sexta-feira, 26 de abril de 2013

Boca ou nariz, qual é a maneira mais saudável de respirar?

Tente respirar somente pela boca pelo próximo minuto e você logo perceberá que nosso corpo não considera essa a maneira mais ideal para realizar a troca de oxigênio por gás carbônico. 

E se você mora em cidades como Brasília, onde o a umidade do ar é baixa, ou em metrópoles poluídas como São Paulo, esse desafio não será dos mais agradáveis e muito menos saudável.

Por isso, a melhor maneira de se respirar é sim pelo nariz. A respiração nasal umidifica e aquece o ar, ao contrário do que acontece na respiração oral. Além disso, o nariz funciona como um filtro, pois purifica o ar e impede que impurezas cheguem ao organismo.

“Em repouso a respiração ideal é inspirar e soltar o ar pelo nariz”, explica o treinador da BR Move, André Ricardo de Souza. Outro benefício de se respirar pelo nariz é a manutenção das defesas naturais como o muco nasal e os micro-cílios, que protegem o organismo de resfriados e sinusites.

Barriga e peito- Além de inspirar e expirar o ar pelas vias corretas, existem ainda duas outras maneiras de se realizar a troca de gases que acontece no pulmão. A mais comum e praticada no dia a dia é a torácica. “Essa respiração é curta e não se utiliza toda a capacidade pulmonar”, explica Souza.

Já a outra maneira é a abdominal. Essa respiração é mais completa, onde é necessário “pensar” em respirar. “Em repouso, normalmente, a respiração abdominal é forçada, pois se utiliza músculos para expandir a caixa torácica e assim fazer ‘caber’ mais ar”, afirma o treinador.

Durante a prática de exercícios físicos mais intensos, o corpo exige a respiração oral.

Correr e respirar- Ao praticar qualquer atividade física o corpo humano automaticamente necessita de mais oxigênio e dependendo da intensidade do exercício respirar pela boca se torna algo necessário.

“O corpo humano não mede esforços quanto a isso. A morfologia do nariz não suporta inspirar todo o ar que o corpo precisa, sendo assim é necessário inspirar e expirar pela boca para ter uma maior entrada de ar”, diz Souza.

Dor no baço- Um dos primeiros sintomas da falta de condicionamento físico é a dor que acomete alguns atletas na região do baço. Segundo Souza, alguns iniciantes na corrida também sofrem desse incômodo, que muitas vezes está relacionado ao diafragma e não ao baço.

Souza explica que a crendice popular sempre relaciona a dor no baço ao excesso de água ou a respiração errada, quando na verdade essa é uma reação muscular. “O diafragma é um músculo que está na horizontal, embaixo do pulmão. Por isso, assim como os músculos da perna ou do braço, esse órgão fadiga e sofre cãibras”, explica.

O treinador diz que não há artigos científicos que comprovem a real dor no baço, mas alguns médicos não descartam essa possibilidade, já que esse órgão funciona como um banco de sangue do corpo. "Com a necessidade maior de circulação sanguínea, o baço libera sangue e com isso contrai. Talvez daí exista algum incômodo", encerra.

fonte: Portal Webrun

Exercícios na água diminuem riscos de queda em idosas

Na terceira idade, o corpo já não é mais o mesmo, porém atividades físicas na água podem afastar sintomas comuns do período, como quedas. 

Segundo um estudo realizado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mulheres após a menopausa e praticantes de atividades físicas aquáticas de alta intensidade apresentam redução de quedas, comuns nessa idade, já que quando há a redução dos hormônios femininos, aumentam as chances de osteopenias e osteoporose. 

O estudo foi feito com 108 mulheres, divididas em dois grupos e com média de idade de 59 anos e inativas, que receberam suplementação de cálcio em 500 mg/dia e vitamina D3 em 1000 UI/dia. Um grupo foi submetido a uma rotina de 24 semanas de atividade física intensa na água, enquanto o outro permaneceu sedentário, como grupo de controle. Esse primeiro time seguiu um programa de treinamento especial criado pela equipe da Unifesp, o HydrOs. Nessas atividades, a resistência da água tem a mesma função dos pesos que são usados na academia em terra firme. As séries movimentam músculos diferentes dos trabalhados na hidroginástica, que ativa as mesmas estruturas que usamos no dia a dia. 

O resultado foi que essas mulheres tiveram uma redução de 86% nas suas quedas, enquanto o grupo de controle teve uma redução de 44%. Além disso, as mulheres que treinaram com o HydrOs também apresentaram maior flexibilidade e força nas mãos, costas, joelhos e quadris.

fonte: Portal EF

domingo, 21 de abril de 2013

Malhar demais pode causar transtorno psiquiátrico em adolescentes

A rotina de muitos adolescentes inclui musculação seis vezes por semana e pesquisa diária na internet sobre exercícios e suplementação alimentar. Tudo para ficar maior e mais forte.   

As redes sociais desses jovens são similares: repleta de fotos de corpos musculosos, frases motivacionais e chacotas como "frango" ou "filé de borboleta" (jovens com menor porte muscular). 

Um estudo realizado com 1.307 adolescentes e publicado no jornal americano "Pediatrics", em novembro de 2012, constatou que 90% se exercitam para ganhar músculos. Segundo a pesquisa, a enquete foi feita em Minesota (EUA). No Brasil, isso não é diferente, já que um estudo realizado pela da Universidade Federal de Santa Catarina com 641 jovens, de 11 a 17 anos, afirma que 54,3% dos garotos se declararam insatisfeitos com sua imagem. 

De acordo com o profissional de Educação Física, Marcus Zimpeck, vários adolescentes que querem ganhar corpo exageram, mas não se dão conta. Para o hebiatra (médico especializado em adolescência) Alberto Mainieri, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, há um crescente exagero, não só na frequência do esforço muscular como na intensidade. 

Além disso, não são mais casos isolados. Segundo ele, o excesso de treinamento nessa fase da vida é perigoso e pode caracterizar vigorexia. Quem tem o distúrbio nunca se satisfaz com o corpo e treina obsessivamente. Muitos pesquisadores consideram a vigorexia um subtipo de dismorfofobia. A dismorfofobia é uma alteração na autoimagem. No espelho, a pessoa se enxerga de forma negativa, o que não condiz com a realidade. Por isso, é importante que os pais e profissionais se atentem com esse tipo de público, e oriente à uma rotina de atividade física saudável e prazerosa, adequada aos limites do corpo de cada um.

fonte: Portal EF

Correr ou não resfriado? Médico diz que repouso é o ideal para melhorar

Nariz escorrendo, falta de disposição e dores pelo corpo estão entre os sintomas que acometem muitos corredores a cada mudança de estação. 

Foi dada a largada para a temporada de resfriados. Basta mudar a estação para aparecerem as vítimas. Há quem não se renda e mantenha a rotina de exercícios mesmo assim. Nariz escorrendo, falta de disposição e dor no corpo. Mas será que correr é mesmo o melhor remédio?

- Você é um atleta, tem o seu planejamento e acorda cedo para treinar. Mas vê que está espirrando e pensa: corro ou fico deitado na cama? Muitas vezes é uma reação alérgica, uma rinite e isso não atrapalha. Mas, às vezes, pode ser o início de algo sério - disse o Dr. Cláudio Soares.

O médico conta que a pessoa que pratica os exercícios de forma regular está sempre estimulando o seu sistema imunológico. Ainda assim, não pode cometer exageros.

- Se o indivíduo faz exercícios demais, ele deprime o seu sistema. Se não é um atleta de competição, o ideal é descansar por um ou dois dias para poder melhorar - frisou.

De acordo com o médico, os sintomas que acometem os atletas são pressão no rosto, nariz escorrendo e as dores pelo corpo.

- Existe uma regra simples. Em geral, o que é acima do pescoço não é complicado. Se estiver com o corpo doendo e se sentindo mal, é algo mais sério. O indivíduo que tem um quadro de febre não deve se exercitar - finalizou.

fonte:Portal Eu Atleta

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Mulheres na academia: treinar masculiniza o corpo?

Mulheres podem sentir um aumento no tônus muscular. 

A primeira iniciativa tomada por mulheres que querem perder peso ou ficarem saradas é realizar a matrícula em uma boa academia. Porém, o medo de acabar com as curvas e a feminilidade do corpo mantém muitas delas longe dos abdominais e de “puxar ferro”, e mais próximas das esteiras e bicicletas ergométricas.

Porém, de acordo com a fisiologista Natália L. Reinecke os impactos que a academia traz para o corpo das mulheres é totalmente benéfico. “A musculação promove o fortalecimento muscular melhorando a postura, protegendo as articulações e prevenindo o desenvolvimento de doenças comuns às mulheres como a osteoporose”, relata.

O especialista em personal training pela Universidade Gama Filho, Felipe Belo, também relata que os pontos positivos vão além do condicionamento físico. “Além de ter uma diminuição do percentual de gordura corporal e ganhar flexibilidade, a autoestima da mulher aumenta”, ressalta.

Mito - Além de indicar a academia para o público feminino, principalmente acima dos 30 anos, o fisiologista Prof. Dr. Ricardo Zanuto afirma que é impossível ocorrer uma mudança extrema no corpo. “Para a mulher masculinizar o corpo é necessário que ela tome hormônios masculinos (esteroides anabolizantes) o que é completamente fora do propósito da musculação quando o objetivo é manter a saúde”, completa.

Belo afirma ainda que a sensação que as mulheres têm de ter “crescido” é causada pelo aumento do tônus muscular. “Esse aumento existe, mas não é suficiente para masculinizar o corpo. A hipertrofia é muito menor do que a que ocorre nos homens”, afirma.

Para não sentir essa mudança no corpo, a fisiologista Natália orienta um treino menos intenso. “Caso a mulher não objetive crescimento muscular, ela pode realizar um treino de resistência com mais repetições e menores cargas, sempre orientado e supervisionado por um profissional capacitado”.

Na mídia - Em uma entrevista à britânica BBC, a campeã olímpica de heptatlo Jessica Ennis contou que tinha receio na hora de realizar seus treinos. “Eu detestava treinar com pesos e sempre que podia, evitava. Queria que as pessoas me olhassem da mesma forma que olhavam as minhas amigas”, desabafou.

Mais tarde, Jessica afirmou que entendeu que o treinamento era necessário para conseguir o sucesso olímpico. “Era algo que eu tinha que fazer. Tomei uma grande decisão, pois é impossível se tornar um campeão olímpico ou campeão do mundo sem ter um programa de condicionamento", conclui.

fonte: portal Webrun

Sente dor durante a corrida? Fique atento aos sintomas do seu corpo

Não se importar com pequenos incômodos pode ter resultado desastroso. 

Olá, atleta! Você, que corre todos os dias, no solo ou na esteira, deve ficar atento aos sintomas do corpo. Às vezes, um leve dor aparece, não damos importância e continuamos no mesmo ritmo ou até aumentamos o tempo da corrida. A dorzinha, que era ignorada, aumenta. Evitando interromper os treinos, tomamos antiinflamatórios para conter a dor, ainda suportável. O resultado pode ser desastroso.

Foi o que aconteceu com uma paciente de 34 anos. Sentiu um incômodo no quadril esquerdo, mas continuou correndo 6,5 km por dia na esteira. Viajou para Fernando de Noronha; fez caminhadas, mergulhou e tomou antiinflamatório para atenuar o incômodo. Retornando ao Rio, procurou um médico, porque a dor não cedia. A ressonância magnética acusou lesão óssea no quadril esquerdo por estresse.

A recomendação médica foi repouso absoluto sem trabalhar, sem colocar o pé no chão durante dois meses. No terceiro mês, ainda sem colocar o pé no chão e utilizando muletas, retornou ao trabalho somente por duas a três horas diárias. Neste caso, a fisioterapia indicada foi a hidroterapia. O tratamento foi realizado utilizando-se um recurso chamado de deep water, onde os pés não tocam o chão. Zero gravidade!

Iniciamos o trabalho com movimentos simples, em amplitude pequena, na parte mais funda da piscina, com poucas repetições, respeitando o quadro álgico. Ao menor incômodo, trocávamos o exercício. A paciente fez caminhadas no fundo da piscina com caneleiras de 2kg em cada perna, para estabilização, e o uso de snorkel, novamente sem tocar os pés no chão.

A segunda do tratamento, foram realizados exercícios de isometria, ou seja, sem movimento, estimulando somente a contração muscular, que tem como objetivo fortalecer e aumentar o numero de células ósseas- osteoblastos.

Na oitava sessão, pela primeira vez, a paciente conseguiu andar na piscina, desta vez apoiando os pés no chão, sem sentir dor, porém com o peso corporal bastante reduzindo pela água. A hidroterapia foi complementada com tratamento caseiro, através de contraste quente e frio no local da lesão.

Este foi um caso de lesão por estresse provocada pela corrida diária, aumentando a distância sem repeitar os sintomas que o corpo apresentava. Felizmente, o tratamento pode ser feito de forma conservadora, sem necessidade de intervenção cirúrgica.

Os próximos passos serão começar a andar na água livremente, fortalecendo a musculatura, trabalho de propriocepção e equilíbrio, começa a pisar no chão, desenvolver a marcha e largar as muletas progressivamente. Esta paciente, quando tiver alta, deverá de início praticar natação duas vezes por semana e correr de duas a três vezes por semana alternando areia e esteira para evitar futuras lesões.

O segredo da pratica desportiva é a variedade de estímulos sem sobrecarregar determinado segmento. Andar, pedalar, correr, nadar; variar as atividades e os estímulos, proporcionando novas experiências. O corpo e a mente agradecem.

Por Sandra Wegner - Especialista em Fisioterapia Aquática

fonte: Globo.com