sexta-feira, 30 de maio de 2014

Natação é esporte mais indicado para tratar e curar problemas respiratórios

As alergias vêm se agravando significativamente devido ao aumento da poluição, mudanças climáticas, a alimentação com corantes e agrotóxicos, etc... Além das alergias, temos a bronquite aguda e crônica e a asma, muitas vezes hereditária. 

A natação é o esporte mais recomendado nestes casos. Todos nós sabemos da importância da natação. Ela trabalha todos os músculos, é o esporte mais completo que existe. Além disso, pode ajudar a melhorar ou até curar alguns problemas respiratórios.

O trabalho na água aumenta a resistência do organismo, diminuindo ou espaçando as crises asmáticas. A cura da asma é muito frequente com a natação, temos grandes atletas que começaram a nadar por causa da asma e se tornaram grandes expoentes no esporte.

O asmático tem excesso de ar, não consegue expirar, se asfixia com o próprio ar. A umidade do meio líquido e a necessidade de respirar pela boca e de soltar o ar ajudam muito aos asmáticos. A pressão da água também ajuda na expiração. A posição horizontal do corpo na natação em um ambiente de alta umidade do ar produz menos ressecamento das vias aéreas, favorecendo mais o ato de respirar do que em outros esportes que aumentam a resistência das vias aéreas. O cloro também é alérgeno, por isto muitos centros aquáticos optam pela água salinizada. 

O que a natação faz?

Ela alonga toda a musculatura intercostal, abrindo e fechando as costelas, movimentando a caixa torácica através dos movimentos de braços e trabalha a musculatura abdominal facilitando a respiração diafragmática. Todos estes movimentos são coordenados com a respiração. O movimento de abrir e fechar das costelas facilita a musculatura inspiratória e expiratória, ou seja, enche os pulmões na inspiração e esvazia na expiração.

A resistência da água exige que a respiração seja mais forte para deslocar-se nela. Com isso, a respiração se torna mais ampla naturalmente, a musculatura envolvida aumenta o trabalho dos pulmões e a capacidade cardiorrespiratória. O ambiente aquático mantém as narinas úmidas, eliminando a secura normalmente encontrada na asma e nas alergias durante outras atividades terrestres.

Alerta! 

Quando a criança é frágil, precisa de um trabalho individualizado com toda a atenção do professor. Se ela tem a respiração apical, ou seja, alta, usa a musculatura acessória, elevando os ombros para respirar e estufando o peito ao invés de usar a musculatura abdominal e intercostal, precisa de uma reeducação respiratória para evitar o famoso peito de pombo. O professor pode ensiná-la, caso não consiga sozinha, mas é necessária a ajuda de um fisioterapeuta especializado em respiratória. Caso contrário, a criança fica boa do problema respiratório, mas pode criar outro que, às vezes, chega a ser uma deformidade do tórax.

Para solucionar os problemas respiratórios e suas causas, também é indispensável que as crianças brinquem, exercitem-se, peguem sol e tenham uma boa alimentação. Normalmente, nas escolas as crianças participam de jogos, esportes, através da educação física, com atividades que desenvolvem a psicomotricidade, a parte musculoesquelética, social e psicológica, despertando para um estilo de vida saudável. Cabe aos pais dar continuidade fora da escola, evitando o uso contínuo de televisão, uso abusivo de jogos eletrônicos, estimulando a prática esportiva e a vida ao ar livre.

Os problemas hereditários, como a asma, e mesmo as alergias podem ser minimizados seguindo estes conselhos. A criança pode começar a fazer natação a partir dos quatro meses de idade, desde que com a autorização do pediatra.

fonte: site Globo.com

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Exercitar mais um grupo muscular do que outro pode causar lesões

Algumas pessoas exercitam mais os braços e não dão tanta atenção para as pernas. Já outras fazem exatamente o contrário. Isso acontece geralmente por conta de alguns desejos estéticos que diferenciam homens e mulheres. 

As mulheres normalmente querem mais coxas e bumbum enquanto os homens mais braços, peito e costas, enfim, membros superiores. A preocupação que essa situação vai com certeza gerar um desequilíbrio que poderá trazer alguns danos no futuro. 

Isso ocorre porque nas nossas atividades cotidianas existe a solicitação do corpo como um todo, pois todos os músculos tem suas funções e por isso precisam ser desenvolvidos. Então, para imaginar os prejuízos basta apenas pensar que em algum momento o músculo que você precisa para realizar tal atividade pode não estar preparado para atender suas necessidades e isso poderá gerar um tombo, uma lesão, um desequilíbrio, uma dor e por ai vai. 

Normalmente os adolescentes e jovens adultos não se preocupam muito com isso, mas quando passarem dos 40 anos e se aproximarem da terceira idade esse desequilíbrio certamente vai trazer algum dos problemas acima citados. 

Os métodos de treinamento de força (musculação) mais tradicionais preconizam uma divisão dos grupos musculares de forma que em algum dia vai ficar justamente só o grupo que o indivíduo deseja menos trabalhar. Por exemplo: um dia só de pernas para homens e um dia só de braço para as mulheres e o que acontece é que isso gera um fator desmotivacional para muitos que acabam boicotando esse dia de treino. 

Isso não quer dizer que o método é errado e nem que esse tipo de trabalho desmotiva todo mundo, mas sabemos que uma boa parcela não consegue ter a mesma eficiência que nos outros dias treino. 

Uma técnica que as academias tem aderido é fazer uma divisão no treino que possa trabalhar músculos dos membros inferiores e superiores em uma única sessão de treino, e claro, que por razões estéticas a região que mais deseja ter resultados pode ser enfatizada. 

Todos os princípios do treinamento devem ser minuciosamente seguidos principalmente o da supercompensação que é o que respeita o tempo de recuperação do grupo muscular que foi trabalhado antes de fornecer a ele um novo estímulo. 

O tempo médio de recuperação varia de acordo com a densidade do treino que inclui carga de treino, tempo de recuperação, volume de repetições e quantidade de séries, mas a literatura recomenda um período médio de 48 horas. 

Devemos lembrar também que para mexer nessa estrutura de treino a frequência semanal do praticante deve ser considerada, pois a divisão é diferente de uma pessoa que tem uma frequência de duas, três, quatro, cinco, seis ou sete vezes por semana. Se esses fatores não forem considerados e por acaso o princípio da supercompensação não for respeitado seu resultado pode ser comprometido. Esse problema é bem comum com alunos novos nas academias, que chegam falando que vão ir cinco vezes por semana, mas na verdade acabam indo duas ou três vezes por semana. 

Observação: o treino da quinta-feira e da sexta-feira tem que de alguma forma ser um pouco mais intenso seja em volume ou intensidade porque o tempo de recuperação será maior do que o treino de segunda-feira e terça-feira.


fonte: site Minha Vida