domingo, 19 de fevereiro de 2017

Abdominais hipopressivos, o exercício da moda para reduzir a cintura


Exercício destaca a boa postura, contração e controle da respiração para trabalhar músculos.
Modelos e celebridades têm popularizado os chamados abdominais hipopressivos, um tipo de exercício de contração do abdômen baseado na pressão e tensão que, até certo ponto, pode substituir os exercícios abdominais tradicionais.
Juan Francisco Marco, professor do centro de ciência esportiva Alto Rendimento, na Espanha, afirma que a chave para o sucesso com esses exercícios é saber qual é o objetivo.
A técnica é usada por algumas mulheres depois de dar à luz, mas as vantagens deste tipo de abdominal não são exclusivas para as modelos e nem apenas para as mulheres que acabaram de ter um filho. O exercício pode beneficiar a maioria das pessoas.
“A teoria do exercício hipopressivo é que é um treinamento baseado principalmente na contração isométrica da musculatura profunda abdominal, em que há tensão muscular mas não há movimento”, disse o preparador físico espanhol.
“O que se consegue é a redução da cintura e a tonificação do abdômen profundo.”

Postura
Marco destaca que o fato de manter o abdômen bem contraído já pode ser considerado como um exercício hipopressivo, já que simplesmente o objetivo é ativar a musculatura profunda abdominal e abrir a caixa toráxica.
“Depende muito da respiração e uma de suas características principais é a apneia (prender a respiração).”
Por ser um exercício baseado nas posturas é muito importante ter consciência de como se consegue a ativação dos músculos, com orientação para cada uma das posturas do corpo.
“Se é feito sem orientação e de forma descontrolada pode chegar a provocar outras patologias de origem mecânica”, disse o professor.
Os abdominais hipopressivos não são recomendados para mulheres grávidas nem para as pessoas com pressão arterial elevada já que, ao prender a respiração, a pressão sanguínea aumenta.
Mas os benefícios deste exercício são muito recomendados para o período pós-parto, já que, depois de dar à luz, as mulheres sofrem com a fragilização da musculatura profunda do abdômen.
“Trabalhando esta parte do corpo, consegue-se reafirmar tudo o que é o cinturão pélvico, ativando também a musculatura lateral, os oblíquos, a zona lombar”, acrescentou Marco. “Também diminui o contorno da cintura e aumenta a musculatura.”

Tensão e pressão
A recomendação é de que os abdominais hipopressivos sejam feitos em uma rotina de entre 20 e 30 minutos ou como complemento de outra sessão, já que não estão dirigidos à perda de peso, mas sim ao efeito muscular.
Há uma grande variedade de posições e posturas. Mas Marco alerta que é importante não praticar todas elas desde o começo: a pessoa precisa evoluir à medida que aumenta o preparo físico.
Entre as posturas mais básicas desse tipo de exercício estão:
Alongamento: “É feito de pé. É preciso manter o abdome bem apertado, bem ativado, com os braços esticados para cima.”

Coaptação: “Pode ser traduzida como a queda das articulações pela ação da gravidade. Você inclina o tronco para frente, deixa os ombros caírem para baixo e, nesta posição, mantenha o abdome contraído.”

Quadrupedia: “É a posição que se conhece como ficar de quatro, e que também precisa manter o abdome contraído.”
Também há outras posições simples como a que a pessoa fica sentada com as pernas dobradas ou outras mais complicadas, como a que é conhecida como prancha.
Este exercício abdominal hipopressivo surgiu na década de 1980 como uma alternativa aos abdominais tradicionais, que muitos achavam que resultavam em um abdômen volumoso. Hoje o recomendado é que os dois tipos de exercício se complementem.
Enquanto que com um tipo a pessoa ganha massa muscular e facilita a aparição do “tanquinho”, o outro tonifica e reduz o contorno da cintura.
E além dos exercícios, a pessoa também precisa cuidar da dieta para evitar a acumulação de gordura na região abdominal.

fonte: site NORTÃO

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Treinamento Funcional vs Musculação: qual devo fazer?


Antes de tudo, é importante esclarecer que o treinamento funcional se baseia nos movimentos naturais do ser humano, como pular, correr, puxar, agachar, girar e empurrar. O praticante ganha força, equilíbrio, flexibilidade, condicionamento, resistência e agilidade.

Ele tira a pessoa dos movimentos mecânicos e eixos definidos ou isolados, como acontece na musculação. Por isso, virou uma alternativa para quem estava cansado dos exercícios mais tradicionais na academia. É um método que ajuda a prevenir lesões, gera melhorias cardiovasculares, a redução do percentual de gordura, emagrecimento e definição muscular.

Para trabalhar a musculatura profunda, são utilizados acessórios como elásticos, cordas, bolas, cones, discos e hastes. A frequência considerada para realizar a modalidade é de três vezes por semana.
Além de fatores como idade e sexo, a prática do treinamento funcional tem muito a ver com o histórico de cada praticante. Pessoas que, ao longo da vida praticaram diversas modalidades esportivas e atividades físicas, certamente se adaptarão melhor a este tipo de treinamento.

Porém, isso não quer dizer que se você nunca entrou numa academia, ou nunca se aventurou a jogar vôlei, não pode realizar essa atividade.
O fato é que dependendo do nível de condicionamento físico, o indivíduo pode ter o gasto médio de 800 calorias em uma hora de funcional. Correndo durante o mesmo tempo, gasta-se cerca de 700 calorias.

“Até pouco tempo atrás, prevaleceu a cultura de treino de força voltado para ganhar músculos e queimar calorias, deixando de lado a qualidade do movimento”, observa Rafael Lund, personal trainer da Clínica Spaço Heloísa Rocha, no Rio de Janeiro, que une o funcional a outras técnicas para no treino de clientes globais como Flávia Alessandra, Isis Valverde e Deborah Secco. O mundo das celebridades, inclusive, envolvendo tanto mulheres como homens, foi um dos primeiros a difundir esse tipo de atividade dinâmica.

Um dos pilares do treinamento funcional é o fortalecimento do core, o centro de força do corpo, que inclui os músculos do abdômen, dos quadris e da região lombar e responde pela estabilização da coluna vertebral. A sacada do funcional é acionar essa musculatura em todos os exercícios, não só nos abdominais.
Como no afundo, por exemplo: para evitar que o corpo oscile e o movimento perca efeito, o abdômen tem que estar ativado. Como em um movimento de rotação de tronco: contraindo a barriga, você impede que os quadris girem, o que reduziria o benefício do exercício. Resultado: barriga definida.

Como o foco do treinamento funcional é trabalhar os músculos de forma global, o perigo de sobrecarregar uma ou outra parte do corpo e se machucar é menor. Porém, como em qualquer atividade física, o ideal é contar com a orientação de um profissional capacitado para a modalidade, se concentrar em dobro nos movimentos e respeitar os limites do seu corpo enquanto se exercita.

Musculação x Treinamento Funcional
Depois de apresentar e detalhar sobre o Treinamento Funcional, você deve estar curioso em saber se este método substitui realmente a musculação. A resposta é que depende do resultado que você quer alcançar. Trocando em miúdos: O treinamento Funcional agrega volume e definição muscular, com a vantagem de manter a harmonia estética, mas se o objetivo é obter um corpo de fisiculturista, aí você tem que “pedir” auxílio da musculação, pois somente ela será capaz de dar volume.

Na opinião do profissional de Educação Física Vander Araújo, o ideal é unir os dois métodos de exercícios para garantir eficiência. “É importante ressaltar que tanto a musculação quanto o treinamento funcional vão melhorar a qualidade de vida. Porém, na musculação o foco é a força e no funcional o foco é a flexibilidade, agilidade, velocidade, resistência, potência e todas as outras capacidades físicas que possuímos.
Hoje o aluno que realiza o treinamento funcional dentro de sua série de musculação só terá ganhos, irá aumentar o gasto energético e trabalhará outras capacidades que normalmente não são trabalhadas em uma série de musculação convencional. Por isso, a junção dessas modalidades é o caminho para quem quer algo dinâmico e resultados mais rápidos”, afirmou.

Resumo dos benefícios
Melhore seu corpo com exercícios funcionais, que trazem resultados estéticos e práticos no seu dia-dia a curto e longo prazo. Fique de olho nos principais benefícios dessa atividade:
• O programa se adapta a você e as suas necessidades.
• Treine diversas habilidades motoras.
• Ganhe saúde, performance e o corpo dos seus sonhos.
• Treine movimentos, não apenas músculos.
• Altamente motivador pela quantidade de infinita de exercícios e possibilidades.
• Desenvolvimento da percepção dos movimentos.
• Melhoria da postura geral e durante os exercícios.
• Melhoria do equilíbrio muscular (simetria).
• Melhoria da eficiência dos movimentos.
• Aumento da estabilidade da região core (saúde da coluna vertebral).
• Melhoria do equilíbrio estático e dinâmico.
• Aumento de força muscular.
• Melhoria das estruturas afetadas por lesão no processo de reabilitação.
Agora que você já está por dentro do que o Treinamento Funcional pode fazer por você, comparado a musculação, opte pela atividade que melhor vai se adequar a sua rotina e, principalmente, ao seu gosto!
O segredo para não somente iniciar, mas se manter na prática esportiva, é se dar bem com o tipo de exercício, treino ou modalidade que você escolheu. Não esqueça disso. Manter-se sempre em movimento é a meta!

Fonte: educacaofisica.com.br