Distúrbios alimentares, osteoporose e até depressão entram na lista de prejuízos.
Última moda entre os frequentadores assíduos das academias, a barriga negativa começou a ser cultivada pelas celebridades e logo se tornou febre entre os que buscam o corpo perfeito. Essa peculiar anatomia atribuída à região abdominal é caracterizada pela formação de uma concavidade na área que fica entre os ossos ilíacos (localizados na parte inferior da barriga), que se tornam mais destacados, e as costelas aparentes.
O endocrinologista Filippo Pedrinola, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia conta que para ter esse formato de abdômen é preciso apresentar baixo percentual de gordura corporal, músculos abdominais pouco desenvolvidos e o fator genético para a formação e desenvolvimento dos ossos do quadril mais proeminentes. "Sendo assim, uma pessoa que não tem biótipo e genética para barriga negativa, mesmo com dieta e atividade física não conseguirá chegar ao resultado desejado", explica.
Será que vale mesmo a pena lutar por essa curvatura no abdômen? Avisamos que a briga com a balança será difícil, a alimentação restrita e o suor na academia abundante. Mas o pior é que o corpo sentirá de maneira muito intensa todos esses abusos. "O que ocorre nessa situação é que o organismo entra em estresse e esgotamento físico, podendo causar problemas de saúde como diminuição da resistência imunológica, alterações de ciclo hormonal, interrupção do ciclo menstrual, distúrbios alimentares, entre outras patologias", explica Filippo Pedrinola. Confira a seguir todos os problemas de saúde que podem surgir no esforço para conseguir a barriga negativa.
Baixa porcentagem de gordura corporal e desnutrição
Para obter uma barriga negativa é necessário diminuir o percentual de gordura corporal abaixo dos níveis aceitáveis, isso significa que este valor será inferior a 10%. O endocrinologista Filippo Pedrinola conta que esse baixíssimo índice pode acarretar danos ao organismo em função dos meios usados para conquistá-lo. "Na maioria das vezes a restrição alimentar é a primeira etapa após a decisão de alcançar a barriga negativa, a pessoa chega a fazer apenas duas refeições por dia comendo alimentos que não fornecem aporte nutricional necessário". Na desnutrição, os problemas de saúde podem variar desde uma anemia, por falta de ferro no organismo, devido à limitação de nutrientes que essa pessoa ingere, até problemas mais graves como coma e morte por anorexia se a situação não for identificada e revertida.
Massa muscular pouco desenvolvida
A associação de alimentação deficiente e exercícios para emagrecimento em excesso causará a perda de massa muscular. A ausência de outras fontes de energia para a atividade física, como a gordura e a glicose, fará com que o corpo lance mão do glicogênio - molécula que faz parte da composição do músculo - para conseguir dar andamento à atividade física. "O resultado é que o praticante perderá massa muscular, inclusive na região abdominal", explica Filippo Pedrinola. "A perda de massa muscular e a baixa quantidade de gordura corporal - associadas a padrões genéticos - são os fatores que permitirão a formação da barriga negativa". Vale lembrar que músculos fortes não são apenas uma questão de estética: eles sustentam o corpo, reforçam as articulações e são essenciais para evitar dores e problemas de saúde, principalmente no campo da ortopedia, como hérnias de disco e fraturas.
Anorexia, bulimia e depressão
"A persistência em conseguir a barriga negativa pode virar uma obsessão e único objetivo da vida de um indivíduo e, com isso, vir a se expressar em transtornos psicológicos e distúrbios alimentares, como depressão, anorexia, bulimia", explica o endocrinologista Filippo Pedrinola. "Para ter saúde adequada é essencial ter uma boa imagem de si e estar em equilíbrio, o que não ocorre nesses casos". O especialista recomenda que parentes e amigos fiquem atentos aos quadros que envolvam exercícios extenuantes e dietas muito rigorosas, seja a meta a barriga negativa, o emagrecimento ou a busca por um padrão de beleza inatingível. Descobrindo cedo esse comportamento é possível encaminhar a pessoa para o tratamento adequado e revertendo o problema antes que surjam consequências mais graves.
Parada da ovulação e da menstruação
O endocrinologista João Eduardo Salles, vice-presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), explica que chegar ao baixo peso significa um grande risco para a atividade hormonal. "A mulher terá grandes chances de deixar de ovular, portanto menstruar, em função da baixa liberação do hormônio leptina", explica. "A leptina é produzida pelo tecido adiposo e seus níveis caem drasticamente em resposta ao jejum". Uma das funções da leptina é a estimulação ovariana, logo, mulheres com baixo peso podem ter a ovulação e a menstruação interrompidas. A gestação nesse caso é impossível.
Diminuição das mamas
O endocrinologista João Eduardo explica que as mamas são compostas, principalmente, por glândulas e gordura. A magreza excessiva causará a diminuição destas duas estruturas mamárias. O hormônio estrogênio é derivado do colesterol, um tipo de gordura, logo, mulheres com baixo percentual de gordura terão níveis igualmente reduzidos de colesterol, a ponto de inibir as glândulas mamárias. "Para que os seios cresçam ou mantenham seu tamanho, eles precisam ser continuamente estimulados pelos hormônios femininos", explica o endocrinologista João Eduardo. "Sem esse estímulo, diminuído em mulheres com baixo peso, o tecido mamário ficará atrofiado". O especialista explica ainda que a redução de gordura corporal também será percebida nesta região: os seios ficaram menores e mais flácidos, uma vez que perderão boa parte do material responsável pela sustentação, a gordura.
Favorece a osteoporose
A formação dos ossos nas mulheres é dependente do estrogênio, hormônio que age auxiliando na incorporação de cálcio, no desenvolvimento e na manutenção da massa óssea. O baixo peso corporal pode diminuir os níveis de estrogênio. "O pico de massa óssea entre as mulheres acontece até os 35 anos, dos 35 aos 45 anos a mulher apenas manterá a massa óssea, em seguida ela será diminuída", explica o endocrinologista João Eduardo. "Portanto, pode ser que a mulher muito magra não esteja sentindo os efeitos do baixo peso sobre os ossos agora, porém mais tarde eles aparecerão como osteopenia - diminuição primária da massa óssea - e osteoporose, quando os ossos já estão fracos e mais suscetíveis a fraturas". A recomendação do endocrinologista João Eduardo é manter-se sempre dentro do índice de massa corpórea considerado normal: entre 18,5 e 25 para adultos.
Desvios posturais e dores na coluna
O endocrionologista Filippo Pedrinola explica que enfraquecimento abdominal, desvios posturais e dores na coluna também podem ser complicações da barriga negativa. A musculatura tem a função de proteger e dar sustentação aos ossos. O músculo abdominal fraco não consegue sustentar a coluna, com isso, ela fica mais suscetível a desenvolver curvaturas anormais - como a hiperlordose e a escoliose - a adotar posturas viciosas, como manter-se curvado na cadeira do trabalho e até a desenvolver problemas como hérnia de disco.
fonte: site Minha Vida
sábado, 30 de novembro de 2013
Onze maneiras de controlar a vontade de comer doces
As guloseimas estão entre as principais vilãs de qualquer dieta, mas algumas estratégias ajudam a diminuir o desejo por açúcar.
Doces estão vinculados a uma ideia de felicidade. Eles são presença certa em comemorações e ajudam a apaziguar os ânimos em momentos estressantes — depois de um dia difícil no trabalho, é comum se considerar merecedor de uma generosa fatia de bolo de chocolate. De fato, os doces fornecem energia ao organismo e estimulam a produção de um hormônio ligado ao bem-estar, a serotonina, provocando uma sensação de prazer quase tão viciante quanto uma droga – o corpo quer sempre mais. E é por isso que as guloseimas, calóricas e muitas vezes cheias de gordura, estão entre as piores vilãs de qualquer dieta.
É possível enganar o cérebro para reduzir o apetite por doces. Segundo Cintia Cercato, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), o maior aliado nessa tarefa é o exercício físico. "Estudos já mostraram que, logo após praticar uma atividade física, as pessoas tendem a ter menos vontade de comer açúcar, gordura e carboidratos", explica. Além disso, controlar fatores como o stress e a ansiedade também ajudam a diminuir a ânsia pelas guloseimas. "Algumas pessoas usam os doces como antidepressivos. Então, ter uma boa vida afetiva contribui para que a pessoa não desconte a frustração nos doces", afirma a endocrinologista Gláucia Carneiro, da SBEM.
Confira algumas orientações para driblar o desejo por açúcar:
Diminua o consumo aos poucos
Para a maioria das pessoas, cortar doces de uma vez pode provocar uma espécie de abstinência, que levará a um posterior abuso de açúcar. Por isso, o ideal é parar gradativamente: comer doces por cinco dias na primeira semana, três na semana seguinte, até atingir a cota de um dia da semana. Para quem tem compulsão alimentar semelhante a um vício em drogas, porém, a recomendação é cortar o açúcar de uma vez.
Beba pouco líquido durante as refeições
Tomar líquido durante a refeição faz com que a comida se mova mais rapidamente do estômago para o intestino. Como a presença de comida no estômago é o que promove a sensação de saciedade, misturar líquido com sólido pode causar fome. Comer devagar, mastigando bastante os alimentos, também contribui para que o organismo se sinta satisfeito e esqueça qualquer vontade de comer doces.
Pratique atividade física
É comprovado: além de todos os benefícios que traz à saúde e à estética, a atividade física ainda diminui a vontade de comer doces. Estudos mostraram que, logo após se exercitar, as pessoas se sentem menos propensas a comer alimentos ricos em carboidratos, açúcar e gordura. Isso porque a atividade física estimula a liberação de hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar no organismo — o mesmo efeito causado pelo consumo de doces.
Evite olhar para os doces
O simples fato de ter um doce apetitoso ao alcance do olhar já é suficiente para despertar no organismo o desejo pela guloseima. Por isso, manter os doces longe do campo de visão — ou simplesmente não tê-los em casa — pode ser uma boa ideia.
Estabeleça um horário para as refeições
Ficar muitas horas em jejum faz com que o organismo busque uma fonte rápida de energia para manter seu funcionamento – com fome, dispara a vontade de comer carboidratos e açúcares. O ideal é alimentar-se de forma fracionada, com pequenas refeições a cada três horas.
Aposte nas fibras e nas proteínas
Alimentos ricos em fibras e proteínas ajudam a prolongar a sensação de saciedade no organismo – logo, são aliados no combate à vontade de engolir doces. Consuma fontes proteicas como ovos, peixes e carnes magras, e fibrosas como frutas, legumes e verduras.
Prefira comer doces logo após a refeição
Se a vontade por um doce for incontrolável, a recomendação é comer uma sobremesa na próxima refeição. O perigo de exagerar é menor: o organismo já estará saciado e ficará satisfeito com poucas colheradas de açúcar.
Consuma carboidratos com moderação
A ingestão de alimentos ricos em carboidrato, como pães e massas, libera insulina no sangue. Esse hormônio ativa a região cerebral responsável pela sensação de fome, aumentando o apetite.
Tome café da manhã
Pular o café da manhã pode aumentar o desejo por guloseimas. Como a refeição é a responsável por fornecer energia para o organismo começar o dia, ignorá-la pode fazer com que o organismo busque outras fontes rápidas de energia, como o doce.
Troque um doce por uma fruta
O açúcar dos doces é chamado de sacarose, e o das frutas, frutose. Enquanto a sacarose tem absorção rápida, pois é fácil de ser quebrada, a frutose demora mais para ser absorvida pelo organismo, o que prolonga a sensação de saciedade. Por isso, sempre que possível, é melhor trocar um doce por uma fruta.
Controle a ansiedade e o stress
Doces liberam serotonina, hormônio que causa a sensação de bem-estar. Assim, muitas vezes acabam sendo usados como antidepressivos. Controlar a ansiedade e o stress, praticando atividades que possam servir como fonte de prazer, pode ajudar a diminuir o desejo por açúcar.
fonte: Veja São Paulo
Doces estão vinculados a uma ideia de felicidade. Eles são presença certa em comemorações e ajudam a apaziguar os ânimos em momentos estressantes — depois de um dia difícil no trabalho, é comum se considerar merecedor de uma generosa fatia de bolo de chocolate. De fato, os doces fornecem energia ao organismo e estimulam a produção de um hormônio ligado ao bem-estar, a serotonina, provocando uma sensação de prazer quase tão viciante quanto uma droga – o corpo quer sempre mais. E é por isso que as guloseimas, calóricas e muitas vezes cheias de gordura, estão entre as piores vilãs de qualquer dieta.
É possível enganar o cérebro para reduzir o apetite por doces. Segundo Cintia Cercato, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), o maior aliado nessa tarefa é o exercício físico. "Estudos já mostraram que, logo após praticar uma atividade física, as pessoas tendem a ter menos vontade de comer açúcar, gordura e carboidratos", explica. Além disso, controlar fatores como o stress e a ansiedade também ajudam a diminuir a ânsia pelas guloseimas. "Algumas pessoas usam os doces como antidepressivos. Então, ter uma boa vida afetiva contribui para que a pessoa não desconte a frustração nos doces", afirma a endocrinologista Gláucia Carneiro, da SBEM.
Confira algumas orientações para driblar o desejo por açúcar:
Diminua o consumo aos poucos
Para a maioria das pessoas, cortar doces de uma vez pode provocar uma espécie de abstinência, que levará a um posterior abuso de açúcar. Por isso, o ideal é parar gradativamente: comer doces por cinco dias na primeira semana, três na semana seguinte, até atingir a cota de um dia da semana. Para quem tem compulsão alimentar semelhante a um vício em drogas, porém, a recomendação é cortar o açúcar de uma vez.
Beba pouco líquido durante as refeições
Tomar líquido durante a refeição faz com que a comida se mova mais rapidamente do estômago para o intestino. Como a presença de comida no estômago é o que promove a sensação de saciedade, misturar líquido com sólido pode causar fome. Comer devagar, mastigando bastante os alimentos, também contribui para que o organismo se sinta satisfeito e esqueça qualquer vontade de comer doces.
Pratique atividade física
É comprovado: além de todos os benefícios que traz à saúde e à estética, a atividade física ainda diminui a vontade de comer doces. Estudos mostraram que, logo após se exercitar, as pessoas se sentem menos propensas a comer alimentos ricos em carboidratos, açúcar e gordura. Isso porque a atividade física estimula a liberação de hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar no organismo — o mesmo efeito causado pelo consumo de doces.
Evite olhar para os doces
O simples fato de ter um doce apetitoso ao alcance do olhar já é suficiente para despertar no organismo o desejo pela guloseima. Por isso, manter os doces longe do campo de visão — ou simplesmente não tê-los em casa — pode ser uma boa ideia.
Estabeleça um horário para as refeições
Ficar muitas horas em jejum faz com que o organismo busque uma fonte rápida de energia para manter seu funcionamento – com fome, dispara a vontade de comer carboidratos e açúcares. O ideal é alimentar-se de forma fracionada, com pequenas refeições a cada três horas.
Aposte nas fibras e nas proteínas
Alimentos ricos em fibras e proteínas ajudam a prolongar a sensação de saciedade no organismo – logo, são aliados no combate à vontade de engolir doces. Consuma fontes proteicas como ovos, peixes e carnes magras, e fibrosas como frutas, legumes e verduras.
Prefira comer doces logo após a refeição
Se a vontade por um doce for incontrolável, a recomendação é comer uma sobremesa na próxima refeição. O perigo de exagerar é menor: o organismo já estará saciado e ficará satisfeito com poucas colheradas de açúcar.
Consuma carboidratos com moderação
A ingestão de alimentos ricos em carboidrato, como pães e massas, libera insulina no sangue. Esse hormônio ativa a região cerebral responsável pela sensação de fome, aumentando o apetite.
Tome café da manhã
Pular o café da manhã pode aumentar o desejo por guloseimas. Como a refeição é a responsável por fornecer energia para o organismo começar o dia, ignorá-la pode fazer com que o organismo busque outras fontes rápidas de energia, como o doce.
Troque um doce por uma fruta
O açúcar dos doces é chamado de sacarose, e o das frutas, frutose. Enquanto a sacarose tem absorção rápida, pois é fácil de ser quebrada, a frutose demora mais para ser absorvida pelo organismo, o que prolonga a sensação de saciedade. Por isso, sempre que possível, é melhor trocar um doce por uma fruta.
Controle a ansiedade e o stress
Doces liberam serotonina, hormônio que causa a sensação de bem-estar. Assim, muitas vezes acabam sendo usados como antidepressivos. Controlar a ansiedade e o stress, praticando atividades que possam servir como fonte de prazer, pode ajudar a diminuir o desejo por açúcar.
fonte: Veja São Paulo
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Pílulas naturais para emagrecer: entenda como elas agem e conheça os riscos
Pílula do pãozinho, spirulina e pholia magra estão entre os fitoterápicos mais buscados para a perda de peso.
A ideia de conseguir emagrecer sem precisar fazer uma dieta equilibrada e a proibição da venda de alguns remédios para o emagrecimento faz com que muita gente recorra ao universo das pílulas naturais vendidas nas farmácias e em lojas especializadas. Porém, é preciso tomar cuidado ao ingerir estes fitoterápicos. Algumas delas podem causar o aborto, hemorragia, úlcera, distensão abdominal, entre outros problemas quando utilizadas sem a orientação de um profissional da área da saúde.
Vale ressaltar que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) controla a produção, a liberação para consumo (todos os produtos devem ter registro) e acompanha a comercialização dos medicamentos fitoterápicos, podendo retirá-los do mercado caso seu consumo apresente risco para a população.
Foram selecionadas as principais pílulas e explicamos como elas ajudam no emagrecimento. Confira os benefícios e riscos da spirulina, pílula do pãozinho e pholia magra.
Cápsulas anticarboidrato ou pílula do pãozinho
A pílula do pãozinho é uma combinação de algas marrons, Ascophylium nodosum e Fucus vesiculosus. Elas agem reduzindo a absorção de carboidrato e também o apetite, pois o contato com a água resulta na formação de uma espécie de gel no estômago fazendo com que a pessoa sinta-se satisfeita.
Esta cápsula deve ser evitada por pacientes com doenças intestinais e quem possui hipertireoidismo precisa ter o consumo monitorado, pois o Fucus é um estimulante da tireoide. Ao ser ingerida sem a orientação de um profissional da área da saúde, a pílula pode causar dor e distensão abdominal, náuseas, vômitos, astenia e sede excessiva.
Quando ingerida sem a orientação correta de um profissional da área da saúde, o fitoterápico pode causar dor e distensão abdominal, náuseas, vômitos, astenia e sede excessiva.
Spirulina
A spirulina é normalmente chamada de alga, mas na realidade é uma cianobactéria, que realiza a fotossíntese como as plantas. "Ela já tem algum uso e reconhecimento para o tratamento de obesidade. A spirulina é rica em aminoácidos livres, incluindo a fenilalanina, que atuam no centro da fome no hipotálamo", afirma o clínico geral e fitoterapeuta Alexandros Botsaris, presidente do Conselho Diretor da ABFIT. Assim, este fitoterápico proporciona saciedade.
A pílula também é interessante por ser rica em proteínas, importante para a reparação de tecidos, ferro, que atua no transporte de oxigênio no organismo e previne problemas como anemia, dor de cabeça e cansaço. Também carrega cálcio, importante para a manutenção de ossos, dentes e unhas e tem ação antioxidante.
Pessoas com doenças intestinais devem tomar cuidado com o consumo da spirulina. Quando ingerida sem a orientação correta de um profissional da área da saúde, o fitoterápico pode causar dor e distensão abdominal, náuseas, vômitos, astenia e sede excessiva.
Pholia Magra
Assim como a pholia negra, a pholia magra é um extrato de erva-mate. Ainda há poucos estudos sobre o seu uso para o emagrecimento. "Sabemos que todas bebidas ricas em cafeína, como é o caso deste fitoterápico, aumentam o metabolismo, e por isso podem ajudar um pouco a perda de peso", observa Botsaris.
A cafeína presente na pholia magra também pode ajudar a reduzir a celulite por estimular a circulação. Porém, há o risco deste mesmo composto trazer problemas quando ingerido sem a orientação de um profissional de saúde. "Por sua atividade sobre a pressão arterial, ela pode descompensar o paciente, principalmente se estiver fazendo uso de algum medicamento anti-hipertensivo", afirma Fiut. O consumo da pholia magra deve ser evitado durante a gravidez, amamentação e por pessoas com diabetes e hipertensão.
fonte: site Minha Vida
A ideia de conseguir emagrecer sem precisar fazer uma dieta equilibrada e a proibição da venda de alguns remédios para o emagrecimento faz com que muita gente recorra ao universo das pílulas naturais vendidas nas farmácias e em lojas especializadas. Porém, é preciso tomar cuidado ao ingerir estes fitoterápicos. Algumas delas podem causar o aborto, hemorragia, úlcera, distensão abdominal, entre outros problemas quando utilizadas sem a orientação de um profissional da área da saúde.
Vale ressaltar que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) controla a produção, a liberação para consumo (todos os produtos devem ter registro) e acompanha a comercialização dos medicamentos fitoterápicos, podendo retirá-los do mercado caso seu consumo apresente risco para a população.
Foram selecionadas as principais pílulas e explicamos como elas ajudam no emagrecimento. Confira os benefícios e riscos da spirulina, pílula do pãozinho e pholia magra.
Cápsulas anticarboidrato ou pílula do pãozinho
A pílula do pãozinho é uma combinação de algas marrons, Ascophylium nodosum e Fucus vesiculosus. Elas agem reduzindo a absorção de carboidrato e também o apetite, pois o contato com a água resulta na formação de uma espécie de gel no estômago fazendo com que a pessoa sinta-se satisfeita.
Esta cápsula deve ser evitada por pacientes com doenças intestinais e quem possui hipertireoidismo precisa ter o consumo monitorado, pois o Fucus é um estimulante da tireoide. Ao ser ingerida sem a orientação de um profissional da área da saúde, a pílula pode causar dor e distensão abdominal, náuseas, vômitos, astenia e sede excessiva.
Quando ingerida sem a orientação correta de um profissional da área da saúde, o fitoterápico pode causar dor e distensão abdominal, náuseas, vômitos, astenia e sede excessiva.
Spirulina
A spirulina é normalmente chamada de alga, mas na realidade é uma cianobactéria, que realiza a fotossíntese como as plantas. "Ela já tem algum uso e reconhecimento para o tratamento de obesidade. A spirulina é rica em aminoácidos livres, incluindo a fenilalanina, que atuam no centro da fome no hipotálamo", afirma o clínico geral e fitoterapeuta Alexandros Botsaris, presidente do Conselho Diretor da ABFIT. Assim, este fitoterápico proporciona saciedade.
A pílula também é interessante por ser rica em proteínas, importante para a reparação de tecidos, ferro, que atua no transporte de oxigênio no organismo e previne problemas como anemia, dor de cabeça e cansaço. Também carrega cálcio, importante para a manutenção de ossos, dentes e unhas e tem ação antioxidante.
Pessoas com doenças intestinais devem tomar cuidado com o consumo da spirulina. Quando ingerida sem a orientação correta de um profissional da área da saúde, o fitoterápico pode causar dor e distensão abdominal, náuseas, vômitos, astenia e sede excessiva.
Pholia Magra
Assim como a pholia negra, a pholia magra é um extrato de erva-mate. Ainda há poucos estudos sobre o seu uso para o emagrecimento. "Sabemos que todas bebidas ricas em cafeína, como é o caso deste fitoterápico, aumentam o metabolismo, e por isso podem ajudar um pouco a perda de peso", observa Botsaris.
A cafeína presente na pholia magra também pode ajudar a reduzir a celulite por estimular a circulação. Porém, há o risco deste mesmo composto trazer problemas quando ingerido sem a orientação de um profissional de saúde. "Por sua atividade sobre a pressão arterial, ela pode descompensar o paciente, principalmente se estiver fazendo uso de algum medicamento anti-hipertensivo", afirma Fiut. O consumo da pholia magra deve ser evitado durante a gravidez, amamentação e por pessoas com diabetes e hipertensão.
fonte: site Minha Vida
Diabetes e esporte: exercícios físicos são recomendados
No dia 14 de novembro se celebra o Dia Mundial do Diabetes (ou Diabetes Mellitus), síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando aumento da glicose (açúcar) no sangue.
O diabetes acontece quando o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou porque este hormônio não é capaz de agir de maneira adequada (resistência à insulina). A insulina promove a redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar dentro das células, para ser utilizado como fonte de energia. Portanto, se houver falta desse hormônio, ou mesmo se ele não agir corretamente, haverá um aumento da glicose no sangue e, consequentemente, o diabetes.
No diabetes tipo 1, o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo com que nossos anticorpos ataquem as células que produzem esse hormônio. O diabetes tipo 1 ocorre em 5 a 10% dos pacientes com diabetes. Já no diabetes tipo 2 existe uma combinação de dois fatores: a diminuição da secreção de insulina e um defeito na sua ação, conhecido como resistência à insulina. O diabetes tipo 2 ocorre em cerca de 90% dos pacientes com diabetes.
Independente do tipo de diabetes, além do controle alimentar, a prática de atividades físicas é fundamental para manter os níveis de glicose e peso adequados evitando, assim, possíveis complicações.
fonte: Portal EF
O diabetes acontece quando o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou porque este hormônio não é capaz de agir de maneira adequada (resistência à insulina). A insulina promove a redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar dentro das células, para ser utilizado como fonte de energia. Portanto, se houver falta desse hormônio, ou mesmo se ele não agir corretamente, haverá um aumento da glicose no sangue e, consequentemente, o diabetes.
No diabetes tipo 1, o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo com que nossos anticorpos ataquem as células que produzem esse hormônio. O diabetes tipo 1 ocorre em 5 a 10% dos pacientes com diabetes. Já no diabetes tipo 2 existe uma combinação de dois fatores: a diminuição da secreção de insulina e um defeito na sua ação, conhecido como resistência à insulina. O diabetes tipo 2 ocorre em cerca de 90% dos pacientes com diabetes.
Independente do tipo de diabetes, além do controle alimentar, a prática de atividades físicas é fundamental para manter os níveis de glicose e peso adequados evitando, assim, possíveis complicações.
fonte: Portal EF
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Efeitos de esteroides podem ser mantidos por até dez anos
Segundo pesquisa da Universidade de Oslo (Noruega) publicada no “Journal of Physiology”, o consumo de testosterona por um curto período pode facilitar o ganho de massa muscular por até dez anos.
A pesquisa, realizada em ratos, alerta que, se os efeitos forem os mesmos em humanos, haverá grande impacto nas penalidades por doping.
No estudo, os pesquisadores dividiram ratos em dois grupos, sendo que, em um deles, todos os animais receberam injeção de testosterona. Três meses depois, os animais realizaram seis dias de atividade física intensa, porém os ratos que receberam a substância no organismo tiveram um ganho muscular de 30%. Nos demais, este índice foi de apenas 6%.
Segundo os cientistas, os esteroides podem facilitar o desenvolvimento da massa muscular, mesmo que estes hormônios já não sejam mais utilizados pelos atletas há um bom tempo.
A atual proposta da Agência Mundial Antidoping é aumentar de dois para quatro anos a penalidade para os atletas que forem flagrados usando substâncias proibidas para melhorar o desempenho. Para os pesquisadores, a penalidade deveria ser bem mais longa, já que o estudo aponta que os efeitos dos esteroides podem ser mantidos por anos.
Artigo:
http://www.mn.uio.no/ibv/forskning/grupper/fysiologi/labgrupper/gundersen/for-media/pressemeldinger/press_release_steroids_musclememory_jop.pdf
fonte: Portal EF
A pesquisa, realizada em ratos, alerta que, se os efeitos forem os mesmos em humanos, haverá grande impacto nas penalidades por doping.
No estudo, os pesquisadores dividiram ratos em dois grupos, sendo que, em um deles, todos os animais receberam injeção de testosterona. Três meses depois, os animais realizaram seis dias de atividade física intensa, porém os ratos que receberam a substância no organismo tiveram um ganho muscular de 30%. Nos demais, este índice foi de apenas 6%.
Segundo os cientistas, os esteroides podem facilitar o desenvolvimento da massa muscular, mesmo que estes hormônios já não sejam mais utilizados pelos atletas há um bom tempo.
A atual proposta da Agência Mundial Antidoping é aumentar de dois para quatro anos a penalidade para os atletas que forem flagrados usando substâncias proibidas para melhorar o desempenho. Para os pesquisadores, a penalidade deveria ser bem mais longa, já que o estudo aponta que os efeitos dos esteroides podem ser mantidos por anos.
Artigo:
http://www.mn.uio.no/ibv/forskning/grupper/fysiologi/labgrupper/gundersen/for-media/pressemeldinger/press_release_steroids_musclememory_jop.pdf
fonte: Portal EF
Benefícios do magnésio para os exercícios
Estudos mostram que o exercício faz uma redistribuição do magnésio para os sítios ativos no corpo.
O magnésio é um dos minerais mais abidantes no organismo e participa de mais de 300 processos bioquímicos envolvendo atividade enzimática que na maioria das vezes implica na síntese de DNA e RNA e, também no metabolismo energético. Muitas pessoas não atingem a quantidade ideal diária de magnésio e somada às suas perdas pela atividade física através do suor e urina esse mineral pode ficar deficiente. Para atletas ele é importante devido o seu envolvimento na glicólise (fornecimento de glicose), no ciclo do ácido cítrico e na produção de creatina fosfato.
Ele é relacionado a redução na pressão arterial em hipertensos por afetar a excitabilidade da contração do miocárdio. Evidências mostram que o exercício provoca uma redistribuição do magnésio para os sítios ativos no corpo e que uma deficiência desse mineral pode afetar negativamente a performance. Estudos clínicos descreveram sua influência na função imune e inflamatória em que sua deficiência aumenta o índice de citocinas pró-inflamatórias. É importante que os seus níveis estejam altos no recovery para afetar o metabolismo e a síntese protéica.
Estudos mostram que em exercícios de resistência e contrações isométricas a suplementação de magnésio mostra resultados controversos. Alguns apontam um aumento de 20% na força de pico de torque de extensão do joelho devido ao seu papel nos níveis ribossomais. Enquanto, outros não encontraram essa relação. Foi demonstrado sua relação com o aumento do IGF1 o que pode aumentar os níveis de testosterona.
fonte: site A Tarde
O magnésio é um dos minerais mais abidantes no organismo e participa de mais de 300 processos bioquímicos envolvendo atividade enzimática que na maioria das vezes implica na síntese de DNA e RNA e, também no metabolismo energético. Muitas pessoas não atingem a quantidade ideal diária de magnésio e somada às suas perdas pela atividade física através do suor e urina esse mineral pode ficar deficiente. Para atletas ele é importante devido o seu envolvimento na glicólise (fornecimento de glicose), no ciclo do ácido cítrico e na produção de creatina fosfato.
Ele é relacionado a redução na pressão arterial em hipertensos por afetar a excitabilidade da contração do miocárdio. Evidências mostram que o exercício provoca uma redistribuição do magnésio para os sítios ativos no corpo e que uma deficiência desse mineral pode afetar negativamente a performance. Estudos clínicos descreveram sua influência na função imune e inflamatória em que sua deficiência aumenta o índice de citocinas pró-inflamatórias. É importante que os seus níveis estejam altos no recovery para afetar o metabolismo e a síntese protéica.
Estudos mostram que em exercícios de resistência e contrações isométricas a suplementação de magnésio mostra resultados controversos. Alguns apontam um aumento de 20% na força de pico de torque de extensão do joelho devido ao seu papel nos níveis ribossomais. Enquanto, outros não encontraram essa relação. Foi demonstrado sua relação com o aumento do IGF1 o que pode aumentar os níveis de testosterona.
fonte: site A Tarde
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
BCAA´s melhoram o balanço proteico muscular
Os BCAA´s, abreviação de "Branch Chain Amino Acids" ou "aminoácidos de cadeia ramificada", estão entre os suplementos mais importantes para qualquer programa nutricional esportivo.
Eles constituem até 35% da massa muscular corporal e são indispensáveis para a manutenção e o crescimento dos músculos.
Entre os nove aminoácidos considerados essenciais e que não podem ser sintetizados pelo organismo, estão os três aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) leucina, valina e isoleucina. Os BCAA's podem atenuar a perda de massa magra, favorecer o processo de cicatrização, melhorar o balanço proteico muscular e sistema imunológico, além de propiciar efeitos benéficos no tratamento de doenças hepáticas e renais.
Durante o treino intenso com pesos, o corpo normalmente fica em um estado altamente catabólico. Nesse momento, se não houver os nutrientes necessários para abastecer o organismo, o corpo começa a absorver os aminoácidos que estão presentes nos músculos para suprir a demanda por energia. O resultado disso é a perda de massa muscular. Por isso, fornecer os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), especialmente durante esses períodos de estresse, faz com que esse sinal não seja dado, e consequentemente os músculos continuem a sintetizar proteínas e não entrem em catabolismo.
Os BCAA's agem como transportadores de nitrogênio, que auxiliam os músculos a sintetizarem outros aminoácidos necessários para promover o crescimento muscular. Eles estimulam a produção de insulina, o que faz com que os aminoácidos penetrem mais facilmente nas células musculares, para que possam servir de matéria-prima na construção dos músculos. Porém, como qualquer suplementação, é necessária a indicação de um nutricionista, que vai indicá-la de acordo com o objetivo, exercício físico realizado, período de treino e estado clínico e nutricional do atleta.
fonte: Portal EF
Eles constituem até 35% da massa muscular corporal e são indispensáveis para a manutenção e o crescimento dos músculos.
Entre os nove aminoácidos considerados essenciais e que não podem ser sintetizados pelo organismo, estão os três aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) leucina, valina e isoleucina. Os BCAA's podem atenuar a perda de massa magra, favorecer o processo de cicatrização, melhorar o balanço proteico muscular e sistema imunológico, além de propiciar efeitos benéficos no tratamento de doenças hepáticas e renais.
Durante o treino intenso com pesos, o corpo normalmente fica em um estado altamente catabólico. Nesse momento, se não houver os nutrientes necessários para abastecer o organismo, o corpo começa a absorver os aminoácidos que estão presentes nos músculos para suprir a demanda por energia. O resultado disso é a perda de massa muscular. Por isso, fornecer os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), especialmente durante esses períodos de estresse, faz com que esse sinal não seja dado, e consequentemente os músculos continuem a sintetizar proteínas e não entrem em catabolismo.
Os BCAA's agem como transportadores de nitrogênio, que auxiliam os músculos a sintetizarem outros aminoácidos necessários para promover o crescimento muscular. Eles estimulam a produção de insulina, o que faz com que os aminoácidos penetrem mais facilmente nas células musculares, para que possam servir de matéria-prima na construção dos músculos. Porém, como qualquer suplementação, é necessária a indicação de um nutricionista, que vai indicá-la de acordo com o objetivo, exercício físico realizado, período de treino e estado clínico e nutricional do atleta.
fonte: Portal EF
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