sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Caminhada: início da prática é feito com velocidade progressiva na rua ou na esteira

A caminhada é um dos exercícios mais práticos, fáceis e eficazes para obter mais saúde, perder peso e melhorar o condicionamento físico. Não precisa de recursos caros, nem de tanta tecnologia para praticá-la. E com a prática regular é possível obter resultados fantásticos! E mais: é uma ótima atividade para as pessoas que não se acostumam ao ambiente da academia.

As caminhadas simples, como uma ida à padaria, caminhadas longas no shopping ou mesmo durante o trabalho, contam muito para sua saúde. Essas caminhadas, se feitas com frequência, tiram qualquer um do sedentarismo. De acordo com o Colégio Americano de Medicina Esportiva e estudiosos do Programa Agita São Paulo, a recomendação para indivíduos adultos é de 10.000 passos por dia, o que traria muito benefícios para a saúde se realizados de forma regular. Aqueles que querem reduzir o peso corporal precisariam alcançar 13.000 passos por dia.

Para quem vai começar a caminhar

Alguns cuidados no início de um programa de caminhadas são fundamentais. Uma conversa com seu médico para saber se está tudo bem para a prática de exercício, um tênis próprio para caminhada (que irá deixa-lo mais confortável e as articulações seguras) e uma boa programação de treinos prescrita e acompanhada por um profissional de educação física farão toda a diferença.

Ao iniciar um programa de caminhadas, vá devagar. Progrida na velocidade com o tempo. O importante nesse começo é acostumar seu corpo, articulações e músculos ao esforço. A respiração deverá ser bem tranquila, quando sentir a respiração ofegante é sinal que é preciso diminuir o ritmo.

É importante a regularidade em seus treinos para potencializar os resultados com a atividade física. Os efeitos acumulativos são os mais eficazes para a saúde.

A frequência cardíaca ideal para as caminhadas dependerá de cada pessoa. Depois, de conversar com seu médico e ele reforçar que está tudo certo para você iniciar seus exercícios não se preocupe com frequência cardíaca nesse momento. Você está iniciando suas caminhadas, então utilizará velocidades moderadas. Observe seu corpo, caso sinta seus batimentos cardíacos alterados, mais acelerados, pare a atividade imediatamente. Mas, estando tudo bem não há motivos para preocupação. Quando realizamos o exercício aeróbio moderado sentimos que nosso coração está batendo mais acelerado que em repouso, mas não sentimos o aceleramento excessivo. 

A respiração é um termômetro para sabermos de estamos no caminho certo. A frequência respiratória aumentará, mas de forma sutil e ainda conseguimos conversar com outra pessoa normalmente, enquanto realizamos a atividade. Os resultados mais imediatos são a melhora da disposição e melhora da circulação sanguínea.

Na rua ou parque:

- A resistência do vento e pequenas variações no terreno, como subidas, descidas e curvas, exigem mais do seu corpo e colaboram para aumentar em até 15% o gasto calórico; 

- Panturrilhas, coxas e glúteos são mais solicitados quando você anda no asfalto, porque a tendência é inclinar o corpo para a frente e trabalhar mais essas regiões; 

- O ambiente externo e o contato com o verde, se você caminha em um parque ou praça arborizada, são estímulos extras e tornam a atividade mais dinâmica e relaxante; 

- É econômico. Um par de tênis adequado é o suficiente para você começar a malhar.

Na esteira:

A maioria dos modelos conta com sistema de amortecimento, o que minimiza o impacto nas articulações e o perigo de sofrer lesões
Impedimentos climáticos não existem. Faça chuva ou muito frio lá fora, não há pretexto para faltar no treino. Andar longe do vento e da poluição ainda evita irritação nos olhos e nas vias respiratórias e pode incrementar o seu desempenho
Como a máquina realiza parte do movimento ao impulsionar você para a frente, o cansaço demora mais para chegar - o que é útil sobretudo nos treinos longos
Permite controlar velocidade, distância, tempo e até a sua frequência cardíaca durante o exercício. Isso dispensa o uso de acessórios como relógio ou frequencímetro.
A caminhada diária é um momento seu, aproveite para observar seu organismo, como ele reage e evolui. Perceba essa evolução e aproveite suas caminhadas.

fonte: Portal Minha Vida

Atividade física durante a noite não impede o sono

Muitas pessoas não arriscam praticar atividade física pouco antes do horário de dormir por receio de ficarem aceleradas, e assim, ter o sono prejudicado. 

Mas, e quando a única horinha que restou vaga no dia foi justamente aquela bem pertinho de ir para a cama? Segundo uma pesquisa norte-americana, realizada pela National Sleep Foundation, para alguns ocorre justamente ao contrário. A partir de questionários, a instituição verificou que grande parte afirma que dorme melhor quando pratica exercícios, e isso independentemente da hora do dia em que a atividade foi feita.

A pesquisa consultou cerca de mil pessoas, e mais da metade delas, contou que dorme melhor nos dias em que pratica exercícios, mesmo que seja perto da hora de dormir. Somente 3% dos entrevistados disseram que dormem pior se fazem atividade física próximo ao horário do sono.

Outra pesquisa, desta vez da Universidade da Califórnia, observou homens saudáveis que fizeram exercícios na bicicleta estacionária durante três horas, terminando apenas meia hora antes de irem dormir. Nenhum deles teve problemas com o sono. Por isso, se você só tem tempo para a prática de atividade física à noite, tente fazer seus exercícios nesse período. A chance de você dormir bem é grande e, de quebra, vai ter uma vida mais saudável.

fonte: Portal EF

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Mitos e verdades da alimentação para ganho de massa muscular

A prática de exercícios físicos costuma gerar dúvidas relacionadas à alimentação adequada entre aqueles que almejam o ganho de massa muscular. 

Esses questionamentos acontecem pelo
fato do consumo de inúmeros alimentos apresentarem mitos em relação aos benefícios ou prejuízos que podem causar à saúde. Por isso, estão abaixo as respostas para as dúvidas mais comuns que aparecem no dia a dia dos praticantes de atividade física:

1. Os praticantes de atividade física necessitam de uma alimentação diferenciada?

Verdade. Quando um indivíduo inicia a prática de atividade física ocorre aumento do gasto energético, tornando as necessidades nutricionais diferentes daquelas destinadas às pessoas sedentárias. A alimentação com carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais em quantidades adequadas são importantes não apenas para fornecer energia como também para preservar a massa muscular, maximizar a utilização e transporte de oxigênio e regular os processos metabólicos decorrentes do exercício. Mas para que a nutrição seja uma aliada ao desempenho físico, é importante a correta hidratação e o treinamento específico para o objetivo de cada pessoa.

2. O consumo de soja atrapalha o ganho de massa muscular?


Mito. A soja é uma fonte de proteína vegetal de alto valor biológico, ou seja, apresenta todos os aminoácidos essenciais. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a soja é uma proteína completa. Dessa forma, assim como a proteína animal, a soja também é uma alternativa aos praticantes de atividade física. Pois é a única proteína vegetal que contém quantidades adequadas de aminoácidos com funções anabólicas, como arginina e glutamina. Além disso, apresenta grandes quantidades de aminoácidos de cadeia ramificada como isoleucina, leucina e valina, que servem como fonte de energia durante o exercício, poupador e provedor de massa muscular durante e após o treino. Dentre as diversas maneiras de consumo da soja, as bebidas à base de soja oferecem facilidade e segurança no consumo.

3. Ganhar massa muscular só é possível com o uso de suplementos?


Mito. Uma alimentação equilibrada contém todos os macronutrientes necessários para ganho de massa muscular e aliada ao treino correto pode levar a esse ganho sem a necessidade do uso suplementos. A maioria dos suplementos é composta por um nutriente exclusivo, como carboidratos, proteínas e/ou uma combinação de aminoácidos, e não por uma combinação equilibrada de nutrientes como acontece na alimentação. Por isso, antes de iniciar o uso de suplementos, é necessário procurar um nutricionista para realizar avaliação individual física e da dieta, para desta forma, identificar a necessidade ou não do uso de suplementos alimentares.

4. Para o ganho de massa muscular, apenas o consumo de proteínas é necessário no pós-treino?


Mito. Após a atividade física é necessário repor o glicogênio muscular para a preservação da massa magra, o que só é atingido com quantidades adequadas de carboidratos e proteínas. Os carboidratos são fonte de energia e repõem o glicogênio perdido, enquanto as proteínas fornecem aminoácidos para síntese e reparo do tecido muscular. O ideal é que a refeição pós-treino aconteça de 30 a 60 minutos após o término da atividade e seja composta por um mix de carboidratos e proteínas, capazes de tornar a recuperação muscular mais rápida.

5. A ingestão de líquidos auxilia no desempenho durante a atividade física?


Verdade. A desidratação pode comprometer o desempenho durante o exercício físico. Dessa forma, é importante ingerir líquidos antes, durante e depois do treino para equilibrar as perdas de fluidos e eletrólitos que acontecem através do suor. Recomenda-se a ingestão de aproximadamente 500ml de líquidos 2 horas antes do exercício; durante o exercício, em intervalos regulares e de acordo com a sede. Após o exercício, a ingestão deve ser cerca de 450ml a cada 500g de peso perdido . Já em exercícios que apresentam duração superior à uma hora, é importante a ingestão de bebidas com adição de quantidades adequadas de carboidratos e eletrólitos, pois permitem a manutenção de energia para continuidade do exercício físico e previnem a perda de minerais.

fonte: Artigo publicado por AdeS

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Anorexia pode alterar e interromper o ciclo menstrual nas mulheres

Autoestima pode ser influenciada pelos hormônios ou fatores psicológicos. Quem não consegue enxergar as próprias qualidades, deve procurar ajuda.

Quando você olha para o espelho, o que vê? Só suas qualidades? Ou sempre se foca mais nos defeitos? Tem dificuldade em compreender a própria imagem?

Existem pessoas que não conseguem enxergar as coisas boas em si mesmas e isso pode ser um problema de baixa autoestima ou, em alguns casos, até mesmo uma doença, como por exemplo a anorexia, como explicou o psiquiatra Daniel Barros.

No caso da vendedora Daniela Galdino Vieira, de Salvador, a anorexia começou a ser um problema cada vez maior. Ela começou a se enxergar gorda no espelho e perdeu o interesse pela comida, o que foi a deixando cada vez mais magra.

Durante o tratamento, ela criou um blog para falar sobre a doença e ajudar outras pessoas, como mostrou a reportagem da Andréa Silva.

De acordo com o psiquiatra Daniel Barros, mesmo sendo uma pessoa extremamente magra, quem tem anorexia geralmente não se enxerga dessa maneira ao olhar no espelho. Entre os sinais mais comuns, estão a fraqueza, desmaios, resistência a falar sobre o assunto, falta de vontade de comer e até mesmo alterações no ciclo menstrual, como lembrou o ginecologista José Bento.

O ginecologista explicou que, em uma mulher com a dieta e o corpo normais, a hipófise, região central do cérebro, captura a gordura que circula pelo sangue para produzir o hormônio FSH, folículo estimulamente. Esse hormônio é levado até o ovário, onde se transforma em matéria prima para criar o óvulo.

Quando a mulher reduz a ingestão alimentos radicalmente, o sangue fica sem gordura, o que faz com que o FSH não seja produzido pela hipófise, impedindo a mulher de produzir óvulos e, consequentemente, menstruar. Por isso, é importante que a paciente com anorexia faça o tratamento adequado - multidisciplinar - para evitar todos esses riscos à saúde, como alertou o psiquiatra Daniel Barros.

Porém, existem casos de pessoas que apenas acordam em um dia ruim e não conseguem se entender com o espelho, o que na maioria das vezes é normal. No entanto, como alertou o ginecologista José Bento, essas variações de humor podem ocorrer também por alterações hormonais e são mais comuns nas mulheres - de acordo com o médico, por exemplo, no período fértil, elas costumam se sentir mais bonitas.

Outros fatores que influenciam na autoestima feminina são as mudanças ao longo da vida, principalmente na adolescência, que é a fase da aceitação. Por isso, é importante esperar essas mudanças e entender que elas são normais e biológicas para diminuir o impacto delas no dia a dia e no comportamento da mulher em cada fase da vida. 

Para quem não tem anorexia ou alguma outra doença, mas mesmo assim tem problemas de autoestima, até mesmo o lugar onde mora pode ajudar.

Como mostrou a reportagem da Natália Ariede, em São Paulo, hoje em dia existem condomínios que oferecem uma grande estrutura para os moradores, que podem fazer exercício, massagem e diversas outras atividades que ajudam a melhorar o humor durante a correria da cidade grande.

De acordo com o psiquiatra Daniel Barros, outra dica importante é ter por perto um retrato seu, do seu melhor dia, com a melhor roupa, com o melhor visual e com todos os fatores que podem te favorecer. Isso ajuda a pessoa a enxergar suas qualidades e a sua essência, o que é importante para valorizar a própria imagem. 

Mesmo com isso, se ela continuar tendo dificuldades para se valorizar, é extremamente importante procurar ajuda.

fonte: portal G1

Atividade física ajuda a prevenir hipertensão na menopausa

Cardiologistas estimam que até 80% das mulheres podem se tornar hipertensas após a menopausa. Porém, há uma forma de prevenir o problema: realizar exercícios físicos regularmente por volta dos 40 anos de idade, muito antes da última menstruação acontecer. 

O alerta foi feito pela pesquisadora da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Angelina Zanesco, que coordena uma pesquisa cujo objetivo é desvendar os mecanismos biológicos responsáveis pelo aumento da pressão arterial feminina nessa faixa etária. Os primeiros resultados do estudo mostram que para evitar o desenvolvimento da doença, a intervenção precisa ser feita antes que ocorram as mudanças metabólicas e hormonais da menopausa. Infelizmente, muitas mulheres começam a se preocupar com a atividade física somente após os 50 anos, quando a barriga começa a crescer.

A equipe do Laboratório de Fisiologia Cardiovascular e Atividade Física da Unesp em Rio Claro (SP) avaliou em dois grupos de mulheres (pré e pós menopausa) o funcionamento do chamado sistema renina-angiotensina, um conjunto de peptídeos, enzimas e receptores envolvidos no controle da pressão arterial. Os pesquisadores coletaram amostras de sangue de 42 mulheres com mais de 40 anos que ainda não estavam na menopausa, e de outras 32 que já estavam há pelo menos 12 meses sem menstruar. 
Em seguida, mediram nos dois grupos os níveis plasmáticos da enzima conversora de angiotensina e de diversos peptídeos. Os resultados mostraram que, de maneira geral, o sistema renina-angiotensina estava até 80% mais ativo no grupo de mulheres pós-menopausa quando comparados às mulheres na perimenopausa. Quando os pesquisadores compararam apenas as mulheres normotensas, pré e pós menopausa, não viram grandes diferenças. Porém, quando compararam as hipertensas, o aumento na atividade do sistema renina-angiotensina chega a 150%. Esses dados mostram que, se a mulher esperar a menopausa para mudar seu estilo de vida, pode ser um pouco tarde e esse sistema já estará ativado para causar uma patologia.

fonte; Portal EF

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Mulheres hipertensas e fumantes têm maior risco de sofrer sangramento fatal no cérebro

Pesquisa analisou os fatores de risco para a hemorragia subaracnóidea, um dos tipos mais graves de AVC.


A hemorragia subaracnóidea (HSA) é um dos tipos de acidentes vasculares cerebrais mais devastadores conhecidos pelos médicos. Causada pelo rompimento de um aneurisma, ela causa uma hemorragia entre o cérebro e as membranas que o rodeiam, podendo levar à morte em até 50% dos casos. Uma nova pesquisa publicada nesta segunda-feira na revista PLOS ONE analisa os fatores de risco que podem desencadear a HSA e conclui que as mulheres fumantes e hipertensas têm até 20 vezes mais chances de passar por esse tipo de problema.

O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Helsinque, na Finlândia, que analisaram um banco de dados coletado pelo governo do país com informações sobre a saúde da população entre 1972 e 2009. Nesse período, dos 64.349 finlandeses analisados, 437 tiveram uma HSA. A maior parte dos casos aconteceu quando o paciente tinha entre os 45 e 70 anos.

Ao analisar os dados, os pesquisadores detectaram uma série de fatores de risco — como tabagismo, hipertensão e o sexo feminino — que poderiam fazer a incidência da doença aumentar na população. Assim, enquanto oito entre cada 100.000 homens que tinham pressão baixa e nunca haviam fumado na vida poderiam ter uma HSA todos os anos, a média subia para 171 entre cada 100.000 mulheres fumantes e com pressão alta.

Segundo os pesquisadores, uma relação tão forte entre os fatores de risco e o desenvolvimento de uma doença cardiovascular é excepcional, e deve levar ao desenvolvimento de respostas terapêuticas novas. “Nós demonstramos que os fatores de risco podem aumentar drasticamente os perigos de uma hemorragia subaracnóidea. Assim, fica bastante claro que parar de fumar e tratar a hipertensão são meios importantes de prevenir a HSA e aumentar a expectativa de vida do paciente”, diz Jaakko Kaprio, professor da Universidade de Helsinque que participou da pesquisa.

Esse é o maior estudo sobre os fatores de risco da HSA já feito em todo o mundo, e deve ajudar os médicos a selecionarem quais pacientes merecem mais atenção na procura e tratamento de aneurismas cerebrais. Além dos fatores de risco citados, os pesquisadores apontam outros três descobertos em sua pesquisa, que justificariam maior atenção médica: o colesterol alto em homens, o fato de ter sofrido um infarto do miocárdio no passado e o histórico materno de acidentes vasculares cerebrais.

fonte; Portal Veja

Dieta, exercícios e possivelmente café 'reduzem riscos' de câncer de útero

Pesquisa britânica pondera, entretanto, que evidências sobre café não são suficientes para estimular consumo da bebida.


Uma pesquisa conduzida por cientistas britânicos indica que seguir uma dieta saudável, praticar exercícios diários e possivelmente tomar café podem reduzir os riscos de câncer de colo do útero.

Os pesquisadores, do Imperial College, de Londres, observaram que, apesar de terem encontrado indícios de que o café pode ajudar a proteger mulheres contra o tumor, não há evidências suficientes para estimular consumo da bebida como forma de prevenção da doença.

Na primeira análise global de pesquisas sobre câncer de colo do útero desde 2007, os pesquisadores examinaram as ligações entre a doença e a prática de exercícios, dieta e peso corporal.

Eles concluíram que cerca de 3,7 mil casos de câncer de colo do útero poderiam ter sido evitados se as mulheres tivessem se exercitado ao menos 38 minutos diários cinco dias por semana e mantido um peso saudável.

A autora do estudo, Teresa Norat, afirmou que se as mulheres se exercitarem regularmente e mantiverem uma boa dieta 'podem reduzir os riscos de câncer de útero e melhorar a saúde em geral'.

Karen Sadler, diretora-executiva do World Cancer Research Fund, afirmou que as evidências sobre o café 'são muito interessantes', mas que novas pesquisas devem ser feitas sobre os efeitos da bebida na prevenção do câncer.

'Temos de considerar os possíveis efeitos colaterais do café em outros tipos de câncer e na saúde em geral', afirmou Sadler.

fonte: Portal G1

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

53% das marcas de Whey Protein estão irregulares

Importante para complementação nutricional, os suplementos proteicos foram alvo de investigação no Paraná. 

Félix Bonfim, dono de uma loja em Londrina, solicitou para um laboratório particular uma análise das principais marcas de Whey Protein disponíveis no mercado. Das 28 marcas avaliadas, 53% (15 delas) apresentaram no laudo uma variação na tabela de composição ou tiveram suas fórmulas alteradas. O mais grave é que todas são certificadas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Os produtos estão totalmente adulterados, e contém porções de proteína menores do que as descritas na embalagem. Um produto com 30g, por exemplo, deveria conter 24g de proteína e, em algumas marcas, oferece apenas três gramas. Destinados às pessoas que não conseguem suprir as necessidades nutricionais apenas com a alimentação, os suplementos são usados tanto por atletas como por pacientes em tratamento médico. Nestes casos, a adulteração é ainda mais perigosa, já que envolve restrições alimentares. As análises feitas por Félix Bonfim mostraram também que alguns suplementos têm mais carboidrato do que indica o rótulo, um problema sério tanto para atletas como pacientes. Alguns produtos alegam não conter carboidrato na sua dose, porém no resultado existe 15, 18 e até 20g das biomoléculas. As análises colocam sob dúvida não só o compromisso das principais marcas do mercado, mas também a fiscalização do órgão responsável. A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ainda não se pronunciou.


fontes: Portal EF e verao365.com

Depois de ser vilão, ovo se torna mocinho e aliado da boa nutrição

Ovo perdeu a fama de vilão para as gorduras saturadas e gorduras trans por ter alta qualidade nutricional e ser rico em proteínas e minerais. 

O ovo é um alimento amplamente consumido no mundo inteiro e um dos mais completos na alimentação humana. Ele foi o grande vilão na década de 80 e 90 com a justificativa de ser rico em colesterol (225mg\unid) estaria relacionado a doenças cardiovasculares.

Entretanto os estudos recentes e bem controlados demonstraram que os vilões das doenças cardiovasculares são as gorduras saturadas e as gorduras trans, possuem maior impacto no aumento do colesterol, sendo que 70% a 80% do colesterol sanguíneo é produzido pelo Fígado, sendo forte o componente genético. Precisamos ter atenção quanto ao preparo, não fritar o ovo. Utilizar cozido ou feito em panela anti-aderente.

O ovo possui alta qualidade nutricional, rico em proteínas de alto valor biológico, minerais como ferro, selênio, zinco e fósoforo; vitaminas A, E, K e do complexo B; carotenoides (zeaxantina e Luteína) e colina (importante componente do cérebro).

A proteína do ovo pode ser considerada padrão quando se compara às outras fontes proteicas com 93,7% em valor biológico, a mais alta entre as fontes de proteína disponíveis na natureza, sendo que em 100g de ovo cozido encontra-se em média 13g de proteína, contendo os oito aminoácidos essenciais da dieta humana: lisina, metionina, triptofano, valina, histidina, fenilalanina, leucina, isoleucina e treonina. A proteína está presente em maior proporção na clara e em menor proporção na gema.

A gema é composta por lipídeos, na sua maioria por ácidos graxos mono e poli-insaturados, contém 225mg\unid de colesterol. Na gema contem maior quantidade de fósforo, cálcio e ferro e na clara encontra-se em maior proporção sódio e potássio.

O colesterol além de estar associado a complicações cardiovasculares possui benefícios ao organismo, ele faz parte dos componentes das membranas celulares animal e é precursor da vitamina D, dos ácidos biliares e hormônios.

GOODROW e colaboradores (2006) investigaram o efeito do consumo de um ovo por dia em indivíduos acima 60 anos de idade durante cinco semanas e observaram que as concentrações de colesterol total, LDL, HDL e triglicerídios não se elevaram e concluíram que o consumo de um ovo dia não influência nas concentrações de lipídios e colesterol do plasma sanguíneo. 

O ovo cozido se assemelha ao ovo cru. A refrigeração doméstica do ovo é importante para preservação da qualidade do produto até o consumo, não armazenar na porta da geladeira.

Não comer ovo cru (clara ou gema), pois além de possuir fatores anti-nutricionais, sua proteína possui melhor qualidade quando desnaturada (aquecida), reduz o risco de contaminação por Salmonela, pois a bactéria é inativada em temperatura acima de 65 graus.

fonte: Globo Esporte

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Carboidratos e gordura: combustíveis na prática de atividade física

Durante a atividade física, músculos utilizam a energia química dos nutrientes para produzir energia mecânica ou trabalho, e esse processo bioquímico é considerado de grande complexidade por ter vários fatores de natureza enzimática e hormonal. 

Os carboidratos e as gorduras são as principais fontes de energia durante o exercício físico. O corpo automaticamente busca mesclar esses dois nutrientes para a “queima” metabólica com oxigênio. Nos exercícios de menor intensidade, quando a demanda de energia é menos significativa, a gordura predomina como combustível. Porém, com o aumento da intensidade, como no caso do exercício moderado, a mistura se equilibra entre gordura e carboidratos. Nos exercícios intensos, o carboidrato predomina como fonte de energia e, caso a intensidade se torne muito elevada, pode se tornar o único combustível do exercício.

O que explica esta mudança realizada pelos músculos são os mecanismos reguladores. Quando o exercício é leve, o prognóstico é que possa ter longa duração, fazendo com que os músculos utilizem as fontes de energia que se acumulam em maior quantidade, ou seja, as gorduras. O metabolismo das gorduras é mais lento, entretanto, como a demanda de energia é menor, não existe necessidade de uma mobilização mais rápida. Na medida em que a intensidade de energia vai aumentando, na transição do exercício leve para o moderado e deste para o exercício intenso, os músculos vão desviando o combustível para o carboidrato, que tem um metabolismo mais rápido, porém apresenta reservas limitadas. Este é um dos fatores que limita a duração do exercício intenso. Um dos efeitos do treinamento é a progressiva adaptação metabólica dos músculos, aumentando a utilização das gorduras e preservando os estoques de carboidratos. Esta adaptação possibilita aumentar a tolerância as atividades de longa duração e melhora do desempenho. Além disso, também proporciona benefícios para atletas que buscam redução de gordura corporal em programas de exercícios para perda de peso.

fonte: Portal EF

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Estudo demonstra pela primeira vez que beber água emagrece

Uma equipe de cientistas alemães demonstrou pela primeira vez que, como assegura a tradição popular, beber água emagrece.

Uma pesquisa clínica da universidade Charité de Berlim publicada nesta quinta-feira (29) na revista American Journal of Clinical Nutrition assegura que a ingestão de água reforça os efeitos de uma dieta de emagrecimento.

"Apesar de nas dietas normalmente ser recomendado beber muita água, até agora não havia nenhuma recomendação com base científica", disse o responsável da equipe de pesquisa, Rebecca Muckelbauer.

A partir da análise de cerca de 5.000 referências de diferentes bancos de dados de artigos científicos, os especialistas puderam comprovar que beber água efetivamente acelera os processos de emagrecimento quando se está fazendo uma dieta.

O estudo destaca a conclusão de uma série de dados sobre o sucesso de uma dieta em um grupo de idosos que aumentaram seu consumo médio de água.

As pessoas estudadas que aumentaram em um litro ao dia seu consumo de água emagreceram entre um e dois quilogramas a mais que o grupo de controle, que manteve sem alteração a quantidade de líquido que bebia.

O efeito de emagrecimento da água em combinação com uma dieta pode acontecer, segundo os cientistas, à simples sensação física de saciedade com a ingestão do líquido e à aceleração do metabolismo.

fonte: Portal Boa Forma

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Termogênicos podem trazer muitos riscos ao coração

A fórmula para eliminar o excesso de peso é simples e bastante conhecida: ingerir calorias em menor quantidade e elevar o gasto calórico por meio da prática de exercícios físicos. 

Porém, algumas pessoas acreditam que apenas o método tradicional é demorado, e optam pela busca de suplementos alimentares termogênicos, que prometem queima de gordura e disposição para a prática de exercícios. Vale ressaltar que os efeitos colaterais dos termogênicos podem ser maléficos ao coração. 

A principal característica dos termogênicos é provocar o aumento da temperatura corporal, acelerando o metabolismo. O organismo, ao tentar diminuir o calor, gasta mais energia. Como consequência, pode haver aceleração dos batimentos cardíacos, pressão alta, insônia, perda total de apetite, irritação e tremor. A solução saudável é intensificar a frequência dos exercícios físicos, contando sempre com orientação profissional, e até mesmo, apostar em alguns termogênicos naturais como gengibre, chá verde e canela, onde os efeitos colaterais são menos visíveis O mais importante é que o atleta não aposte no produto sem a orientação de um nutricionista, já que a perda de sódio e potássio, por exemplo, comum em pessoas que fazem uso de diuréticos, se torna perigosa durante a atividade física intensa, e logo, pode causar arritmias cardíacas perigosas. É preciso muita atenção!

fonte: Portal EF

Conheça os perigos da gordura abdominal

Cardiologista explica porque a "barriguinha de Chopp" faz mal a saúde. 

Manter o corpo saudável tornou-se uma tarefa difícil na atualidade, segundo pesquisa do Ministério da Saúde, 40% dos brasileiros estão acima do peso.

A obesidade abdominal é um dos fatores de risco para diversas morbidades. Existe dois tipos de gordura abdominal, a subcutânea, que se localiza a frente dos músculos abdominais, e a visceral, que se acumula entre as alças intestinais e órgãos internos como o fígado.

Ambas apresentam riscos a saúde, mas estudos comprovam que a visceral é a mais perigosa. O cardiologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Fúlvio J. Barbato Junior explica os perigos da gordura abdominal e porque ela aumenta os riscos de doenças como a diabetes, por exemplo.

A gordura localizada no abdômen é considerada um fator de alto risco para diversas morbidades e se encontra associada a efeitos deletérios tais como: "Níveis altos de triglicerídeos, baixos níveis do bom colesterol (HDL), resistência à ação da insulina e consequente elevação dos níveis glicêmicos (Diabetes), aumento da gordura hepática, prejudicando a formação de hormônios, vitaminas e substâncias que atuam no metabolismo das gorduras, e também hipertensão arterial como consequência do aumento da viscosidade do sangue são exemplos do que esta gordura pode causar no organismo”, explica o cardiologista.

E completa, “Desta forma, o acúmulo de gordura visceral é considerado um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares como o infarto do miocárdio e o AVC, porque o excesso de gorduras circulantes promovem o espessamento das artérias, com formação de placas de gordura que podem se desprender e obstruir os vasos, esclarece o especialista.

Para saber se a gordura abdominal está comprometendo sua saúde, o cardiologista orienta: “Meça sua cintura com uma fita métrica. Para as mulheres o ideal é que não ultrapasse os 88cm, e os homens 102cm. Caso exceda, existe um risco para desenvolver os males relacionados a este tipo de gordura, e é indicado ficar alerta e buscar a redução por meio de dieta e exercícios”.

Para uma análise completa, a medida do tecido adiposo visceral pode ser medida por métodos de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, porém esses métodos tem um custo elevado, “A medida pela fita métrica calculada no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca é um método simples e confiável”, explica o médico.

De acordo com o cardiologista , o tratamento desta síndrome se inicia com mudanças de estilo de vida, visando à perda de peso, “A dieta deve ser hipocalórica, por exemplo, a Mediterrânea. Com a devida orientação profissional ela libera o consumo de sementes como nozes, castanhas e amêndoas, proteínas animais, carnes magras de peixe e frango, vegetais, evitando carboidratos, refrigerantes e bebidas alcoólicas. Para quem já apresenta doenças oriundas deste quadro inflamatório, há a necessidade de um tratamento farmacológico para cada enfermidade”, finaliza o profissional.

fonte: Revista Exame