sábado, 30 de março de 2013

Qual bebida é mais indicada para as refeições?

Refrigerantes e sucos de caixinha devem ser evitados pela quantidade de açúcar. 

Você é do tipo que não dispensa líquidos durante o almoço e o jantar, espera terminar a refeição para virar um copo inteiro de uma bebida ou simplesmente não sente necessidade de beber nada durante as refeições ou próximo delas? Segundo especialistas, faz bem quem pertence ao terceiro grupo. Evitar a interação previne problemas como o refluxo gastroesofágico, a gastrite e até a ingestão excessiva de comida. "Quem não consegue se alimentar a seco, entretanto, deve limitar o consumo de líquidos a 150 ml", alerta o nutrólogo e endocrinologista João Cesar Castro Soares, da Unifesp. Nos intervalos entre as refeições, por outro lado, a hidratação constante é fundamental, ele lembra. A seguir, compare os diferentes tipos de bebidas que costumam acompanhar as refeições:

Água

"Água é sempre a melhor opção para matar a sede e hidratar o corpo", afirma o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Além disso, a água não tem nenhuma caloria, sendo a melhor opção para repor os líquidos perdidos por quem precisa controlar o peso

Não é porque um alimento é natural que ele tem poucas calorias. "Sucos podem acompanhar as refeições sem problemas, mas, dependendo da fruta, podem ser bastante calóricos", afirma o nutrólogo João. Opções como suco de laranja, melancia e tangerina, por exemplo, são ricos em carboidratos, ou seja contém muito açúcar. Isso porque tratam-se de sucos concentrados, que usam muitas unidades da fruta para render um único copo. Por isso, quem precisa ficar atento às calorias ingeridas deve optar por sucos diluídos em água, como o de limão e o de abacaxi. Para se ter uma ideia, um copo (240 ml) de suco de laranja tem 140 calorias, enquanto que um copo de suco de abacaxi tem 64 calorias.

Refrigerante

Para o nutrólogo Roberto Navarro, refrigerantes não deveriam ser consumidos nem durante as refeições nem em qualquer outro momento do dia. "Eles são uma bomba de açúcar e calorias sem qualquer valor nutricional", alerta. Estudos têm apontado ainda que mesmo a versão light pode estar ligada ao desenvolvimento do diabetes.

Outro ponto negativo para o refrigerante é que o gás contido na bebida acaba dilatando o estômago, podendo favorecer a ingestão excessiva de comida. De acordo com o nutrólogo João Cesar, isso acontece porque o estômago envia uma mensagem para o cérebro avisando que ainda há espaço para mais alimentos. Isso atrasa a sensação de saciedade. A reação é semelhante quando a bebida é a água com gás ou qualquer outra que seja gaseificada.

Suco de caixinha

Alguns sucos de caixinha praticamente não têm suco. "A maioria possui muito açúcar, corante e conservantes", aponta o nutrólogo João. Por isso, antes de comprar, leia o rótulo do produto atentamente. Verifique ainda se a tabela nutricional do suco não optou por deixar de divulgar a quantidade de açúcar isoladamente, incluindo seu valor no item 'carboidratos totais'. Qualquer item com apontado com valor diário (vd) de mais de 20% se apresenta em alta quantidade. Outra dica é observar se na lista de ingredientes do produto o açúcar aparece como um dos primeiros itens. A lista é feita por ordem decrescente (maior para o menor) de quantidade. Se ele for o segundo item, por exemplo, prefira avaliar outra marca.

Suco de polpa

O suco de polpa também é uma boa opção de bebida, mas, de acordo com o nutrólogo João, não é tão benéfico quanto o suco natural. No processamento, ele acaba perdendo alguns nutrientes, mas pode ser uma boa estratégia para incluir frutas no dia a dia.

Chás

Quanto mais escuro for o chá, mais tanino ele tem. O problema? "Esse polifenol diminui a absorção de ferro pelo organismo, o que pode ser um problema para quem sofre de anemia ferropriva", aponta o nutrólogo Roberto. Neste caso, prefira chás de cor mais clara, como o chá verde.

Suco em pó

Sucos em pó não são nada saudáveis. Mesmo os que divulgam serem fonte de vitaminas, não devem ser consumidos, pois a quantidade é pouco significativa. "Eles contêm muito corante, o que pode favorecer o desenvolvimento de alergias", explica o nutrólogo João. Chamados de refrescos, eles praticamente não contém suco (nem 10%), ao contrário dos integrais, que são 100% suco e os de néctar, que oferecem 50% de sua quantidade em suco. Além disso, sucos em pós são riquíssimos em açúcar e conservantes.

Água de coco

"A água de coco natural hidrata, fornece nutrientes e é extremamente benéfica para o organismo", aponta o nutrólogo Roberto. Já as industrializadas podem conter açúcar e são ricas em conservantes. Prefira as que não contêm açúcar nos ingredientes.

Leite

O leite é uma bebida que ganha destaque quando se fala em cálcio, mas tal qualidade pode ser prejudicial dependendo do prato que acompanha. "O cálcio compete com o ferro na absorção, sendo perigoso para quem sofre de anemia", afirma o nutrólogo João. Prefira as versões semidesnato ou desnatado, que contêm menos gordura.

Bebidas alcoólicas

Bebidas alcoólicas são ricas em calorias. Apenas 100 ml de cerveja, por exemplo, oferecem 92 calorias. A mesma quantidade de vinho, 88 calorias. Já 100 ml de caipirinha contém 144 calorias. Além disso, a ingestão de bebidas alcoólicas gera polêmica por si só. Se, por um lado, antioxidantes presentes no vinho, por exemplo, protegem contra doenças cardiovasculares, de outro o consumo em excesso de álcool pode favorecer o desenvolvimento de muitas doenças, como diabetes, hipertensão e até câncer. Desta maneira, o ideal é maneirar no consumo. Durante a refeição, fique atento ao fato de que a bebida pode distrair a atenção da comida, fazendo você consumir mais calorias.

fonte: Portal Minha Vida

Exercício físico ajuda a diminuir dor no corpo causada pela fibromialgia

A fibromialgia é uma síndrome que aumenta a sensibilidade e faz com que o paciente sinta dor em todo o corpo, mesmo sem nenhuma lesão.


Apesar de não ter cura, esse problema não é fatal e não causa danos às articulações, músculos ou órgãos internos. Porém, é bastante incômodo e, por isso, a principal recomendação para aliviar as dores é a prática regular de atividade física, como alertaram o ginecologista José Bento e o reumatologista Roberto Heymann.

Ao se exercitar, o corpo libera endorfina e neurotransmissores com ação analgésica no sistema nervoso central, diminuindo a dor. Além disso, os exercícios ajudam também a melhorar o sono e o humor do paciente, que normalmente fica alterado por causa da síndrome. No entanto, os médicos alertam para a importância de realizar uma avaliação antes de começar uma atividade física, que deve ser individualizada e prescrita por um médico.

De acordo com o reumatologista Roberto Heymann, os exercícios aeróbicos no solo, como a caminhada, ou os na piscina são os mais bem estudados e determinantes na melhora dos sintomas da fibromialgia. Já as atividades de fortalecimento e alongamento também são eficazes e podem ser prescritas com segurança para tratar a síndrome.

Os médicos explicaram que, além da dor no corpo, o paciente com fibromialgia sente também dor ao ser tocado – seja num abraço ou até numa simples carícia. Fora o toque, a dor pode piorar também por causa do excesso de esforço físico, estresse emocional, infecções, exposição ao frio, sono ruim ou também traumas.

Esses traumas, inclusive, geralmente desencadeiam a fibromialgia, que normalmente começa com uma dor localizada crônica que acaba se alastrando por todo corpo. Porém, o motivo pelo qual a pessoa desenvolve a síndrome ainda é desconhecido.

O que se sabe é que há uma relação com a depressão, apesar dos dois problemas serem condições clínicas totalmente diferentes.

Isso acontece porque o sentimento negativo do comportamento depressivo influencia na interpretação do cérebro, o que pode aumentar ainda mais a dor do paciente com fibromialgia – por isso, quem tem a síndrome e não trata o quadro de depressão pode ter uma dor muito maior.

Embora não exista cura, a síndrome não é progressiva, ou seja, pode melhorar com o tempo e até existem casos em que os sintomas retrocedem quase totalmente. Por isso, o problema não pode ser considerado uma doença, mas uma condição clínica que exige controle e acompanhamento médico.

Reumatismo 
Os médicos falaram também sobre o reumatismo, termo utilizado para definir doenças reumáticas das articulações, músculos, ligamentos e tendões, comum em pessoas mais velhas, mas que também podem acontecer com jovens.

Segundo o reumatologista Roberto Heymann, existem mais de duzentos problemas que podem ser designados pelo reumatismo – os mais conhecidos são a artrite reumatóide e a artrose, que afetam cartilagens e articulações, causando dor e até deformação ou limitação dos movimentos.

No caso da artrite reumatóide, outros órgãos podem se prejudicar, como o pulmão, o coração, os olhos, os nervos e até o coração.

Apesar de ser um problema logo associado aos mais velhos, crianças e adolescentes também podem ter, como mostrou a reportagem da Marina Araújo (veja no vídeo ao lado). A pequena Kessia descobriu o problema aos 8 anos quando sentiu uma dor no pescoço, assim como a Caroline que também foi diagnosticada com a artrite aos 9 anos.

Segundo o pediatra e professor de reumatologia pediátrica Claudio Len, se a criança sentir uma dor persistente que atrapalha seu dia a dia, ela deve ser levada ao médico. Apesar de não ter cura, o diagnóstico precoce da artrite reumatóide é importante para prevenir danos irrecuperáveis na articulação. Com o problema bem controlado, a criança pode levar uma vida normal, praticando esportes e mantendo uma rotina saudável.

Já artrose é o desgaste da cartilagem, que pode ser causado, por exemplo, por uma lesão no ligamento cruzado do joelho, responsável pela estabilidade do membro. Com a lesão, o joelho fica instável, o que pode desgastá-lo.

De acordo com o reumatologista Roberto Heymann, nem toda pessoa com artrose tem que colocar prótese porque depende da evolução do problema – a prótese costuma ser indicada quando há perda funcional da articulação dos joelhos e do quadril, ou seja, quando ela não responde aos tratamentos e deixa de se locomover.

fonte: Globo.com

quinta-feira, 28 de março de 2013

Exercícios de pilates aliviam dores na lombar

Estudo realizado em Rio Claro reuniu 20 voluntárias, entre 18 e 25 anos. Fisioterapeuta indica exercícios para o fortalecimento da musculatura. 

Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro (SP) aponta que exercícios de pilates podem aliviar dores na região lombar da coluna. O estudo chamou a atenção de especialistas e foi publicado  em uma revista australiana ligada à Associação de Pilates, o que mostra que as descobertas podem ajudar nos efeitos do tratamento da dor lombar.

Segundo o fisioterapeuta e orientador da pesquisa, Mauro Gonçalves, a explicação para esse desconforto está no desequilíbrio muscular. "São os músculos do abdômen, os abdominais, e os músculos das costas. Se eles não estão equilibrados, no sentido da sua força, vai existir dor lombar, mesmo em pé, sentado ou deitado", explicou Gonçalves.

A estudante Fernanda Cristina Milanezi sente dores ao realizar atividades de rotina, como lavar louça. "Tenho que flexionar o tronco para a frente, eu não aguento de dor nas costas. Para mim, é muito difícil continuar fazendo, em um longo período de tempo, lavar louça ou roupa, porque eu não aguento. Tenho que deitar para descansar a coluna", contou a estudante.

Fernanda foi uma das 20 voluntárias, com idades entre 18 e 25 anos, que a pesquisa reuniu. Durante seis meses, três vezes por semana, elas dedicavam uma hora por dia para realizar as atividades específicas no laboratório da Unesp.

"Os exercícios que a gente escolheu são exercícios iniciais e intermediários do método pilates, que visam a ativação e o recrutamento da musculatura abdominal baixa, que é uma musculatura importante para estabilidade da coluna e prevenir dores na lombar, e alguns exercícios para glúteos e coxas", disse a doutoranda em fisioterapia Nise Ribeiro Marques.

O resultado, ao final das avaliações, representa uma esperança para pessoas como a estudante Fernanda, que sonham em viver sem dor. "Pode continuar melhorando a minha postura, melhorar o fortalecimento dos meus músculos e, assim, ter uma vida com menos dor", declarou.

fonte: G1

Sibutramina deve continuar à venda, opinam técnicos da Anvisa

Inibidores de apetite à base de sibutramina devem continuar no mercado, segundo entendimento da área técnica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). 

O parecer ainda será votado pela diretoria do órgão --o que deve ocorrer na semana que vem--, mas é improvável que a posição seja rejeitada, disse o diretor-presidente da agência, Dirceu Barbano.

Em outubro de 2011, a agência decidiu tirar de circulação inibidores de apetite do grupo das anfetaminas e derivados (femproporex, mazindol e anfepramona).

Ao mesmo tempo, manteve a venda da sibutramina sob regras mais rígidas --por exemplo, impondo a assinatura de termos de responsabilidade por médicos e pacientes e obrigando a informação de efeitos adversos.

A ideia, à época, era reavaliar o remédio após um ano da medida. A restrição foi baseada em estudos que apontaram risco de problemas cardíacos após o uso da droga.

Ontem, em audiência pública na Câmara para discutir um projeto que pretende suspender a decisão da Anvisa, Barbano afirmou que a análise do último ano indica que houve suficiente controle do uso da sibutramina.

A média de notificações de eventos adversos passou de duas por mês antes da medida para cinco mensais. Para Barbano, é um reflexo da maior atenção dos médicos.

O volume da substância consumida ficou estável, e o número de prescrições subiu 15%, em parte, afirma, porque a validade das prescrições foi reduzida à metade.

"As medidas foram eficazes para a mitigação do risco relacionado ao uso da sibutramina. A indicação da área [técnica] é de manutenção desse controle e do produto no mercado", disse ele.

Para o endocrinologista Walmir Coutinho, a manutenção da sibutramina no mercado é uma decisão acertada.
"A retirada da sibutramina prejudicaria mais os pobres do que os ricos", diz o médico, lembrando que, se novos remédios forem aprovados para o tratamento da obesidade, seus preços serão altos até que caiam as patentes.
Uma caixa com 30 comprimidos de sibutramina genérica custa cerca de R$ 12.

Além disso, segundo Coutinho, as evidências mostram que o risco do uso do remédio só é maior para aqueles que o usam indevidamente, ou seja, quem já teve doença cardiovascular, quem usa por um período prolongado sem perda de peso ou quem faz o "uso cosmético" do remédio (para perda de 2 kg ou 3 kg).

ANFETAMÍNICOS

Já os inibidores de apetite banidos em 2011 devem permanecer fora do mercado, indicou o diretor da Anvisa, que destacou a baixa eficácia dos remédios a médio e longo prazo e o "alto risco do uso".

Barbano não descartou a ocorrência de mortes relacionadas aos produtos banidos, apesar de não haver registro.

Durante a audiência, ontem, a Anvisa foi muito criticada pelos vetos aos inibidores de apetite. Rosana Radominski, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, disse que os remédios são importantes quando usados adequadamente.

"Uma solução seria manter as medicações [derivadas de anfetamina] até que se pudesse fazer um estudo de longo prazo." 

fonte: Folha de S. Paulo

Perda de peso inadequada traz risco de transtorno alimentar, mostra pesquisa

Pesquisa com 1.167 adolescentes da cidade de São Paulo, na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, verificou que 12,2% apresentam comportamentos de risco para transtornos alimentares e 31,9% apresentaram algum tipo de prática não saudável para controle do peso. 

As práticas de dieta restritiva aumentaram a chance de apresentar comportamentos de risco para transtornos alimentares 17,26 vezes no sexo masculino, e em 12,82 no sexo feminino. A nutricionista Greisse Viero da Silva Leal, autora do trabalho, recomenda que os pais e os adolescentes saibam reconhecer precocemente as atitudes que podem desencadear transtornos alimentares na busca de sua prevenção.
 
Foram avaliados adolescentes, com idade média de 16 anos (de 14 a 19 anos), estudantes do ensino médio de 12 Escolas Técnicas do Centro Paula Souza, no município de São Paulo.

"Os jovens foram selecionados por meio de sorteio de uma sala de aula de cada ano do ensino médio em cada escola", diz Greisse. "Para a coleta de dados utilizou-se o Questionário de Atitudes Alimentares de Adolescentes (QAAA), adaptado do questionário utilizado no EAT Project em Minnesota (Estados Unidos) em 2002, coordenado pela pesquisadora americana Dianne Neumark-Sztainer, que avalia atitudes alimentares e seus determinantes em adolescentes, acrescido de quatro  questões sobre comportamentos de risco para transtornos alimentares, desenvolvidas pela pesquisadora australiana Phlippa Hay, em 1998, e adaptadas por Julia Elba de Souza Ferreira e Glória Valéria da Veiga, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2008, e a Escala de Silhuetas de Stunkard (1983)".

A pesquisa foi orientada pela professora Sonia Tucunduva Philippi, do Departamento de Nutrição da USP e faz parte de tese de doutorado defendida no último dia 15 de março.
 
Entre os adolescentes que apresentaram comportamento de risco para transtornos alimentares, 72,5% são do sexo feminino. "Estes comportamentos são caracterizados por compulsão alimentar (10,3%), prática de dieta restritiva (8,7%), uso de diuréticos com o objetivo de emagrecer (1,4%), uso de laxantes com o objetivo de emagrecer (0,3%) e vômito autoinduzido com o objetivo de emagrecer (0,3%)", conta a nutricionista.
 
Dos jovens que apresentavam alguma prática não saudável para controle do peso, 66,8% são do sexo feminino. "Estas práticas são comer muito pouca comida com o objetivo de perder peso (20,4%); omitir refeições com o objetivo de perda de peso (20,6%); usar substitutos de refeições e alimentos com o objetivo de emagrecer (7,4%); usar remédios para emagrecer (2,1%) e fumar mais cigarros com o objetivo de emagrecer (1,6%)".
 
Imagem corporal

De acordo com o estudo, a leitura de revistas sobre dieta para emagrecer aumentou em 2,87 vezes a chance de apresentar práticas não saudáveis para controle do peso, enquanto que estar satisfeita com a imagem corporal diminuiu esta chance, ou seja, satisfação corporal foi fator protetor.

"O que se observa é que cada vez mais as revistas voltadas para o público feminino apresentam dietas para emagrecer e trazem corpos muito magros como ideais de beleza, as adolescentes podem sentir-se insatisfeitas com seus corpos quando comparados aos das modelos das revistas e procurar métodos não saudáveis para perder peso", diz Greisse.
 
Entre os adolescentes do sexo masculino, o que mais influenciou as práticas não saudáveis para controle de peso foi o estímulo materno à prática de dietas para emagrecer e a mídia (televisão, artistas de TV e modelos), aumentando o desejo de mudar a aparência corporal. Os riscos das dietas restritivas na adolescência estão relacionados ao fato de que tais dietas são hipocalóricas, ou seja, não atendem as necessidades nutricionais e podem comprometer o crescimento e desenvolvimento adequados.
 
"Além disso, relacionado aos transtornos alimentares, dietas restritivas causam privação física e emocional que podem desencadear frustração, raiva, ou seja, a pessoa sente-se frustrada por não poder comer certos tipos de alimentos, o que, em algum momento, pode levar à compulsão alimentar e esta, por sua vez, ao sentimento de culpa e medo de engordar, podendo desencadear comportamentos purgativos (vômito autoinduzido, uso de laxantes e diuréticos) compensatórios", ressalta a nutricionista.
 
Segundo Greisse, é necessário incentivar o consumo de uma alimentação balanceada, com horários regulares e o consumo de alimentos de todos os tipos, de forma variada e prazerosa, a prática de atividade física de acordo com a aptidão de cada um, sem que seja uma obrigação. "Promover a satisfação corporal é primordial, ressaltando para os adolescentes a existência de diversos tipos de corpos e a impossibilidade de padronização de pesos e tamanhos ou medidas corporais", observa.

"É necessário, além disso, educar os adolescentes sobre a mídia, sobre os malefícios e a ineficência das dietas restritivas presentes em revistas e na internet e sobre a utilização de recursos gráficos que mostram corpos irreais, por exemplo".

fonte: UOL

quarta-feira, 20 de março de 2013

Refrigerantes estão ligados a 180 mil mortes por ano

O consumo de refrigerantes, sucos industrializados e outras bebidas açucaradas pode estar associado a cerca de 180 mil mortes por ano no mundo, de acordo com uma pesquisa apresentada nesta semana no congresso da Associação Americana de Cardiologia.  

Os autores da pesquisa usaram dados do estudo "The Global Burden of Disease" (literalmente, "O Peso Global da Doença") de 2010 e relacionaram a ingestão de bebidas açucaradas a 133 mil mortes por diabetes, 44 mil mortes por doenças cardiovasculares e 6.000 mortes por câncer. Cerca de 80% dessas mortes ocorreram em países de rendas média e baixa. 

Especialistas afirmam que o consumo dessas bebidas pode gerar resistência à insulina e levar ao diabetes tipo 2, além de aumentar o risco de obesidade. 

Os pesquisadores calcularam as quantidades consumidas dessas bebidas por idade e sexo, os efeitos desse consumo na obesidade e no diabetes e o impacto das mortes relacionadas a essas doenças. 

A América Latina e o Caribe tiveram o maior número de mortes por diabetes relacionadas ao consumo de bebidas adoçadas em 2010. Entre os 15 países mais populosos, o México teve a maior taxa de mortes por causa da ingestão das bebidas. 

À CNN, a Associação Americana de Bebidas disse à que o estudo traz "mais sensacionalismo do que ciência". A Associação Americana de Cardiologia recomenda que os adultos consumam menos de 450 calorias por semana de bebidas adoçadas. 

fonte: Folha de S. Paulo

domingo, 17 de março de 2013

Artrose e exercícios físicos combinam!

Muitas vezes, uma pessoa com artrose, doença causada pelo desgaste das articulações, sente dor e deixa de praticar atividade física e até mesmo as próprias atividades do cotidiano. 

Segundo o reumatologista Carmo de Freitas, pessoas com artrose ficam sedentárias e isso pode levar ao atrofiamento da musculatura. A partir da atrofia da musculatura, a degeneração articular será cada vez mais rápida. Por isso, o especialista afirma que o exercício físico é muito mais importante do que o medicamento para esse paciente. 

Os exercícios são sempre indicados, pois favorecem a saúde dos tecidos conectivos e conjuntivos e fortalecem os músculos que protegem as articulações. É considerado o melhor tratamento para tratar lesões em regiões que são estimuladas pela atividade física (joelhos, quadris, ombros). Porém, exercícios de alta intensidade, em excesso ou atividades realizadas de forma errada levam a uma sobrecarga das articulações que podem propiciar a artrose. 

Uma lesão causada pelo esporte (torção no joelho, por exemplo), pode desestabilizar a articulação e levar a uma artrose no futuro. Por isso, aos pacientes são recomendadas boas doses de uma rotina ativa para aliviar dores e proporcionar melhora dos movimentos!

fonte: Portal EF

terça-feira, 12 de março de 2013

Exercícios aeróbios podem atrapalhar desenvolvimento muscular em treino de força

Não há alterações quando o treino de força é realizado primeiro, dizem estudos.

Na ânsia de ver resultados, muitos frequentadores de academia tendem a mesclar exercícios aeróbios e de força e a eficácia dessa combinação já foi tema de diversos estudos. Denis Foschini (www.educacaofisicamelhor.com.br), professor da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), é um dos profissionais que já pesquisou o tema para seu doutorado e diz que para atletas de alta performance, a combinação de treinamentos num mesmo dia pode trazer alterações, mas para quem está dentro da academia, não. “Alguns estudos mostram que o treino aeróbio antes do treino de força influencia na força dos atletas, mas as pessoas generalizam quando leem um artigo e transferem para o aluno da academia, mas isso não vai influenciar pra essa pessoa. Mesmo que haja uma redução de força, não vai ser importante para quem não é atleta. Do mesmo jeito, investiguei a questão em obesos e vi que não tem influência significativa na perda de peso. Não há números consideráveis dizendo que a musculação influencie no treino cardiorrespiratório.”

O professor Msd.Cauê La Scala Teixeira, chefe da seção de Avaliação Física da Prefeitura de Santos (SP) (www.caueteixeira.com.br), concorda e cita um estudo: “em âmbito crônico, estudo conduzido por Chtara e colaboradores (2007) observou melhores resultados sobre a performance aeróbia após programa de treinamento com a ordem aeróbio/musculação. No entanto, em âmbito agudo, a musculação quando realizada antes parece não exercer influência negativa sobre o exercício aeróbio”, conta.

O treino de força


O professor das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) Aylton Figueira Junior (www.figueirajunior.com.br), doutor em adaptação humana e atividade física, conta que o treino de força nem sempre é hipertrófico. “Treino de força seria qualquer característica do treinamento que venha a aumentar a contração muscular, aumentando a força. Podemos discorrer de diversas possibilidades de treino para isso, como a musculação, os exercícios com medicine ball, treino de força com elástico, Pilates etc. É importante dizer que ao fazer umtreino de musculação que objetive a hipertrofia, também se terá o aumento da força. Se pegar a musculação com resistência muscular localizada, pode ter, em algumas pessoas, o aumento de força, assim como para alguns idosos, o caminhar e subir escadas melhora a força.”

Os exercícios podem ser ainda combinados ou concorrentes, quando concorrem em tempo e característica metabólica no mesmo treino. Figueira Junior diz que os estudos indicam que os exercícios combinados são positivos na hipertrofia, desde que haja menos prática de atividade aeróbia, porque ela gasta mais calorias e, para ter hipertrofia, é preciso aumentar a ingestão calórica em média 250 calorias acima do que foi gasto no exercício e mais a taxa de metabolismo basal. “Se minha taxa basal é de 2000 calorias, meu gasto calórico com exercício é de 300 calorias, num total de 2300, para aumentar minha massa muscular preciso ingerir de 2500 a 2800 calorias. Tem que comer mais e essa é a confusão: a pessoa quer emagrecer e ganhar massa e metabolicamente isso não se associa dessa forma”, destaca.

Foschini conta que comparou, para emagrecimento, os exercícios aeróbios feitos isoladamente por uma hora e os exercícios aeróbios combinados com os de peso, em sessões de 30 minutos cada, e a combinação se mostrou mais eficiente no emagrecimento e no controle da comorbidade. Além disso, uma meta-análise (Wilson e col., 2012) sobre treinamento concorrente citada por La Scala e publicada recentemente afirma que se a modalidade aeróbia for a corrida, então o aumento da força e o tamanho dos músculos pode ser prejudicado caso esta seja feita antes do treino hipertrófico. “Diversos estudos mostram que o exercício aeróbio, se realizado no início da sessão, pode prejudicar o desempenho posterior de força e potência musculares. Porém, esse efeito negativo está relacionado ao tipo de exercício, grupos musculares usados, volume e intensidade do exercício aeróbio. Quanto mais intenso, maior a chance de atingir a chamada ‘zona de interferência’”, explica.

No gasto calórico total, fazer atividade aeróbia antes ou depois do treino de força pouco importa, de acordo com o professor da FMU. Os benefícios dos dois tipos de treinamento também são diferentes e não há um melhor ou pior que o outro, mas sim a característica adaptativa de cada um. “Se pensar, por exemplo, em termos de performance muscular, física, o treinamento com peso traz mais benefícios que o aeróbio, porque é capaz de aumentar a força ou endurance muscular. Por outro lado, oaeróbio aumenta a quantidade de oxigênio na fibra, o tamanho da mitocôndria que vai usar o oxigênio e o aumento significativo de algumas enzimas específicas”, detalha.

No dia a dia do treinamento, deve-se fazer maior estímulo no principal objetivo do programa ou semana, de acordo com Figueira Junior, que diz que pesquisas mostram que a musculação feita antes do treino aeróbio, como forma de facilitar ou compensar uma quantidade maior de oxigênio no músculo, acelera o processo de recuperação muscular. Ainda assim, não é preciso ficar uma hora praticando aeróbio depois da musculação. O professor indica que de dez a 15 minutos de treino aeróbio moderado é fator de facilitação da hipertrofia.

Aliás, sabe-se que o treino de força gera resíduos metabólitos, ou seja, hidrogênio nos músculos que causa fadiga. “É fato que quando se faz musculação, promove-se o acúmulo de hidrogênio no músculo e o treino cardiorrespiratório em sequência facilita a sua redução porque consome oxigênio, mas será que esse treinamento acumulou hidrogênio? Será que precisa mesmo do treino aeróbio depois? A maioria das pessoas que treinam em uma academia não precisa, mas para um atleta, pode ser determinante”, indica Foschini. O professor da Umesp conta ainda que antigamente dizia-se que a dor do dia seguinte ao treino de força acontecia por acúmulo de lactato e, hoje, sabe-se que na verdade ela ocorre por um processo inflamatório. Assim, a prática de atividade cardiorrespiratória ou alongamento após o treinamento com pesos não vai reduzir a dor muscular de início tardio: “a melhor forma de reduzi-la é treinando, no dia seguinte, o mesmo músculo, mas com uma carga menor do que aquela que gerou dor. É o que chamamos de efeito de carga repetida”.

O professor de Santos destaca ainda que o sucesso do treino de força não segue um padrão para ter sua eficácia avaliada e, por isso, sugere-se que os melhores resultados são obtidos quando os treinos são conduzidos em intensidades máxima ou próximas de máxima e, dessa forma, quando o treinamento aeróbio é muito intenso, ele inviabiliza a aplicação de intensidades máximas no treinamento de força. Figueira Junior complementa ainda que treinamentos muito longos, com mais de 90 minutos – independentemente de ser de força ou aeróbio – apresentam condição que compromete o ganho de massa muscular.

Treino de força: cuidado com a fadiga!


La Scala explica que caso um praticante deseje fazer exercício aeróbio como a bicicleta, por exemplo, antes de um treino de força dos membros superiores, não haverá nenhum impacto negativo. “O impacto negativo só existe se os exercícios aeróbio e de força exigirem trabalho dos mesmos grupos musculares.” 

O professor da FMU diz que fazer o exercício aeróbio como aquecimento antes da musculação é desnecessário - “não tem relação nenhuma uma coisa com a outra” -, mas ele possibilitaria algumas situações que, supostamente, poderiam ter efeito positivo no que viria em seguida, já que os exercícios aeróbios aumentariam o fluxo de sangue não apenas no músculo local, a temperatura corporal – o que é importante para o controle hormonal -, a disponibilidade de glicose na corrente sanguínea, entre outras. Todavia, a quantidade de aeróbio, mesmo que no membro inverso ao trabalhado na musculação, pode promover fadiga neuromuscular: “membros invertidos não eliminam, mas também não causam a fadiga, mas a conclusão é pra fazer primeiro o objetivo do dia e ponto final”. 

La Scala diz que “estudos mostram que em situação de fadiga, o padrão de recrutamento muscular é alterado e, para realizar o mesmo movimento, outros músculos também são solicitados caso o músculo-alvo esteja fatigado. Por isso, não é interessante gerar fadiga prévia antes do treinamento, pois o trabalho dos músculos-alvo pode ser prejudicado”.

O resumo da ópera


A prática de exercícios aeróbios e hipertróficos pode ser analisada de formas aguda ou crônica. Dessa forma, La Scala explica que:

Efeitos agudos

Se o exercício aeróbio intenso e volumoso for praticado antes, pode prejudicar o desempenho de força e potência, mas caso o exercício de força seja realizado antes, parece não haver influência no desempenho das atividades aeróbias.

Efeitos crônicos

"O treinamento concorrente em longo prazo, quando utiliza corrida (aeróbio), pode atenuar os ganhos de força e hipertrofiamusculares”, diz La Scala, que lembra que os resultados dependem da frequência semanal, volume e intensidade da atividadeaeróbia, sendo que quando o treino utiliza a bicicleta ergométrica, os prejuízos são menores.

Figueira Junior conta que os trabalhos mais interessantes na literatura indicam que, tanto para emagrecer, quanto para hipertrofiar, é preciso ter a combinação desses exercícios, “mas não significa que seja no mesmo dia”. As recomendações de sociedades científicas como o Colégio Americano de Medicina Esportiva e a Associação Americana de Treinadores de Peso sugerem que as pessoas façam o trabalho com peso três vezes na semana e o aeróbio duas, de acordo com o professor da FMU, que cita parâmetros interessantes: para quem faz atividade aeróbia moderada, o gasto calórico médio é de 5 a 6 calorias/minuto, enquanto o trabalho de peso com carga a 60%, também moderado, tem gasto calórico médio de 3,5 a 4 calorias/minuto.

Dessa forma, se um indivíduo fizer meia hora de musculação e outra meia hora de aeróbio num mesmo dia, tem uma média de gasto calórico inferior àquele de dias alternados: “meia hora de aeróbio gastaria 150 calorias e, o mesmo tempo de peso, cerca de 90 calorias, somando 240 calorias/dia. Se seguir as recomendações e fizer uma hora de aeróbio duas vezes por semana, o gasto aumenta para 300 calorias e, três dias de musculação por uma hora, 250 calorias a sessão. É matemática!”.

fonte: Portal EF

Inchaço: saiba quais podem ser as causas

Causas do inchaço e o que fazer para acabar com este incômodo. 

Sentir-se inchado pode ser resultado de diversos problemas, mas um dos mais comuns é a retenção de líquido, que pode ser entendida como um acúmulo excessivo de água entre as células. Segundo Ana Priscila Soggia, endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês, esta retenção de líquido pode ser agravada no calor, já que é principalmente nesta condição que ocorre uma vasodilatação.

"Muitas são as causas de retenção hídrica, como problemas hormonais relacionados à tireoide, problemas em órgãos como rim e coração, problemas relacionados ao tipo de alimentação...", explica a endocrinologista. E ainda completa "outra causa muito frequente é a retenção hídrica que acontece durante a fase pré-menstrual."

A manifestação do inchaço nas pessoas pode ocorrer de diversas formas, sendo no corpo inteiro, ou apenas em algumas partes dele. "É perceptível uma alteração, um edema, que começa nos pés e vai subindo", diz Renato Zilli, endocrinologista do Hospital e Maternidade São Luiz. No aspecto visual ele se dá como edema nos membros inferiores, sensação de dor, de cansaço, nas pernas, e ainda em casos mais graves, segundo Ana Priscila, endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês, pode haver uma alteração no aspecto da pele, na qual o inchaço é perceptível. "Ao pressionar estes locais percebemos que a pele não volta ao normal devido ao excesso de líquido", afirma Ana Priscila.

Diagnóstico 
Para diagnosticar a retenção de líquido o médico vai realizar alguns exames hormonais, cardiológicos, nas veias se a retenção estiver nas pernas, mas se estes exames derem negativo, o especialista vai avaliar em que momento o inchaço está ocorrendo, pois pode estar relacionado a uma dieta com muito sódio, ou ao período menstrual.

Por consequência da fase menstrual das mulheres, o mal da retenção hídrica, segundo a endocrinologista, tende a afetar mais as mulheres do que os homens, por causa da variação hormonal. No entanto, a retenção tem como principais impactados pessoas de 25 a 30 anos, "além dos fatores relacionados a alterações hormonais, soma-se a incompetência vascular, que pode agravar o quadro", explica a médica.

Tratamento 
O tratamento desta retenção de líquido depende da causa, "as hormonais, cardiológicas ou renais serão avaliadas pelos especialistas, já as causas relacionadas à alimentação e menstruação têm como base uma proposta alimentar com diminuição do sódio", explica Ana Priscila. E ainda, dependendo da gravidade do quadro o tratamento pode ser diferente, em casos mais leves podem ser usados remédios fitoterápicos, e em outros problemas são prescritos até mesmo diuréticos. Já para acabar com o inchaço Zilli recomenda de imediato diminuir o sal da alimentação, "quanto mais sal, mais líquido."

O endocrinologista Renato Zilli aponta ainda outras maneiras para que o inchaço seja evitado, como por exemplo, cortar certos alimentos que propiciam retenção de líquido, são eles além do sal: os alimentos em conserva e os refrigerantes. E ainda para evitar este incômodo a endocrinologista Ana Priscila sugere a prática de exercícios que fortaleçam o bombeamento do sangue, uma alimentação saudável e que as pessoas mantenham a linha evitando o ganho de peso.

fonte: Revista Saúde É Vital

quarta-feira, 6 de março de 2013

Atividade sexual na véspera ou horas antes de competir não reduz energia

Fisiologista Turibio Barros diz que um aquecimento representa um impacto maior ao corpo do que o sexo, mas faz ressalvas aos exageros dos atletas. 

Apesar de todo folclore a respeito, existem informações científicas que permitem fazer um julgamento mais crítico do assunto. A atividade sexual não deixa de ser uma situação de exigência física, entretanto representa uma solicitação em termos de gasto de energia que absolutamente não compromete qualquer desempenho físico subsequente.

O problema que muitas vezes preocupa os responsáveis por equipes e atletas de alto rendimento, a ponto de até se “confinar” os atletas em concentrações antes das competições, são os exageros que poderiam ser cometidos. Estes exageros estariam associados com o consumo de bebida alcoólica e privação de sono, eventualmente associados ao programa no qual a atividade sexual também faria parte.
 
Se a questão for julgar somente o que a atividade sexual pode representar, o eventual “desgaste” seria quase desprezível. Algumas publicações científicas relatam estudos em que o gasto calórico da atividade sexual foi mensurado. A demanda de energia em um ato sexual é quantificada em cerca de 10 calorias por minuto.

Se compararmos o que este gasto calórico representa, com a demanda de energia em uma atividade esportiva, podemos de fato concluir que mesmo realizada algumas horas antes, a atividade sexual, absolutamente, não vai “onerar” em nada o desempenho.

Podemos até considerar que em termos de gasto de energia o sexo tem um impacto inferior ao que um aquecimento representaria. Portanto, se a questão for considerar se existe restrição ao sexo antes das competições, certamente não existe motivo para grandes preocupações, ressalvadas as situações de “imprudências” associadas.

fonte: portal Eu Atleta