segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Pílulas naturais para emagrecer: entenda como elas agem e conheça os riscos

Pílula do pãozinho, spirulina e pholia magra estão entre os fitoterápicos mais buscados para a perda de peso. 

A ideia de conseguir emagrecer sem precisar fazer uma dieta equilibrada e a proibição da venda de alguns remédios para o emagrecimento faz com que muita gente recorra ao universo das pílulas naturais vendidas nas farmácias e em lojas especializadas. Porém, é preciso tomar cuidado ao ingerir estes fitoterápicos. Algumas delas podem causar o aborto, hemorragia, úlcera, distensão abdominal, entre outros problemas quando utilizadas sem a orientação de um profissional da área da saúde. 

Vale ressaltar que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) controla a produção, a liberação para consumo (todos os produtos devem ter registro) e acompanha a comercialização dos medicamentos fitoterápicos, podendo retirá-los do mercado caso seu consumo apresente risco para a população. 

 Foram selecionadas as principais pílulas e explicamos como elas ajudam no emagrecimento. Confira os benefícios e riscos da spirulina, pílula do pãozinho e pholia magra. 

Cápsulas anticarboidrato ou pílula do pãozinho

A pílula do pãozinho é uma combinação de algas marrons, Ascophylium nodosum e Fucus vesiculosus. Elas agem reduzindo a absorção de carboidrato e também o apetite, pois o contato com a água resulta na formação de uma espécie de gel no estômago fazendo com que a pessoa sinta-se satisfeita. 

Esta cápsula deve ser evitada por pacientes com doenças intestinais e quem possui hipertireoidismo precisa ter o consumo monitorado, pois o Fucus é um estimulante da tireoide. Ao ser ingerida sem a orientação de um profissional da área da saúde, a pílula pode causar dor e distensão abdominal, náuseas, vômitos, astenia e sede excessiva. 

Quando ingerida sem a orientação correta de um profissional da área da saúde, o fitoterápico pode causar dor e distensão abdominal, náuseas, vômitos, astenia e sede excessiva. 

Spirulina

A spirulina é normalmente chamada de alga, mas na realidade é uma cianobactéria, que realiza a fotossíntese como as plantas. "Ela já tem algum uso e reconhecimento para o tratamento de obesidade. A spirulina é rica em aminoácidos livres, incluindo a fenilalanina, que atuam no centro da fome no hipotálamo", afirma o clínico geral e fitoterapeuta Alexandros Botsaris, presidente do Conselho Diretor da ABFIT. Assim, este fitoterápico proporciona saciedade. 

A pílula também é interessante por ser rica em proteínas, importante para a reparação de tecidos, ferro, que atua no transporte de oxigênio no organismo e previne problemas como anemia, dor de cabeça e cansaço. Também carrega cálcio, importante para a manutenção de ossos, dentes e unhas e tem ação antioxidante. 

Pessoas com doenças intestinais devem tomar cuidado com o consumo da spirulina. Quando ingerida sem a orientação correta de um profissional da área da saúde, o fitoterápico pode causar dor e distensão abdominal, náuseas, vômitos, astenia e sede excessiva. 

Pholia Magra

Assim como a pholia negra, a pholia magra é um extrato de erva-mate. Ainda há poucos estudos sobre o seu uso para o emagrecimento. "Sabemos que todas bebidas ricas em cafeína, como é o caso deste fitoterápico, aumentam o metabolismo, e por isso podem ajudar um pouco a perda de peso", observa Botsaris. 

A cafeína presente na pholia magra também pode ajudar a reduzir a celulite por estimular a circulação. Porém, há o risco deste mesmo composto trazer problemas quando ingerido sem a orientação de um profissional de saúde. "Por sua atividade sobre a pressão arterial, ela pode descompensar o paciente, principalmente se estiver fazendo uso de algum medicamento anti-hipertensivo", afirma Fiut. O consumo da pholia magra deve ser evitado durante a gravidez, amamentação e por pessoas com diabetes e hipertensão.

fonte: site Minha Vida

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