Homens e mulheres ganham músculos torneados, flexibilidade e, de quebra, queimam 1.500 calorias.
Chutes, socos, cotoveladas, joelhadas... Muitos fogem do Muay Thai por considerarem essa arte marcial tailandesa agressiva demais, mas os benefícios para o corpo fazem o esforço valer a pena: maior flexibilidade, músculos mais definidos e menos gordurinhas - tudo isso em um treino para lá de agitado. "Os treinos já começam com um aquecimento de corrida, polichinelos, saltos, alongamentos, flexões de braços, abdominais e agachamentos", conta o professor de Educação Física e especialista em artes marciais Fabricio Boscolo Del Vecchio, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Esse é só o começo: o treino do Muay Thai segue com aperfeiçoamento de diferentes formas de socos, chutes, cotoveladas e joelhadas e de domínio do adversário (clinch). "Há ainda as famosas 'luvas', quando os companheiros de treinos fazem lutas simuladas, um a três rounds de dois a quatro minutos", acrescenta o profissional. Para finalizar, mais exercícios de condicionamento físico, alongamentos e massagens. Haja fôlego, mas não se preocupe: tamanho esforço físico só traz benefícios! Confira abaixo as vantagens do Muay Thai apontadas por profissionais dessa luta:
Aptidão física de campeão
Por exigir bastante do corpo, o treino do Muay Thai é uma ótima alternativa para melhorar a forma e o condicionamento físico "Aptidão física é o preparo do corpo para realização de esforços intensos, composta por quatro grupos de variáveis: composição corporal (percentual de gordura, circunferências da cintura e massa corporal, por exemplo), força e resistência muscular (capacidade de realizar agachamentos, flexões de braço e abdominais), condicionamento cardiorrespiratório (habilidade de realizar corridas, trotes, lutas sem fadiga ou cansaço precoce) e flexibilidade (que envolve a realização de movimentos com boas amplitudes sem dificuldades ou limitações por músculos encurtados ou articulações 'travadas')", explica o professor de Educação Física e especialista em artes marciais Fabricio Boscolo Del Vecchio.
Autoestima nas nuvens
Para Fabricio Del Vecchio, o Muay Thai também é capaz de aumentar a autoestima de quem pratica. "Praticando um esporte de combate, a pessoa passa a se sentir mais segura e confiante, a sua autoestima melhora e ela exibe maior disposição para enfrentar os desafios da vida", afirma o professor. Mas, calma, isso não quer dizer que a prática do Muay Thai em si não prepara a pessoa para a autodefesa, contra assaltos e violência urbana. "O que a pessoa aprende é a se cuidar mais e a se expor menos no dia a dia", esclarece Fabricio.
Metabolismo mais rápido
Um dos segredos de um metabolismo rápido é a prática de atividade física - ainda mais se for bem intensa, como o Muay Thai. É essa intensidade que, para o mestre André Gomes, da Federação Paulista de Muay Thai, garante um metabolismo veloz. "A pessoa faz esforços intensos e, para conseguir realizá-los, precisa de bastante energia, ou seja, o organismo necessita trabalhar mais para proporcionar energia suficiente para as atividades", explica o profissional.
Alto gasto calórico
Para tirar a limpo o gasto calórico dessa atividade, pesquisadores da Universidade de Cagliari, na Itália, simularam uma luta de Muay Thai - três rounds de três minutos cada, com um minuto de intervalo entre eles. Ali, os lutadores aplicaram seis ataques (joelhadas, cotoveladas, socos e chutes) e, depois, realizaram seis defesas de modo ininterrupto.
Segundo os lutadores que participaram do estudo, a simulação reproduziu cerca de 80% do que a luta é de fato. Nesse período de nove minutos, o gasto calórico foi de, aproximadamente, 14 calorias por minuto - ou seja, 126 calorias ao todo. "Parece pouco, certo? Mas se multiplicarmos a média das calorias da sessão (11 calorias/min) por 50 minutos de exercícios, considerando os intervalos de um minuto, teremos 550 calorias provindas do sistema aeróbio, o que é bastante para um treino", calcula Fabricio Del Vecchio.
Considerando que um treino dessa modalidade costuma durar uma hora e meia e envolve outras atividades que não apenas o combate, o gasto calórico pode aumentar ainda mais. "Um aluno pode queimar de 1000 a 1500 calorias, dependendo do ritmo da aula e de seu metabolismo", afirma o mestre André Gomes.
Sistema imunológico blindado
A prática do Muay Thai traz melhorias até mesmo no sistema imunológico em longo prazo. A atividade exige bastante do corpo, preparando-o para estímulos cada vez mais fortes. Em curto prazo, no entanto, é o efeito inverso que acontece. "Um único treino ou uma semana mais puxada de treinos isoladamente podem causar uma queda de imunidade", conta Fabricio. ?Por isso, se você pegar muito pesado em um treino ou em uma semana, tente ir mais leve nas próximas oportunidades, para dar tempo de o seu organismo se recuperar do estímulo anterior e, então, estar pronto e disposto para um nível superior de exigências.
Músculos mais torneados
Nem um, nem dois grupos musculares: o Muay Thai desenvolve diversos músculos de uma só vez! "Por trabalhar com muitos chutes e joelhadas, a modalidade oferece excelente desenvolvimento para os membros inferiores, glúteos e parte central, que compreende abdome e região lombar", garante Fabricio Del Vecchio. Mas o professor lembra que, se você também quiser trabalhar os músculos superiores, basta conversar com seu mestre para incluir séries de exercícios especiais.
Corpo mais flexível
Quando uma pessoa pouco flexível procura o Muay Thai, ela costuma perceber uma grande melhoria. "Há ganho na flexibilidade dos músculos lombares, posteriores da coxa, flexores e extensores dos quadris, em especial porque os gestos da modalidade e os exercícios realizados no início e ao final dos treinos acabam estimulando diferentes amplitudes de movimento que, com a prática, proporcionam estes ganhos", afirma o professor da UFPel.
Mais força e agilidade
Para ganhar mais força, o treino do Muay Thai conta com exercícios calistênicos - que usam o próprio peso do corpo sem aparelhos, como polichinelo - e de resistência muscular localizada - abdominais e flexões de braço. A força também pode vir do treino nos aparadores e nos sacos de pancada. Já a velocidade vem da parte chamada de "luvas", quando os companheiros de treino lutam entre si. "Nessa parte, estimula-se a velocidade de reação, a resistência e a agilidade, com o aprendizado dos gestos e melhor condicionamento", diz Fabricio Del Vecchio. "É ali que a técnica é colocada em ação, aumentando ainda mais o sucesso."
Coordenação motora afiada
Não são todos que conseguem chutar ou defender com o lado esquerdo do corpo. Segundo o professor Fabricio Del Vecchio, o exercício mental exigido pelo Muay Thai é grande. "O estímulo à interação entre Sistema Nervoso Central e o Aparelho Locomotor (ossos, músculos e articulações) é o que proporcionará esse desenvolvimento", afirma o especialista. Como? "A partir da execução de socos com o seu braço não dominante, por exemplo, e bloqueio de chutes com a sua perna mais fraca, sem perder o equilíbrio."
fonte: Portal Minha Vida
sábado, 29 de junho de 2013
Alimentos termogênicos dão disposição extra nos treinos
Alimentos como gengibre, pimenta, café e chá verde, que são considerados termogênicos, podem ajudar aos atletas terem mais disposição nos treinos.
Apesar dos alimentos causarem certa polêmica quanto aos seus benefícios, é fato que eles aceleram o metabolismo do corpo humano e dão uma energia extra para os atletas. Em relação ao emagrecimento, alguns especialistas afirmam que a questão não é uma verdade absoluta, já que a queima de calorias com a ingestão desse tipo de alimento é apenas 5% superior ao gasto metabólico normal.
O efeito termogênico para perda de peso não é comprovado cientificamente, porque o percentual é muito pequeno. A proteína, por exemplo, é melhor, pois contribui em 15%. Porém, segundo a Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva, a cafeína é capaz de melhorar a performance esportiva em atletas treinados, quando consumida em porções pequenas e moderadas 3 a 6 mg/ Kg de peso (Ex. Homem 80 kg – 240 mg). De acordo com a instituição, a cafeína exerce maior efeito para retardar a fadiga quando consumida em tablete/cápsula do que na forma de café. Vale ressaltar que superdosagens de cafeína podem causar palpitações, insônia, ansiedade, náusea e irritabilidade.
O uso não é recomendado para pessoas com problemas gástricos, cardiopatias e hipertensão, além de gestantes e crianças. Para um resultado eficaz, é fundamental um plano alimentar (dieta colorida e variada) e a prática regular da atividade física, associando a ingestão diária dos alimentos termogênicos ao cardápio.
fonte: Portal EF
Apesar dos alimentos causarem certa polêmica quanto aos seus benefícios, é fato que eles aceleram o metabolismo do corpo humano e dão uma energia extra para os atletas. Em relação ao emagrecimento, alguns especialistas afirmam que a questão não é uma verdade absoluta, já que a queima de calorias com a ingestão desse tipo de alimento é apenas 5% superior ao gasto metabólico normal.
O efeito termogênico para perda de peso não é comprovado cientificamente, porque o percentual é muito pequeno. A proteína, por exemplo, é melhor, pois contribui em 15%. Porém, segundo a Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva, a cafeína é capaz de melhorar a performance esportiva em atletas treinados, quando consumida em porções pequenas e moderadas 3 a 6 mg/ Kg de peso (Ex. Homem 80 kg – 240 mg). De acordo com a instituição, a cafeína exerce maior efeito para retardar a fadiga quando consumida em tablete/cápsula do que na forma de café. Vale ressaltar que superdosagens de cafeína podem causar palpitações, insônia, ansiedade, náusea e irritabilidade.
O uso não é recomendado para pessoas com problemas gástricos, cardiopatias e hipertensão, além de gestantes e crianças. Para um resultado eficaz, é fundamental um plano alimentar (dieta colorida e variada) e a prática regular da atividade física, associando a ingestão diária dos alimentos termogênicos ao cardápio.
fonte: Portal EF
Conheça sete mitos e verdades sobre refrigerantes
Tanto tempo no mercado foi o suficiente para o surgimento de mitos sobre a ingestão da bebida doce borbulhante, mas há pelo menos uma grande unanimidade entre especialistas em nutrição: ao contrário de um bife, uma laranja ou um brócolis, refrigerante tem valor nutritivo insignificante.
Vicia?
É mito
Especialistas concordam que refrigerante não vicia. Seria necessário beber entre 1 e 2 litros da bebida tipo cola num dia para que o ritmo cardíaco, por exemplo, fosse afetado pela cafeína ou xantina (substância equivalente) contidas.
Açúcar
Equivalente a duas colheres
A partir da quantidade de calorias indicadas em uma lata de refrigerante açucarado, a estimativa é de que haja o equivalente a duas colheres de sopa ou 30 gramas de açúcar por lata de 350 ml.
Dá celulite?
Acusação injusta
Refrigerante não vira celulite sozinho. Predisposição genética conta, e a bebida é um agravante dentro de um conjunto de fatores, inclusive na maior ação do estrogênio nas células de gordura. O sódio presente na bebida contribui para a retenção de líquidos, que também causa o problema.
Corrosão dentária
Acidez danifica
O dentista Marcelo Fonseca, fundador da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética, explica que a acidez do refrigerante facilita a penetração no dente da pigmentação escura dos refrigerantes com cola. Bactérias das cáries também gostam de ambientes ácidos, assim como do açúcar contido. "Se pudermos tirar o refrigerante do cardápio, melhor. Escovar os dentes apenas minimiza o efeito", disse Fonseca.
Dopamina
Hormônio do prazer
O refrigerante açucarado tem poder de estimular a produção de dopamina (o hormônio do prazer) pelo cérebro, mas em quantidades semelhantes às de qualquer outro alimento que traga satisfação. Mas pesquisas recentes indicam que obesos precisam de mais consumo de calorias para a mesma produção de dopamina e, por isso, consomem mais.
Absorção de nutrientes
Ruim para o cálcio
Segundo o nutrólogo Durval Ribas Filho, o fosfato presente na bebida pode prejudicar a absorção de cálcio apenas se consumida junto com a fonte do nutriente. Não há efeito para outros minerais
Água gasosa
Não dá celulite!
Ingredientes que dão o efeito gasoso na bebida só são contraindicados para quem tem problemas gástricos. Atribuir o gás às celulites é mentira.
fonte: Jornal O Globo
Vicia?
É mito
Especialistas concordam que refrigerante não vicia. Seria necessário beber entre 1 e 2 litros da bebida tipo cola num dia para que o ritmo cardíaco, por exemplo, fosse afetado pela cafeína ou xantina (substância equivalente) contidas.
Açúcar
Equivalente a duas colheres
A partir da quantidade de calorias indicadas em uma lata de refrigerante açucarado, a estimativa é de que haja o equivalente a duas colheres de sopa ou 30 gramas de açúcar por lata de 350 ml.
Dá celulite?
Acusação injusta
Refrigerante não vira celulite sozinho. Predisposição genética conta, e a bebida é um agravante dentro de um conjunto de fatores, inclusive na maior ação do estrogênio nas células de gordura. O sódio presente na bebida contribui para a retenção de líquidos, que também causa o problema.
Corrosão dentária
Acidez danifica
O dentista Marcelo Fonseca, fundador da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética, explica que a acidez do refrigerante facilita a penetração no dente da pigmentação escura dos refrigerantes com cola. Bactérias das cáries também gostam de ambientes ácidos, assim como do açúcar contido. "Se pudermos tirar o refrigerante do cardápio, melhor. Escovar os dentes apenas minimiza o efeito", disse Fonseca.
Dopamina
Hormônio do prazer
O refrigerante açucarado tem poder de estimular a produção de dopamina (o hormônio do prazer) pelo cérebro, mas em quantidades semelhantes às de qualquer outro alimento que traga satisfação. Mas pesquisas recentes indicam que obesos precisam de mais consumo de calorias para a mesma produção de dopamina e, por isso, consomem mais.
Absorção de nutrientes
Ruim para o cálcio
Segundo o nutrólogo Durval Ribas Filho, o fosfato presente na bebida pode prejudicar a absorção de cálcio apenas se consumida junto com a fonte do nutriente. Não há efeito para outros minerais
Água gasosa
Não dá celulite!
Ingredientes que dão o efeito gasoso na bebida só são contraindicados para quem tem problemas gástricos. Atribuir o gás às celulites é mentira.
fonte: Jornal O Globo
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Tireoide e a atividade física: o atleta depende do seu funcionamento
Glândula pode ser comparada ao principal motor do nosso organismo, que com seus hormônios em níveis normais, beneficia todos os órgãos.
A tireoide é uma glândula que pode ser comparada ao principal motor do nosso organismo. Com seus hormônios em níveis normais e equilibrados, todo o corpo e seus órgãos se beneficiam. O esportista e o atleta dependem muito do seu funcionamento, para que a pratica esportiva consiga seus objetivos normalmente.
Quando por alguma razão ela aumenta a produção dos seus hormônios T3 e T4, ultrapassando os limites, teremos uma doença, o hipertireoidismo com seus efeitos gerais e principalmente cardiocirculatórios, que iremos enumerar: arritmias cardíacas (pulsação mantida acelerada, em média acima de 100/minuto em repouso, falhas nos batimentos), fraqueza muscular, osteoporose, emagrecimento patológico, distúrbios intestinais, insônia, irritabilidade, distúrbios menstruais e outras.
Não podemos deixar de lembrar do risco das terríveis fórmulas para emagrecer com doses elevadas antifisiológicas de hormônios de tireoide, produtos proibidas pela ANVISA e não recomendadas pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia.
A glândula tireoide está situada na frente dos anéis da traqueia, entre o pomo de adão (proeminência da laringe no meio da região anterior do pescoço) e a base do pescoço
Agora vale chamar a atenção aos vários conhecidos produtos, com doses altamente perigosas desses hormônios, vendidos na internet e utilizados, sem preocupação por corredores e outros esportistas: os “fatburns” ou queimadores de gordura e coisas parecidas, além de alguns energéticos/estimulantes que contém doses elevadíssimas principalmente do T3 e do T4. Caso tenham em mãos esses produtos da internet procurem ler o rótulo, o T3 está escrito como triodotironina e o T4, tetraiodotironina.
Procure ajuda médica
O seu uso por alguns dias tem enorme chance de provocar disfunção definitiva da tireoide além de distúrbios cardíacos. O corredor ou esportista com suspeita de hipertireoidismo, deve imediatamente procurar o médico. Em curto prazo acabará com sua performance e o risco de complicações sérias pode acontecer. O médico costuma pedir a dosagem do TSH que é o hormônio que estimula a tireoide a se manter funcionando sem interrupções, quando ele está abaixo do normal significa que a tireóide está funcionando em excesso , provavelmente em hipertireoidismo, produzindo muito T3 e T4.
Concluindo sobre essa glândula tão fundamental para o corpo humano funcionar regularmente. A avaliação de atletas profissionais e esportistas ativos, tem como obrigatória sempre, a pesquisa laboratorial do funcionamento da tireoide como rotina, para que não tenhamos surpresas que atrapalhem as performances como cansaço anormal, sudorese exagerada etc, além de detectarmos doenças hormonais graves nos esportistas, principalmente as mulheres.
fonte: Portal Eu Atleta
A tireoide é uma glândula que pode ser comparada ao principal motor do nosso organismo. Com seus hormônios em níveis normais e equilibrados, todo o corpo e seus órgãos se beneficiam. O esportista e o atleta dependem muito do seu funcionamento, para que a pratica esportiva consiga seus objetivos normalmente.
Quando por alguma razão ela aumenta a produção dos seus hormônios T3 e T4, ultrapassando os limites, teremos uma doença, o hipertireoidismo com seus efeitos gerais e principalmente cardiocirculatórios, que iremos enumerar: arritmias cardíacas (pulsação mantida acelerada, em média acima de 100/minuto em repouso, falhas nos batimentos), fraqueza muscular, osteoporose, emagrecimento patológico, distúrbios intestinais, insônia, irritabilidade, distúrbios menstruais e outras.
Não podemos deixar de lembrar do risco das terríveis fórmulas para emagrecer com doses elevadas antifisiológicas de hormônios de tireoide, produtos proibidas pela ANVISA e não recomendadas pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia.
A glândula tireoide está situada na frente dos anéis da traqueia, entre o pomo de adão (proeminência da laringe no meio da região anterior do pescoço) e a base do pescoço
Agora vale chamar a atenção aos vários conhecidos produtos, com doses altamente perigosas desses hormônios, vendidos na internet e utilizados, sem preocupação por corredores e outros esportistas: os “fatburns” ou queimadores de gordura e coisas parecidas, além de alguns energéticos/estimulantes que contém doses elevadíssimas principalmente do T3 e do T4. Caso tenham em mãos esses produtos da internet procurem ler o rótulo, o T3 está escrito como triodotironina e o T4, tetraiodotironina.
Procure ajuda médica
O seu uso por alguns dias tem enorme chance de provocar disfunção definitiva da tireoide além de distúrbios cardíacos. O corredor ou esportista com suspeita de hipertireoidismo, deve imediatamente procurar o médico. Em curto prazo acabará com sua performance e o risco de complicações sérias pode acontecer. O médico costuma pedir a dosagem do TSH que é o hormônio que estimula a tireoide a se manter funcionando sem interrupções, quando ele está abaixo do normal significa que a tireóide está funcionando em excesso , provavelmente em hipertireoidismo, produzindo muito T3 e T4.
Concluindo sobre essa glândula tão fundamental para o corpo humano funcionar regularmente. A avaliação de atletas profissionais e esportistas ativos, tem como obrigatória sempre, a pesquisa laboratorial do funcionamento da tireoide como rotina, para que não tenhamos surpresas que atrapalhem as performances como cansaço anormal, sudorese exagerada etc, além de detectarmos doenças hormonais graves nos esportistas, principalmente as mulheres.
fonte: Portal Eu Atleta
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Exercício aeróbico e musculação: atividades que se complementam
Treinamentos concorrentes (força e resistência) são mais eficazes para a hipertrofia do que o exercício com peso sendo usado de forma isolada.
A associação do treinamento de resistência (endurance) com o treinamento de força é um conceito que passou por inúmeras controvérsias. Nos anos 70, quando surgiu a enorme ênfase da importância dos exercícios aeróbicos e o chamado método de Cooper prevalecia, os adeptos dos exercícios de endurance consideravam inadmissível associar exercícios aeróbicos com exercícios de força.
Da mesma forma, os praticantes de musculação, não aceitavam associar exercícios com pesos à prática de exercícios aeróbicos. Ambas as “facções” alegavam que exercícios de resistência e exercícios de força quando praticados de forma concorrente interferiam de forma negativa nos respectivos propósitos.
Com a evolução dos conceitos da fisiologia do exercício, pouco a pouco esta ideia foi se modificando. Atualmente já se considera uma necessidade associar ambas as formas de atividade, principalmente por serem complementares.
Na realidade, quem pratica musculação sabe da necessidade de contemplar também seu condicionamento aeróbico com exercícios de resistência, assim como os programas de treinamento aeróbico sempre são associados ao fortalecimento muscular. O que parecia ser a conclusão, até então, é que uma forma de atividade simplesmente não prejudicava a outra. A evolução desse conceito passa a ser a hipótese do benefício interativo das duas formas de atividade, desde que se sigam algumas premissas.
Este tema foi abordado no recente congresso anual do Colégio Americano de Medicina Esportiva em Indianápolis que tivemos a oportunidade de participar. Um simpósio com especialistas no assunto estabeleceu as seguintes conclusões:
- Programas de exercícios concorrentes (força e resistência) são mais eficazes para melhora de resistência do que o exercício aeróbico isolado.
- Exercícios concorrentes são mais eficazes para hipertrofia do que o exercício de força. As evidências apontadas são cientificamente embasadas em estudos detalhados de expressão gênica de fatores responsáveis pelos respectivos efeitos, tornando as conclusões extremamente convincentes.
fonte: Portal Eu Atleta
A associação do treinamento de resistência (endurance) com o treinamento de força é um conceito que passou por inúmeras controvérsias. Nos anos 70, quando surgiu a enorme ênfase da importância dos exercícios aeróbicos e o chamado método de Cooper prevalecia, os adeptos dos exercícios de endurance consideravam inadmissível associar exercícios aeróbicos com exercícios de força.
Da mesma forma, os praticantes de musculação, não aceitavam associar exercícios com pesos à prática de exercícios aeróbicos. Ambas as “facções” alegavam que exercícios de resistência e exercícios de força quando praticados de forma concorrente interferiam de forma negativa nos respectivos propósitos.
Com a evolução dos conceitos da fisiologia do exercício, pouco a pouco esta ideia foi se modificando. Atualmente já se considera uma necessidade associar ambas as formas de atividade, principalmente por serem complementares.
Na realidade, quem pratica musculação sabe da necessidade de contemplar também seu condicionamento aeróbico com exercícios de resistência, assim como os programas de treinamento aeróbico sempre são associados ao fortalecimento muscular. O que parecia ser a conclusão, até então, é que uma forma de atividade simplesmente não prejudicava a outra. A evolução desse conceito passa a ser a hipótese do benefício interativo das duas formas de atividade, desde que se sigam algumas premissas.
Este tema foi abordado no recente congresso anual do Colégio Americano de Medicina Esportiva em Indianápolis que tivemos a oportunidade de participar. Um simpósio com especialistas no assunto estabeleceu as seguintes conclusões:
- Programas de exercícios concorrentes (força e resistência) são mais eficazes para melhora de resistência do que o exercício aeróbico isolado.
- Exercícios concorrentes são mais eficazes para hipertrofia do que o exercício de força. As evidências apontadas são cientificamente embasadas em estudos detalhados de expressão gênica de fatores responsáveis pelos respectivos efeitos, tornando as conclusões extremamente convincentes.
fonte: Portal Eu Atleta
Entorse: lesão corriqueira exige atenção para recuperação completa
A entorse (torção) é uma lesão traumática de uma articulação e comum na rotina de muitos atletas.
Embora o grande esforço que a articulação seja submetida possa provocar apenas a distensão dos ligamentos, a entorse costuma provocar o rompimento parcial ou completo deles, por vezes associado a lesões na cápsula fibrosa que reveste a articulação. Apesar de a entorse acometer qualquer articulação, a sua localização mais frequente corresponde ao tornozelo. Embora seja corriqueiro, este tipo de lesão exige atenção e cuidados para que a sua recuperação seja completa. A primeira medida a ser tomada é elevar o pé e colocar gelo na região durante vinte minutos. Este procedimento diminui a dor e controla o inchaço. Um médico deve ser consultado para o diagnóstico preciso da lesão e orientação do tratamento.
O fortalecimento da musculatura do tornozelo é muito importante após o período de repouso necessário para a recuperação das lesões. Sem essa medida, o tornozelo fica instável, o que aumenta o risco de novas entorses e de tendinites nos músculos. Exercícios para a melhora do equilíbrio também são importantes, pois a propriocepção - percepção do próprio corpo, incluindo a consciência do movimento dos membros e das mudanças no equilíbrio - do tornozelo fica comprometida após esse tipo de lesão. O retorno à prática de atividades físicas deve ser progressivo, mas, com os cuidados adequados, o tornozelo estará seguro e preparado para a volta aos treinos!
fonte: Portal EF
Embora o grande esforço que a articulação seja submetida possa provocar apenas a distensão dos ligamentos, a entorse costuma provocar o rompimento parcial ou completo deles, por vezes associado a lesões na cápsula fibrosa que reveste a articulação. Apesar de a entorse acometer qualquer articulação, a sua localização mais frequente corresponde ao tornozelo. Embora seja corriqueiro, este tipo de lesão exige atenção e cuidados para que a sua recuperação seja completa. A primeira medida a ser tomada é elevar o pé e colocar gelo na região durante vinte minutos. Este procedimento diminui a dor e controla o inchaço. Um médico deve ser consultado para o diagnóstico preciso da lesão e orientação do tratamento.
O fortalecimento da musculatura do tornozelo é muito importante após o período de repouso necessário para a recuperação das lesões. Sem essa medida, o tornozelo fica instável, o que aumenta o risco de novas entorses e de tendinites nos músculos. Exercícios para a melhora do equilíbrio também são importantes, pois a propriocepção - percepção do próprio corpo, incluindo a consciência do movimento dos membros e das mudanças no equilíbrio - do tornozelo fica comprometida após esse tipo de lesão. O retorno à prática de atividades físicas deve ser progressivo, mas, com os cuidados adequados, o tornozelo estará seguro e preparado para a volta aos treinos!
fonte: Portal EF
terça-feira, 18 de junho de 2013
Dez fatores que você precisa saber sobre uso de anabolizantes
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia faz um alerta sobre o uso destas substâncias.
Os esteróides androgênicos anabólicos, também conhecidos simplesmente como anabolizantes, são uma classe de hormônios esteróides naturais e sintéticos que promovem o crescimento celular e a sua divisão, resultando no desenvolvimento de diversos tipos de tecidos, especialmente o muscular e ósseo. São substâncias geralmente derivadas do hormônio sexual masculino, a testosterona, e podem ser administradas principalmente por via oral ou injetável.
O uso de anabolizantes vem se tornando, a cada dia, um hábito comum, principalmente pelas pessoas que praticam esportes, para aumentar a competitividade, ajudar na cura de lesões ou simplesmente por questões estéticas. Porém, o consumo excessivo desse tipo de produto é muito perigoso e pode causar danos irreparáveis ao corpo humano.
1- Os esteróides androgênicos anabólicos, mas conhecidos como anabolizantes, é um produto derivado principalmente da testosterona, hormônio responsável por muitas características que diferem homem e mulher. Eles atuam no crescimento celular e em tecidos do corpo, como o ósseo e o muscular.
2- O uso de anabolizantes gera efeitos colaterais, tanto em homens e mulheres, como: aumento de acnes, queda do cabelo, distúrbios da função do fígado, tumores no fígado, explosões de ira ou comportamento agressivo, paranóia, alucinações, psicoses, coágulos de sangue, retenção de líquido no organismo, aumento da pressão arterial e risco de adquirir doenças transmissíveis (AIDS, Hepatite).
3- No caso das mulheres, o uso de anabolizantes pode gerar características masculinas no corpo, como engrossamento da voz e surgimento de pêlos além do normal. Além disso, aumento do tamanho do clitóris, irregularidade ou interrupção das menstruações, diminuição dos seios e aumento de apetite.
4- Nos homens, o excesso de anabolizantes pode causar aparecimento de mamas, redução dos testículos, diminuição da contagem dos espermatozóides e calvície.
5- Em adolescentes, as consequências podem ser piores, como comprometimento do crescimento, maturação óssea acelerada, aumento da frequência e duração das ereções, desenvolvimento sexual precoce, hipervirilização, crescimento do falo (hipogonadismo ou megalofalia), aumentos dos pelos púbicos e do corpo, além do ligeiro crescimento de barba.
6- Esses hormônios podem ser usados clinicamente e, ocasionalmente, serem prescritos sob orientação médica para repor o hormônio deficiente em alguns homens e para ajudar pacientes aidéticos a recuperar peso. Nos casos de necessidade clínica, os pacientes são indicados a tomarem apenas doses mínimas para apenas regularizar sua disfunção.
7- O uso das injeções de anabolizantes esteróides pode levar ao risco de infecção pelo HIV e vírus da hepatite, se as agulhas forem compartilhadas. Esteróides Anabólicos obtidos sem uma prescrição não são confiáveis, pois podem conter outras substâncias, os frascos podem não ser estéreis e, além disso, é possível que nem esteróides contenham.
8- Usar anabolizantes, sem orientação médica, é proibido, além de ser de grande risco para a saúde. Entretanto, por aumentarem a massa muscular, estas drogas têm sido cada vez mais procuradas e utilizadas por alguns atletas para melhorar a performance física e por outras pessoas para obter uma melhor aparência muscular.
9- Um estudo de 2007 traçou o perfil do usuário de anabolizantes no mundo. De acordo com os dados, o usuário típico não é o adolescente ou o atleta, mas o homem de cerca de 30 anos, bem educado e com renda alta, segundo um estudo publicado hoje. Foram pesquisados 2.663 homens e mulheres de 81 países, indicando que o motivo principal para o uso desses compostos é o aumento da musculatura.
10- Muitos atletas consomem anabolizantes a fim de conseguirem uma melhora na performance dentro do esporte. Os anabolizantes, quando entram em contato com as células do tecido muscular, aumentam o tamanho dos músculos do corpo humano. Porém, isso é caracterizado Doping, e o esportista pode ser punido por isso, como já ocorreu em inúmeros casos. Dependendo da situação, o atleta pode ser banido do esporte.
fonte: SBEM- Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Os esteróides androgênicos anabólicos, também conhecidos simplesmente como anabolizantes, são uma classe de hormônios esteróides naturais e sintéticos que promovem o crescimento celular e a sua divisão, resultando no desenvolvimento de diversos tipos de tecidos, especialmente o muscular e ósseo. São substâncias geralmente derivadas do hormônio sexual masculino, a testosterona, e podem ser administradas principalmente por via oral ou injetável.
O uso de anabolizantes vem se tornando, a cada dia, um hábito comum, principalmente pelas pessoas que praticam esportes, para aumentar a competitividade, ajudar na cura de lesões ou simplesmente por questões estéticas. Porém, o consumo excessivo desse tipo de produto é muito perigoso e pode causar danos irreparáveis ao corpo humano.
1- Os esteróides androgênicos anabólicos, mas conhecidos como anabolizantes, é um produto derivado principalmente da testosterona, hormônio responsável por muitas características que diferem homem e mulher. Eles atuam no crescimento celular e em tecidos do corpo, como o ósseo e o muscular.
2- O uso de anabolizantes gera efeitos colaterais, tanto em homens e mulheres, como: aumento de acnes, queda do cabelo, distúrbios da função do fígado, tumores no fígado, explosões de ira ou comportamento agressivo, paranóia, alucinações, psicoses, coágulos de sangue, retenção de líquido no organismo, aumento da pressão arterial e risco de adquirir doenças transmissíveis (AIDS, Hepatite).
3- No caso das mulheres, o uso de anabolizantes pode gerar características masculinas no corpo, como engrossamento da voz e surgimento de pêlos além do normal. Além disso, aumento do tamanho do clitóris, irregularidade ou interrupção das menstruações, diminuição dos seios e aumento de apetite.
4- Nos homens, o excesso de anabolizantes pode causar aparecimento de mamas, redução dos testículos, diminuição da contagem dos espermatozóides e calvície.
5- Em adolescentes, as consequências podem ser piores, como comprometimento do crescimento, maturação óssea acelerada, aumento da frequência e duração das ereções, desenvolvimento sexual precoce, hipervirilização, crescimento do falo (hipogonadismo ou megalofalia), aumentos dos pelos púbicos e do corpo, além do ligeiro crescimento de barba.
6- Esses hormônios podem ser usados clinicamente e, ocasionalmente, serem prescritos sob orientação médica para repor o hormônio deficiente em alguns homens e para ajudar pacientes aidéticos a recuperar peso. Nos casos de necessidade clínica, os pacientes são indicados a tomarem apenas doses mínimas para apenas regularizar sua disfunção.
7- O uso das injeções de anabolizantes esteróides pode levar ao risco de infecção pelo HIV e vírus da hepatite, se as agulhas forem compartilhadas. Esteróides Anabólicos obtidos sem uma prescrição não são confiáveis, pois podem conter outras substâncias, os frascos podem não ser estéreis e, além disso, é possível que nem esteróides contenham.
8- Usar anabolizantes, sem orientação médica, é proibido, além de ser de grande risco para a saúde. Entretanto, por aumentarem a massa muscular, estas drogas têm sido cada vez mais procuradas e utilizadas por alguns atletas para melhorar a performance física e por outras pessoas para obter uma melhor aparência muscular.
9- Um estudo de 2007 traçou o perfil do usuário de anabolizantes no mundo. De acordo com os dados, o usuário típico não é o adolescente ou o atleta, mas o homem de cerca de 30 anos, bem educado e com renda alta, segundo um estudo publicado hoje. Foram pesquisados 2.663 homens e mulheres de 81 países, indicando que o motivo principal para o uso desses compostos é o aumento da musculatura.
10- Muitos atletas consomem anabolizantes a fim de conseguirem uma melhora na performance dentro do esporte. Os anabolizantes, quando entram em contato com as células do tecido muscular, aumentam o tamanho dos músculos do corpo humano. Porém, isso é caracterizado Doping, e o esportista pode ser punido por isso, como já ocorreu em inúmeros casos. Dependendo da situação, o atleta pode ser banido do esporte.
fonte: SBEM- Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Treino regenerativo é um grande aliado para evitar lesões
O último treino foi muito intenso. Mas perder o ritmo agora pode resultar em uma queda de rendimento e a superação daquela marca pode não vir. Porém, mais um longão forte como esse pode forçar demais os músculos e te deixar suscetível à lesões, jogando no lixo toda a periodização.
Esse pensamento, por mais inexperiente que soe, acaba se tornando algo corriqueiro na vida de muitos esportistas. “É difícil para um atleta que não tem acompanhamento ou até para alguém experiente analisar precisamente qual o limite do corpo”, explica André Ricardo de Souza, treinador da BR Move.
Conseguir conciliar treinos fortes com sessões mais moderadas é um dos grandes segredos para ter uma vida atlética saudável, explica o profissional. “Todo treino mais pesado precisa ser seguido de uma sessão regenerativa”.
Souza explica que após uma atividade física, as fibras musculares sofrem microlesões e ao contrário do que parece continuar se exercitando ajuda na recuperação dos músculos. Porém, em alguns casos, um dia de descanso pode ser considerado como uma sessão regenerativa. “O que atletas amadores precisam se preocupar é em descansar”, aconselha.
Cross trainning - Uma maneira eficiente de acelerar a recuperação do corpo e poupar as articulações e ossos dos impactos gerados pela corrida é procurar praticar outros esportes que gerem baixo impacto, como a natação e o ciclismo. “Sempre que se falar de treino regenerativo, o atleta precisa pensar em baixa intensidade, até mesmo quando se usa a corrida como recuperação”, aconselha o treinador.
A função do treino regenerativo é de aumentar o aporte sanguíneo nos músculos, fazendo assim com que mais oxigênio e nutrientes sejam levados até as áreas requisitadas para a execução do exercício físico. “Com mais oxigênio e nutrientes nas regiões com microlesões, acontece uma cicatrização mais rápida”, explica Souza.
O treinador ainda lembra que outros dois processos são muito importantes na hora da recuperação muscular. “Na parte nutricional, uma porção de carboidrato e outro de proteína, logo após a atividade é essencial”, afirma.
Além disso, compressas de gelo também influenciam positivamente. “Com uma bolsa de gelo, deve-se massagear a área por cerca de 20 minutos. Essa massagem deve ser dinâmica e nunca estática. Isso é o que chamamos de varredura”, finaliza o treinador.
fonte: Portal Webrun
Esse pensamento, por mais inexperiente que soe, acaba se tornando algo corriqueiro na vida de muitos esportistas. “É difícil para um atleta que não tem acompanhamento ou até para alguém experiente analisar precisamente qual o limite do corpo”, explica André Ricardo de Souza, treinador da BR Move.
Conseguir conciliar treinos fortes com sessões mais moderadas é um dos grandes segredos para ter uma vida atlética saudável, explica o profissional. “Todo treino mais pesado precisa ser seguido de uma sessão regenerativa”.
Souza explica que após uma atividade física, as fibras musculares sofrem microlesões e ao contrário do que parece continuar se exercitando ajuda na recuperação dos músculos. Porém, em alguns casos, um dia de descanso pode ser considerado como uma sessão regenerativa. “O que atletas amadores precisam se preocupar é em descansar”, aconselha.
Cross trainning - Uma maneira eficiente de acelerar a recuperação do corpo e poupar as articulações e ossos dos impactos gerados pela corrida é procurar praticar outros esportes que gerem baixo impacto, como a natação e o ciclismo. “Sempre que se falar de treino regenerativo, o atleta precisa pensar em baixa intensidade, até mesmo quando se usa a corrida como recuperação”, aconselha o treinador.
A função do treino regenerativo é de aumentar o aporte sanguíneo nos músculos, fazendo assim com que mais oxigênio e nutrientes sejam levados até as áreas requisitadas para a execução do exercício físico. “Com mais oxigênio e nutrientes nas regiões com microlesões, acontece uma cicatrização mais rápida”, explica Souza.
O treinador ainda lembra que outros dois processos são muito importantes na hora da recuperação muscular. “Na parte nutricional, uma porção de carboidrato e outro de proteína, logo após a atividade é essencial”, afirma.
Além disso, compressas de gelo também influenciam positivamente. “Com uma bolsa de gelo, deve-se massagear a área por cerca de 20 minutos. Essa massagem deve ser dinâmica e nunca estática. Isso é o que chamamos de varredura”, finaliza o treinador.
fonte: Portal Webrun
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Como superar o stress?
O stress é um dos problemas mais comuns da vida moderna. E, infelizmente, ele não escolhe idade, sexo ou etnia: homens, mulheres, crianças, adolescentes e idosos, todos estão expostos a ele. Mas, afinal, o que é o stress?
Pode-se dizer, de maneira simples, que é uma reação do organismo em resposta a situações se perigo, tensão ou outras emoções. Em geral, o stress de curta duração não causa grandes prejuízos à saúde, ao contrário do stress crônico, que pode trazer consequências graves.
Os hormônios do stress - Toda vez que nos vemos diante de uma situação de perigo ou abalo emocional, nosso cérebro desencadeia uma reação que culmina na produção de três hormônios: a adrenalina, a noradrenalina e o cortisol. Estes são conhecidos como os hormônios do stress. Luto, separação conjugal, doenças na família, desemprego, conflitos profissionais, trânsito, cuidar de filhos em condições inadequadas e cuidar de doentes, são, entre outras, situações potencialmente causadoras de stress.
Possíveis consequências do stress - O stress crônico pode comprometer a eficácia do sistema imunológico (nosso sistema de defesa) e “abrir as portas do organismo” para infecções, além de outras doenças graves.
O stress e os exercícios - A prática de exercícios físicos é uma forma eficaz de combate ao stress. Primeiramente, porque essa prática libera substâncias químicas capazes de diminuir os níveis sanguíneos dos hormônios do stress. Em seguida, porque ativa a circulação do sangue, melhorando a oxigenação cerebral, ativando a mente e aprimorando funções e habilidades mentais comprometidas em situações de stress. E, por último, porque, com melhor autoestima, o indivíduo tende a dar menos atenção aos fatores estressantes da vida moderna.
Outras alternativas antistress - Além da prática regular de exercícios físicos, outras medidas que podem ajudar a combater o stress. Alimentar-se corretamente, dormir bem, tomar sol, relaxar, ter momentos de lazer com a família e com os amigos, relacionar-se afetivamente com a pessoa amada, ter um animal de estimação, praticar ioga também podem ajudar. Porém, acima de tudo, é preciso identificar a causa do stress e eliminá-la.
fonte: Webrun
Pode-se dizer, de maneira simples, que é uma reação do organismo em resposta a situações se perigo, tensão ou outras emoções. Em geral, o stress de curta duração não causa grandes prejuízos à saúde, ao contrário do stress crônico, que pode trazer consequências graves.
Os hormônios do stress - Toda vez que nos vemos diante de uma situação de perigo ou abalo emocional, nosso cérebro desencadeia uma reação que culmina na produção de três hormônios: a adrenalina, a noradrenalina e o cortisol. Estes são conhecidos como os hormônios do stress. Luto, separação conjugal, doenças na família, desemprego, conflitos profissionais, trânsito, cuidar de filhos em condições inadequadas e cuidar de doentes, são, entre outras, situações potencialmente causadoras de stress.
Possíveis consequências do stress - O stress crônico pode comprometer a eficácia do sistema imunológico (nosso sistema de defesa) e “abrir as portas do organismo” para infecções, além de outras doenças graves.
O stress e os exercícios - A prática de exercícios físicos é uma forma eficaz de combate ao stress. Primeiramente, porque essa prática libera substâncias químicas capazes de diminuir os níveis sanguíneos dos hormônios do stress. Em seguida, porque ativa a circulação do sangue, melhorando a oxigenação cerebral, ativando a mente e aprimorando funções e habilidades mentais comprometidas em situações de stress. E, por último, porque, com melhor autoestima, o indivíduo tende a dar menos atenção aos fatores estressantes da vida moderna.
Outras alternativas antistress - Além da prática regular de exercícios físicos, outras medidas que podem ajudar a combater o stress. Alimentar-se corretamente, dormir bem, tomar sol, relaxar, ter momentos de lazer com a família e com os amigos, relacionar-se afetivamente com a pessoa amada, ter um animal de estimação, praticar ioga também podem ajudar. Porém, acima de tudo, é preciso identificar a causa do stress e eliminá-la.
fonte: Webrun
Exercícios fazem diferença no tratamento da hipertensão
Exame médico e percepção do esforço são fundamentais para um treino sem riscos ao paciente.
Foi-se o tempo em que o portador de uma doença crônica era orientado a ficar em repouso, para evitar qualquer risco. Hoje a ciência comprova a importância da atividade física como tratamento coadjuvante em diversas dessas doenças. Diabetes, DPOC, insuficiência cardíaca e hipertensão arterial entram na lista de beneficiados pelo exercício.
Ao contrário do que muito se pensa, um treino bem orientado e bem dosado diminui os riscos associados à hipertensão. "Além de combater a obesidade e melhorar o metabolismo como um todo, o exercício físico trabalha grandes grupos musculares, o que diminui a resistência dos vasos à passagem do sangue e, em consequência, reduz a pressão arterial", explica a cardiologista Rica Buchler, coordenadora da área de Cardiologia do Salomão Zoppi Diagnósticos.
Mas antes de começar a praticar, é preciso saber que existem cuidados que devem ser tomados antes, durante e depois dos exercícios. Saber quais são eles diminui muito a possibilidade de qualquer surpresa desagradável. A seguir, nós te mostramos quais são. Coloque-os em prática e treine com segurança.
Antes de tudo: consulta médica e teste ergométrico
Uma boa avaliação médica antes de começar a praticar exercícios físicos é requisito básico para qualquer pessoa que se preocupe com a própria saúde. Para o hipertenso o cuidado dobra. "Este paciente deve, obrigatoriamente, passar por um teste ergométrico, solicitado pelo médico, que vai determinar a intensidade com que ele pode se exercitar", explica a cardiologista Rica Buchler.
Esse teste é realizado em esteira e com monitorização contínua da pressão arterial, frequência cardíaca, eletrocardiograma e sintomas. Com os dados colhidos, é possível fazer um cruzamento dos dados da pressão arterial com os da frequência cardíaca, determinando em que faixa de batimentos por minuto o treino é feito com a pressão em níveis seguros.
Quanto à frequência e tempo, a especialista indica: "uma boa recomendação é que o exercício seja feito, inicialmente, três vezes por semana e com duração de 30 a 50 minutos, mas esses números podem variar em cada caso", conta a especialista.
Atenção aos sintomas
Dor ou pressão no peito, falta de ar e cansaço extremo são sintomas que podem surgir se você está ultrapassando os seus próprios limites."Eles, juntamente com alterações de eletrocardiograma, também podem ser detectados durante o teste ergométrico, por isso, há segurança na prescrição de atividade física para o hipertenso, diminuindo muito as chances de qualquer mal estar", explica Rica Buchler. Caso eles apareçam durante o seu exercício físico, é hora de diminuir o ritmo ou até de parar, de acordo com a sua sensação, e pedir ajuda.
Antes de progredir a atividade física
Você está indo bem e animado para acelerar o passo? Antes disso, você deve voltar ao consultório do cardiologista. "Um novo teste ergométrico deve ser realizado não apenas para ver se houve progresso na capacidade física, mas também para avaliar se o exercício pode ser intensificado", explica Rica Buchler. "O objetivo é sempre que o paciente tenha uma vida muito próxima ao saudável: não existem limites fixos para a intensidade da atividade para o hipertenso, mas a progressão deve ser feita sempre com ajuda de um médico".
Monitorando o exercício
"Uma simples caminhada para alguns pode ser um exercício extenuante para outros, por isso individualizar é o segredo de uma boa orientação", explica o cardiologista e médico do esporte Daniel Daher, do Hospital do Coração, de São Paulo. "Se há um controle adequado da doença, não é preciso necessariamente medir a pressão sanguínea antes e depois do esforço". Neste caso, vale monitorar a frequência cardíaca e prestar atenção na percepção de esforço: se o cansaço estiver extenuante, é hora de parar. "Falta de ar, dor no peito e taquicardia também merecem atenção, mas os sinais de maior importância são o aparecimento ou piora de sintomas em graus de esforço que antes eram feitos sem maiores problemas". Conte ao seu médico se qualquer um desses sintomas aparecer.
Não fique só na caminhada
O exercício com pesos - com carga leve à moderada - leva a formação de novos capilares sanguíneos. "Isso diminui a resistência periférica dos vasos e a sobrecarga ao coração e ainda aumenta a oferta de nutrientes, hormônios e oxigênio aos tecidos", afirma o fisiologista do esporte Raul Santo, professor da Faculdade São Judas Tadeu, de São Paulo. Se bem feita, a atividade ajuda no controle da doença e diminui a pressão arterial em repouso.
"Praticar exercícios que promovam relaxamento, como algumas técnicas de yoga, também estão recomendadas", explica Daniel Daher. Eles atuam na diminuição do estresse e por isso são benéficos na redução da pressão arterial.
Medicações
Os betabloqueadores, medicação comumente usada por quem tem hipertensão, podem influenciar a frequência cardíaca, variável importante para que seja feito um treino seguro. Por isso, quem toma essa medicação precisa de alguns cuidados especiais: "é necessário estabelecer a frequência cardíaca de treino de acordo com a frequência cardíaca de reserva, um cálculo que considera a frequência cardíaca antes e depois do exercício", explica a cardiologista Rica Buchler. Além disso, também vale ficar atento à percepção de esforço e sintomas que surgirem durante o exercício.
Escolha o melhor horário para você
Tem gente que funciona muito bem de manhã, outros se sentem com mais disposição durante a noite. "A escolha do horário de treino depende principalmente da vontade do praticante", explica Rica Buchler. Por isso, ele deve ser determinado em função do período do dia em que você se sente melhor e não pelo horário em que você toma a medicação.
Mas se você está em dúvida, um exame chamado MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial) pode te ajudar a escolher o período do dia destinado ao exercício físico. "O MAPA registra a pressão arterial durante um dia inteiro e pode indicar o horário em que ela está mais estável e própria para o exercício", conta a especialista.
fonte: Portal Minha Vida
Foi-se o tempo em que o portador de uma doença crônica era orientado a ficar em repouso, para evitar qualquer risco. Hoje a ciência comprova a importância da atividade física como tratamento coadjuvante em diversas dessas doenças. Diabetes, DPOC, insuficiência cardíaca e hipertensão arterial entram na lista de beneficiados pelo exercício.
Ao contrário do que muito se pensa, um treino bem orientado e bem dosado diminui os riscos associados à hipertensão. "Além de combater a obesidade e melhorar o metabolismo como um todo, o exercício físico trabalha grandes grupos musculares, o que diminui a resistência dos vasos à passagem do sangue e, em consequência, reduz a pressão arterial", explica a cardiologista Rica Buchler, coordenadora da área de Cardiologia do Salomão Zoppi Diagnósticos.
Mas antes de começar a praticar, é preciso saber que existem cuidados que devem ser tomados antes, durante e depois dos exercícios. Saber quais são eles diminui muito a possibilidade de qualquer surpresa desagradável. A seguir, nós te mostramos quais são. Coloque-os em prática e treine com segurança.
Antes de tudo: consulta médica e teste ergométrico
Uma boa avaliação médica antes de começar a praticar exercícios físicos é requisito básico para qualquer pessoa que se preocupe com a própria saúde. Para o hipertenso o cuidado dobra. "Este paciente deve, obrigatoriamente, passar por um teste ergométrico, solicitado pelo médico, que vai determinar a intensidade com que ele pode se exercitar", explica a cardiologista Rica Buchler.
Esse teste é realizado em esteira e com monitorização contínua da pressão arterial, frequência cardíaca, eletrocardiograma e sintomas. Com os dados colhidos, é possível fazer um cruzamento dos dados da pressão arterial com os da frequência cardíaca, determinando em que faixa de batimentos por minuto o treino é feito com a pressão em níveis seguros.
Quanto à frequência e tempo, a especialista indica: "uma boa recomendação é que o exercício seja feito, inicialmente, três vezes por semana e com duração de 30 a 50 minutos, mas esses números podem variar em cada caso", conta a especialista.
Atenção aos sintomas
Dor ou pressão no peito, falta de ar e cansaço extremo são sintomas que podem surgir se você está ultrapassando os seus próprios limites."Eles, juntamente com alterações de eletrocardiograma, também podem ser detectados durante o teste ergométrico, por isso, há segurança na prescrição de atividade física para o hipertenso, diminuindo muito as chances de qualquer mal estar", explica Rica Buchler. Caso eles apareçam durante o seu exercício físico, é hora de diminuir o ritmo ou até de parar, de acordo com a sua sensação, e pedir ajuda.
Antes de progredir a atividade física
Você está indo bem e animado para acelerar o passo? Antes disso, você deve voltar ao consultório do cardiologista. "Um novo teste ergométrico deve ser realizado não apenas para ver se houve progresso na capacidade física, mas também para avaliar se o exercício pode ser intensificado", explica Rica Buchler. "O objetivo é sempre que o paciente tenha uma vida muito próxima ao saudável: não existem limites fixos para a intensidade da atividade para o hipertenso, mas a progressão deve ser feita sempre com ajuda de um médico".
Monitorando o exercício
"Uma simples caminhada para alguns pode ser um exercício extenuante para outros, por isso individualizar é o segredo de uma boa orientação", explica o cardiologista e médico do esporte Daniel Daher, do Hospital do Coração, de São Paulo. "Se há um controle adequado da doença, não é preciso necessariamente medir a pressão sanguínea antes e depois do esforço". Neste caso, vale monitorar a frequência cardíaca e prestar atenção na percepção de esforço: se o cansaço estiver extenuante, é hora de parar. "Falta de ar, dor no peito e taquicardia também merecem atenção, mas os sinais de maior importância são o aparecimento ou piora de sintomas em graus de esforço que antes eram feitos sem maiores problemas". Conte ao seu médico se qualquer um desses sintomas aparecer.
Não fique só na caminhada
O exercício com pesos - com carga leve à moderada - leva a formação de novos capilares sanguíneos. "Isso diminui a resistência periférica dos vasos e a sobrecarga ao coração e ainda aumenta a oferta de nutrientes, hormônios e oxigênio aos tecidos", afirma o fisiologista do esporte Raul Santo, professor da Faculdade São Judas Tadeu, de São Paulo. Se bem feita, a atividade ajuda no controle da doença e diminui a pressão arterial em repouso.
"Praticar exercícios que promovam relaxamento, como algumas técnicas de yoga, também estão recomendadas", explica Daniel Daher. Eles atuam na diminuição do estresse e por isso são benéficos na redução da pressão arterial.
Medicações
Os betabloqueadores, medicação comumente usada por quem tem hipertensão, podem influenciar a frequência cardíaca, variável importante para que seja feito um treino seguro. Por isso, quem toma essa medicação precisa de alguns cuidados especiais: "é necessário estabelecer a frequência cardíaca de treino de acordo com a frequência cardíaca de reserva, um cálculo que considera a frequência cardíaca antes e depois do exercício", explica a cardiologista Rica Buchler. Além disso, também vale ficar atento à percepção de esforço e sintomas que surgirem durante o exercício.
Escolha o melhor horário para você
Tem gente que funciona muito bem de manhã, outros se sentem com mais disposição durante a noite. "A escolha do horário de treino depende principalmente da vontade do praticante", explica Rica Buchler. Por isso, ele deve ser determinado em função do período do dia em que você se sente melhor e não pelo horário em que você toma a medicação.
Mas se você está em dúvida, um exame chamado MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial) pode te ajudar a escolher o período do dia destinado ao exercício físico. "O MAPA registra a pressão arterial durante um dia inteiro e pode indicar o horário em que ela está mais estável e própria para o exercício", conta a especialista.
fonte: Portal Minha Vida
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Os quatro hábitos saudáveis que podem salvar uma vida
Pesquisa americana concluiu que não fumar, não engordar, adotar a dieta do Mediterrâneo e praticar exercícios físicos com frequência são hábitos que, juntos, podem reduzir em até 80% o risco de morte em um período de oito anos.
Adotar um estilo de vida saudável é uma conhecida recomendação para fortalecer a saúde do coração e proporcionar uma vida mais longa. Agora, um novo estudo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, determinou quais são os principais hábitos que devem ser seguidos com esse objetivo — e quão benéficos eles são. De acordo com a pesquisa, quatro hábitos saudáveis — que são: praticar atividade física regularmente, manter o peso, seguir a dieta do Mediterrâneo e, "principalmente", não fumar — são capazes de, juntos, reduzir em 80% o risco de morte por qualquer causa em um período de oito anos. Os resultados desse trabalho foram publicados nesta segunda-feira no periódico American Journal of Epidemiology.
Participaram dessa pesquisa 6.229 homens com idades entre 44 e 84 anos que não apresentavam doenças cardíacas quanto o estudo começou. Eles foram acompanhados por quase oito anos. Durante esse tempo, a equipe de pesquisadores deu uma pontuação que ia de 0 a 4 ao estilo de vida de cada voluntário, considerando os quatro hábitos citados acima. Quem não seguia nenhum desses quatro hábitos recebeu zero, aqueles que seguiam apenas um hábito, um ponto, e assim por diante. Apenas 2% dos participantes receberam a pontuação máxima.
Segundo os resultados, o risco de um participante que tinha a pontuação máxima morrer por qualquer causa durante o período do estudo foi 80% menor do que o risco daqueles com a pontuação mínima — ou seja, que não seguiam nenhum dos hábitos saudáveis avaliados.
A influência do cigarro — Além disso, os pesquisadores observaram que, entre esses quatro hábitos, o de evitar o cigarro foi o mais significativo em reduzir o risco de doença coronariana e de mortalidade. "Na verdade, os fumantes que adotaram dois ou mais comportamentos saudáveis continuavam a apresentar taxas menores de sobrevivência em comparação com os não fumantes que eram sedentários e obesos", diz Roger Blumenthal, cardiologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins e um dos autores da pesquisa.
fonte:Revista Veja São Paulo
Adotar um estilo de vida saudável é uma conhecida recomendação para fortalecer a saúde do coração e proporcionar uma vida mais longa. Agora, um novo estudo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, determinou quais são os principais hábitos que devem ser seguidos com esse objetivo — e quão benéficos eles são. De acordo com a pesquisa, quatro hábitos saudáveis — que são: praticar atividade física regularmente, manter o peso, seguir a dieta do Mediterrâneo e, "principalmente", não fumar — são capazes de, juntos, reduzir em 80% o risco de morte por qualquer causa em um período de oito anos. Os resultados desse trabalho foram publicados nesta segunda-feira no periódico American Journal of Epidemiology.
Participaram dessa pesquisa 6.229 homens com idades entre 44 e 84 anos que não apresentavam doenças cardíacas quanto o estudo começou. Eles foram acompanhados por quase oito anos. Durante esse tempo, a equipe de pesquisadores deu uma pontuação que ia de 0 a 4 ao estilo de vida de cada voluntário, considerando os quatro hábitos citados acima. Quem não seguia nenhum desses quatro hábitos recebeu zero, aqueles que seguiam apenas um hábito, um ponto, e assim por diante. Apenas 2% dos participantes receberam a pontuação máxima.
Segundo os resultados, o risco de um participante que tinha a pontuação máxima morrer por qualquer causa durante o período do estudo foi 80% menor do que o risco daqueles com a pontuação mínima — ou seja, que não seguiam nenhum dos hábitos saudáveis avaliados.
A influência do cigarro — Além disso, os pesquisadores observaram que, entre esses quatro hábitos, o de evitar o cigarro foi o mais significativo em reduzir o risco de doença coronariana e de mortalidade. "Na verdade, os fumantes que adotaram dois ou mais comportamentos saudáveis continuavam a apresentar taxas menores de sobrevivência em comparação com os não fumantes que eram sedentários e obesos", diz Roger Blumenthal, cardiologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins e um dos autores da pesquisa.
fonte:Revista Veja São Paulo
Açúcar é realmente ruim?
É meio óbvio que, das coisas que temos que comer pelo bem de nossa saúde, açúcar não é uma delas. Pode ser que não seja uma comida verde, mas será que é o mesmo o “vilão”, como tem sido taxado recentemente?
Nos últimos tempos, o consumo de açúcar foi culpado pelo aumento em uma série de doenças e problemas de saúde como pressão alta, doenças do coração e vícios alimentares. O açúcar já foi até comparado a um “veneno”: segundo uma pesquisa da Universidade da Califórnia (EUA), o açúcar contribui com cerca de 35 milhões de mortes por ano e por isso deveria ser considerado uma substância potencialmente tóxica, como o álcool e o tabaco.
Precisamos de você, açúcar
“Nós na verdade precisamos de açúcar – é o combustível preferido do nosso corpo”, diz o Dr. David Katz, da Universidade de Yale (EUA). “O problema é que comemos muito”.
Existem vários tipos de açúcar, como a glucose e a sacarose. Nosso corpo adora a glucose. Nossas células a usam como fonte primária de energia – seu consumo estimula o pâncreas a produzir insulina. O cérebro percebe o aumento da substância, entende que é preciso metabolizar o que você acabou de comer e manda a mensagem que você já está satisfeito.
Alguns açúcares, como o açúcar de ocorrência natural, que dá a frutas, alguns legumes e o leite seu sabor doce, são perfeitamente saudáveis, conforme explica Katz. É com o açúcar adicionado (adoçantes colocados durante o processamento e preparação de alimentos) que precisamos tomar cuidado.
Isso significa nunca mais fazer aquele bolo de chocolate que pede uma quantidade absurda de açúcar? De acordo com Katz, não há necessidade de cortar sobremesas. O segredo é comer de forma estratégica.
Felizmente, algumas empresas do ramo alimentício estão começando a entender os problemas de saúde e de obesidade recentes, e estão dispostas a nos ajudar. Nos últimos quatro anos, algumas marcas de cereais cortaram o açúcar de seus produtos, e outros pequenos avanços foram feitos na direção de garantir que menos alimentos não saudáveis fossem disponíveis nos mercados.
Claro que, em última instância, o controle do que comemos é de responsabilidade nossa. Para não precisar desistir dos doces, Katz diz que a chave é ficar de olho e comer apenas o recomendado por dia.
Menos, bem menos, quase nada
A Associação Americana do Coração recomenda que mulheres comam não mais do que 24 gramas de açúcar por dia. Isso é cerca de seis colheres de chá, ou 100 calorias – um pouco menos do que o valor encontrado em uma lata de refrigerante. O problema é que a mulher americana média consome cerca de 18 colheres de chá de diariamente – 3 vezes mais.
O nosso pior problema é que o açúcar está escondido até mesmo em alimentos improváveis, de molhos de salada a biscoitos, fazendo-nos consumir bem mais do que achamos que consumimos.
A dica aqui é pensar bem no que vai comer, e ler rótulos: se há adoçante nos ingredientes de um produto, deve estar escrito na sua embalagem. Estes podem aparecer como suco de cana evaporado, xarope de milho de alta frutose, suco concentrado de frutas, néctar de agave, frutose, dextrose e xarope, por exemplo. Procure marcas ou opções com baixo ou nenhum açúcar.
Perigos reais e mitos
Açúcar adicionado pode contribuir com doenças como obesidade, diabetes tipo II e doenças cardiovasculares. Em poucas palavras, comer muito açúcar pode causar acúmulo de gordura no fígado, que pode levar a esses problemas. Ou seja, restrinja seu consumo desses açúcares ao recomendado por dia.
“Já os açúcares que ocorrem naturalmente em frutas, verduras e laticínios de baixa gordura não há necessidade de evitar”, diz Rachel K. Johnson, professora de nutrição da Universidade de Vermont em Burlington (EUA).
Mesmo que tenham gosto muito doce, esses alimentos contêm quantidades relativamente pequenas de açúcar. Além disso, vêm recheados com vitaminas e minerais essenciais, juntamente com água e fibras, que retardam a liberação de açúcares no sangue e evitam picos de insulina.
Açúcar em estado bruto (cru) não é melhor do que o açúcar comum. Néctar de agave, infelizmente, também não faz bem: seu principal constituinte, frutose, tende a ficar mais tempo no fígado do que outros tipos de açúcar.
Alguns tipos de adoçantes, como o mel cru, têm nutrientes essenciais, mas são o mesmo que o açúcar branco em termos de calorias; alguns contêm até mais.
E, apesar dos boatos de que fazem mal, a Administração de Drogas e Alimentos dos EUA considera adoçantes sem calorias, como estévia e aspartame, seguros. “A curto prazo, os dados sugerem que são mais seguros do que o açúcar granulado”, diz Kimber Stanhope, bióloga nutricional da Universidade da Califórnia-Davis (EUA).
fonte: portal HypeScience
Nos últimos tempos, o consumo de açúcar foi culpado pelo aumento em uma série de doenças e problemas de saúde como pressão alta, doenças do coração e vícios alimentares. O açúcar já foi até comparado a um “veneno”: segundo uma pesquisa da Universidade da Califórnia (EUA), o açúcar contribui com cerca de 35 milhões de mortes por ano e por isso deveria ser considerado uma substância potencialmente tóxica, como o álcool e o tabaco.
Precisamos de você, açúcar
“Nós na verdade precisamos de açúcar – é o combustível preferido do nosso corpo”, diz o Dr. David Katz, da Universidade de Yale (EUA). “O problema é que comemos muito”.
Existem vários tipos de açúcar, como a glucose e a sacarose. Nosso corpo adora a glucose. Nossas células a usam como fonte primária de energia – seu consumo estimula o pâncreas a produzir insulina. O cérebro percebe o aumento da substância, entende que é preciso metabolizar o que você acabou de comer e manda a mensagem que você já está satisfeito.
Alguns açúcares, como o açúcar de ocorrência natural, que dá a frutas, alguns legumes e o leite seu sabor doce, são perfeitamente saudáveis, conforme explica Katz. É com o açúcar adicionado (adoçantes colocados durante o processamento e preparação de alimentos) que precisamos tomar cuidado.
Isso significa nunca mais fazer aquele bolo de chocolate que pede uma quantidade absurda de açúcar? De acordo com Katz, não há necessidade de cortar sobremesas. O segredo é comer de forma estratégica.
Felizmente, algumas empresas do ramo alimentício estão começando a entender os problemas de saúde e de obesidade recentes, e estão dispostas a nos ajudar. Nos últimos quatro anos, algumas marcas de cereais cortaram o açúcar de seus produtos, e outros pequenos avanços foram feitos na direção de garantir que menos alimentos não saudáveis fossem disponíveis nos mercados.
Claro que, em última instância, o controle do que comemos é de responsabilidade nossa. Para não precisar desistir dos doces, Katz diz que a chave é ficar de olho e comer apenas o recomendado por dia.
Menos, bem menos, quase nada
A Associação Americana do Coração recomenda que mulheres comam não mais do que 24 gramas de açúcar por dia. Isso é cerca de seis colheres de chá, ou 100 calorias – um pouco menos do que o valor encontrado em uma lata de refrigerante. O problema é que a mulher americana média consome cerca de 18 colheres de chá de diariamente – 3 vezes mais.
O nosso pior problema é que o açúcar está escondido até mesmo em alimentos improváveis, de molhos de salada a biscoitos, fazendo-nos consumir bem mais do que achamos que consumimos.
A dica aqui é pensar bem no que vai comer, e ler rótulos: se há adoçante nos ingredientes de um produto, deve estar escrito na sua embalagem. Estes podem aparecer como suco de cana evaporado, xarope de milho de alta frutose, suco concentrado de frutas, néctar de agave, frutose, dextrose e xarope, por exemplo. Procure marcas ou opções com baixo ou nenhum açúcar.
Perigos reais e mitos
Açúcar adicionado pode contribuir com doenças como obesidade, diabetes tipo II e doenças cardiovasculares. Em poucas palavras, comer muito açúcar pode causar acúmulo de gordura no fígado, que pode levar a esses problemas. Ou seja, restrinja seu consumo desses açúcares ao recomendado por dia.
“Já os açúcares que ocorrem naturalmente em frutas, verduras e laticínios de baixa gordura não há necessidade de evitar”, diz Rachel K. Johnson, professora de nutrição da Universidade de Vermont em Burlington (EUA).
Mesmo que tenham gosto muito doce, esses alimentos contêm quantidades relativamente pequenas de açúcar. Além disso, vêm recheados com vitaminas e minerais essenciais, juntamente com água e fibras, que retardam a liberação de açúcares no sangue e evitam picos de insulina.
Açúcar em estado bruto (cru) não é melhor do que o açúcar comum. Néctar de agave, infelizmente, também não faz bem: seu principal constituinte, frutose, tende a ficar mais tempo no fígado do que outros tipos de açúcar.
Alguns tipos de adoçantes, como o mel cru, têm nutrientes essenciais, mas são o mesmo que o açúcar branco em termos de calorias; alguns contêm até mais.
E, apesar dos boatos de que fazem mal, a Administração de Drogas e Alimentos dos EUA considera adoçantes sem calorias, como estévia e aspartame, seguros. “A curto prazo, os dados sugerem que são mais seguros do que o açúcar granulado”, diz Kimber Stanhope, bióloga nutricional da Universidade da Califórnia-Davis (EUA).
fonte: portal HypeScience
Estudo avalia se cerveja ajuda o coração
Médicos brasileiros vão usar voluntários para pesquisar se benefícios da bebida em humanos são os mesmos encontrados em animais.
Terceiro país com maior consumo de cerveja no mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos, o Brasil vai iniciar uma pesquisa para avaliar os possíveis benefícios do consumo moderado da bebida para o coração, assim como ocorre com o vinho.
Estudos internacionais demonstram que ingerir cerveja em quantidades moderadas - o que significa beber de uma a duas latas por dia, no máximo - tem um efeito protetor nos vasos sanguíneos, evitando a aterosclerose (entupimento dos vasos) e possível infarto.
A pesquisa será feita por meio de uma parceria da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) com o Hospital do Coração (HCor), que vai conduzir os estudos com dois grupos de voluntários: um de abstêmios e outro de pessoas que bebem cerveja regularmente.
Outros detalhes da pesquisa serão definidos amanhã durante o 34.º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), após o simpósio que vai apresentar os resultados de pesquisas feitas em animais na Universidade de Barcelona, na Espanha, pela médica Lina Badimón.
Segundo o médico Nabil Ghorayeb, da SBC, a pesquisa no Brasil deve seguir os passos da experiência com o estudo do vinho, que já é feito no HCor. "Pelos resultados da Espanha, deu para perceber que existe um paralelo muito semelhante ao observado no vinho", afirma ele. "Lá, o consumo moderado de cerveja reduziu os índices de aterosclerose em animais", diz.
Álcool. Segundo o cardiologista Luiz Antônio Machado César, diretor do Núcleo Café e Coração do Instituto do Coração (Incor), uma das hipóteses para explicar o efeito protetor da cerveja nas artérias é o próprio álcool, além das vitaminas B3 e B6, proteínas e sais minerais.
"Há estudos que demonstram que o álcool em quantidades adequadas tem um efeito benéfico para os vasos sanguíneos, evitando a aterosclerose. O problema são as alterações deletérias do álcool nos outros órgãos, caso ele seja consumido em excesso", diz César. "Na pesquisa com animais, quando as quantidades de cerveja ultrapassavam a quantidade tecnicamente efetiva, o quadro era de piora", complementa César.
Os médicos reforçam a importância de uma pesquisa com uma das bebidas mais consumidas no País. "Aqui, a cerveja é muito mais diversão do que complemento alimentar. A pesquisa vai avaliar o consumo como alimento", diz César.
fonte: O Estado de S.Paulo
Terceiro país com maior consumo de cerveja no mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos, o Brasil vai iniciar uma pesquisa para avaliar os possíveis benefícios do consumo moderado da bebida para o coração, assim como ocorre com o vinho.
Estudos internacionais demonstram que ingerir cerveja em quantidades moderadas - o que significa beber de uma a duas latas por dia, no máximo - tem um efeito protetor nos vasos sanguíneos, evitando a aterosclerose (entupimento dos vasos) e possível infarto.
A pesquisa será feita por meio de uma parceria da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) com o Hospital do Coração (HCor), que vai conduzir os estudos com dois grupos de voluntários: um de abstêmios e outro de pessoas que bebem cerveja regularmente.
Outros detalhes da pesquisa serão definidos amanhã durante o 34.º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), após o simpósio que vai apresentar os resultados de pesquisas feitas em animais na Universidade de Barcelona, na Espanha, pela médica Lina Badimón.
Segundo o médico Nabil Ghorayeb, da SBC, a pesquisa no Brasil deve seguir os passos da experiência com o estudo do vinho, que já é feito no HCor. "Pelos resultados da Espanha, deu para perceber que existe um paralelo muito semelhante ao observado no vinho", afirma ele. "Lá, o consumo moderado de cerveja reduziu os índices de aterosclerose em animais", diz.
Álcool. Segundo o cardiologista Luiz Antônio Machado César, diretor do Núcleo Café e Coração do Instituto do Coração (Incor), uma das hipóteses para explicar o efeito protetor da cerveja nas artérias é o próprio álcool, além das vitaminas B3 e B6, proteínas e sais minerais.
"Há estudos que demonstram que o álcool em quantidades adequadas tem um efeito benéfico para os vasos sanguíneos, evitando a aterosclerose. O problema são as alterações deletérias do álcool nos outros órgãos, caso ele seja consumido em excesso", diz César. "Na pesquisa com animais, quando as quantidades de cerveja ultrapassavam a quantidade tecnicamente efetiva, o quadro era de piora", complementa César.
Os médicos reforçam a importância de uma pesquisa com uma das bebidas mais consumidas no País. "Aqui, a cerveja é muito mais diversão do que complemento alimentar. A pesquisa vai avaliar o consumo como alimento", diz César.
fonte: O Estado de S.Paulo
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