segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Exercício físico e alimentação saudável ajudam a prevenir dor de cabeça

Segundo a SBC (Sociedade Brasileira de Cefaleia), sentir dores de cabeça é um sinal que não deve ser ignorado, porém é necessário entender de que forma a dor atua em cada pessoa para encontrar o melhor tratamento possível. 

No Brasil, 13 milhões sofrem com dores de cabeça ao menos 15 dias por mês. Mais de 90% da população terá dor de cabeça em algum momento da vida, 42% sofrem com dor de cabeça, 15 a 20% tem enxaqueca e 5 a 6% enxaqueca crônica. Porém, alguns hábitos podem reduzir as dores de cabeça ou até mesmo preveni-las. Fazer exercícios físicos, ter uma boa alimentação e hidratação, além de evitar grandes alterações na rotina de sono (oito horas por noite) são algumas atitudes básicas para evitar a cefaleia.

A explicação para o elo entre menor incidência de dor de cabeça e malhação está nos neurônios. Os exercícios aumentam a produção de endorfinas, neurotransmissores que proporcionam bem-estar. Funciona como uma morfina natural. Substâncias liberadas durante a atividade física, como a epinefrina e os esteroides, podem estar por trás do alívio da dor de cabeça. A melhora na circulação sanguínea, que provoca um aumento da oxigenação cerebral, é mais um fator que colabora para o fim das dores, além da diminuição do estresse. Os exercícios mais indicados para o combate da dor de cabeça são aqueles que mais estimulam a liberação dessas substâncias - os aeróbicos, como a caminhada, a natação e a corrida de baixo impacto. Os exercícios de fortalecimento muscular também produzem algum efeito, porém em menor grau.

Algumas pessoas apresentam dores de cabeça durante ou depois de se exercitar por conta dos batimentos cardíacos acelerados e hipoglicemia - após muito tempo em jejum, há uma redução no açúcar do sangue, e quando o exercício é demorado e não se repõe a energia perdida aumenta as chances do problema. Se a dor for apenas nesses momentos, é indicado procurar um médico, já que o quadro pode representar sintomas de aneurisma, dilatação anormal de um vaso sanguíneo causado pelo enfraquecimento das paredes do mesmo por trauma ou doença. Por isso, é importante não dormir ou praticar atividades físicas de estômago vazio.O jejum por mais de três horas favorece as dores de cabeça. Com glicose de menos no sangue, os vasos tendem a se contrair. 

fonte: Portal EF

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Malhação em excesso pode enfraquecer o corpo

Quando o organismo é exigido demais, não consegue descansar o suficiente. É aí que os benefícios tendem a desaparecer, alertam os especialistas.

Você é o tipo de pessoa que está constantemente pensando sobre o próximo treino? Anda chateado por ter perdido uma aula de ginástica? Especialistas em fitness afirmam: mais nem sempre é melhor e excesso de malhação pode, pasme, enfraquecer – além de causar lesões, claro.

“Há pessoas totalmente sem condicionamento físico e também pessoas em forma que exageram” disse Geralyn Coopersmith, diretora nacional do Instituto Equinox de Fitness Trainning.
“Exercício é como uma droga, se você não tem o suficiente, não obtem os benefícios, e se tiver muito, pode ter problemas”, diz a especialista.
Dores nas canelas, esporão e tendinite estão entre as lesões mais frequentes do excesso de treino, aponta Coopersmith, que supervisiona o treinamento de personal trainers das academias da rede Equinox.
“Alguns dias de treino precisam ser intensos, e outros nem tanto. O exercício físico é um estressor. Se é demais, o corpo sofre.”
Fadiga extrema, irritabilidade, mau humor , ritmo cardíaco elevado mesmo em repouso, febre e uma incapacidade de se manter no nível anterior estão entre os sinais de que você está exagerando nos treinos, explica a professora.
Para a professora californiana Amy Dixon, é importante abordar o tema do excesso de treinamento com os alunos, mas de forma delicada e só quando eles estão prontos para ouvir.
“Eu tinha uma aluna que fazia a minha aula de ciclismo indoor, depois ia para a esteira por uma hora e na sequência fazia mais 40 minutos de elíptico” conta Dixon, criadora da série famosa série de exercícios em DVD “Give me 10”.
“Identifique um vício em exercícios e muitas vezes você vai descobrir outro. Talvez seja um problema com comida ou com álcool e festas. Se a pessoa está malhando dia a noite, ela está exagerando. E o corpo está em sofrimento, diz Dixon.
Para Dixon e seus colegas, o overtraining é um risco ocupacional. “Um monte de instrutores de fitness acabam caindo nessa categoria porque malhar é o nosso trabalho. Sei de instrutores que são mais de 30 aulas por semana”.
O fisiologista do exercício Tom Holland, que já treinou as pessoas em tudo – de escalar montanhas a correr maratonas –, já parou de atender pessoas que queriam que ele os exigisse demais.
“Eu treino um monte de tipos que pensam que são o Lance Armstrong”, conta Holland, autor do livro Beat the Gym: Personal Trainer Secrets Without the Personal Trainer Price Tag (ainda sem tradução para o português), referindo-se ao ciclista que já venceu o Tour de France sete vezes.
Segundo Holland, boa parte de seu trabalho envolve dizer às pessoas o que não fazer.
“Eu tento evitar que eles se machuquem. Crio programas individualizados nos quais há sempre um dia de descanso. Quando os clientes querem eliminá-lo, tento explicar que o corpo não fica mais saudável durante os treinos e sim durante os dias de descanso.”
Jessica Matthews, fisiologista do exercício ligada ao Colégio Americano do Exercício, conta que já enviou diversos alunos que treinavam com ela para o consultório do psicólogo.
“É ótimo contar com outros profissionais para ajudar os clientes a reconhecer que eles podem ter um problema”, diz Jessica, que atua em San Diego, na Califórnia.
Ela explica que os sintomas de overtraining podem incluir dores de cabeça constantes, insônia e dor muscular grave, bem como desempenho diminuído.
“Existem tantos benefícios no exercício, mas se a pessoa está se malhando excessivamente, mesmo os maiores benefícios, como o bom humor e o sono de melhor qualidade, começam a desaparecer”.
fonte: Portal Saúde IG

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Exercício físico em excesso pode afetar menstruação, alerta médica

Segundo médica a prática excessiva pode influenciar na fertilidade feminina.

Fazer exercício físico em excesso com a intenção de conseguir resultado rápido, seja pela busca da forma perfeita ou para alcançar melhor desempenho esportivo, não é uma boa estratégia, de acordo com a ginecologista Graciela Morgado membro da Frebrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e diretora da clínica Invita. Segundo ela, a prática pode trazer sérias consequências como: ciclo menstrual irregular, o que pode influenciar na fertilidade feminina, fadiga muscular, lesões e consequentemente a interrupção da atividade.

— Há um desequilíbrio neuroendócrino, o que causa uma falha no hipotálamo, glândula que regula diversas funções hormonais e assim não há liberação dos hormônios estimuladores dos ovários e como consequência o organismo deixa de produzir o estrógeno e a progesterona causando alterações menstruais.

De acordo com a especialista, nessa situação, a amenorreia (falta de menstruação) pode diminuir a densidade mineral óssea. Em curto prazo, existe maior probabilidade de fraturas por estresse, e pode evoluir para osteoporose. O comportamento alimentar inadequado associado a esses distúrbios caracteriza a chamada tríade da mulher atleta, que atinge principalmente corredoras de longas distâncias, bailarinas e ginastas.

A partir desse quadro a médica aconselha acompanhamento nutricional rigoroso associado à ingestão de cálcio e vitamina D e redução da atividade física em 10 a 20% no volume, intensidade e frequência, podendo ser suficiente para a normalização do ciclo menstrual.

— Nos casos em que não há retorno espontâneo, a reposição hormonal é recomendada para evitar a perda óssea precoce. Indica-se o uso de anticoncepcional com altas doses de estrógeno para aumentar a massa óssea da paciente e regularizar a menstruação.

fonte: site Paraíba

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Sete maneiras de evitar a transpiração excessiva

A alimentação, a composição corporal e a roupa têm influência direta sobre o suor. 

É normal transpirar demais? Quem é gordinho sua mais? Todo mundo percebe quando o seu desodorante venceu? É preciso usar um bom desodorante e fazer a higienização das axilas para afastar o mau cheiro e regular o suor, mas não é só isso. O tipo de roupa, a alimentação e a depilação também interferem no seu bem-estar. É por isso que muita gente tem tantas dúvidas sobre o assunto. Fomos conversar com especialistas para esclarecer as principais dúvidas sobre transpiração. Veja logo abaixo. 

Talco substitui o desodorante num momento de emergência? 
Sim, mas depende da sudorese. "O talco pode ajudar a disfarçar o mau cheiro, que é provocado pelas bactérias presentes nas glândulas sudoríparas que metabolizam o suor", explica a dermatologista Paula Cabral, da clínica Hagla, do Rio de Janeiro. A transpiração em si não tem odor. Mas só um desodorante com função antitranspirante é capaz de controlá-la. Mas cuidado: o uso de talco, soluções caseiras e perfumes nas axilas não são aconselháveis pelos médicos, porque podem comprometer a transpiração ou irritar a pele. 

Algumas comidas podem piorar o cheiro do suor? 
Sim, alguns alimentos também influenciam no mau cheiro. Mas é um efeito transitório: dura o tempo necessário para a metabolização e eliminação das substâncias responsáveis pelo odor. "Os alimentos que mais causam esse efeito são os que contêm enxofre, como o alho e a cebola", afirma a nutricionista Marília Ninot. O consumo excessivo de proteínas aumenta a produção de amônia, dando ao suor um cheiro mais intenso. Além disso, dietas com grande restrição de carboidratos também podem modificar os odores corporais. O metabolismo acelerado de gorduras produz substâncias chamadas corpos cetônicos, causadoras de um odor característico. "Esse processo também pode alterar o odor corporal de diabéticos", completa a especialista. 

Dá para sentir o mau cheiro de longe quando o desodorante venceu? 
Em geral, sim. O odor varia de pessoa para pessoa. A dica é: se você está sentido o cheiro desagradável, então seu vizinho também está. Mas, muitas vezes, acostumamos com o nosso cheiro, então a segunda dica para evitar esta saia justa é reaplicar o desodorante ao longo do dia, principalmente se o trabalho for extenuante e a temperatura for elevada.

Transpiro demais. E agora? 
A transpiração é um processo natural do organismo, que tem o objetivo de regular a temperatura corporal. "A intensidade do suor varia de pessoa para pessoa e depende de vários fatores, entre eles sexo, dieta alimentar, estado de hidratação corporal, idade e número de glândulas sudoríparas em atividade. Além disso, obesidade, distúrbios psiquiátricos, hipertireoidismo, menopausa e situações estressantes, como entrevistas e testes, interferem no volume de sudorese. Já o excesso de transpiração, chamado hiperidrose, causa constrangimento e pede tratamento médico", explica o endocrinologista Cyro Guimarães Junior, professor da Faculdade de Medicina da USP. Em alguns casos, o suor é excessivo nos momentos de ansiedade e estresse, mesmo quando a temperatura é bem baixa. Na hiperidrose, a sudorese se concentra mais nas mãos, axilas e pés. Para controlar o suor, é possível fazer uma cirurgia ou experimentar aplicações regulares de toxina botulínica nas áreas afetadas. 

Quem está acima do peso sua mais? 
Este pode ser um dos motivos. Quando o indivíduo tem sobrepeso ou é obeso, a transpiração será mais acentuada, pois a gordura é um isolante térmico. Mas a intensidade do suor depende de vários fatores, entre eles causas hormonais, dieta alimentar e pode ser até uma doença, a hiperidrose. A primeira medida é buscar um médico, que pode ser um endocrinologista. Quem sofre com o excesso de peso, precisa se preocupar com as assaduras. Segundo o endocrinologista Cyro Guimarães Junior, ao suarem mais sem fazer qualquer esforço físico, os obesos podem sofrer com as assaduras nas dobrinhas do corpo: debaixo do peito, nas axilas e, por atrito, as coxas são as regiões mais suscetíveis ao problema. Essas lesões, que ficam sempre úmidas, ainda podem ser um foco para a proliferação de bactérias ou fungos e dar origem ao odor e até à infecções. Para que isso não aconteça é preciso manter a pele sempre seca, tomar banho com sabonetes bactericidas, usar desodorantes que ajudam no controle da transpiração e, se aparecer áreas mais vermelhas que apresentam ardência, passar uma pomada à base de óxido de zinco para proteger o local. 

Como evitar manchas de suor nas roupas ao longo do dia?
Além de usar um bom desodorante antitranspirante que regule a quantidade de suor, dê muito mais atenção a escolha das peças de roupas. Prefira peças de algodão, ou seja, feitas de fibras naturais. Os tecidos sintéticos, como o elastano e a elanca, não deixam a pele respirar, retêm o suor e dão mais chance para as bactérias entrarem em ação.
Durante o dia, privilegie roupas de cores claras e que não apertem as axilas. Evite também tecidos grossos ou pesados, pois eles impedem a transpiração eficaz. Não repita roupas usadas de maneira nenhuma e evite usar roupas de outras pessoas. 

Os pêlos ajudam a reduzir o suor? 
Não. Mas manter as axilas depiladas é uma medida importante para prolongar o efeito do desodorante. A pele lisinha ajuda a evaporar o suor e a diminuir o odor causado pelas bactérias, cuja proliferação é favorecida pela umidade retida nos pêlos.

fonte: site Mina Vida

sábado, 30 de novembro de 2013

Entenda os riscos que a busca pela barriga negativa oferece à saúde

Distúrbios alimentares, osteoporose e até depressão entram na lista de prejuízos. 

Última moda entre os frequentadores assíduos das academias, a barriga negativa começou a ser cultivada pelas celebridades e logo se tornou febre entre os que buscam o corpo perfeito. Essa peculiar anatomia atribuída à região abdominal é caracterizada pela formação de uma concavidade na área que fica entre os ossos ilíacos (localizados na parte inferior da barriga), que se tornam mais destacados, e as costelas aparentes. 

O endocrinologista Filippo Pedrinola, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia conta que para ter esse formato de abdômen é preciso apresentar baixo percentual de gordura corporal, músculos abdominais pouco desenvolvidos e o fator genético para a formação e desenvolvimento dos ossos do quadril mais proeminentes. "Sendo assim, uma pessoa que não tem biótipo e genética para barriga negativa, mesmo com dieta e atividade física não conseguirá chegar ao resultado desejado", explica. 

Será que vale mesmo a pena lutar por essa curvatura no abdômen? Avisamos que a briga com a balança será difícil, a alimentação restrita e o suor na academia abundante. Mas o pior é que o corpo sentirá de maneira muito intensa todos esses abusos. "O que ocorre nessa situação é que o organismo entra em estresse e esgotamento físico, podendo causar problemas de saúde como diminuição da resistência imunológica, alterações de ciclo hormonal, interrupção do ciclo menstrual, distúrbios alimentares, entre outras patologias", explica Filippo Pedrinola. Confira a seguir todos os problemas de saúde que podem surgir no esforço para conseguir a barriga negativa.

Baixa porcentagem de gordura corporal e desnutrição

Para obter uma barriga negativa é necessário diminuir o percentual de gordura corporal abaixo dos níveis aceitáveis, isso significa que este valor será inferior a 10%. O endocrinologista Filippo Pedrinola conta que esse baixíssimo índice pode acarretar danos ao organismo em função dos meios usados para conquistá-lo. "Na maioria das vezes a restrição alimentar é a primeira etapa após a decisão de alcançar a barriga negativa, a pessoa chega a fazer apenas duas refeições por dia comendo alimentos que não fornecem aporte nutricional necessário". Na desnutrição, os problemas de saúde podem variar desde uma anemia, por falta de ferro no organismo, devido à limitação de nutrientes que essa pessoa ingere, até problemas mais graves como coma e morte por anorexia se a situação não for identificada e revertida.

Massa muscular pouco desenvolvida

A associação de alimentação deficiente e exercícios para emagrecimento em excesso causará a perda de massa muscular. A ausência de outras fontes de energia para a atividade física, como a gordura e a glicose, fará com que o corpo lance mão do glicogênio - molécula que faz parte da composição do músculo - para conseguir dar andamento à atividade física. "O resultado é que o praticante perderá massa muscular, inclusive na região abdominal", explica Filippo Pedrinola. "A perda de massa muscular e a baixa quantidade de gordura corporal - associadas a padrões genéticos - são os fatores que permitirão a formação da barriga negativa". Vale lembrar que músculos fortes não são apenas uma questão de estética: eles sustentam o corpo, reforçam as articulações e são essenciais para evitar dores e problemas de saúde, principalmente no campo da ortopedia, como hérnias de disco e fraturas.

Anorexia, bulimia e depressão

"A persistência em conseguir a barriga negativa pode virar uma obsessão e único objetivo da vida de um indivíduo e, com isso, vir a se expressar em transtornos psicológicos e distúrbios alimentares, como depressão, anorexia, bulimia", explica o endocrinologista Filippo Pedrinola. "Para ter saúde adequada é essencial ter uma boa imagem de si e estar em equilíbrio, o que não ocorre nesses casos". O especialista recomenda que parentes e amigos fiquem atentos aos quadros que envolvam exercícios extenuantes e dietas muito rigorosas, seja a meta a barriga negativa, o emagrecimento ou a busca por um padrão de beleza inatingível. Descobrindo cedo esse comportamento é possível encaminhar a pessoa para o tratamento adequado e revertendo o problema antes que surjam consequências mais graves.

Parada da ovulação e da menstruação

O endocrinologista João Eduardo Salles, vice-presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), explica que chegar ao baixo peso significa um grande risco para a atividade hormonal. "A mulher terá grandes chances de deixar de ovular, portanto menstruar, em função da baixa liberação do hormônio leptina", explica. "A leptina é produzida pelo tecido adiposo e seus níveis caem drasticamente em resposta ao jejum". Uma das funções da leptina é a estimulação ovariana, logo, mulheres com baixo peso podem ter a ovulação e a menstruação interrompidas. A gestação nesse caso é impossível.

Diminuição das mamas

O endocrinologista João Eduardo explica que as mamas são compostas, principalmente, por glândulas e gordura. A magreza excessiva causará a diminuição destas duas estruturas mamárias. O hormônio estrogênio é derivado do colesterol, um tipo de gordura, logo, mulheres com baixo percentual de gordura terão níveis igualmente reduzidos de colesterol, a ponto de inibir as glândulas mamárias. "Para que os seios cresçam ou mantenham seu tamanho, eles precisam ser continuamente estimulados pelos hormônios femininos", explica o endocrinologista João Eduardo. "Sem esse estímulo, diminuído em mulheres com baixo peso, o tecido mamário ficará atrofiado". O especialista explica ainda que a redução de gordura corporal também será percebida nesta região: os seios ficaram menores e mais flácidos, uma vez que perderão boa parte do material responsável pela sustentação, a gordura.

Favorece a osteoporose

A formação dos ossos nas mulheres é dependente do estrogênio, hormônio que age auxiliando na incorporação de cálcio, no desenvolvimento e na manutenção da massa óssea. O baixo peso corporal pode diminuir os níveis de estrogênio. "O pico de massa óssea entre as mulheres acontece até os 35 anos, dos 35 aos 45 anos a mulher apenas manterá a massa óssea, em seguida ela será diminuída", explica o endocrinologista João Eduardo. "Portanto, pode ser que a mulher muito magra não esteja sentindo os efeitos do baixo peso sobre os ossos agora, porém mais tarde eles aparecerão como osteopenia - diminuição primária da massa óssea - e osteoporose, quando os ossos já estão fracos e mais suscetíveis a fraturas". A recomendação do endocrinologista João Eduardo é manter-se sempre dentro do índice de massa corpórea considerado normal: entre 18,5 e 25 para adultos.

Desvios posturais e dores na coluna

O endocrionologista Filippo Pedrinola explica que enfraquecimento abdominal, desvios posturais e dores na coluna também podem ser complicações da barriga negativa. A musculatura tem a função de proteger e dar sustentação aos ossos. O músculo abdominal fraco não consegue sustentar a coluna, com isso, ela fica mais suscetível a desenvolver curvaturas anormais - como a hiperlordose e a escoliose - a adotar posturas viciosas, como manter-se curvado na cadeira do trabalho e até a desenvolver problemas como hérnia de disco.

fonte: site Minha Vida

Onze maneiras de controlar a vontade de comer doces

As guloseimas estão entre as principais vilãs de qualquer dieta, mas algumas estratégias ajudam a diminuir o desejo por açúcar. 

Doces estão vinculados a uma ideia de felicidade. Eles são presença certa em comemorações e ajudam a apaziguar os ânimos em momentos estressantes — depois de um dia difícil no trabalho, é comum se considerar merecedor de uma generosa fatia de bolo de chocolate. De fato, os doces fornecem energia ao organismo e estimulam a produção de um hormônio ligado ao bem-estar, a serotonina, provocando uma sensação de prazer quase tão viciante quanto uma droga – o corpo quer sempre mais. E é por isso que as guloseimas, calóricas e muitas vezes cheias de gordura, estão entre as piores vilãs de qualquer dieta.

É possível enganar o cérebro para reduzir o apetite por doces. Segundo Cintia Cercato, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), o maior aliado nessa tarefa é o exercício físico. "Estudos já mostraram que, logo após praticar uma atividade física, as pessoas tendem a ter menos vontade de comer açúcar, gordura e carboidratos", explica. Além disso, controlar fatores como o stress e a ansiedade também ajudam a diminuir a ânsia pelas guloseimas. "Algumas pessoas usam os doces como antidepressivos. Então, ter uma boa vida afetiva contribui para que a pessoa não desconte a frustração nos doces", afirma a endocrinologista Gláucia Carneiro, da SBEM. 

Confira algumas orientações para driblar o desejo por açúcar:

Diminua o consumo aos poucos
Para a maioria das pessoas, cortar doces de uma vez pode provocar uma espécie de abstinência, que levará a um posterior abuso de açúcar. Por isso, o ideal é parar gradativamente: comer doces por cinco dias na primeira semana, três na semana seguinte, até atingir a cota de um dia da semana. Para quem tem compulsão alimentar semelhante a um vício em drogas, porém, a recomendação é cortar o açúcar de uma vez. 

Beba pouco líquido durante as refeições
Tomar líquido durante a refeição faz com que a comida se mova mais rapidamente do estômago para o intestino. Como a presença de comida no estômago é o que promove a sensação de saciedade, misturar líquido com sólido pode causar fome. Comer devagar, mastigando bastante os alimentos, também contribui para que o organismo se sinta satisfeito e esqueça qualquer vontade de comer doces. 

Pratique atividade física
É comprovado: além de todos os benefícios que traz à saúde e à estética, a atividade física ainda diminui a vontade de comer doces. Estudos mostraram que, logo após se exercitar, as pessoas se sentem menos propensas a comer alimentos ricos em carboidratos, açúcar e gordura. Isso porque a atividade física estimula a liberação de hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar no organismo — o mesmo efeito causado pelo consumo de doces.

Evite olhar para os doces
O simples fato de ter um doce apetitoso ao alcance do olhar já é suficiente para despertar no organismo o desejo pela guloseima. Por isso, manter os doces longe do campo de visão — ou simplesmente não tê-los em casa — pode ser uma boa ideia. 

Estabeleça um horário para as refeições
Ficar muitas horas em jejum faz com que o organismo busque uma fonte rápida de energia para manter seu funcionamento – com fome, dispara a vontade de comer carboidratos e açúcares. O ideal é alimentar-se de forma fracionada, com pequenas refeições a cada três horas. 

Aposte nas fibras e nas proteínas
Alimentos ricos em fibras e proteínas ajudam a prolongar a sensação de saciedade no organismo – logo, são aliados no combate à vontade de engolir doces. Consuma fontes proteicas como ovos, peixes e carnes magras, e fibrosas como frutas, legumes e verduras.

Prefira comer doces logo após a refeição
Se a vontade por um doce for incontrolável, a recomendação é comer uma sobremesa na próxima refeição. O perigo de exagerar é menor: o organismo já estará saciado e ficará satisfeito com poucas colheradas de açúcar. 

Consuma carboidratos com moderação
A ingestão de alimentos ricos em carboidrato, como pães e massas, libera insulina no sangue. Esse hormônio ativa a região cerebral responsável pela sensação de fome, aumentando o apetite. 

Tome café da manhã
Pular o café da manhã pode aumentar o desejo por guloseimas. Como a refeição é a responsável por fornecer energia para o organismo começar o dia, ignorá-la pode fazer com que o organismo busque outras fontes rápidas de energia, como o doce.

Troque um doce por uma fruta
O açúcar dos doces é chamado de sacarose, e o das frutas, frutose. Enquanto a sacarose tem absorção rápida, pois é fácil de ser quebrada, a frutose demora mais para ser absorvida pelo organismo, o que prolonga a sensação de saciedade. Por isso, sempre que possível, é melhor trocar um doce por uma fruta. 

Controle a ansiedade e o stress
Doces liberam serotonina, hormônio que causa a sensação de bem-estar. Assim, muitas vezes acabam sendo usados como antidepressivos. Controlar a ansiedade e o stress, praticando atividades que possam servir como fonte de prazer, pode ajudar a diminuir o desejo por açúcar.

fonte: Veja São Paulo

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Pílulas naturais para emagrecer: entenda como elas agem e conheça os riscos

Pílula do pãozinho, spirulina e pholia magra estão entre os fitoterápicos mais buscados para a perda de peso. 

A ideia de conseguir emagrecer sem precisar fazer uma dieta equilibrada e a proibição da venda de alguns remédios para o emagrecimento faz com que muita gente recorra ao universo das pílulas naturais vendidas nas farmácias e em lojas especializadas. Porém, é preciso tomar cuidado ao ingerir estes fitoterápicos. Algumas delas podem causar o aborto, hemorragia, úlcera, distensão abdominal, entre outros problemas quando utilizadas sem a orientação de um profissional da área da saúde. 

Vale ressaltar que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) controla a produção, a liberação para consumo (todos os produtos devem ter registro) e acompanha a comercialização dos medicamentos fitoterápicos, podendo retirá-los do mercado caso seu consumo apresente risco para a população. 

 Foram selecionadas as principais pílulas e explicamos como elas ajudam no emagrecimento. Confira os benefícios e riscos da spirulina, pílula do pãozinho e pholia magra. 

Cápsulas anticarboidrato ou pílula do pãozinho

A pílula do pãozinho é uma combinação de algas marrons, Ascophylium nodosum e Fucus vesiculosus. Elas agem reduzindo a absorção de carboidrato e também o apetite, pois o contato com a água resulta na formação de uma espécie de gel no estômago fazendo com que a pessoa sinta-se satisfeita. 

Esta cápsula deve ser evitada por pacientes com doenças intestinais e quem possui hipertireoidismo precisa ter o consumo monitorado, pois o Fucus é um estimulante da tireoide. Ao ser ingerida sem a orientação de um profissional da área da saúde, a pílula pode causar dor e distensão abdominal, náuseas, vômitos, astenia e sede excessiva. 

Quando ingerida sem a orientação correta de um profissional da área da saúde, o fitoterápico pode causar dor e distensão abdominal, náuseas, vômitos, astenia e sede excessiva. 

Spirulina

A spirulina é normalmente chamada de alga, mas na realidade é uma cianobactéria, que realiza a fotossíntese como as plantas. "Ela já tem algum uso e reconhecimento para o tratamento de obesidade. A spirulina é rica em aminoácidos livres, incluindo a fenilalanina, que atuam no centro da fome no hipotálamo", afirma o clínico geral e fitoterapeuta Alexandros Botsaris, presidente do Conselho Diretor da ABFIT. Assim, este fitoterápico proporciona saciedade. 

A pílula também é interessante por ser rica em proteínas, importante para a reparação de tecidos, ferro, que atua no transporte de oxigênio no organismo e previne problemas como anemia, dor de cabeça e cansaço. Também carrega cálcio, importante para a manutenção de ossos, dentes e unhas e tem ação antioxidante. 

Pessoas com doenças intestinais devem tomar cuidado com o consumo da spirulina. Quando ingerida sem a orientação correta de um profissional da área da saúde, o fitoterápico pode causar dor e distensão abdominal, náuseas, vômitos, astenia e sede excessiva. 

Pholia Magra

Assim como a pholia negra, a pholia magra é um extrato de erva-mate. Ainda há poucos estudos sobre o seu uso para o emagrecimento. "Sabemos que todas bebidas ricas em cafeína, como é o caso deste fitoterápico, aumentam o metabolismo, e por isso podem ajudar um pouco a perda de peso", observa Botsaris. 

A cafeína presente na pholia magra também pode ajudar a reduzir a celulite por estimular a circulação. Porém, há o risco deste mesmo composto trazer problemas quando ingerido sem a orientação de um profissional de saúde. "Por sua atividade sobre a pressão arterial, ela pode descompensar o paciente, principalmente se estiver fazendo uso de algum medicamento anti-hipertensivo", afirma Fiut. O consumo da pholia magra deve ser evitado durante a gravidez, amamentação e por pessoas com diabetes e hipertensão.

fonte: site Minha Vida

Diabetes e esporte: exercícios físicos são recomendados

No dia 14 de novembro se celebra o Dia Mundial do Diabetes (ou Diabetes Mellitus), síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando aumento da glicose (açúcar) no sangue. 

O diabetes acontece quando o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou porque este hormônio não é capaz de agir de maneira adequada (resistência à insulina). A insulina promove a redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar dentro das células, para ser utilizado como fonte de energia. Portanto, se houver falta desse hormônio, ou mesmo se ele não agir corretamente, haverá um aumento da glicose no sangue e, consequentemente, o diabetes.

No diabetes tipo 1, o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo com que nossos anticorpos ataquem as células que produzem esse hormônio. O diabetes tipo 1 ocorre em 5 a 10% dos pacientes com diabetes. Já no diabetes tipo 2 existe uma combinação de dois fatores: a diminuição da secreção de insulina e um defeito na sua ação, conhecido como resistência à insulina. O diabetes tipo 2 ocorre em cerca de 90% dos pacientes com diabetes.

Independente do tipo de diabetes, além do controle alimentar, a prática de atividades físicas é fundamental para manter os níveis de glicose e peso adequados evitando, assim, possíveis complicações.  

fonte: Portal EF

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Efeitos de esteroides podem ser mantidos por até dez anos

Segundo pesquisa da Universidade de Oslo (Noruega) publicada no “Journal of Physiology”, o consumo de testosterona por um curto período pode facilitar o ganho de massa muscular por até dez anos. 

A pesquisa, realizada em ratos, alerta que, se os efeitos forem os mesmos em humanos, haverá grande impacto nas penalidades por doping.

No estudo, os pesquisadores dividiram ratos em dois grupos, sendo que, em um deles, todos os animais receberam injeção de testosterona. Três meses depois, os animais realizaram seis dias de atividade física intensa, porém os ratos que receberam a substância no organismo tiveram um ganho muscular de 30%. Nos demais, este índice foi de apenas 6%.

Segundo os cientistas, os esteroides podem facilitar o desenvolvimento da massa muscular, mesmo que estes hormônios já não sejam mais utilizados pelos atletas há um bom tempo.

A atual proposta da Agência Mundial Antidoping é aumentar de dois para quatro anos a penalidade para os atletas que forem flagrados usando substâncias proibidas para melhorar o desempenho. Para os pesquisadores, a penalidade deveria ser bem mais longa, já que o estudo aponta que os efeitos dos esteroides podem ser mantidos por anos.

Artigo:
http://www.mn.uio.no/ibv/forskning/grupper/fysiologi/labgrupper/gundersen/for-media/pressemeldinger/press_release_steroids_musclememory_jop.pdf

fonte: Portal EF

Benefícios do magnésio para os exercícios

Estudos mostram que o exercício faz uma redistribuição do magnésio para os sítios ativos no corpo. 

O magnésio é um dos minerais mais abidantes no organismo e participa de mais de 300 processos bioquímicos envolvendo atividade enzimática que na maioria das vezes implica na síntese de DNA e RNA e, também no metabolismo energético. Muitas pessoas não atingem a quantidade ideal diária de magnésio e somada às suas perdas pela atividade física através do suor e urina esse mineral pode ficar deficiente. Para atletas ele é importante devido o seu envolvimento na glicólise (fornecimento de glicose), no ciclo do ácido cítrico e na produção de creatina fosfato.

Ele é relacionado a redução na pressão arterial em hipertensos por afetar a excitabilidade da contração do miocárdio. Evidências mostram que o exercício provoca uma redistribuição do magnésio para os sítios ativos no corpo e que uma deficiência desse mineral pode afetar negativamente a performance. Estudos clínicos descreveram sua influência na função imune e inflamatória em que sua deficiência aumenta o índice de citocinas pró-inflamatórias. É importante que os seus níveis estejam altos no recovery para afetar o metabolismo e a síntese protéica.

Estudos mostram que em exercícios de resistência e contrações isométricas a suplementação de magnésio mostra resultados controversos. Alguns apontam um aumento de 20% na força de pico de torque de extensão do joelho devido ao seu papel nos níveis ribossomais. Enquanto, outros não encontraram essa relação. Foi demonstrado sua relação com o aumento do IGF1 o que pode aumentar os níveis de testosterona.

fonte: site A Tarde

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

BCAA´s melhoram o balanço proteico muscular

Os BCAA´s, abreviação de "Branch Chain Amino Acids" ou "aminoácidos de cadeia ramificada", estão entre os suplementos mais importantes para qualquer programa nutricional esportivo. 

Eles constituem até 35% da massa muscular corporal e são indispensáveis para a manutenção e o crescimento dos músculos.

Entre os nove aminoácidos considerados essenciais e que não podem ser sintetizados pelo organismo, estão os três aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) leucina, valina e isoleucina. Os BCAA's podem atenuar a perda de massa magra, favorecer o processo de cicatrização, melhorar o balanço proteico muscular e sistema imunológico, além de propiciar efeitos benéficos no tratamento de doenças hepáticas e renais.

Durante o treino intenso com pesos, o corpo normalmente fica em um estado altamente catabólico. Nesse momento, se não houver os nutrientes necessários para abastecer o organismo, o corpo começa a absorver os aminoácidos que estão presentes nos músculos para suprir a demanda por energia. O resultado disso é a perda de massa muscular. Por isso, fornecer os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), especialmente durante esses períodos de estresse, faz com que esse sinal não seja dado, e consequentemente os músculos continuem a sintetizar proteínas e não entrem em catabolismo.

Os BCAA's agem como transportadores de nitrogênio, que auxiliam os músculos a sintetizarem outros aminoácidos necessários para promover o crescimento muscular. Eles estimulam a produção de insulina, o que faz com que os aminoácidos penetrem mais facilmente nas células musculares, para que possam servir de matéria-prima na construção dos músculos. Porém, como qualquer suplementação, é necessária a indicação de um nutricionista, que vai indicá-la de acordo com o objetivo, exercício físico realizado, período de treino e estado clínico e nutricional do atleta.


fonte: Portal EF

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Dor no nervo ciático é geralmente causada por hérnia de disco

Segundo especialistas, menos de 10% dos casos necessitam de intervenção cirúrgica, a dor ciática é provocada pela inflamação do nervo ciático ou pela pressão da coluna sobre o nervo. Maior nervo do corpo humano e o principal nervo dos membros inferiores, o ciático é formado pelo plexo lombar e pelos nervos que saem da quarta vértebra lombar até a terceira vértebra sacral. É ele que controla as articulações do quadril, joelho e tornozelo e também os músculos posteriores da coxa e os músculos da perna e do pé. 

Essa dor no ciático pode acometer homens e mulheres. Alguns fatores como o envelhecimento, obesidade e sedentarismo podem levar, a longo prazo, ao desgaste das estruturas da coluna vertebral. “A dor geralmente é sentida como uma pontada ou uma queimação”, explica Maurício Garcia, coordenador do Setor de Fisioterapia do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte, e fisioterapeuta do Centro de Traumatologia do Esporte da Unifesp.

O fisioterapeuta informa que a dor começa gradualmente, piora durante a noite e é agravada pelos movimentos. “A dor tem início na região inferior da coluna, irradia-se para um dos glúteos e prolonga-se pela parte profunda da coxa e/ou superficial da perna até o pé”, relata Garcia, acrescentando ainda que também pode haver formigamento, parestesias (baixa sensibilidade) ou fraqueza nos músculos da perna afetada.

A extrusão do núcleo pulposo pode provocar uma compressão nas raízes nervosas correspondentes à hérnia de disco ou à protrusão, assim descrita pelo especialista: “Esta compressão poderá causar os mais diversos sintomas. Além da exacerbação de dor, parestesia e fraqueza, consequências mais graves como ineficiência do nervo acometido e perda de função, até incontinência urinária”.

O Dr. Adriano Scaff Garcia, neurocirurgião do Centro Especializado em Coluna e Dor de Ribeirão Preto, SP, especialista em Neurocirurgia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP) e membro titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e da Sociedade Brasileira de Coluna, relata que a dor ciática atinge cerca de 15% da população e pode causar muito desconforto. 

De acordo com o neurocirurgião, algumas hérnias de disco geram dores no ciático. “Quando ocasionam, cerca de 75% delas melhoram com o tratamento clínico - repouso, fisioterapia e medicamentos - no decorrer de até seis semanas de tratamento. Entretanto, menos de 10% das dores ciáticas necessitam de tratamentos intervencionistas ou cirurgias”, explica ele.

Fatores hereditários favorecem a hérnia de disco


Uma dúvida corriqueira é em relação ao motivo pelo qual as lesões acometem tanto pessoas comuns quanto atletas. Segundo o Dr. Maurício, há uma pré-disposição que favorece as hérnias de disco, como problemas posturais, inatividade, doenças inflamatórias, repetição no trabalho, fumo, idade avançada, entre outras. 

Já em esportistas, a sobrecarga de exercícios, além de erros do gesto esportivo, aumentam os riscos de comprometimento discal e a formação das hérnias. “Quando o tratamento correto em momentos de crises é negligenciado e não são respeitadas orientações, as quais envolvem poupar alguns movimentos agressivos, esta cronicidade pode trazer sequelas irreversíveis”, alerta o fisioterapeuta.

Tratamento e prevenção da lesão ciática


Para um tratamento adequado da lesão ciática, o diagnóstico preciso é fundamental. “O primeiro passo é a diminuição da dor por meio da utilização de analgésicos, anti-inflamatórios ou até medicações mais fortes à base de corticoides e morfina”, esclarece o coordenador de fisioterapia. 

Após o paciente sair da crise de dor, os especialistas normalmente recomendam condutas de fisioterapia, variando a modalidade com eletrotermoterapia, Reeducação Postural Global (RPG), Rolf e Hidroterapia, associadas a tratamentos para manter o paciente sem dor, como a acupuntura. “Algumas opções alternativas frustram quando mal indicadas. Por isso, muitas indicações cirúrgicas podem ser evitadas com tratamentos como RMA da Coluna Vertebral”, sugere o Dr. Maurício.

O RMA é um programa de fisioterapia que utiliza técnicas de fisioterapia manual, mesa de tração eletrônica, mesa de descompressão dinâmica e estabilização vertebral. “Visa melhorar o grau de mobilidade músculo-articular, diminuir a compressão no complexo disco vértebras e facetas, dando espaço para nervos e gânglios”, diz ele.

É possível prevenir problemas lombares como a dor ciática através da prática de exercícios físicos para fortalecer a musculatura da coluna. “Exercícios de estabilização vertebral são necessários e podem ser realizados numa atividade de musculação orientada, como pilates e yoga, ou com treinamento funcional, onde são focados os músculos profundos do abdômen”, conclui o Dr. Maurício Garcia.

fonte: Portal EF

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Qual a melhor hidratação: água de coco ou isotônico?

A necessidade de hidratação durante o exercício depende de fatores como a duração do exercício, intensidade, modalidade, temperatura, ambiente, entre outras variantes. 

De acordo com Myrna Campagnoli, endocrinologista do Laboratório Frischmann Aisengart, para indivíduos que não são atletas e que praticam exercícios de até 45 minutos de duração a hidratação somente com água pode ser suficiente. “Precisamos esclarecer que os isotônicos são bebidas que possuem a composição aproximada à do suor, ou seja, mantêm o equilíbrio entre água e sais minerais. Todavia, estas bebidas podem ter na composição corantes, aromatizantes, além de calorias”, fala.

A Dra. Myrna destaca que a água de coco, pode ser uma boa opção para reidratar, pois é rica em vitaminas, fibras e minerais, e apresenta um valor calórico reduzido. “Além de ser natural, já é suficientemente adocicada e pode ser consumida em quantidades um pouco maiores que o isotônico. Vale lembrar que os principais sais minerais encontrados nesta bebida são o sódio e o potássio, mas ela também contém cálcio, magnésio, manganês, ferro, zinco e cobre. A quantidade de sódio equivale a apenas 6% da necessidade diária. Portanto, o seu consumo em quantidades moderadas é saudável e não representa um risco para a saúde”, comenta.

Para os esportistas de plantão, a endocrinologista ressalta que, para aqueles que praticam atividade física leve e moderada, a reposição com água de coco ou simplesmente com água é uma ótima opção. Se optar por utilizar a água de coco, apesar do seu baixo valor calórico, a ingestão deve ser moderada e, assim como os isotônicos, não deve ultrapassar 150 a 200 ml para cada 20 minutos de atividade física, fracionados durante a atividade física e intercalados com água. “Para os atletas de alta performance, em provas longas (com duração acima de 3 horas) é indicada a reposição com isotônicos intercalados com água, no volume de 400 ml a 800 ml por hora, dependendo de fatores individuais (sexo, idade, peso corporal, dentre outros). A água de coco também pode contribuir para a hidratação, pois é um isotônico natural”, diz.

Myrna lembra ainda que o consumo de água de coco ou isotônico tem como única função a hidratação e reposição das perdas calóricas. Não existe nenhuma correlação com aumento do desempenho físico, ou seja, de fornecer mais energia. “Por isso, o consumo deve ser sempre moderado e compatível com o nível de atividade física e das perdas calóricas”, finaliza.

fonte: site Paranashop