segunda-feira, 30 de julho de 2012

Comer doces ajuda a tomar decisões importantes

Segundo o site Health, uma pesquisa recente descobriu que antes de tomar qualquer decisão, o cérebro requer energia, que aparece a partir da glicose. 

"O autocontrole é como um músculo", diz Roy F. Baumeister, professor de psicologia social na Florida State University e co-autor do livro Willpower: Rediscovering the Greatest Human Strength.

As chances de que você chegue em casa depois do trabalho, cansado, com fome e sente na frente da TV ao invés de colocar sua roupa de ginástica e correr para a academia são grandes. Mas, antes de tudo isso acontecer, opte por comer um doce.

"Depois que você faz alguma coisa que use o autocontrole, o músculo fica cansado, e se uma segunda tarefa exige autocontrole de novo, você vai fazer a pior escolha. Uma dose de glicose pode repor a força de vontade das pessoas", disse. Depois de um dia cansativo no escritório, o seu cérebro pode precisar de um pouco de açúcar para fazer a sua melhor decisão.

Mas, se você quer manter seu peso, a melhor maneira de otimizar esse impulso ao cérebro pode ser de “forma natural”, como por exemplo no açúcar encontrado nas frutas. "A proteína combinada com o açúcar natural é uma excelente escolha", finalizou.

fonte: TERRA

Sedentarismo faz com que 34% dos jovens sofram de dor nas costas

Passar muito tempo sentado em frente à TV ou ao computador, vida sedentária e postura incorreta fazem com que as pessoas tenham dores nas costas cada vez mais cedo. O problema incomoda 34% dos jovens de 16 a 24 anos, segundo uma pesquisa realizada pela empresa Mintel, do Reino Unido. Os dados são do jornal Daily Mail.

O levantamento realizado com britânicos constatou que a proporção de jovens com dores na coluna é semelhante à dos aposentados, já que 38% dos voluntários com mais de 65 anos relatam o desconforto. Dois quintos dos britânicos de todas as idades sofrem de dor nas costas. 

“Muito tempo sentado enfraquece o tônus muscular e isso pode levar a dor nas costas”, disse a porta-voz da empresa de pesquisa, Michelle Strutton. “Muitos jovens levam uma vida sedentária e a falta de esporte pode muito bem contribuir para a dor nas costas, bem como a má postura”, completou.


fonte:TERRA

Efeitos provocados pelo uso de anabolizantes


terça-feira, 10 de julho de 2012

Mitos e verdades relacionados à perda de peso

"Comer à noite engorda", "fome é sinal de que precisa de comida”, “exercício deixa a pessoa cansada". Esses são apenas alguns dos muitos mitos que atrapalham a perda de peso. 

Confira abaixo 10 deles, listados pelo site da revista americana Shape.

Mito: Comer à noite engorda 
Fato: Se a sua ingestão total de calorias é apropriada para a perda de peso e sua manutenção, pode se beneficiar ao comer algo depois do jantar, segundo o nutricionista Joni Rampolla. Para manter os níveis de energia em alta, é melhor repartir as calorias ao longo do dia. Procure comer algo a cada duas ou três horas, o que estabiliza os níveis de açúcar no sangue. O lanche de fim de noite deve ter, no máximo, 200 calorias

Mito: Fome é sempre sinal de que o corpo precisa de comida 
Fato: O corpo comumente envia sinais de fome até quando está desidratado e privado de sono, alertou o nutricionista Joni Rampolla. Portanto, analise se bebe água suficiente e dorme bem

Mito: Perder peso é mais difícil que mantê-lo longe 
Fato: Mais de 90% das pessoas que investem em dietas recuperam o peso perdido (ou mais) ao terminar o plano, de acordo com o nutricionista Joni Rampolla. Se voltar a comer o que costumava antes de eliminar os quilos extras, acaba engordando porque o corpo mais magro requer menos calorias para funcionar. Além disso, se a dieta não inclui proteína suficiente, perde massa muscular, o que diminui o metabolismo

Mito: Exercício deixa a pessoa cansada 
Fato: À medida que o corpo fica em melhor forma, a maioria das pessoas sente que o exercício lhes dá mais energia que antes. Atividade física regular pode ajudar também a combater a fadiga, melhorar o sono e reduzir o estresse, disse a personal trainer e nutricionista Gina Crome 

Mito: Exercitar compromete muito tempo 
Fato: Para manter o peso saudável, vale se exercitar de 20 a 40 minutos na maioria dos dias da semana. Se seu objetivo é perder peso, é aconselhável que reserve 45 a 60 minutos por dia, segundo a personal trainer e nutricionista Gina Crome

Mito: Não pode comer carboidratos à noite 
Fato: Essa afirmação é baseada na crença de que, como os carboidratos são fonte de energia, não devem ser ingeridos quando está inativo, realidade da maioria das pessoa à noite. Mas o nutricionista John Bosse lembrou que muitos têm horários atípicos ou se exercitam regularmente após o trabalho e, portanto, se beneficiam ao consumir quantidades adequadas de carboidratos à noite

Mito: Puxar mais peso faz com que fique muito musculoso 
Fato: A menos que esteja tomando substâncias proibidas que alterem o seu perfil hormonal (esteroides anabolizantes), é altamente improvável que ganhe grandes quantidades de músculo, afirmou o nutricionista John Bosse

Mito: Sucos desintoxicantes redefinem o metabolismo e eliminam de vez os quilos a mais 
Fato: O problema dos sucos desintoxicantes é que são uma solução temporária, porque não ensinam hábitos alimentares equilibrados, que são responsáveis pela perda de peso e manutenção, explicou a nutricionista Kristen Carlucci

Mito: Todos os carboidratos são inimigos 
Fato: Não são os carboidratos em si que causam ganho de peso, mas o fato de que é difícil para muitos conseguir controlar o tamanho das porções, revelou a nutricionista Kristen Carlucci. Em vez de cortar carboidratos completamente, procure por massas e pães feitos com grãos integrais e controle a gula


fonte: TERRA

Personal Trainer em domicílio: criatividade é a melhor amiga desse profissional

Pouco espaço, materiais simples e alunos que detestam academias. Saiba como ser Personal Trainer em domicílio e os pontos que mais necessitam de atenção. 

Muitos preferem um bom exercício em casa ao invés de ir até a academia. Evitar estresse no trânsito, não se preocupar com o modelito e fugir dos aparelhos de musculação são alguns motivos que fazem os alunos optarem por umPersonal Trainer em domicílio. Para o profissional de Educação Física Ivan de Marco, que atua há mais de 15 anos com Personal Trainer e Life Coach, muitos alunos não compram a ideia de ir à academia em função do local ser dividido por “tribos”. “As academias passam uma proposta de tribo que nem sempre é aceita pelas pessoas. Muitos alunos preferem realizar exercícios em casa, pois sentem que na academia precisam ouvir as músicas, gostar das roupas e falar as gírias dos adeptos de academia. Além do mais, a academia propõe um código de corpo, magro e sarado, que também ajuda nessa rejeição”, explica oPersonal Trainer, afirmando que ”é como se os alunos sentissem que precisam se adaptar para fazer parte da tribo”, afirma o Personal Trainer.

Para Ivan, as propagandas dos estabelecimentos ressaltando gente bonita, sarada e feliz, inicialmente empolgam os alunos, mas quando eles comparecem no espaço acabam se deparando com a dor, disciplina e recuperação dos exercícios realizados. Essa realidade da academia desmotiva e tira a ilusão de alguns alunos, e isso faz com que a malhação em casa seja a melhor opção para este tipo de público. 

Como ser Personal Trainer em domicílio?


Personal Trainer que atua em domicílio deve entender que a sua melhor amiga é sua imaginação. A criatividade é essencial para esse tipo de profissional, já que é necessário montar um plano de treino em espaços, muitas vezes restritos, e com materiais simples. “Muitos alunos me perguntam o que precisam comprar antes de iniciarem as aulas. Quando respondo que nada, apenas uma roupa confortável, a reação é sempre de dúvida e insegurança”, conta Ivan, que afirma: “O profissional tem que explorar a capacidade de inovação a todo tempo, desde realizar uma flexão na pia, um agachamento na privada ou até mesmo o step em uma escadinha”. 

Acessórios simples


Com acessórios básicos, como pares de luvas, bastões ou bolas, o Personal Trainer consegue realizar um treino eficiente em domicílio. Lembrando que é necessário respeitar os aspectos técnicos e as diretrizes fisiológicas do treinamento. Por exemplo, o aluno diz que detesta realizar exercícios que exijam levantamento de peso, logo, o profissional deve optar por outros meios, como elásticos, bastões, bolas ou até mesmo o peso do corpo dele para estimular o corpo do aluno.

Além disso, é de extrema importância que o Personal Trainer consiga trazer o máximo de foco mental do aluno. E não estamos falando da concentração, por exemplo, realizada na Ioga, e sim da capacidade de criar exercícios para que o aluno interaja com objetos em movimento. Pelas atividades serem realizadas em casa há um índice maior de dispersão e desmotivação na hora de realizar os exercícios. Por isso, o profissional deve sempre optar em realizar atividades dinâmicas e que os alunos tenham prazer em fazer. Assim, através de aulas divertidas e animadas, o aluno consegue se sentir feliz e motivado ao mesmo que consegue atingir seus objetivos.

Os 7 mandamentos da malhação em domicílio


Fazer exercício é um risco. Por isso é fundamental a orientação técnica de um profissional de Educação Física. Assim, os riscos são mínimos e os benefícios são máximos. O Personal Trainerdeve se atentar que tanto a parte técnica como a parte comportamental do aluno caminham juntas. A atividade física não é um castigo. Ela deve oferecer principalmente prazer ao aluno. Para realizar uma aula dinâmica e eficiente são necessários métodos que empolguem e satisfaçam os alunos. Para isso, o mais indicado é que os profissionais de Educação Física mesclem aulas com diferentes tipos de exercícios. Na hora de planejar um treinamento, é interessante que o Personal Trainer busque combinar exercícios localizados com alongamento, funcionais e que também aqueles que estimulem o corpo de uma forma geral. O Personal Trainer Ivan aproveitou sua experiência na área e criou os 7 mandamentos para uma jornada de vida ativa e saudável, confira:

1) É proibido sentir DOR
2) É obrigatório CANSAR, mesmo que só um pouquinho
3) Todas as suas conquistas são MÉRITO EXCLUSIVAMENTE SEU
4) REPOUSAR é tão importante quanto se mexer
5) A vida é feita de CICLOS. Programe-se para as RECAÍDAS e entenda que uma recaída não significa um abandono
6) ESTEJA PRESENTE. Trabalhe sua mente junto com o corpo
7) DIVIRTA-SE!!! O melhor exercício que eu conheço é uma gargalhada.


fonte: ALINE FRAGA, JORNALISMO PORTAL EF

Street Dance: um desafio para o profissional de Educação Física e para o aluno

Com passos inteligentes, ritmo envolvente, gírias ousadas e estilo irreverente, o Street Dance fez história e batalha pra continuar na pista. 

A vida é feita de ciclos. Nos deparamos com mudanças todos os dias. Na música, isso não seria diferente. As roupas, os penteados, as gírias, tudo se adapta ao novo século, e a música é um dos principais destaques dessas mudanças na sociedade. No entanto, a música não anda sozinha, e sempre está de mãos dadas com a dança. Um dos melhores exemplos sobre essa transformação é quando o assunto é Street Dance, a dança de rua que estourou nos EUA e virou um ícone do mercado musical. Quem não se inspirou ao ver pela primeira vez os passinhos do Michael Jackson ou em ouvir as batidas de James Brown? O Street Dance vinha para ficar. Mas, não ficou.

Aonde está o Street Dance?

Atualmente, existem pessoas que são apaixonadas pelas notas fortes e marcantes, mescladas com música eletrônica e intercaladas com a inovação do sampler. Mas e quando essas pessoas decidem aprender a dançar Street Dance? Poucas academias e escolas de dança oferecem oStreet Dance em sua programação. O que era febre em 1981, hoje em dia não faz mais tanto sucesso. De acordo com o professor da Bio Ritmo Santana, Anselmo Alves, novas modalidades como por exemplo, a Dança de Salão e o Sh´Bam estão tomando o espaço de danças mais tradicionais e fica difícil para o profissional de Educação Física encontrar material didático sobreStreet Dance. “Antigamente, todas as academias davam aulas de Street Dance, diferente de hoje que não se tem mais profissionais especializados na área. De 400 professores é possível encontrar apenas 1 ou 2 especializados na modalidade”, afirma o professor, ressaltando que “com a evolução da música, ritmos e estilos, as novas danças se tornaram o foco nas academias e escolas de dança. Porém, muitos alunos ainda procuram o Street Dance, mas os espaços não estão investindo mais na dança. O professor tem muita dificuldade em achar material didático para montar as aulas. Os DJ’s especializados em produzir conteúdo didático não fazem mais CD’s de Street Dance”. 

Anselmo tem mais de 15 anos na área e conta que antigamente as aulas nas academias tinham mais de 50 alunos, hoje, a média é de 30. O motivo, por incrível que pareça, não é a falta de interesse dos alunos, mas sim, o simples fato de se ter menos dias dedicados a modalidade. Menos dias, menos horários, e logo, menos alunos. Antigamente as aulas eram normalmente divididas em módulos: básico, intermediário e avançado. Hoje, por conta dessa desvalorização, o professor tem uma hora de aula para mesclar passos de dificuldade fácil, média e avançada. Existem alguns cursos e escolas de dança para o profissional que pretende se atualizar na área, porém não é comparado a antigamente, que em qualquer esquina havia um espaço dedicado aoStreet Dance

Porém, a modalidade não saiu das pistas de algumas academias, como na própria Bio Ritmo. Todos os anos a rede oferece o Street on Saturday, uma programação especial com aulas inspiradas nos movimentos de black music. Os professores não precisam se preocupar se o aluno está fazendo ou não os passos corretamente, pois o objetivo não é se tornar um dançarino profissional, e sim aproveitar os movimentos mais simples do Street Dance para gerar condicionamento físico e alta queima calórica. “É claro que não exigimos que os alunos façam piruetas no chão, e sim apenas movimentos possíveis dentro dos padrões da academia. As pernas são bastante trabalhadas, assim como abdomen e o glúteo. Além disso, os exercícios são divertidos e variados, o que torna esse evento um sucesso”, afirma Saturno de Souza, diretor técnico da Bio Ritmo. 

Benefícios do Street Dance

Street Dance é dividido em categorias, sendo elas: Locking, Brooklyn Rock (Up Rocking), Popping, Boogaloo, B-Boying ou B-Girling (Breaking) e Freestyle. 

Através de movimentos intensos, ágeis e sincronizados, que trabalham simultaneamente as pernas, braços, ombros e cabeça é possível criar um bom condicionamento físico e resistência. Porém, essas não são apenas as vantagens da dança de rua, dependendo da intensidade e do organismo, o aluno pode queimar em média de 300 a 600 calorias em 1 hora de aula. 

Para Anselmo, o Street Dance é um desafio, tanto para o aluno quanto para o professor, e é capaz de promover vários benefícios corporais e comportamentais. “O Street Dance trabalha algumas habilidades motoras, como a coordenação, equilíbrio e ritmo. Além de desenvolver expressão corporal e conscientização de equipe”, explica o professor, afirmando que “o Street Dance é uma aula desafiadora. Você supera você mesmo. Você supera os seus limites”.


fonte: ALINE FRAGA, JORNALISMO PORTAL EF

Ingestão diária de vitamina D maior do que a recomendada pode evitar fraturas em idosos

Pesquisa concluiu que 20 microgramas ou mais do nutriente ao dia diminui em até 30% probabilidade de fratura em idosos. 

Uma pesquisa que observou os efeitos da vitamina D sobre o risco de fraturas em idosos concluiu que, para que essas chances sejam reduzidas, é necessária uma ingestão diária maior do que a costumeiramente recomendada pelas autoridades de saúde no mundo — inclusive no Brasil. Atualmente, o Ministério da Saúde indica o consumo de 10 a 20 microgramas de vitamina D por dia para adultos. O estudo, publicado nesta quinta-feira no periódico The New England Journal of Medicine, mostrou que consumir 20 microgramas ou mais do nutriente ao dia diminui em até 30% a probabilidade de fraturas, mas que o risco não se altera com uma quantidade menor do que essa.

Ainda são conflitantes os resultados dos estudos que abordam os efeitos da vitamina D para a saúde óssea do indivíduo, especialmente das mulheres, que têm maior risco de apresentarem problemas como a osteoporose. Embora diversas pesquisas tenham apontado para os benefícios do nutriente, alguns trabalhos alertaram para os possíveis efeitos negativos de grandes quantidades da vitamina, como doenças cardiovasculares e renais.

Nesse trabalho, pesquisadores da Universidade de Zurique, na Suíça, analisaram outros onze estudos sobre suplementos de vitamina D e os efeitos na saúde. Ao todo, essas pesquisas envolveram 31.022 pessoas, a maioria do sexo feminino, com idade média de 76 anos. Os resultados mostraram que os indivíduos que ingeriam menos do que 20 microgramas de vitamina C ao dia não tinham redução significativa no risco de fraturas. Por outro lado, o consumo de uma quantidade maior do que essa diminuiu essas chances em até 30%.

Fraturas em ascensão — De acordo com os pesquisadores, se as pessoas passassem a ingerir mais do que 20 microgramas de vitamina D ao dia, poderia haver um impacto enorme na saúde pública, uma vez que o número de fraturas entre idosos vem crescendo. No Brasil, por exemplo, o número de fraturas no quadril provocadas por fragilidade óssea deve aumentar em 16% até 2020 e 32% até 2050, especialmente devido à osteoporose entre idosos. Esses dados fazem parte de um levantamento da a Fundação Internacional para Osteoporose (IOF, sigla em inglês) divulgado em maio deste ano, que ainda mostrou que 121.700 fraturas ósseas ocorrem todos os anos no país.


fonte: VEJA

sábado, 7 de julho de 2012

Ganho de massa muscular: mais ou menos repetições?

Ainda há muita controvérsia em torno dessa questão. Alguns defendem poucas repetições (4 a 10) com maior carga (peso); outros pregam que o melhor é realizar muitas repetições (15 a 30) com menor carga. Qual será o método mais eficaz? 

A coluna de hoje é sobre uma dúvida muito comum, e que acaba sempre virando assunto nas academias, onde boa parte dos frequentadores – as mulheres entre eles – tem o objetivo de ganhar músculos: afinal, qual é o número de repetições ideal para otimizar o aumento de massa muscular?

Para responder a esta pergunta, pesquisadores da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, dividiram 32 homens em quatro grupos e os submeteram a métodos diferentes de treinamento de musculação: 

(1) Quatro séries de 3-5 repetições com carga bem alta e 3 minutos de intervalo entre cada; 

(2) Três séries de 9-11 repetições com carga moderada e 2 minutos de intervalo entre cada; 

(3) Duas séries de 20-28 repetições com carga baixa e 1 minuto entre cada; 

(4) Grupo controle, que não fez nenhum exercício. Foram oito semanas de treinamento, com duas sessões semanais nas primeiras quatro semanas e três sessões semanais nas últimas quatro semanas. 

Os resultados?

Apenas os grupos que utilizaram cargas altas e 3-5 repetições (1) e cargas moderas e 9-11 repetições (2) obtiveram ganho significativo de massa muscular. Vale lembrar que o estudo citado confirma o resultado obtido por outros, indicando que, para aumento de força e massa muscular devemos adotar cargas moderadas a altas e que permitam realizar apenas entre 3 e 11 repetições.

Em resumo, se o seu objetivo é ganhar massa muscular, não se iluda: você vai precisar ter muita disposição para realizar treinos literalmente pesados na academia.


fonte: VEJA

Caminho da saciedade entre intestino e cérebro é identificado por cientistas

Franceses analisaram camundongos após refeição rica em proteínas. Entender esse ciclo pode ajudar prevenção e tratamento da obesidade. 

Uma pesquisa feita pela Universidade de Lyon, na França, revela que a saciedade ao comer envolve mais do que sentir a cintura apertada. Em camundongos, os cientistas mapearam os sinais percorridos entre o intestino e o cérebro para gerar essa sensação de satisfação após uma refeição rica em proteínas.

Em artigo publicado esta semana na revista "Cell", o autor Gilles Mithieux diz que entender esse ciclo pode ajudar a criar novas formas de prevenção e tratamento contra a obesidade.

A ingestão de alimentos pode ser modulada por receptores nervosos localizados na veia porta, um importante vaso sanguíneo que drena o sangue do sistema digestivo e das glândulas ligadas a ele. De acordo com o estudo, o estímulo desses receptores aumenta a ingestão de comida, enquanto o bloqueio deles diminui o consumo.

Além disso, descobriu-se que os peptídeos – moléculas resultantes da digestão de proteínas – são capazes de conter esses receptores e controlar o apetite. São esses compostos que enviam sinais ao cérebro, então transmitidos de volta para o intestino liberar glicose (açúcar), acabando assim com a vontade de comer.


fonte: G1

Compulsão Alimentar: causas


Light x Diet x Zero: saiba mais


terça-feira, 3 de julho de 2012

Cadeirantes podem fortalecer músculos e melhorar a qualidade de vida com o Pilates

Com o método é possível trabalhar diversos grupos musculares de forma não agressiva e inteligente proporcionando benefícios como alongamento e maior controle corporal, correção postural, maior flexibilidade, além de tônus e força muscular. 

De acordo com os fisioterapeutas Michel Salgado e Sérgio Machado, sócios-fundadores e diretores da Metacorpus Studio Pilates, a atividade física específica para pessoas com lesão medular é fundamentada no condicionamento físico baseado em seis princípios fundamentais como: concentração, controle, power house, movimento fluido, respiração e coordenação motora. “Até pouco tempo, o tratamento de pacientes com lesão medular estava restrito à prevenção de danos à medula espinhal, limitando o tratamento fisioterápico à reabilitação intensiva.

Com o aumento da expectativa de vida dessas pessoas e o ganho social para sua maior acessibilidade de mobilidade, o processo de reabilitação desviou-se da preocupação de sobrevivência e tem foco na melhoria da qualidade de vida e no aumento da independência”, avalia o fisioterapeuta Michel Salgado. Entre os vários benefícios proporcionados pela prática do Pilates Michel Salgado destaca o alongamento e maior controle corporal; a correção postural; mais flexibilidade; melhora no tônus e força muscular;alívio de tensões, estresse e dores crônicas; desenvolvimento da consciência corporal; melhora da mobilidade das articulações; estimulação do sistema circulatório e oxigenação do sangue; fortalecimento dos órgãos internos; melhora da capacidade respiratória e aumento da sensação geral de bem estar. “Deve-se trabalhar bem a questão do aumento da força em membros superiores uma vez que esta musculatura sofre sobrecarga.

É importante gerar uma harmonia dos movimentos estimulando maior coordenação motora na execução das atividades diárias”, completa o fisioterapeuta Sérgio Machado. 

Atividade física acessível 

Nascido em 1880, Joseph Pilates criou um repertório de exercícios que eram executados no solo. Residente na Inglaterra durante a Primeira Guerra Mundial, foi feito prisioneiro e transferido a um campo de trabalho britânico, onde aprimorou seus movimentos com auxílio de molas e macas para reabilitar soldados feridos. De acordo com a fisioterapeuta Tatiana Kasahara, proprietária de três unidades da rede Metacorpus, a evolução dos pacientes portadores de lesão medular, assim como as respostas destes às aulas de Pilates, são imprevisíveis. As funções sensitivas, motoras e funcionais preservadas abaixo do nível da lesão apresentam padrões variáveis de recuperação. É importante que o paciente tenha o mínimo de controle de tronco para frequentar as aulas, alguns exercícios podem ser feitos na própria cadeira de rodas.

Ainda segundo Tatiana Kasahara,é importante para este público que passa a maior parte do tempo na mesma posição ter aulas buscando melhorar a capacidade respiratória, uma vez que ele é incentivado a utilizar a mobilidade de todo tórax de modo a dificultar o surgimento de possíveis doenças como pneumonias. Da mesma forma, o Pilates para portadores de lesão medular auxilia no trabalho dos órgãos internos e musculaturas profundas, oferecendo melhora no funcionamento intestinal. “Muitos alunos nos relatam este tipo de melhora. Exercícios específicos para controle e sustentação do tronco, fortalecimento de membros superiores para facilitar transferências de peso para outros locais (carro, cama, cadeira, sofá) e estímulos de equilíbrio”, afirma Tatiana. Para o treino com paraplégicos, por exemplo, são utilizados bolas, elásticos e os próprios equipamentos de Pilates.

“O exercício é um ótimo aliado não só da performance motora como também da autoestima. Mesmo aqueles que precisam de auxílio para realizar os exercícios devem sempre ter em mente que ele será responsável pelos cuidados com o próprio corpo. Alguns exercícios do Pilates quando praticados no dia a dia proporcionaram a nossos alunos independência e autonomia, bem como maior equilíbrio estático e dinâmico”, avalia Tatiana.


fonte: DEFICIENTE CIENTE

Dietas com baixo teor de gordura podem causar riscos à saúde

Um estudo mostrou que dietas com baixo teor de gordura podem causar riscos à saúde e não são tão produtivas na hora de perder peso como as dietas de baixo índice de açúcar, independentemente do número de calorias.


"Descobrimos o que vai contra o dogma nutricional dominante: todas as calorias não são iguais", indicou David Ludwig, um dos responsáveis do estudo realizado por pesquisadores de um hospital de Boston e publicado no Journal of American Medical Association.

A pesquisa revelou que as dietas que reduzem o açúcar no sangue, tanto dietas de baixo índice glicêmico como as com pouco carboidrato, são muito mais efetivas na hora de perder peso, por sua melhor resposta hormonal e metabólica.

"Apesar de tradicionalmente a Associação do Coração do Governo americano recomendar dietas com baixo teor de gordura, estas reduzem a velocidade do metabolismo para queimar calorias, geram um padrão perigoso de lipídios e resistência à insulina", apontam as conclusões da pesquisa.

Por essas razões, argumentam os cientistas, as pessoas que perderam peso com dietas de baixo teor de gordura tendem a voltar a engordar mais rápido que as que seguiram dietas que reduzem o índice de açúcar e de carboidratos.

No entanto, as dietas de baixo índice glicêmico são as mais recomendáveis, normalmente vinculadas à alimentação mediterrânea (ricas em legumes, vegetais, cereais e gorduras saudáveis), já que são digeridos lentamente e ajudam a manter os níveis de açúcar e hormônios estáveis após a refeição.

No que se refere às dietas com pouco carboidrato, o estudo encontrou um aumento dos níveis de proteína c-reativa, que pode aumentar o risco de doenças coronárias. Além disso, as dietas de baixo índice de açúcar são mais fáceis de serem seguidas, pois não eliminam nenhuma categoria completa de alimentos.

O estudo foi realizado com 21 pacientes obesos, com idades entre 18 e 40 anos, que perderam até 15% de seu peso e foram submetidos aos três tipos diferentes de dieta com o mesmo número de calorias.


fonte: UOL

Profissionais de Educação Física são os mais felizes com seu trabalho

74% dos mestres da disciplina estão “muito satisfeitos” com a carreira que escolheram no magistério.

Há 30 anos ministrando aulas de Educação Física, os professores José Bandeirante Sombra de Moura, 57, e João Ferreira Campos, 52, formam um quadro diferenciado no magistério brasileiro. Conforme pesquisa divulgada recentemente pelo Ibope, 74% dos professores dessa disciplina no País declararam-se “muito satisfeitos” com o trabalho e atribuíram nota 8,2 para o que fazem.

A pesquisa envolveu 458 escolas municipais, estaduais e federais e ocorreu entre outubro e novembro de 2011, a pedido do Instituto Votorantim, da ONG Atletas pela Cidadania e do Instituto Ayrton Senna.

A proposta era investigar a disciplina que ainda carrega o estigma de ser voltada primordialmente para a prática esportiva, sem maiores contribuições para a vida escolar e futura do aluno. Em Manaus, tanto professores quanto alunos reforçam a satisfação com a disciplina, elogiando as atividades que contam com aulas teóricas e práticas com jogos e atividades físicas.

“Gosto muito do meu trabalho” , disse José Bandeirante, mesma opinião de Campos. Pelo lado dos alunos, a recíproca é verdadeira. “Eu adoro os tempos dessa aula” , contou a estudante Kelly Lima, 12, do 7º ano da Escola Municipal Joaquim Gonzaga Pinheiro, na Vila da Prata, Zona Centro-Oeste.

Outro dado revelado pela pesquisa foi de que para 21% dos ouvidos, a disciplina não tem sido tão valorizada quanto às demais, fato expressado também no alto índice dos que reclamam que os alunos “faltam muito”: 41%. Mas essa realidade não se confirma nas escolas municipais porque, segundo os professores, as atividades acontecem no mesmo período das disciplinas teóricas, logo, não há ausências.

“Só aqueles que têm algum problema de saúde e trazem atestado médico não participam das aulas práticas, somente das teóricas”, disse João Campos, que atribui a frequência grande às aulas aos resultados dos conteúdos da disciplina.

“Começamos com alongamentos, depois com ações bastante movimentadas, que chamamos de explosão, com movimentos mais rígidos para em seguida voltarmos à calmaria”, relatou ele. Bandeirante diz que os professores conseguem mobilizar os alunos e envolvê-los em atividades saudáveis, com excelentes resultados.

O aluno Klayton Moraes, 15, aluno do 8º ano, que gosta de jogar bola e não perde a oportunidade de participar dos eventos esportivos. “Garanto boas defesas”, diz, enquanto Nayandra Miranda, 14, também aluna do 8º ano, prefere os jogos de queimada, nos quais aproveita para gastar energia. “É sempre divertido, se tivesse mais aulas, mais eu participaria”, diz.

Os jogos são parte importante da atividade e incluem futebol, futsal, vôlei e queimada, este o preferido das meninas, revela Bandeirante, citando os campeonatos organizados que fazem a alegria dos meninos e meninas.

Entusiasmo é a marca da atividade

Na rede estadual, a situação de entusiasmo com a disciplina é semelhante. O professor de Educação Física Joel Soldera, coordenador de Educação Física da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), revela que a disciplina é oferecida regularmente aos alunos desde o 6º ano do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio, sendo que os do 6º Ao 9º têm duas aulas cada turma.

Segundo ele, todos os alunos, inclusive aqueles que apresentam deficiência física são obrigados a participar. Para cumprir a carga horária, o professor trabalha com os alunos na quadra e o restante das aulas faz atividades de desporto, ou seja, prepara equipes de vôlei, basquele, atletismo e outras modalidades.

Pelas contas dele, cada 100 alunos, 98 participam das atividades de educação física, dada a diversidade da prática. A bola é o instrumento mais usado nas atividades, mas alguns professores trabalham dança, artes, lutas marciais etc.

“Temos um leque grande de modalidades que podem ser trabalhados na educação física, por isso há motivação dos professores e alunos”, disse ele, lembrando que isso contraria totalmente a forma tradicional como era feita há duas ou três décadas, quando o objetivo era cansar o aluno.

Soldera revela a existência de um déficit de 27% de quadras nas escolas da rede, mas afirma que 75% das quadras existentes são espaços cobertos e amplos. Na falta de quadras, as escolas usam espaços das comunidades como campos e quadras e naqueles em que não existe como ter esses espaços, a unidade trabalha com jogos como xadrez, jogos de rua e danças.

Exercícios
O número de aulas da disciplina Educação Física depende dos níveis de ensino. Durante o Fundamental I, é feita, em média, 1,9 aula por semana; no Fundamental II, o número sobe para 2,2 aulas semanais, mas cai no Ensino Médio para 1,7 aula. No nível superior, a pratica fica restrita a uma ou duas disciplinas nos períodos iniciais.

94% dos profissionais que atuam nas aulas de Educação Física têm alto índice de escolaridade, sendo 94% com curso superior e 44% com pós-graduação ou especialização, revelou a pesquisa do Instituto Votorantim, da ONG Atletas pela Cidadania e do Instituto Ayrton Senna. Os professores que disseram não ter curso superior (6%), trabalham na Zona Rural.

fonte: A CRÍTICA