terça-feira, 30 de outubro de 2012

Dieta com altos níveis de carboidrato pode causar Alzheimer

Idosos que mantém uma dieta rica em carboidratos são quatro vezes mais propensos a desenvolver transtorno cognitivo leve.


Um estudo da respeitada Clínica Mayo (EUA) indica que idosos que mantém uma dieta rica em carboidratos são quatro vezes mais propensos a desenvolver transtorno cognitivo leve (TCL), um precursor para a doença de Alzheimer. Dietas ricas em açúcar também aumentam o risco.

Por outro lado, dietas ricas em proteínas e gorduras boas parecem oferecer alguma proteção aos mais velhos: os idosos que
consumiam bastante dessas classes de alimento eram menos propensos a sofrer declínio cognitivo.

No Brasil, estima-se que haja 1 milhão e 200 mil pessoas com Alzheimer. Outras pesquisas estimam que 6% dos 15 milhões de idosos brasileiros sofram com a doença.

Enquanto nem todos com comprometimento ou transtorno cognitivo leve desenvolvem Alzheimer, muitos acabam, de fato, com a doença. Pesquisas anteriores sugeriram que 10 a 15% das pessoas com TCL desenvolvem demência todos os anos.

TCL é definida como a perda de memória aparente para o indivíduo e aqueles à sua volta, mas com ausência de sintomas de demência, como mudanças de personalidade e humor.

Especialistas afirmam que é importante identificar as pessoas com TCL, pois eles podem estar nos estágios iniciais da doença e mais susceptíveis a se beneficiar de um tratamento precoce no futuro.

O estudo
Os pesquisadores analisaram 1.230 pessoas com 70 a 89 anos e pediram-lhes para fornecer informações sobre o que comeram no ano anterior.

Entre esse grupo, apenas 940 pessoas que não apresentaram sinais de comprometimento cognitivo foram convidadas a retornar para acompanhamentos a cada 15 meses.

No quarto ano do estudo, 200 dos 940 estavam começando a mostrar comprometimento cognitivo leve, como problemas de memória, linguagem, pensamento e julgamento.

Em comparação com os 20% de pessoas com o menor consumo de carboidrato, os 20% com o maior consumo tinham um risco 3,68 vezes maior de apresentar TCL.

Por dieta rica em carboidratos, os pesquisadores consideraram alto consumo de alimentos ditos carboidratos complexos (arroz, pão, massas, cereais), que o sistema digestivo transforma em açúcares, e de carboidratos simples (frutas, legumes e produtos lácteos, por exemplo).

Já as pessoas cujas dietas eram mais ricas em gorduras “boas”, como as encontradas em nozes e óleos saudáveis, eram 42% menos propensas a ter disfunção cognitiva. Aquelas com uma alta ingestão de proteínas (como carne e peixe) tiveram um risco reduzido de 21%.

“Se nós pudéssemos impedir o desenvolvimento de TCL, talvez pudéssemos impedir as pessoas de desenvolver demência. Uma vez que a pessoa chega ao estágio de demência, é irreversível”, disse Rosebud Roberts, principal autora do estudo.

Carboidratos = inimigos?
Segundo Roberts, uma alta ingestão de carboidratos pode ser ruim porque eles impactam o metabolismo da glicose e insulina.

“Açúcar abastece o cérebro, portanto a ingestão moderada é boa. No entanto, níveis elevados de açúcar podem impedir o cérebro de utilizá-lo como combustível, semelhante ao que vemos com a diabetes tipo 2”, explica.

Os níveis elevados de glicose podem afetar vasos sanguíneos do cérebro e desempenhar um papel importante no desenvolvimento das placas amiloides beta, proteínas tóxicas para a saúde cerebral que são encontradas nos cérebros de pessoas com Alzheimer, e que podem ser a principal causa da doença. 

fonte:HYPESCIENCE

Legumes ajudam diabéticos a controlar glicose no sangue

A dieta de baixa carga glicêmica - que evita o consumo de alimentos que aumentam rapidamente os níveis de açúcar no sangue, como carboidratos processados, batatas e pão branco - é frequentemente recomendada a pacientes que sofrem de diabetes tipo 2 como forma de ajudá-los a controlar a taxa de glicose no sangue. Um novo estudo da Universidade de Toronto, no Canadá, mostrou que aumentar o consumo de legumes pode promover um benefício ainda maior em relação ao controle do açúcar no sangue e também na redução do risco de doença coronariana.

Essas conclusões, publicadas nesta terça-feira na revista Archieves of Internal Medicine, basearam-se nos dados de 121 pacientes com diabetes tipo 2. Parte deles seguiu uma alimentação com baixa carga glicêmica e com um alto consumo de legumes — os participantes foram orientados a ingerir ao menos 190 gramas, ou uma xícara de chá, desses alimentos ao dia. O restante dos pacientes também seguiu uma dieta com baixa carga glicêmica, mas eles foram incentivados a aumentar a ingestão diária de fibras por meio de ingredientes integrais.

Durante três meses, a equipe de pesquisadores observou que, em comparação com o grupo dos alimentos ricos em fibra, os pacientes que ingeriram mais legumes apresentaram um melhor controle da glicose no sangue e uma maior redução da pressão arterial, embora todos os participantes tenham demonstrado uma melhora nesses quadros.

“Em conclusão, a dieta com baixa carga glicêmica aliada a um maior consumo de legumes é melhor para reduzir fatores de risco que podem levar a uma doença coronariana”, escreveram os autores no artigo. Para os pesquisadores, esses resultados podem incentivar autoridades de saúde a promover campanhas que mostrem os benefícios do consumo de legumes. 

fonte: VEJA

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Levantar peso pode proteger contra doenças cardíacas e diabetes

A musculação foi associada a uma redução de 37% na probabilidade de síndrome metabólica.          

Pessoas que levantam peso são menos propensas a ter síndrome metabólica, um conjunto de fatores de risco ligados a doenças cardíacas e diabetes. A constatação é de pesquisadores da Faculdade de Saúde Brooks, da Universidade do Norte da Flórida, nos Estados Unidos. Os dados foram divulgados pela publicação The Journal of Strength and Conditioning Research.

A pesquisa contou com informações sobre 5.618 adultos americanos, sendo que apenas 8,8% disseram apostar em levantamento de peso. A atividade se mostrou quase duas vezes mais comuns entre homens, com 11,2% contra 6,3% das mulheres.
A musculação foi associada a uma redução de 37% na probabilidade de síndrome metabólica. Pesquisas anteriores já ligaram maior força e massa muscular a menores taxas do problema. 

fonte: TERRA

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ginástica laboral ajuda a diminuir faltas e a aumentar lucros

Cresce número de empresas que apostam nas atividades físicas e terapias. É possível contratar serviço por custo a partir de R$ 800 mensal. 

Uma parada de pouco mais de dez minutos para que os funcionários façam exercícios de alongamento e relaxamento pode ajudar as empresas a aumentarem seus lucros. Cresce no Brasil o número de pequenas empresas que apostam nas atividades físicas e terapias como forma de melhorar a concentração e aumentar a produtividade dos colaboradores.

A ginástica laboral consiste em contratar um profissional para fazer exercícios com os funcionários durante o expediente. De repente, no meio do trabalho, todos param o que estão fazendo para se esticar, mexer o pescoço, quadril, coluna e pernas.

“Agora nós estamos passando por uma fase muito positiva, as empresas estão procurando prestadores de serviços mais organizados, para atender essa demanda do mercado, mas de forma organizada de forma profissional”, diz Valquíria de Lima, da Associação Brasileira de Ginástica Laboral.

Baixo investimento inicial

A empresária Sílvia Marques, que também é professora de educação física, entrou nesse segmento em 2007, com investimento inicial praticamente nulo. Ela montou um escritório na própria casa e usou a estrutura e o computador que já tinha. Para ela, o capital humano é primordial nessa atividade.

“A gente tem que buscar os profissionais no mercado capacitados ou não. Se não estão capacitados, a gente vai capacitá-los para que possam estar atuando com qualidade dentro da empresa”, revela.

O preço varia de R$ 800 a mais de R$ 10 mil por mês, conforme a quantidade de professores e o número aulas.

“Os programas de ginástica laboral são contratos anuais com renovações automáticas e isso dá certa segurança, não só pra gente como empresa, mas também para o próprio contratante, para que ele tenha a noção do que está tendo de resultado, porque um contrato pequeno ele não vai conseguir ver o resultado do programa”, diz Sílvia.

O professor Rodrigo Ferreira vai duas vezes por semana a uma empresa de informática fazer exercícios com a equipe de trabalho. Uma de suas funções é fazer a correção da postura dos funcionários.

Ele orienta, por exemplo, as mulheres a evitarem sentar com a perna cruzada. “A gente pede também para afastar [as pernas], até pra facilitar o processo de circulação”, diz o professor. Na sequência, vêm os exercícios. A sessão dura 12 minutos e os funcionários trabalham a região do pesçoco, mãos, pernas e, principalmente, coluna.

“A gente fica bastante sentado, então acaba sentindo dor sim. [Com os exercícios] melhora bastante”, diz Andrea Oliveira, uma das funcionárias da empresa. Para Álvaro Machado, outra colaborador da empresa de informática, a pessoa trabalha mais disposta. “É isso que faz a diferença.”

Arteterapia

Caso algum funcionário não queira ou não possa participar da ginástica laboral, a empresa de Silvia Marques também oferece a arteterapia. Trata-se de um trabalho diferente, que pode complementar a ginástica laboral ou ser feito como atividade única.

“O objetivo da arteterapia é fazer com que o colaborador sinta mais auto estima. Melhora sua auto confiança, estimula a criatividade, faz com que ele realmente perceba do que é capaz e isso reverte para o trabalho dele”, explica a empresária.

Depois de um rápido aquecimento, os funcionários vão trabalhar com argila e, enquanto criam formas, vão relaxando.

“No começo tinha um preconceito grande com relação a perder tempo, milhões de e-mails pra responder, mas é uma ideia muito legal. Acho que o objetivo de desestressar é alcançado quando a gente faz alguma coisa do tipo”, fala o funcionário Michel Marotti.

A colega Ana Lúcia Batata também é uma entusiasta da atividade. “Acaba somando com a parte de trabalho né, fica uma coisa mais legal pra gente trabalhar também”, diz.

A aula de artes pós-expediente resulta em esculturas variadas e funcionários mais relaxados para o dia seguinte. A aula de arteterapia é feita duas vezes por semana e cada sessão dura 50 minutos. A empresa cobra R$ 1.200 por mês pelo serviço.

Para a gerente de Recursos Humanos da empresa de informática, Denise Camargo, as aulas não podem ser consideradas despesas, mas sim investimento, com retorno garantido. Depois de um ano de ginástica e arte na empresa, as faltas diminuíram e a produtividade dos funcionários aumentou.

“A empresa ganha profissionais mais felizes, mais descontraídos, com mais qualidade de vida e eu acho que o retorno é garantido”, diz Denise.

fonte: G1

Descubra todas as vantagens do treino com cordas

Especialistas descrevem a modalidade que tem conquistado cada vez mais adeptos nas academias brasileiras.


Versátil, as cordas podem ser usadas para as mais variadas tarefas: prender, puxar, sustentar objetos e até mesmo fazer parte de brincadeiras e exercícios. Afinal, quem não se lembra dos tempos de criança quando a meninada se reunia para “bater corda” durante horas seguidas?

Ideal para a melhora da capacidade cardiovascular e para a perda de peso, pular cordas é um dos exercícios mais usados no treinamento de diversos atletas, em especial aqueles que praticam lutas como boxe e MMA.

Treino com cordas: mania nacional

Além desta modalidade lúdica, o treino com cordas agora adquire uma nova cara e cada vez mais adeptos: é o rope training. O personal trainer, especialista em treinamento funcional e em Kettlebell training, Marcio Fontana, da MR Fitness at home, da capital paulista, diz que esta modalidade de treinamento com cordas é bastante recente no Brasil, embora já seja bastante popular nos EUA. “O rope training tem sido muito difundido no nosso país, em especial pela turma do MMA, que tem usado muito. A procura tem aumentado muito em especial por ser um tipo de treinamento muito simples: com pouco investimento e pouco espaço, consegue-se condicionamentos físico e cardíaco muito bons”.

Treinamento com corda é uma das opções de exercício funcional

Cauê La Scala Teixeira, docente convidado de programas de extensão universitária e pós-graduação de faculdades como Unisanta, FMU, UGF e Instituto Enaf, de Santos (SP), conta que o treino com corda é apenas uma opção, dentre tantas, que o treinamento funcional oferece e embora esteja chegando ao Brasil agora, dificilmente veremos espaços destinados exclusivamente a esse tipo de treinamento. “Ainda há poucos espaços que exploram esse tipo de equipamento no Brasil, mas a tendência é que academias e clubes esportivos invistam em novos equipamentos no intuito de oferecer metodologias de treino funcional diferenciadas, que vão de encontro aos interesses e necessidades dos alunos”, opina. 

Profissional de Educação física deve se especializar em treinamento com cordas

Para poder trabalhar com esse tipo de acessório, Fontana recomenda que o profissional de Educação Física busque se especializar, visto que é preciso respeitar algumas técnicas para não colocar em risco a segurança dos alunos. Todavia, Teixeira destaca que não conhece nenhum curso de capacitação específico sobre o treinamento com cordas e, na literatura científica, poucas publicações exploram o tema.

Rope Training: treinamento com cordas

Teixeira conta que esta modalidade de treinamento é bastante atraente pelo perfil dinâmico e motivador e explica como funciona um rope training: “os exercícios, em sua maioria, são baseados em movimentos rápidos dos membros superiores que promovem ondulações que são propagadas através da corda. Essas ondulações desafiam o equilíbrio corporal, o que tende a estimular a ativação de diversos músculos do corpo todo. Geralmente, trabalha-se com duas cordas. Uma das extremidades delas fica fixa em algum local e as outras são seguras, uma com cada braço. Trabalha-se com movimentos alternados ou simultâneos dos braços em múltiplas direções, gerando ondulações que são propagadas pela corda”.

A corda utilizada pode ser a naval ou de sisal e, segundo os profissionais ouvidos, ela pode ter três tamanhos básicos: 9, 12 ou 15 m, com espessura que varia de 1,5 a duas polegadas, variando o tamanho de acordo com o condicionamento do aluno. As cordas de nylon não costumam ser usadas porque são mais leves e faz com que os movimentos saiam descoordenados.

Treino com cordas: o tipo de acessórios ideal

Em Salvador (BA), o personal trainer Felipe Macena, sócio-fundador da academia Semeare, trabalha com treinos funcionais há cinco anos e, desde o princípio, usa as cordas em seus treinos e costuma usar as mais finas para as mulheres, “porque quanto maior e mais grossa for a corda, mais pesado é o exercício”, e explica que a velocidade dos movimentos influencia na perda de peso: “os movimentos curtos com o braço, feitos de cima para baixo na vertical, geram maior aceleração na corda e, consequentemente, maior frequência cardíaca, maior gasto energético e perda de peso”.

Mulheres aderem ao treinamento com cordas

Apesar de ser muito usado por praticantes de luta, o treino com cordas tem conquistado um público bastante variado, com homens e mulheres de faixas etárias diferentes. “Por incrível que pareça, as mulheres acima dos 35 anos são as que mais procuram esse tipo de treinamento, que trabalha muito com a musculatura do ombro, do antebraço e o braço radial”, comenta Macena.

“Tenho observado que o treino com cordas tem atraído cada vez mais pessoas que buscam um treinamento diferente daquele oferecido pelas academias. Gente que quer alternativas, treinar ao ar livre”, aponta Fontana.

Treino com cordas: mudanças metabólicas 

Dentre as principais transformações metabólicas sentidas pelos praticantes do treino com corda, Macena cita a melhora das capacidades aeróbia e anaeróbia, perda de massa gorda e, “por que não dizer? Na estrutural temos o aumento da força de pressão manual”. Cauê La Scala Teixeira complementa que os resultados são específicos ao modo de uso do equipamento e, em uma análise prática, geralmente esse tipo de exercício é bastante interessante para o emagrecimento.

Com poucas contraindicações, o treino com cordas pode ser praticado por muita gente, mas caso a opção seja por pular o acessório, Marcio Fontana destaca que deve-se então investigar se há problemas articulares, uma vez que essa modalidade conta com impacto nas articulações. Para quem prefere o rope training, Macena destaca que os cuidados especiais devem ser adotados com os hipertensos, diabéticos e portadores de doenças cardíacas: “por mexer muito com a capacidade cardiovascular, pode ser perigoso pra essas pessoas treinarem com corda”, afirma. Teixeira orienta ainda atenção especial com idosos, crianças, pois as cordas costumam ser pesadas, e pessoas com restrições músculo-esqueléticas, principalmente nos membros superiores.

Diferente do pular cordas, que trabalha fortemente os membros inferiores, no rope training são os membros superiores que são mais exigidos, já que a corda é presa em uma extremidade e o aluno deve movimentá-la criando ondas em diferentes direções para realizar o exercício. “Trabalha-se muito com a cintura escapular, dorsal, bíceps, mas o bacana é que esse não é um treino de músculo isolado, mas sim de músculos integrados. Pra gerar o movimento de onda na corda é preciso usar vários grupos musculares ao mesmo tempo”, conta Fontana, que teve alunos que responderam aos exercícios após dois meses de treino com cordas duas vezes por semana.

Periodização no treinamento com cordas

Assim como em outras modalidades, a periodização existe no treinamento de corda, já que é preciso determinar qual a intensidade e volume dos exercícios praticados. “Normalmente o treino é regulado pela frequência cardíaca e pelo tempo, dependendo do objetivo de cada periodização. Por segmento corporal não regulamos o treino porque esse treinamento exige do corpo de forma integrada”, orienta o profissional da MR Fitness at Home.

O treino com cordas pode ser trabalhado também de formas variadas. Em Salvador, Macena usa o rope training como complemento do treino e em algumas aulas. “Também colocamos dois alunos para treinarem juntos, como se fosse uma competição pra ver quem não deixa de mexer a corda”, brinca, “a corda entra no contexto da aula e em variações de exercícios, com um acessório só, segurando com uma única mão, com movimentos conjugados etc”.

Incorporado a qualquer rotina de treinamentos, o rope training é comumente encontrado no treinamento funcional ou complementando outro treinamento. Mas também pode ser treinado por si só. “Uso muito associado a outras ferramentas para potencializar o treino dos meus alunos”, conta Fontana.

Felipe Macena recomenda que os profissionais de Educação Física que pretendem usar o treino com corda em seus estabelecimentos pensem bastante antes de prescrever as atividades aos alunos: “bato muito na tecla de que muita gente entra na moda e não sabe se ela cabe praquele indivíduo. Não é porque todo mundo está fazendo que vai ser bom pro cliente, é preciso ter discernimento”.

Dentre os principais erros encontrados pelos profissionais na prática do treino com cordas, a postura errada é a mais comum: “se fizer o movimento de forma arqueada, vai gerar pressão na lombar. O movimento de ondulação da corda precisa de força do braço e essa força tem que ser dividida com o quadril. Se fizer a força só no braço, sem essa distribuição, vai forçar o quadril e ter muita dor no dia seguinte”, orienta Fontana.

fonte: portal EF

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Saiba por que a aplicação de gelo é indicada após a lesão

Utilizar a compressa de gelo na região do trauma ajuda a controlar os níveis consequentes da inflamação, principalmente em relação à dor e ao inchaço. 

Quando sofremos uma lesão, a região afetada é automaticamente acometida por inchaço, rubor, calor, edema e dor. Estes são os sintomas que fazem parte do processo inflamatório, que é a resposta do organismo para conter o efeito nocivo do trauma. A aplicação de compressa de gelo logo após a ocorrência da lesão tem por finalidade controlar os níveis consequentes da inflamação, principalmente em relação à dor e ao inchaço, segundo Maurício Garcia, que é fisioterapeuta do Centro de Traumatologia do Esporte da Universidade Federal de São Paulo e coordenador do setor de fisioterapia do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte.

"O resfriamento com aplicação de gelo é o mais indicado porque causa uma vasoconstrição, que é a diminuição do diâmetro dos vasos, evitando um aumento do processo inflamatório", afirma. Consequentemente após a aplicação há um aumento na temperatura, o que provoca uma vasodilatação (aumento do diâmetro dos vasos) e a liberação dos substratos inflamatórios presentes na corrente sanguínea.

A compressa pode ser feita com um saco plástico transparente, contendo gelo triturado ou quebrado, por no máximo 20 minutos, de modo que seja suportável e não cause queimaduras. Na aplicação, é necessário fazer uma leve compressão. A dica é utilizar aqueles plásticos usados para embrulhar alimentos e enfaixar o local com a compressa.

Outra opção são as bolsas térmicas, que mantêm a temperatura por mais tempo. "Há necessidade de tomar cuidado com uso de bolsas de gel, pois, em muitas delas, a impressão gráfica do plástico pode causar alergias e queimaduras na pele, além de não terem uma duração eficiente, pois após 10 minutos já perdem o efeito desejado", adverte o fisioterapeuta, reforçando que o ideal é fazer mais aplicações de 20 minutos por dia e evitar aplicações longas de 30, 40 ou mais minutos.


fonte: TERRA

Gordura: saiba mais


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Osteoporose

A osteoporose é considerada um grave problema de saúde pública.

Consiste na diminuição da densidade óssea, deixando ossos mais

frágeis. Atinge principalmente as mulheres, na pós-menopausa.






























segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Metabolismo: diferenças entre homens e mulheres


Emagreça correndo: quando menos é mais?

Um novo e surpreendente estudo relaciona o tempo de exercício com as calorias queimadas. 

Se alguém acredita conhecer tudo referente ao exercício e a perda de peso pode ter uma surpresa. Um estudo publicado pelo American Journal of Physiology assinala que 30 minutos de exercícios diários podem render mais benefícios para emagrecer do que 60 minutos de atividades por dia.

Como?

Para entender, precisamos colocar todas as informações em um contexto. Ainda que o cientista David Nieman não estivesse investigando a perda de peso quando publicou seu estudo há cerca de 17 de meses, ele conseguiu informações importantes. O trabalho determinou que um treinamento forte de 45 minutos queima 190 calorias extras durante as 14 horas posteriores ao exercício. Assim, avisem para seus amigos que querem emagrecer para acrescentarem alguns tiros progressivos ao final do treinamentopara revigorar o motor e maximizar o gasto metabólico. Parece simples.

Uma lista de perguntas e respostas baseada em um estudo recente do prestigioso Pennington Biomedical Research Center e do Centro para o Estudo da Obesidade Quantitativa, aborda uma relação entre exercício e a perda de peso que, quantitativamente, pode assustar.

Porém, a anaálise não acaba por aqui. Outro novo estudo de campo conclui que os compenetes da tribo da Tanzânia dos Hadza (caçadores muito magros), não se movimentam muito mais que o típico homem ocidental que acumula barriga. Mas o almoço deles é diferente, com iogurte, frutas e cereais. Este é a mensagem da tribo: Não há necessidade de exercício, porém, temos de morrer de fome.

O estudo do American Journal of Physiology observou homens adultos e sedentários e os dividiu em grupos diferentes durante 13 semanas: um grupo manteve o comportamento sedentário, outro realizou exercício durante 30 minutos por dia, e, o terceiro, durante 60 minutos ao dia. Não houve uma diferencia substancial na perda de peso ou gordura entre os dois grupos que se exercitaram (perderam cerca de 3 a 4 quilos). Porém, as tendências favoreciam o grupo dos 30 minutos e não o dos 60 minutos de atividades. O investigadores concluíram que: "Uma dose moderada de exercício induz a um balanço energético melhor do que o esperado, enquanto que uma dose maior induz a uma pequena compensação do organismo.”

A conclusão: necessitamos de mais estudos e assim poderemos ter mais sobre o que escrever. Entretanto, siga praticando exercícios e busque algum modo de reduzir sua ingestão calórica em 100 calorias diárias.

fonte: EXAME