terça-feira, 26 de junho de 2012

Sucesso nos anos 80, Ginástica Aeróbica ainda é muito procurada

Com vida cíclica, ginástica aeróbica reina nas academias, porém, profissionais de Educação Física especialistas são escassos.

A Ginástica Aeróbica foi a primeira modalidade colocada nas academias na década de 80. É um mercado que vem crescendo desde quando foi implantado no Brasil, sendo considerado o carro-chefe no fitness. Capaz de movimentar diversos grupos musculares é uma aula que agrada grande parte dos alunos por ser acessível, prática, divertida e eficiente. Este tipo de ginástica impressiona por ter resultados eficazes e não utilizar equipamentos. É apenas o professor e as músicas. 

Ginástica Aeróbica puxou a fila da ginástica e, de certa forma, influencia em praticamente todas as modalidades do segmento. Pelo menos é o que nos contou Mônica Tagliari, referência nacional em Ginástica Aeróbica, campeã brasileira em 1989 e medalha de bronze no mundial de 1991. Ela conta que a atividade é dividida em três categorias: aeróbicos, resistidos e flexibilidade, e afirma que a modalidade é a principal ferramenta para as pessoas ganharem qualidade de vida. “Por isso, o professor deginástica tem que ser versátil, tem que atender os três pilares da atividade, senão ele não é um professor completo”, explica Mônica.

Professor de Ginástica Aeróbica completo mantém a sala cheia


Como classificar um bom professor de ginástica aeróbica? Simples. Analisando a quantidade de alunos em sala. O professor deve ter consciência que o setor está pronto para ele. “Por ser uma modalidade diversificada e ampla, exige muito mais aprimoramento dos profissionais de Educação Física. É o momento geração Facebook, todo mundo compartilhando e curtindo aGinástica Aeróbica”, brinca, acrescendo que “como professora de ginástica, acho que os professores aproveitam pouco as oportunidades da área. Sinto que o aluno quer ficar na academia, não quer desistir, mas é uma demanda grande e poucos profissionais qualificados”, afirma.

O ideal é que os professores de ginástica busquem capacitação e informação além do que aprendem na faculdade. Fazer pós-graduação, mestrado, doutorado, ajudam e muito qualquer profissional de Educação Física a se destacar no mercado. O grande problema do cenário acadêmico é a falta de especificação. Um bom curso de step, condicionamento ou alongamento, por exemplo, não há grande visibilidade e são áreas bem procuradas pelos alunos. 

Além de profissionalização, o professor deve se preocupar com a postura diante dos alunos. É uma área que exige didática, carisma e disposição. Por lidar com diversos tipos públicos, é necessário gostar de gente e gostar de servir, afinal, em uma única sala o professor atende diferentes personalidades e gênios. “O professor de Ginástica Aeróbica precisa de postura e comprometimento para adaptar as pessoas à todas as aulas”, afirma Mônica, ressaltando que “acho que se resume em responsabilidade profissional. A ginástica não pode ser um sacrifício, tem que ser um prazer, tanto para o professor como para o aluno”, finaliza.


fonte: ALINE FRAGA, JORNALISMO PORTAL EF
 

Controlar o peso é preciso desde que não vire uma paranóia

Se existe um hábito, igual a tantos outros, que pode gerar uma série de falsas verdades e preocupações é o de pesar todo dia fazendo da balança alvo de culpas e elogios. Em princípio não há nada de errado nisso desde que saibamos que nem sempre os números registrados dizem a verdade. Ou seja, o hábito de pesar todo dia pode ser uma doença ou uma forma saudável de se controlar.


Procura-se um culpado

Especialistas apontam que pessoas que mais se pesam são as mais insatisfeitas com seus corpos ou buscam padrões estéticos impossíveis de serem alcançados. Até aí nada de mais, pois qual de nós não tem um defeito no próprio corpo e gostaria de mudar de tivesse uma varinha de condão?

Na verdade o hábito também pode revelar distorções psicológicas a fim de encontrar um culpado que não seja a própria pessoa. A balança está errada! Foi aquele maldito churrasco! As amigas me induziram comer demais! E assim vai... Em contrapartida tem as pessoas que se pesam para saber de pode ou não sair do sério e/ou o quanto precisa malhar para recuperar. O problema é que quando a balança está de bem com o indivíduo nunca recebe elogio!
Claro, todo mundo sabe que as pessoas são diferentes e por isso algumas têm muita dificuldade de emagrecer assim como outras têm dificuldade de engordar. A balança se tornou a vilã dos gordinhos, mas também é de alguns magrinhos que não conseguem engordar.
O Hábito

Se pesar todo dia ou periodicamente tem algumas vantagens e a principal é a que se engordamos alguns gramas é muito fácil emagrecer bastando controlar a alimentação por alguns dias sem grandes sacrifícios. Quem deixa correr solto ao descobrir que está com muitos quilos a mais sabe que não vai conseguir recuperar “chuta o balde”.

É preciso lembrar também que ninguém engorda muito da noite para o dia e um ou dois quilos a mais na balança depois de um fim de semana fora da rotina não significa ter engordado e sim uma mudança qualquer no metabolismo tais como retenção de líquidos e/ou no ritmo intestinal. Além disso, no caso das mulheres ainda tem os períodos pré-menstruais que fazem os ponteiros da balança subir sem ter engordado. Por isso, pesar todo dia pode gerar ansiedade aumentando ainda mais esses números.
O ideal

Segundo os especialistas o melhor é estabelecer uma rotina de se pesar uma vez por semana de preferência como, por exemplo, na sexta-feira antes dos eventos sociais. Dá para controlar durante a semana e nos fins de semana sair um pouco do sério porque ninguém é de ferro.

Perfil assumido

Na verdade o que vale não são os ponteiros da balança e sim o cinto e/ou as calças ficando frouxas fazendo diminuir o manequim. Em teoria quando se perde algumas roupas por ter emagrecido deve-se se desfazer delas para não dar chance de voltar a vesti-las. Lembre-se que está ganhando novas roupas que não cabiam. Passe a usar as novas roupas impondo o seu novo perfil. Pesquisas no ramo da psicologia apontam que a roupa que vestimos identifica quem somos. Se você é magro vista roupa de magro. Se for gordinho assumido não tem problema desde que esteja plenamente satisfeito (a). Dá para ser elegante mesmo com sobrepeso.

Anabolizante

Questionários respondidos por voluntários e publicados em importantes veículos de comunicação científica dão conta que o sistema de ciclos interrompidos foi utilizado por 88% dos usuários e mesmo assim 77% relataram efeitos colaterais do tipo atrofia dos testículos em 56% dos casos, ginecomastia (crescimento das mamas no homem) em 52%, dificuldade para dormir em 37%, hipertensão arterial em 36%, lesões tendinosas em 26%, sangramento nasal em 22% e resfriados freqüentes em 16%. E tem gente achando que só acontece com os outros. De qualquer forma cada um é dono do seu corpo e faz o que bem entender com ele. Pode ser um “barato” ou burrice!


fonte: http://www.copacabanarunners.net


Aumentam as lesões na musculação

Embora a grande maioria das pessoas ainda seja sedentária, o número de pessoas que procura a atividade física como forma de melhorar a saúde é bastante significativo. As opções são muitas. Caminhar, correr, nadar, pedalar, malhar numa academia, em casa ou mesmo contratar um personal trainer. Desse público, muitos acabam desistindo por vários motivos, sendo um deles a aquisição de uma lesão ou, na melhor das hipóteses, não ter conseguido o resultado esperado.


Por vezes, se deve ao famoso "querer se dar bem". Ou seja, fazer atividade física gastando pouco ou nada e não faltam revistas indicando séries de exercícios como se fossem "receita de bolo". Por outro lado, o número de academias boas e ruins, também aumentou bastante obrigando a uma concorrência muitas vezes desleal. Se, as grandes academias podem pecar por não comportar a grande procura, as pequenas e baratas podem não dispor de equipamentos que ofereçam um mínimo de segurança.
Nos últimos anos a corrente pelos exercícios de força tem sido bastante evidente face aos resultados favoráveis de diversos estudos. Em contrapartida, a escolha errada da orientação ou a teimosia de querer fazer sozinho, tem levado a um aumento considerável de lesões na musculação. É o que sugere um estudo conduzido pela equipe do Dr. Chester Jones da Universidade de Arkansas nos Estados Unidos e publicado na revista The Physician and Sports Medicine em julho de 2000. Segundo o estudo, as lesões oriundas da musculação exigindo tratamento médico aumentaram 35% entre 1978 e 1998. Importante. Cerca de 1 em cada 4 dessas lesões ocorreu devido ao mau uso de equipamento de musculação. Ou as pessoas estão tentando fazer sozinhas em casa seguindo uma dessas receitas de bolo, se em academia desprezaram orientação do professor aumentando por conta própria a sua carga ou então usaram equipamento velho e ou sem manutenção.
Na pesquisa tem outro dado igualmente interessante e preocupante relacionado à idade. Entre os homens com mais de 65 anos a incidência de lesões cresceu 30% e nas mulheres entre 45 e 65 anos mais de 50%.

Já é bem estabelecido pela ciência os benefícios dos exercícios de força na prevenção da osteoporose e principalmente na independência do idoso. Isso não significa ir "com sede ao pote" como solução para tudo.
Outro dado interessante é que o número de lesões é muito maior nas pessoas que fazem exercício em casa incluindo acidentes com crianças. Sala de musculação, seja em casa ou em academia não é lugar de criança. Alguém discorda? Elas acham bonitinhos aqueles pesinhos coloridos que para elas pegarem e deixar cair no pé pouco custa.

O pior dessas lesões é a possibilidade do abandono definitivo da atividade física. Nas pessoas de mais idade o tratamento é mais demorado o que pode levar a um desânimo por ter perdido praticamente toda a performance adquirida tendo de começar tudo de novo.



Portanto, qualquer pessoa, de qualquer idade, ao começar por um programa de treinamento, seja na academia ou em casa, deve se conscientizar de que a orientação profissional é necessária em qualquer situação. O personal trainer acabou ficando rotulado como uma opção seletiva só para pessoas de alto poder aquisitivo. Não é bem assim. Ele pode ir à sua casa com planos perfeitamente acessíveis e negociáveis. Da mesma forma, academia, seja grande ou pequena, tem bons e maus profissionais. Quando vamos ao médico, nunca "tiramos par ou impar" para marcar uma consulta. Sempre pedimos indicação de alguém que tenha ido. Porque não fazemos o mesmo ao escolher o profissional de Educação Física e ou a academia?
Portanto, aí vão algumas regrinhas a fim de evitar que você um dia engrosse a lista de lesionados na musculação:
1) Siga orientações de profissionais habilitados pelo CONFEF.
2) Use a carga certa.
3) Verifique os aparelhos antes de usar.
4) Monte e desmonte as anilhas com atenção respeitando regras de segurança e ergonomia no transporte de um lugar para outro.
5) Preocupe-se com a execução e postura biomecânica corretas.
6) Respeite os intervalos de acordo com os objetivos.
7) Aumente a carga seguindo os ciclos de treinamento e somente depois de discutido com o profissional.
8) Faça o repouso ativo ou inativo conforme a necessidade.
9) Alimente-se de modo regular.
10) Tenha bom senso. Simples, né?

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Mais de 70% das mulheres com mais de 50 estão tentando perder peso

Uma pesquisa publicada na revista especializada "International Journal of Eating Disorders" aponta que a idade não protege as mulheres de transtornos alimentares e das preocupações excessivas com o peso.

Entre participantes de uma pesquisa, todas com mais de 50 anos, 3,5% relataram comer compulsivamente, quase 8% induzem vômito ou usam laxantes e mais de 70% estão tentando perder peso. De acordo com o estudo, 62% das mulheres afirmaram que seu peso tem impacto negativo em suas vidas.

O trabalho, liderado pela médica Cynthia Bulik, diretora do programa de transtornos alimentares da Universidade da Carolina do Norte, envolveu 1.849 americanas.

"Sabemos pouco sobre como mulheres com 50 anos ou mais se sentem a respeito de seu próprio corpo. É errada a impressão de que elas 'superam' a insatisfação com o corpo e os transtornos alimentares com a idade. Ninguém se deu ao trabalho de perguntar. Como a maioria das pesquisas se concentra nas jovens, nosso objetivo foi entender as preocupações das mulheres dessa idade para dar base a pesquisas futuras e ao planejamento de atendimento", afirmou Bulik em um comunicado divulgado pela universidade.

A idade média das participantes era 59 anos e 92% eram brancas. Mais de um quarto delas, 27%, eram obesas, 29% estavam acima do peso, 42% tinham peso normal e 2% estavam abaixo do ideal.

Cerca de 36% das mulheres disseram ter passado ao menos metade do tempo nos cinco anos anteriores fazendo dieta e 40% afirmaram se pesar duas vezes por semana ou mais.

O peso ocupava os pensamentos de 64% delas todos os dias.


fonte: FOLHA DE S. PAULO 

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Governo lança publicação com orientações sobre atividades físicas para portadores de HIV


Visando a prevenção e o controle de alterações metabólicas, como diabetes e aumento do colesterol e triglicérides, o Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira, 21 de junho, o manual “Recomendações para a prática de atividades físicas para pessoas vivendo com HIV e aids”.

A publicação, voltada para profissionais de Educação Física e outros profissionais da saúde, traz explicações sobre o que é o HIV, benefícios da atividade física para quem vive com o vírus, orientações nutricionais e exemplos de serviços de saúde que já desenvolvem projetos na área.
A ideia é que os profissionais estejam aptos a receber os soropositivos no Programa Academias da Saúde, iniciativa do governo federal que pretende implementar 2 mil polos de prática de atividades físicas e lazer no País. “As pessoas que vivem com HIV precisam não só de medicamentos, mas também de acesso a ambiente adequado para a prática de exercícios físicos, com acompanhamento e orientação. Por isso esse manual é tão importante”, defende Dirceu Greco, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
O Conselho Federal de Educação Física (Confef) participou da elaboração da publicação e apoia a iniciativa. “Recomendações como essa são fundamentais para que todos percebam a importância da prática de exercícios físicos em quaisquer circunstâncias”, comenta Jorge Steinhilber, presidente do Confef.
Um dos problemas recorrentes de quem vive com HIV e aids e que pode ser minimizado com a prática de exercícios físicos é a lipodistrofia. A síndrome, caracterizada por alterações na redistribuição da gordura corporal, pode ocorrer, em maior ou menor grau, em até 50% dos pacientes de aids, de acordo com estudos internacionais.
A lipodistrofia se manifesta como perda de gordura (lipoatrofia) nas pernas, braços, rosto e bumbum ou ganho de gordura (lipohipertrofia) no abdômen, mamas, parte superior das costas (giba) e na mandíbula (papada). É resultado de um somatário de fatores: genéticos, sedentarismo, ação do próprio HIV e dos medicamentos antirretrovirais. 
Benefícios da atividade física
• Coração e pulmões funcionam melhor
• Músculos maiores e mais fortes
• Ossos mais fortes
• Maior coordenação e flexibilidade
• Maior resistência
• Sistema digestivo mais ativo e eficiente, resultando em maior aproveitamento dos alimentos e das medicações
• Diminuição dos níveis de colesterol e triglicérides
• Aumento da autoestima e o bem-estar
• Alívio do estresse
• Melhora do convívio social, da depressão e da ansiedade

Exercícios auxiliam em uma boa noite de sono, diz estudo

Uma pesquisa recente realizada pela Universidade Federal de São Paulo, registrou que praticar alguma atividade física pode aumentar em 37% o ciclo do sono daqueles que sofrem de insônia crônica. 

Isso porque o organismo acostumado com a prática diária de exercícios facilita o sono prolongado em fases mais profundas,o que possibilita um descanso maior e aumento da disposição para o dia seguinte. 

Segundo Rodrigo da Silva, profissional da Smart Fit Academia/Brasília, uma boa noite de sono melhora as funções cognitivas. "É preciso suar a camisa para ficar em paz com o travesseiro. O ideal é praticar exercícios moderados", afirma. Pessoas que se exercitam mais conseguem dormir melhor e ficam mais atentas durante o dia. Com a atividade física, o corpo libera endorfina, substância fundamental para dormir melhor. Dessa forma, a pessoa permanece durante mais tempo na etapa mais profunda do sono, recuperando o cansaço físico do corpo. 

O período de sono considerado necessário para garantir disposição e bem estar no dia seguinte é de 8 horas. Porém, para a maioria das pessoas as noites de sono duram bem menos. Quem dorme pouco, geralmente, é também mais agitado e pode apresentar sintomas de depressão. Além disso as noites mal dormidas podem trazer consequências como cansaço durante o dia, sonolência, irritabilidade, falta de atenção e até redução da memória. 


Para as boas noites de sono, Rodrigo dá dicas de exercícios que irão ajudar a aliviar os efeitos da insônia. Exercícios combinados muscular/aeróbio são bons para ter uma recuperação na hora do sono: 

Para Pernas/Glúteos 

3 séries de agachamento ou LegPress de 15 rep., logo após 2 minutos de algum aparelho de cardio. 

Para Peitoral/Tríceps 

3 séries de supino reto ouinclinado de 15 rep., repetir o intervalo com aeróbio pode ser o mesmo aparelho de cardio ou variar fica a critério do(a) aluno(a). 

Para Costas/Bíceps 

3 séries de puxada alta(costas) de15 rep., repetir o intervalo com aeróbio pode ser o mesmo aparelho de cardio ouvariar fica a critério do(a) aluno(a). 

Para Abdominal 

3 a 4 séries de abdominais no solocom variação(pés no chão/pés no alto/alternar os lados/alternar braços c/pernas).

Alongar os músculos melhora a flexibilidade e a consciência corporal

Quem é sedentário ou passa muito tempo sentado precisa se alongar. Exercício amplia os movimentos, diminui dores e até previne lesões. 

Uma pessoa que passa muito tempo sentada durante o dia e faz pouca ou nenhuma atividade física precisa se alongar. Esticar os músculos ajuda a aumentar a flexibilidade e a consciência corporal.

Segundo o médico do esporte Gustavo Maglioca e o preparador físico José Rubens D'Elia, o alongamento diminui dores, amplia os movimentos e previne lesões. Mas é preciso praticar sempre, pois, em um mês de sedentarismo, já ocorre uma diminuição da elasticidade e da capacidade muscular.

Um indivíduo que toca a palma da mão no chão, com as pernas estendidas, se ficar parado por quatro semanas pode passar a tocar apenas a pontinha dos dedos, caso não alongue a parte posterior da coxa.

Os músculos são capazes de se alongar até a metade do tamanho, ou seja, ficar uma vez e meia mais compridos que o normal. Mas isso também depende de uma série de fatores, como genética, elasticidade natural e amplitude articular de cada região do corpo.
saiba mais

O músculo posterior da coxa pode ser alongado com uma espécie de régua, mas também ao deitar no chão, encostado na parede e com os glúteos próximo ao batente da porta.

É preciso erguer a perna paralelamente à parede, e o objetivo é deixar o membro em um ângulo de 90 graus em relação ao chão. Se não conseguir, é porque você está precisando muito alongar essa musculatura.

Se for uma pessoa sedentária, faça alongamentos mais suaves, sem forçar muito. Respeite sempre os seus limites e incremente seu treino aos poucos, para evitar sobrecargas e problemas mais sérios.

D'Elia recomendou fazer um aquecimento antes do exercício físico e um alongamento de 30 ou 40 minutos depois de 3h a 4h da atividade.
fonte: G1

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Mudar a cor dos pratos ajuda a perder peso

Contraste entre a cor do alimento e a cor do prato reduz a tendência a servir mais do que o necessário “Coma menos e você vai perder peso”, dizem. Falar é fácil! Quem luta para emagrecer sabe como pode ser duro dizer não àquela porção a mais de espaguete ao pesto ou lasanha de quatro queijos. Bom, vocês acabam de ganhar um aliado na batalha: os pratos!

Estudo recente feito pelo Laboratório de Alimentos e Marcas da Universidade de Cornell (EUA) mostrou que, quanto maior o contraste entre a cor do prato e a cor da comida, menor a tendência a se servir demais – a diferença vai de 17% a 22% no tamanho das porções.

Os pesquisadores acreditam que nós temos a tendência de encher o prato sem pensar muito a respeito e acabamos comendo mais do que o necessário. O constraste entre a comida e o prato seria um sinal de aviso e ajudaria você a pensar “opa, já está bom!”.

O inverso também é válido: menos contraste, maiores porções. Assim, quem quer comer mais salada (ou fazer as crianças acabarem com a alface), pratos verdes. Se o nutricionista pediu que você comesse mais grão-de-bico, pode ser uma boa usar pratos claros.

Além das cores, o tamanho também importa. De acordo com o professor Brian Wansink, que coordena o Laboratório, nossa tendência é encher o prato, seja ele grande ou pequeno. “Os nossos olhos são enganados”, explica.

De acordo com pesquisa anterior realizada por ele, as pessoas tendem a comer 22% menos em pratos de 25,4 cm de circunferência do que em pratos de 30,5 cm (hoje mais comuns). “Em geral, preenchemos de 70 a 80% do prato, independente do tamanho”, aponta o pesquisador.


fonte: HYPESCIENCE

Atividade física: profissionais esportistas ganham mais, revela estudo

O que mais existe no mercado de trabalho são diferenças salariais entre sexos, faixas etárias e campo de atuação. Agora, um estudo descobriu que a frequência com que o profissional faz atividades físicas também o faz melhor ou pior remunerado. 

O estudo foi publicado pelo Journal of Labor Research e realizado pelo professor Vasilios Kosteas da Cleveland State University. Entre as estatísticas apresentadas, é possível observar que os salários semanais variam bastante entre os diversos perfis de “profissionais esportistas”.

Metodologia e descobertas A frequência das atividades foi classificada como ‘nunca’, ‘raramente’, ‘pouca frequência’, ‘moderadamente’ e ‘frequente’. De ponta a ponta, observamos que quem nunca se exercita ganha, em média, 621 dólares. Já quem se exercita frequentemente ganha, em média, 983 dólares semanais. Diferença de 58%.

De acordo com a metodologia do estudo, se exercitar raramente é o mesmo que praticar esportes menos de uma vez ao mês. Com pouca frequência significa de uma a três vezes ao mês, moderadamente de uma a duas vezes por semana e frequentemente é o mesmo que praticar esportes mais de três vezes por semana.

Além da diferença constatada entre os profissionais que se exercitam e os que não, o estudo também revelou as diferenças entre os sexos. Estatisticamente os homens ganham – significativamente - mais que as mulheres, apesar de que o sexo masculino é muito mais propenso a ser incluído na categoria de profissionais obesos.

O estudo ainda confirmou o que levantamentos anteriores já indicavam, de que a obesidade tem um efeito bastante negativo na remuneração dos profissionais. Por fim, afirma que quanto mais frequente a intensidade das atividades físicas, mais diferenças salariais são observadas.


fonte: YAHOO

Pesquisa indica exercícios físicos no tratamento de dor neuropática

Estudo feito com modelos animais mostra que o exercício pode ser uma forma de tratamento não fármaco para a dor neuropática, reduzindo níveis de certos fatores que promovem inflamação. 

A dor neuropática é um tipo comum, porém de difícil tratamento de dor causada pela lesão do nervo, observada em pacientes com trauma, diabetes e outras condições. Uma dor do membro “fantasma” após a amputação é um exemplo de dor neuropática.

Em um novo estudo, pesquisadores chineses conseguiram examinar os efeitos dos exercícios sobre a dor neuropática induzida pela lesão no nervo ciático em modelos animais (ratos de laboratório).

Após a lesão do nervo, alguns animais realizaram exercício progressivo – natação ou corrida em esteira – durante algumas semanas.

Os pesquisadores avaliaram os efeitos do exercício sobre a intensidade da dor monitorando comportamentos de dor observáveis.

Segundo os pesquisadores, a dor neuropática provoca dor em queimação e dormência que não é controlada por analgésicos convencionais.

Os medicamentos antidepressivos e anticonvulsivantes podem ser úteis, mas têm efeitos colaterais significativos. O exercício é normalmente recomendado para pacientes com vários tipos de dor crônica, mas há dados conflitantes quanto a se é útil no tratamento de uma neuropatia.

Os resultados, publicados no periódico Anesthesia & Analgesia, apontaram benefícios do exercício na redução da dor neuropática, mas não para eliminá-la completamente. Nos experimentos, o exercício reduziu as respostas de dor anormais em 30% a 50%.

Praticar exercícios também reduziu uma inflamação específica responsável por produzir citocinas no tecido do nervo ciático – especificamente, necrose tumoral alfa e interleucina-1-beta.

“Este resultado foi consistente com estudos anteriores que sugerem que estas citocinas desempenham um papel no desenvolvimento da dor neuropática em resposta a lesão do nervo”, concluem.

fonte: CENÁRIO MT
 

sábado, 16 de junho de 2012

Treinar com o parceiro ajuda a emagrecer mais do que sozinho, diz estudo

Começar a namorar pode até acrescentar alguns quilos na balança, no entanto, o que poucos sabem é que fazer exercícios junto com o companheiro ou companheira ajuda a emagrecer mais do que frequentar a academia só. 

É que o aponta estudo publicado na revista Archives of Internal Medicine. Os cientistas da Universidade de Medicina da Pensilvânia descobriram que quando o parceiro frequenta as mesmas aulas da academia e também busca a perda de peso, um estimula o outro a pegar mais firme na dieta.

O estudo foi realizado durante dois anos e os participantes tinham o objetivo de perder de 5 a 10% do peso. Para isso, eles tiveram acompanhamento de profissionais para definir uma dieta saudável e os exercícios físicos mais adequados.

Sessenta e três pessoas fizeram o programa de exercícios sozinhas, enquanto 281 começaram os treinos com um companheiro. Além disso, o grupo que treinou com um parceiro foi dividido em dois: no primeiro, a dupla recebeu o mesmo treinamento, enquanto no outro, os companheiros receberam um treinamento mais leve.

O progresso foi mensurado pelos pesquisadores em um intervalo de seis, 12, 18 e 24 meses. Segundo o artigo, os participantes que treinaram acompanhados e receberam o mesmo treinamento que seus companheiros foram os que perderam mais peso durante todo o programa.

Para Shiriki Kumanyika, autor da pesquisa, a ideia era avaliar o quanto ter companhia para treinar ajuda a adaptar a rotina das pessoas à atividade física.

Kumanyika ainda afirma no artigo que os benefícios de praticar atividade física com o companheiro são reais e que a perda de peso individual não estava relacionada ao quanto o parceiro havia emagrecido.

Exercícios físicos em casa fazem a diferença no condicionamento físico e disposição

Estudos recentes mostram que fazer uma atividade física aeróbica com vigor e em poucos minutos faz bem para o coração e evita dores nas articulações. 
O preparador José Rubens D'Elia e a reumatologista Fernanda Lima, que coordena um laboratório de condicionamento físico, ensinaram o passo a passo de seis movimentos.
Para saber se essa aula de ginástica funciona mesmo, o repórter Filippo Mancuso foi à residência de duas telespectadoras, em São Paulo.
Se você tem problemas cardíacos, consulte um médico antes de praticar atividade física. Pessoas com problemas musculares ou nas articulações também só devem fazer exercícios após uma orientação profissional.
Além disso, é preciso respeitar os seus limites e fazer os exercícios no seu ritmo. Em caso de dor, pare imediatamente.
A sequência de exercícios abaixo foi desenvolvida especialmente para o Bem Estar pelo profissional de Ed Fisica Mauro Guiselini, que se inspirou em uma série de exercícios "vintage", criados pelo médico Bill Orban nos anos 1950 para a Força Aérea canadense.
A sequência original tinha como objetivo trabalhar força, alongamento e melhorar a capacidade respiratória de maneira rápida e eficaz. Alguns movimentos hoje são considerados inseguros, mas a boa ideia, adaptada a partir do conhecimento atual, pode trazer bem-estar para quem tem pouco tempo e permitir uma atividade física eficaz dentro de casa.
Veja abaixo o passo a passo de cada exercício e imprima para colar na geladeira e fazer sempre:
1. Para o coração: marcha no lugar. Coloque uma marca na parede (fita adesiva) na altura do quadril para servir de orientação ao elevar o joelho durante a caminhada. Faça 1 minuto, para aquecer, com a marcha normal e, em seguida, pratique o exercício “mais vigoroso”. Marche elevando o joelho até a altura da marca, se conseguir.
2. Para fortalecer os glúteos: ponte dorsal básica. Deitado, com as pernas flexionadas e os braços estendidos ao lado do corpo, inspire. Eleve o quadril (fazendo a ponte), contraindo os músculos dos glúteos e posteriores da coxa. Mantenha essa posição estática por 5 segundos. Expire durante a contração. Volte à posição inicial. Descanse 5 segundos. Iniciantes devem fazer cinco repetições; pessoas ativas podem fazer de seis a oito.
3. Para fortalecer o abdômen: prancha ventral básica para iniciantes. Ajoelhado, com os braços flexionados e antebraços apoiados no solo, contraia os músculos do abdômen, evitando arquear a coluna, e inspire. Quanto mais longe os cotovelos estiverem do joelho, mais difícil o exercício fica. Mantenha a posição por 5 a 10 segundos, descanse 15 segundos e repita três vezes, se for iniciante. Os mais ativos podem fazer de quatro a seis vezes, com os joelhos estendidos, antebraços apoiados no solo e músculos do abdômen contraídos, evitando arquear a coluna.
4. Para a coluna: gato alternado. Ajoelhe-se, com as pernas afastadas na largura do quadril, os braços estendidos e as mãos apoiadas no chão. Posição 1: eleve o braço direito e a perna esquerda ao mesmo tempo, mantendo a posição por 5 segundos. Posição 2: eleve o braço esquerdo e a perna direita simultaneamente, mantendo a posição durante 5 segundos.
5. Para fortalecer os braços e peito: flexão de braços apoiado sobre os joelhos, com braços afastados. Faça a flexão e a extensão dos cotovelos, mantendo o abdômen contraído. São de 8 a 10 repetições para iniciantes, e de 12 a 15 para os mais preparados. Preste atenção na respiração: inspire na descida e expire na subida.
6. Para alongar: extensão dos músculos do peito e das costas. Ajoelhado, com os braços estendidos e as mãos apoiadas sobre o encosto da cadeira, inspire. Mantenha as costas retas e os braços estendidos, empurre o quadril para trás e o tronco para baixo, e expire. Mantenha a posição de alongamento de 10 a 15 segundos, e repita três vezes. Para os músculos posteriores da coxa, deite de frente para a parede, com a perna direita flexionada e a esquerda estendida e apoiada na parede. Inspire e mantenha a posição por 10 a 15 segundos, expire e repita o movimento três vezes com cada perna.

Atividades aeróbicas ajudam a diminuir a celulite


Não dá para negar que o sonho da maioria das mulheres é se ver livre das celulites.
A triste notícia é que não existe milagre e nem mesmo uma modalidade de exercícios que, sozinha, acabe com o problema.

Mas segundo Rodrigo Pereira, treinador da Body Systems: “como os exercícios combatem a gordura localizada e a retenção de líquidos, dois dos principais fatores que fazem a celulite aparecer, são importantes para melhorar o aspecto da pele”.

Atividades aeróbicas são alternativas em que vale a pena investir, pois ajudam a mandar a gordura embora. Entre elas, o jump merece destaque, porque os saltos sobre a lona funcionam como uma espécie de drenagem: ao contraírem a musculatura dos membros inferiores e comprimirem os vasos linfáticos, provocam o direcionamento da linfa (líquido que carrega impurezas) para a bexiga e estimulam sua eliminação – isso explica a vontade de fazer xixi que muitas alunas sentem depois da aula. Caminhada e ciclismo, de preferência em intensidade alta, também têm efeito positivo para diminuir a celulite”, explica ele.

Minotauro: o que você pode aprender sobre carreira com um campeão do UFC?


Um dos mais vitoriosos lutadores do MMA no mundo fala sobre a importância de ter foco, disciplina e determinação na busca pelo sucesso profissional.


Ele possui 33 vitórias em 41 lutas. É o único lutador na categoria peso pesado a conquistar os cinturões das duas principais competições de MMA (Artes Marcias Mistas): o UFC e o PRIDE. Tornou-se ídolo no mundo pelo seu talento e pela sua capacidade de superar desafios.
Rodrigo Nogueira, o Minotauro, é o típico case de sucesso naquilo que buscou realizar. Aos 36 anos, o lutador - que tem contrato com o UFC - nem pensa em parar de praticar o esporte, e agora quer ir além: transmitir todos os princípios e lições que o tornaram um campeão em palestras e workshops.
Minotauro contou mais detalhes sobre sua trajetória , o fenômeno que o MMA se transformou no mundo e o que considera como fundamental para qualquer profissional, independente da área, ter sucesso em seu trabalho. 

Você tem uma história muito bacana dentro do MMA. Tem um número impressionante de vitórias: são 33 e apenas sete derrotas. O que você considera fundamental para ter conquistado isso?

Com certeza o treinamento, gostar muito daquilo que faço e ter dedicação plena na minha carreira. Outro fator, sem dúvida, é o trabalho em equipe. Eu mantenho a mesma equipe há anos e a gente sempre está trazendo coisas novas, se reinventado. As coisas que aconteceram até hoje são um somatório disso tudo.
Você acabou de falar em trabalho de equipe, mas quando as pessoas veem dois lutadores no octógono esquecem que por trás deles existe todo um trabalho em conjunto de profissionais. Você poderia comentar sobre a importância da equipe para o lutador?

O MMA é uma mistura de várias artes marciais, então, a gente tem vários treinadores de diferentes lutas. Tem o treinador de boxe, de jiu-jítsu, de luta olímpica. Então, a equipe toda tem que ir montando um quebra-cabeça no planejamento até chegar uma luta. Fora essa parte do treinamento físico, tem também o nutricionista, o fisioterapeuta. Então, se tem uma luta daqui a dois meses, esse tipo de treinamento começa oito semanas antes. É um verdadeiro quebra-cabeça ter que juntar atividades de sete treinadores nesse tempo. Para isso, a gente faz pequenas metas para alcançar o objetivo final.
Então, ter foco em todo esse processo é imprescindível?
Fundamental. Você tem que ter muita concentração. E o trabalho de equipe ajuda você ter a coordenação necessária para alcançar o melhor resultado no final.
Aos onze anos você sofreu um grave acidente. Como foi isso?
Eu estava em um aniversário do meu primo e tinha um caminhão parado na portão da casa. A gente estava brincando na rua. O motorista tinha bebido e quando ele deu ré no caminhão, fui atropelado e fiquei 11 meses no hospital, alguns dias em coma. Foi uma fase muito dura, porque eu ainda era pré-adolescente, tinha uma vida muita ativa, praticava esportes. Tive que ficar muito tempo sem fazer nada por causa do acidente. Fiz muita fisioterapia para voltar a andar e ter uma vida normal. Mas o apoio da família foi fundamental para essa minha recuperação.
E a sua recuperação plena foi o ponto de partida para engrenar como lutador?
Eu já treinava antes, mas com certeza eu comecei a levar a sério o esporte a partir do acidente. Inclusive, o próprio médico disse que eu deveria praticar esportes para eu andar novamente, porque eu tinha perdido um pedaço do tendão de Aquiles e minha locomoção estava limitada. Então eu usei o esporte como minha fisioterapia e motivação para enfrentar aquele momento. A partir dalí, eu comecei a dar mais valor para as coisas, treinamento e me dediquei mais.
O MMA, impulsionado pelo Pride e principalmente pelo UFC cresceu consideravelmente nos últimos 10 anos. A que razões você credita essa visibilidade?
Quando o esporte tomou uma grande proporção nos Estados Unidos. O marketing esportivo americano é muito bom. Eles realmente conseguem atrair a atenção do público. Os próprios filmes de luta ajudam bastante em uma divulgação maior. Eles investem também no marketing dos atletas. São realizadas feiras todos o anos sobre o esporte e e se preserva muito a imagem de cada lutador. Eles nos ensinam, por exemplo, a utilizar o twitter da melhor forma. Vários lutadores do UFC já foram expulsos por terem sido presos ou tiveram alguma conduta errada. Todas essas medidas deram mais credibilidade ao MMA.
E sobre a sua visibilidade e a dos lutadores aqui no Brasil? Você, inclusive, na época do Pride, tinha uma fama incrível no Japão, mas era pouco conhecido por aqui. Quando houve essa aproximação mais popular do MMA no Brasil?
Começou mais na Copa do Mundo de 2002 [que foi disputada na Coréia do Sul e no Japão]. A imprensa japonesa ficava perguntando para os repórteres brasileiros: "Pô, e os irmãos Nogueira? E o Wanderlei Silva?" E o pessoal daqui não conhecia muita bem. Quando retornaram ao Brasil, começaram a olhar mais para o MMA e para nós. Infelizmente tiveram que conhecer o nosso trabalho fora do Brasil. Isso aconteceu também com o Guga. O cara ficou famoso ganhando torneios fora do país. Foi assim que o MMA começou a se impulsionar aqui. De fora para dentro.
E em relação aos patrocínios de marcas que não tem ligação com lutas? A procura por essas empresas aumentou?
Claro. Hoje em dia você vê várias marcas que não tinham muito a ver com o esporte e que hoje em dia procuram um lutador de MMA para fazer campanhas de marketing e até palestras internas nas empresas. Acho que as pessoas não procuravam essa associação até por falta de conhecimento. Mas quando o esporte começou a ter mais espaço na mída, até com as lutas nas TVs abertas, as pessoas foram aderindo. Esse programa que está passando na Globo, o The Ultimate Fighter (TUF), mostra mais detalhes do dia a dia do atleta, de como ele perde peso, como é a sua preparação. Isso vai ensinando as pessoas a conhecerem melhor o esporte.
Você teve sete derrotas dentro do MMA. Que lição é possível tirar desse momento adverso?
Eu acho que na derrota você tira as maiores lições do que você fez errado na estratégia, na tática utilizada. E é daí que você cresce para dar a volta por cima.
Minotauro, para finalizar: que lição aprendida nesses mais de 10 anos de MMA, você deixaria para as pessoas que desejam ter sucesso em suas carreira profissional, assim como você tem na sua?
A disciplina que a gente aprende na prática da arte marcial é importantíssima. Você só tem sucesso com repetição, trabalho e determinação. Às vezes você pode enfrentar um momento difícil, mas tem que focar na superação dos obstáculos. Para isso, é preciso procurar renovar as técnicas para se manter lá em cima. 

A Maior Aula de Natação do Mundo busca recorde e conscientização

No dia 14 de Junho, às 12 horas, horário de Brasília, milhares de crianças conduzidas por professores de natação em instalações aquáticas, em diferentes partes do mundo, se unirão na busca de um novo recorde mundial para a maior aula de natação simultânea do mundo. 

O evento tem o nome oficial “The World´s Largest Swimming Lesson” e surgiu em 2010, nos Estados Unidos, como resultado da reunião das principais entidades de segurança aquática e treinamento americanas, com o objetivo de intensificar a luta contra afogamentos de crianças. 

Na primeira edição do WLSL o recorde, homologado pelo Guiness Book of Records, foi estabelecido com 3971 participantes em 5 países de 3 continentes (Clique e acesse o vídeo do evento em 2010).

No segundo, 2011, o crescimento foi exponencial, chegando a 19.322 participantes em 14 países de 5 continentes (Clique e acesso o vídeo do evento em 2011). O Brasil que esteve presente pela primeira vez em 2011, contribuiu com 1053 participantes de 12 locais em 5 estados, sendo o terceiro país com o maior número de participantes. Para este ano o número de locais inscritos trilplicou chegando a 36, em 11 estados com a previsão de participação de aproximadamente 2500 pessoas na aula.

A participação brasileira está sendo coordenada pelo INATI – Instituto de Natação Infantil que vê nesse evento a oportunidade de chamar a atenção da sociedade para o grave problema de afogamentos de crianças em todo o mundo e, em especial, no Brasil. Hoje, o afogamento é a segunda causa de morte acidental para crianças de 1 a 14 anos.

A Diretora Técnica do INATI, Sandra Rossi Madormo, explica: “Vivenciar a água é muito importante para as crianças, e quanto antes elas iniciarem a sua relação com ela, mais benefícios físicos, emocionais e cognitivos elas irão usufruir. As crianças, que podem começar a natação ainda como bebês, aprendem a respeitar a piscina e outros locais com água, e conseqüentemente, sabem que devem estar acompanhadas por um adulto para se beneficiar do prazer proporcionado pela água. Elas são ensinadas que há riscos, porém, não podemos esquecer que crianças agem por impulso, por isso há sempre a necessidade de supervisão de adultos para que se minimize o risco de acidentes. Assim, a importância de um evento como A Maior de Natação do Mundo, é fundamental para lembrar aos adultos que, independente do grau de habilidade que a criança tenha com a água, sua supervisão é vital.”

O WLSL 2012 terá o Parque Aquático Disney´s Tiphoon Lagoon, em Orlando, como quartel general, dada a magnitude e a repercussão que a causa vem ganhando desde o seu lançamento. O evento conta com dois embaixadores: Janet Evans e Rowdy Gaines, medalhistas olímpicos, que se engajaram na causa da prevenção do afogamento infantil desde o primeiro momento e tem ajudado muito o processo de conscientização da sociedade através de sua atuação em vídeos e materiais promocionais do evento.

Podem participar escolas de natação, academias, clubes e parques aquáticos, bastando se inscrever no site http://www.theworldslargestswimminglesson.org. Em caso de dúvidas ou dificuldades na inscrição é só entrar em cotato com o INATI através do emaildiretoria@inati.com.br ou no www.facebook.com.br/INATIBRASIL 


fonte: INATI

terça-feira, 5 de junho de 2012

Os exercícios físicos podem fazer mal?

Equipe de pesquisadores descobre que as atividades físicas podem ser prejudiciais para algumas pessoas.

Um artigo, publicado pelo The New York Times, sugere que, para algumas pessoas, realizar atividades físicas pode na verdade ser prejudicial à saúde. Um estudo, realizado por um grupo de pesquisadores, concluiu que para alguns de nós, ao contrário do que a maioria pensa, fazer exercícios pode ser prejudicial.

Os cientistas avaliaram como 1.687 indivíduos reagiram a exercícios físicos rigorosos, descobrindo que 10% deles apresentaram pioras em um ou mais quadros relacionados a problemas cardíacos, tais como níveis de insulina, colesterol HDL e pressão arterial. Em contrapartida, dos 90% de participantes restantes, a mesma proporção — ou seja, outros 10% — mostraram melhoras significativas com relação aos mesmos índices.

Resultados bizarros

O mais curioso, entretanto, é que os pesquisadores não sabem dizer qual é a causa dessa piora, simplesmente admitindo que a descoberta é totalmente bizarra. Além disso, a equipe teme que os resultados sirvam de pretexto para que os preguiçosos — aqueles que buscam qualquer desculpa para não se mexer — abandonem suas rotinas de exercícios.

Enquanto a maioria dos estudos sobre os efeitos das atividades físicas sobre o organismo afirma que estes são benéficos, poucas pesquisas são realizadas no sentido de avaliar se as pessoas realmente passam a padecer de menos problemas de saúde ou vivem mais.

Mas os pesquisadores parecem concordar com um aspecto que ficou claro com este novo estudo: algo que seja considerado como muito bom para a maioria pode não ser tão benéfico assim para uma pequena minoria.


fonte: TECMUNDO

Prática de exercícios físicos desde a infância controla níveis de gordura no sangue

Pesquisa realizada pela UNESP com 2.720 adultos constatou que praticar exercícios físicos desde criança reduz em 66% o risco de desenvolver dislipidemia.

O seu filho faz alguma atividade física? Saiba, então, que os benefícios da prática esportiva serão estendidos até a vida adulta. É o que constatou uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) realizada com 2.720 adultos, em oito cidades do estado. Uma das principais conclusões do estudo é que a prática de exercícios físicos apenas na idade adulta não previne a dislipidemia, doença que provoca alteração dos níveis de gordura no sangue – e atinge 16% da população brasileira. 

Os entrevistados foram questionados sobre a prática de atividades físicas na infância (7 a 10 anos), adolescência (11 a 17 anos) e idade adulta, e se haviam recebido o resultado de "colesterol alto", "baixo colesterol bom" ou "alto colesterol ruim" no último exame de sangue. Com base nas respostas, constatou-se que as pessoas que praticam esporte desde a infância têm 66% menos chance desenvolver algum quadro de dislipidemia na idade adulta. Além disso, observou-se ainda que começar a se exercitar após o diagnóstico não determina melhora da doença, se o paciente não tem um histórico de práticas esportivas.

Mas por que é importante criar o hábito desde cedo? “Durante os exercícios, o organismo queima a gordura extra que ficaria acumulada na corrente sanguínea”, explica o professor Rômulo Araújo Fernandes, do Departamento de Educação Física da UNESP em Presidente Prudente, que conduziu a pesquisa. “Assim, estimula o ganho de massa muscular e, por consequência, previne a obesidade no futuro”, conclui.

Atividade x exercício
Antes, porém, de matricular o seu filho em diversos cursos esportivos, saiba que existe uma diferença entre exercício e atividade física. “Até os 12 anos de idade, o importante é brincar e se familiarizar com diversas práticas, da cama elástica ao handebol”, afirma Luiz Luiz Henrique Rodrigues, professor e coordenador da educação física e atividades complentares da Escola Castanheiras (SP). 

Oferecer os mais variados tipos de atividades físicas na infância, mas sem enfatizar a competição e com regras adaptadas aos pequenos, é a melhor maneira de a criança associar a prática a coisas boas. Só depois dessa idade é que a performance deve ser levada a sério e vai se transformar em exercício. “O movimento tem de ser uma fonte de prazer”, afirma Cláudio Fernandes, coordenador de educação física da escola Stance Dual em São Paulo. “Só assim há chances da criança, quando adulta, trocar o sofá para jogar bola com os amigos, por exemplo.”


fonte: CRESCER