sexta-feira, 28 de setembro de 2012




























fonte: musculacao-pt

Baixa energia e sensação de fadiga? Pode ser falta de carboidratos!

Responsáveis pela produção de energia do corpo e recuperação muscular após os exercícios físicos, os macronutrientes devem compor 60% da dieta. 

Os carboidratos são considerados as principais fontes alimentares responsáveis pela produção de energia, além de preservar a massa muscular através do fornecimento de energia aos músculos, facilitar o metabolismo das gorduras e garantir o bom funcionamento do sistema nervoso central. Fornecem combustível para o cérebro, a medula, os nervos periféricos e células vermelhas para o sangue. Estão presentes nos pães, biscoitos, hortaliças, legumes, batata, aipim, inhame, cereais (arroz, farinha, aveia, macarrão), frutas e leguminosas (feijão, lentilha e grão de bico). Cada um grama fornece 4 Kcal às células do corpo.

Segundo a nutricionista Cristiane Perroni, especialista do EU ATLETA, os carboidratos são divididos em três categorias principais: monossacarídeos (glicose e frutose), dissacarídeos (sacarose, maltose e lactose) e polissacarídeos (amido e celulose).  

Os carboidratos servem de matéria-prima para a produção do glicogênio muscular, que é a primeira e a principal fonte de energia utilizada durante o exercício, sendo a redução dos estoques deste nutriente o fator determinante da fadiga muscular. Também são essenciais após a atividade física, para repor os estoques de glicogênio gastos no exercício, beneficiando assim a recuperação muscular e preparando o músculo para atividades subsequentes.

- O metabolismo de carboidratos tem papel crucial no suprimento de energia para o exercício físico. Na atividade de alta intensidade, a maioria da demanda energética é suprida pela energia da degradação dos carboidratos, que se tornam disponíveis para o organismo através da dieta, e são armazenados no corpo em forma de glicogênio muscular e hepático - disse a nutricionista Cristiane Perroni.

Recomendações

O metabolismo de carboidratos tem papel crucial no suprimento de energia para o exercício físico"

Os carboidratos devem compor de 50 a 60% da dieta, segundo Cristiane. A ingestão insuficiente desse macronutriente traz prejuízos ao sistema nervoso central e provoca fadiga durante a atividade física. Em excesso, gera acúmulo de açúcar no corpo, causando aumento de peso.

- As bebidas ou jujubas esportivas contendo diferentes quantidades e tipos de minerais, vitaminas e nutrientes como carboidratos são utilizadas por atletas e praticantes de atividade física com a finalidade de melhorar o desempenho físico. As bebidas esportivas podem ser consumidas antes, durante e após o exercício, dependendo do tipo e do tempo da atividade praticada - afirmou a nutricionista.

Antes de qualquer mudança na sua alimentação, consulte um nutricionista.

fonte: Globo Esporte

Obesidade e o coração


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Com exercícios físicos, mãe e bebê controlam o peso e garantem mais saúde

Entre todas as mudanças que acontecem na vida da mulher na gravidez, uma das maiores está no corpo. Para evitar que essas alterações corporais sejam permanentes e para manter a saúde em dia, não dá para ficar parada: a prática de exercícios físicos deve fazer parte da rotina da futura mamãe, mas sempre respeitando as limitações do período e com acompanhamento profissional.

Os benefícios

Os exercícios físicos ajudam a estimular a musculatura da gestante e seu sistema cardiorrespiratório, fazendo com que o corpo fique mais preparado para as mudanças. "A atividade regular durante toda a gestação vai dar à mulher mais resistência respiratória, aumentar o autocontrole para a situação de estresse que ela vai enfrentar na hora do parto e permitir um controle do peso", explica a ginecologista e obstetra, Denise Coimbra. Mamães com excesso de peso e outros fatores de risco, como pressão alta e diabete, devem levar a prática de exercícios ainda mais a sério, para não prejudicar o bebê ou agravar o problema de saúde.

Aposte!

As atividades mais indicadas são aquelas que não possuem alto impacto no corpo. Caminhada, ioga e relaxamento são perfeitos, principalmente para quem não está acostumada com uma rotina de exercícios. “A caminhada leve é sempre uma boa opção, inclusive para as grávidas que iniciaram o hábito da atividade física durante a gestação", orienta a médica. Já para as mulheres que frequentavam academia antes da gravidez, é preciso dar uma maneirada e evitar atividades com muito peso ou que tenham agachamento.

É importante lembrar que qualquer exercício deve ser acompanhado por um profissional e a mulher precisa procurar um treinamento diferenciado. “Existem planejamentos adequados de exercícios para as grávidas, com técnicas respiratórias e alongamentos, que ajudam no bem-estar, mantêm o condicionamento físico e diminuem as chances de doenças na gestação”, diz o gerente da Acqua Academia, Leonardo Nestal.

Contraindicações

A maioria das mulheres pode fazer exercícios durante a gestação. Porém, aquelas que sofrem com ameaças de aborto ou risco de parto prematuro devem diminuir o ritmo nas atividades. "Além disso, em casos de gestação de gêmeos a atenção deve ser redobrada e a mulher precisa, obrigatoriamente, de um acompanhamento especial durante todo o período", conclui Denise.

fonte: REVISTA SHAPE

Exercício físico pode proteger contra o estresse emocional futuro

O exercício moderado pode ajudar as pessoas a lidar com a ansiedade e estresse por um longo período de tempo pós-treino, aponta estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Maryland e publicado no periódico Medicine and Scfience in Sports and Exercise.

“Nós descobrimos que o exercício ajuda a amortecer os efeitos da exposição emocional. Se você se exercita, você não só vai reduzir a sua ansiedade, mas você será mais capaz de controlar a ansiedade quando confrontado com eventos emocionais”, explica Carson Smith, um dos autores.

Para o estudo, os Smith e sua equipe pediram a um grupo de estudantes universitários saudáveis que praticasse uma atividade física moderada (ciclismo) durante 30 minutos e, em outro dia, que passassem o mesmo período em descanso para verificar como estas atividades afetariam seus níveis de ansiedade.

A equipe descobriu que tanto o exercício como o descanso foram igualmente eficazes na redução dos níveis de ansiedade inicialmente. No entanto, uma vez que foram emocionalmente estimulados (eles viram 90 fotografias do International Affective Picture System, um banco de dados de fotografias usadas em pesquisas sobre emoções) durante 20 minutos, os níveis de ansiedade dos que tinham simplesmente descansado voltaram para os níveis iniciais, enquanto aqueles que tinham praticado o exercício mantiveram seus níveis de ansiedade reduzidos.

“O conjunto de estímulos fotográficos que usamos no banco de dados IAPS foi concebido para simular a gama de eventos emocionais que podem ocorrer no dia a dia”, explica Smith. “Eles representam agradáveis eventos emocionais, eventos neutros e eventos desagradáveis ou estímulos. Variam de fotos de bebês, famílias, cachorros e alimentos apetitosos, a coisas muito neutras, como pratos, copos, móveis e paisagens da cidade, para imagens muito desagradáveis de violência, mutilações e outras coisas horríveis. ”

Os resultados do estudo sugerem que o exercício pode desempenhar um papel importante em ajudar as pessoas a suportar melhor as ansiedades e estressores do cotidiano.

Smith pretende explorar se o exercício pode ter o efeito persistente ou mesmo benéfico em pacientes que regularmente experimentam sintomas de ansiedade e depressão. Ele também está explorando a adição de exames de imagens de ressonância magnética funcional, ou fMRI, para medir a atividade cerebral durante o período de exposição a imagens emocionalmente estimulantes para ver se o exercício pode alterar o as redes neurais relacionadas com as emoções.

fonte: BAND

Tomar café da manhã todo dia evita aumento de peso e faz bem à saúde

A maioria dos brasileiros tem a vida agitada, vive com pressa e sem tempo para fazer coisas simples do dia a dia, como tomar o café da manhã. Mas pular essa refeição pode trazer prejuízos para a saúde e até ajudar a engordar.

Como é a primeira refeição do dia, o café da manhã é importante para quebrar o jejum prolongado após a noite de sono.

Reservar um tempo para essa refeição pode prevenir o ganho de peso e beneficiar a saúde, como explicou o endocrinologista Alfredo Halpern.

Isso acontece porque o hormônio da fome aumenta muito em longos períodos sem comer e, para compensar, a pessoa come mais depois, o que favorece o aumento de peso e faz engordar.

Fora isso, ao acordar, os níveis de açúcar no sangue estão muito baixos e devem ser repostos para fornecer energia para o resto do dia.

Quando a pessoa fica sem se alimentar, ela fica sem energia e pode ter dificuldade para realizar tarefas durante a manhã.

Além disso, a falta do café da manhã pode também diminuir o desempenho intelectual e a resistência na hora de realizar atividades físicas.
Para mostrar que a falta de tempo não pode ser uma desculpa para não comer pela manhã, a nutricionista Sonia Tucunduva preparou três sugestões de café da manhã para preparar em 5, 10 e 15 minutos.

Para ajudar, ela sugere que a refeição seja planejada e alguns alimentos sejam pré-preparados na noite anterior.

No caso das crianças, algumas adaptações podem ser feitas. Por exemplo, no cardápio para 15 minutos pode ser acrescentado o leite e trocado o iogurte desnatado pelo iogurte integral.

Mas, para as pessoas que estão acostumadas a ficar sem essa refeição, é preciso um pouco de esforço e insistência para mudar os hábitos: acordar cinco minutos antes e comer mesmo sem fome podem ajudar e fazer grande diferença.

Segundo a nutricionista, o café da manhã perfeito precisa ter proteínas, carboidratos, gorduras, fibras, vitaminas e minerais. Isso pode ser adquirido na refeição mais comum: o pão com manteiga, o café com leite e uma fruta.

Esses hábitos alimentares se formam quando o indivíduo ainda é pequeno, por isso é importante incentivar as crianças a ampliar o paladar e provar várias opções de alimentos. Isso pode evitar a obesidade infantil, um problema que preocupa não só as mães, mas também os profissionais de saúde e o governo.

Ao longo da infância, as necessidades nutricionais de vitaminas e minerais são maiores, principalmente por causa do crescimento. Nessa fase, portanto, as deficiências podem ser mais frequentes e suas consequências, mais sérias. Além disso, a fome diminui a habilidade da criança em responder aos estímulos ambientais, prestar atenção e obter informações.

Segundo uma pesquisa da Escola de Saúde Pública de Harvard, crianças que tomam café da manhã tendem a ter mais atenção e atitude positiva em relação à escola. A refeição também pode contribuir para a melhora do raciocínio lógico e da capacidade de recordar e memorizar.


fonte: BEM ESTAR

Gravidez e o controle de peso


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Dieta rica em gordura em horários controlados pode emagrecer

A prática também pode fazer com que o metabolismo não acumule a gordura ingerida e, sim, utilize-a para produzir energia.

O estudo foi conduzido pelo Instituto de Bioquímica, Ciência da Alimentação e Nutrição da Universidade Hebraica de Jerusalém e divulgado na publicação científica da Federação de Sociedades Americanas de Biologia Experimental (Faseb, na sigla em inglês).

"Aperfeiçoar o metabolismo pelo agendamento cuidadoso das refeições, sem limitar o conteúdo do cardápio diário, pode ser usado como ferramenta terapêutica para prevenir a obesidade nos seres humanos", afirmou professor Oren Froy, que conduziu o estudo.

Pesquisas anteriores afirmavam que alimentar mamíferos com uma dieta rica em gordura prejudica o metabolismo e leva à obesidade.

No entanto, os cientistas israelenses queriam determinar o efeito de combinar alimentos gordurosos com um controle rígido do horário e da duração das refeições.

A hipótese estudada era de que comer sempre na mesma hora regularia o relógio biológico e reduziria os efeitos da gordura, que, em circunstâncias normais, causaria obesidade.

Aproveitamento da gordura
Para comprovar a teoria, os pesquisadores alimentaram quatro grupos de camundongos com dietas muito ou pouco gordurosas durante 18 semanas. No grupo de controle, os animais comiam alimentos ricos em gordura na mesma hora e durante o mesmo período de tempo todos os dias.

Os outros ratos foram divididos em grupos que comiam pouca gordura em horários fixos, pouca gordura sem horários fixos (na quantidade e frequência que escolhessem) e muita gordura sem horários fixos.

Ao concluir o experimento, a equipe do professor Froy percebeu que todos os quatro grupos de ratos haviam engordado, principalmente os que comiam gordura sem horários fixos.

No entanto, os ratos que comiam gordura em horários controlados ganharam menos peso até do que aqueles que tinham ingerido pouca gordura, apesar de ambos terem consumido a mesma quantidade de calorias totais.

Os ratos com horários controlados também desenvolveram um estado metabólico especial, em que as gorduras ingeridas não eram acumuladas, mas utilizadas pelo organismo para produzir energia nos períodos entre as refeições.

fonte: G1

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Ômega 3 não reduz risco de AVC e ataque cardíaco

Pesquisa europeia mostra que consumo da substância não diminuiu número de mortes por problemas cardiovasculares.

O ômega-3, um tipo de gordura presente em alimentos como peixes e óleos vegetais, é conhecido entre médicos e pacientes por sua ação benéfica na saúde cardíaca. No entanto, um novo estudo publicado nesta quarta-feira contesta sua capacidade de evitar derrames, ataques cardíacos e mortes ligadas a problemas no coração. A pesquisa, que analisou estudos anteriores com cerca de 70.000 pacientes, foi publicada na revista Journal of the American Medical Association (JAMA).

Enquanto alguns testes clínicos anteriores haviam mostrado que existiam relações entre o consumo de ômega 3 e a prevenção de problemas cardiovasculares, outras pesquisas refutavam esse dado. Uma das possibilidades levantadas por cientistas é que os benefícios da substância se deviam a uma capacidade de reduzir os níveis de triglicérides, prevenir arritmias sérias e diminuir a agregação plaquetária e a pressão sanguínea.

Buscando dados mais precisos, os cientistas do Hospital Universitário de Ioannina, na Grécia, examinaram 20 estudos que haviam analisado um total de 68.680 pacientes aleatórios que consumiam a substância. Nesse universo de pacientes foram contabilizadas 7.044 mortes por todas as causas, 3.993 óbitos por causas cardíacas, 1.150 mortes repentinas, 1.837 ataques cardíacos e 1.490 derrames.

Uma análise destes números não indicou qualquer associação estatisticamente significativa entre o consumo de ômega 3 e a redução de óbitos ou doenças do coração. "Nossas descobertas não justificam o uso de ômega 3 como uma intervenção estruturada na prática clínica cotidiana e nem indicam uma dieta rica em ômega 3", diz o estudo. É bom lembrar, no entanto, que a substância já demonstrou proteger contra o envelhecimento cerebral.


fonte: VEJA

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O Calçado Certo No Esporte


Assim como as chuteiras para o jogador de futebol e as sapatilhas para a bailarina, um calçado pode fazer toda a diferença na hora da prática de outras atividades físicas. Ainda mais quando se pensa em rendimento e principalmente no risco de lesões, que podem ser, em muitos casos, provocadas pelo uso inadequado desta peça.
Marcas, modelos e estilos são os mais variados. Além disso, a indústria tem cada vez mais investido em tecnologia para que os calçados atendam às necessidades de cada esporte e, principalmente, que este se adapte aos pés dos praticantes.
Os pés são estruturas complexas, formadas por 26 ossos, além de músculos e ligamentos que devem agir em harmonia para que o movimento seja executado da melhor forma possível, proporcionando um movimento especifico para cada esporte. Portanto, um calçado confortável, que proporcione estabilidade e diminua o impacto sobre as articulações, é indispensável na hora de se exercitar.

Mas como escolher o melhor calçado?

O primeiro passo é definir o tipo do exercício físico. Aí tem uma dica importante: quanto mais prolongada for a duração e estiver envolvida com saltos, mais alto deve ser o solado do calçado para diminuir a força de reação sobre as articulações.
Outra dica importante e imprescindível é descobrir o tipo de pisada, forma como o pé toca o chão ao caminhar ou praticar esportes. Existem três: Neutra, Supinada (para fora) e Pronada (para dentro). Para descobrir o seu, o ideal é fazer uma análise chamada de “Teste de Pisada” a fim de identificar qual o tipo de pisada e, assim, utilizar um calçado que atenda às necessidades do exercício escolhido, reduzindo o impacto sobre as articulações, melhorando o desempenho e, consequentemente, prevenindo lesões.
Conheça o tipo de calçado para cada esporte:
  • Futebol: chuteiras com travas na sola para permitir uma boa aderência ao campo de jogo;
  • Futsal: chuteira com sola mais baixa e com solado que permita rápidos deslocamentos e mudanças de direção;
  • Basquete: tênis com sola média, porém com cano mais alto para garantir uma boa estabilidade da articulação do tornozelo;
  • Vôlei: tênis com sola mais alta para absorver os impactos provocados pelos saltos constantes;
  • Ciclismo: sapatilhas leves que em muitos casos se acoplam ao pedal protegendo os pés e garantindo um melhor desempenho na pedalada;
  • Academia: tênis mais baixos com boa aderência e que proteja os pés;
  • Corrida e Caminhada: tênis que proporcione maior conforto e estabilidade possível e que seja adequado ao tipo de pisada. Quanto maior a distância a ser percorrida, maior deve ser o grau de amortecimento do calçado.
Agora que você já sabe é só escolher a atividade preferida, pegar o calçado adequado e se divertir!
fonte: Felipe Gambetta, fisioterapeuta do Einstein

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

'Magros de ruins' se incomodam com peso e se esforçam para engordar


Apelidos e dificuldades sociais levam jovens a almejar quilos extras. Nutricionista dá dicas para quem quer ver a balança disparar com saúde. 

A carioca Ana Carolina Vieira, de 25 anos, tem sido chamada desde criança por vários nomes que não o seu: "Magrela", "Olívia", "Esqueleto" e até "Hashi" – os palitinhos japoneses. Com um biotipo próprio de pessoas consideradas "magras de ruins", que geralmente têm um metabolismo mais acelerado e não engordam de jeito nenhum, a estudante universitária é um dos brasileiros que, embora sejam vistos como "sortudos", não se sentem felizes assim.

"Os apelidos já me incomodaram muito, hoje não mais. Levo na brincadeira, porque não vale a pena. Mas quero engordar, porque até profissionalmente é um pouco complicado, pois tenho jeito de menina e as pessoas não sabem separar quem eu sou do meu tipo físico", diz Ana Carolina.

Ana Carolina não se policia ao pedir fast-food e, mesmo assim, não passa dos 40 kg (Foto: Arquivo pessoal)
A jovem conta que para encontrar roupa também é difícil, e o jeito é mandar fazer em alguma costureira. Segundo ela, o padrão de modelagem do Brasil está muito grande, razão pela qual o P já não é mais P, e o PP nem todas as marcas fabricam.

Ana Carolina pesa 40 kg em 1,56 metro de altura, o que a deixa com um índice de massa corporal (IMC) de 16,4. Segundo o parâmetro usado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com menos de 18,5, a pessoa é considerada abaixo do peso ou desnutrida.

Para se sentir mais confortável consigo mesma, a carioca pretende ganhar de 10 kg a 12 kg. Ela revela que não mede a quantidade ao comer massas, feijão, hambúrguer, cachorro-quente, angu, sonho e outros alimentos gordurosos.

"As pessoas falam para eu não fazer isso, que é loucura, que posso me arrepender depois. Mas, se estou há esse tempão magra, acho que não tem problema. Quero vestir melhor, ter mais coxa, perna, para não ficar sobrando pano", destaca.

Mas quem pensa que a jovem só se empanturra de comida, sem cuidar da saúde, engana-se. Há quatro anos, Ana Carolina consultou uma nutricionista e começou a ter horários certos para as refeições. Também anda muito a pé e pedala cerca de 50 minutos por dia.

"Além disso, já fiz check-up, exame de tireoide e anemia para ver se tinha alguma coisa, mas não deu nada", conta a carioca, cujos pais e irmãs são gordinhos – apenas um irmão está dentro do peso.

Massa magra
O paulistano Lucas André Barbosa, de 31 anos, também se achava magro demais e, de 2009 para cá, conseguiu aumentar o peso de 55 kg para 70 kg, em 1,65 metro de altura. No caso dele, o ganho foi de massa muscular, com muito exercício na academia e mudanças na alimentação.

O jovem vive com a mulher, Marcia, na cidade japonesa de Toyohashi-shi, no centro do país, onde ele trabalha em uma fábrica de paredes de gesso.

Lucas quer chegar aos 90 kg e, para isso, mudou o treino de três para cinco vezes por semana e faz suplementação sintética, com proteínas, aminoácidos, creatina e vitamina C, além de ingerir alimentos naturais como mel, ovo, frango, legumes e arroz integral.

Conselhos de especialista
A nutricionista esportiva Emy Takahashi diz que ninguém deve tomar suplementação por conta própria, pois é preciso ter um acompanhamento profissional. Além disso, o aumento da ingestão calórica deve ser feito com cuidado, para não elevar o percentual de gordura do indivíduo – o que pode causar problemas como sobrepeso, diabetes e doenças cardiovasculares.

"Para quem quer ganhar peso com saúde, o ideal é fracionar as refeições em pelo menos sete vezes por dia, e começar pelos pratos quentes, não pela salada. Também se devem investigar os hábitos da pessoa – se há algum transtorno alimentar –, o gasto energético, o sono, a questão genética, e ver se o paciente já malhava antes ou não. Quem nunca treinou e quer ficar forte precisa esperar um pouco mais", explica.
Emy ressalta que muitos "magros de ruins" acreditam que comem muito, mas na verdade esse parâmetro não condiz com a realidade – ou seja, para a maioria da população, aquela quantidade de comida seria insuficiente.

O baixo peso, de acordo com ela, pode trazer alguns problemas clínicos, como perda de cabelo, queda do rendimento e baixa imunidade. Mas os magros que fazem bastante atividade física aeróbica não devem diminuir essa intensidade, já que se mexer é saudável.

Outra recomendação é não se encher de energia "vazia", como guloseimas, chocolates, frituras e refrigerante, pois não nutrem o corpo e ainda podem tirar o apetite. A especialista indica três porções de carboidratos no almoço e mais três no jantar, além de outros bons alimentos calóricos, como mix de castanhas (castanha-do-pará, castanha de caju, nozes, amêndoas, avelã e macadâmia), azeite de oliva e shakes (uma vez por dia).

A nutricionista também frisa que não se deve olhar apenas o IMC, mas a composição corporal do indivíduo. Para mulheres entre 18 e 25 anos que praticam exercícios, como é o caso de Ana Carolina, a média de gordura corporal pode variar de 23% a 25%. Para homens dos 26 aos 35 anos, na faixa de Lucas, a média ideal fica entre 18% e 20%.

"Se o paciente não tem nenhum problema hormonal, consegue engordar em um prazo de seis meses a um ano", garante Emy.


fonte: BEM ESTAR

Excesso de peso, estresse e cigarro podem aumentar risco de aborto


DSTs, poluição, uso de drogas ou remédios também prejudicam fertilidade. Estima-se que 15% das gestações terminam em aborto até o 3º mês. 


Há diversas causas para o aborto e, por isso, qualquer ocorrência deve ser investigada por um médico, como alertam o ginecologista José Bento e o urologista Sandro Esteves.

Alterações como doenças sexualmente transmissíveis, poluição, obesidade, estresse, uso de drogas, cigarros ou medicamentos podem prejudicar a fertilidade e aumentam o risco de aborto. Estima-se que 15% das gestações terminam em aborto até o 3º mês e isso acontece principalmente por causa da genética. Esse problema se chama cromossomopatia, uma alteração na sequência de DNA. O corpo aborta para evitar que o bebê nasça com má-formação.

O risco é maior nas mulheres mais velhas, que têm células envelhecidas que provocam alterações cromossômicas mais freqüentes. Até os 30 anos, as chances de aborto espontâneo são de 10%; após os 40 anos, essa porcentagem aumenta para 40%.

Há também outras causas de aborto, que são as alterações no útero, a rejeição do embrião pela mãe ou infecções como toxoplasmose e sífilis. Segundo um estudo publicado em uma revista médica da Europa, outra causa do aborto é a fragmentação do DNA do espermatozóide, o que aumenta as chances em até três vezes.

O urologista Sandro Esteves informa, no entanto, que o homem com o DNA fragmentado pode melhorar seu espermatozóide com mudanças de comportamento, alimentação e medicamentos. Homens com varizes ao redor dos testículos podem recorrer à cirurgia. 

No caso da mulher, um sinal que pode significar que ela está no período fértil é a secreção que sai pela vagina. Ela aumenta, fica mais pegajosa, fluída e a cor tem um tom esbranquiçado. Outro sinal é sentir dor nas laterais do abdômen.

Quem tem o ciclo menstrual regular, pode usar a tabelinha para calcular seu período fértil. Mas nos outros casos de ciclo desregulado, o controle deve ser feito em acompanhamento com o médico.

O ginecologista José Bento alerta, no entanto, que o método da tabelinha deve ser feito apenas para mulheres que querem engravidar, mas nunca como método contraceptivo porque, para essa finalidade, pode não funcionar. Segundo ele, caso a mulher tenha uma descarga de adrenalina, ela pode ovular fora do período fértil.

Para as mulheres que usam a tabelinha e querem engravidar, a dica é fazer a relação sexual no período fértil e não necessariamente no dia fértil. O espermatozoide sobrevive até 72 horas dentro da mulher e o óvulo dura 18 horas, o que aumenta o tempo das chances de fecundação.

Disfunção erétil
Os remédios para disfunção erétil são seguros, mas têm efeitos colaterais, como dor de cabeça, alteração visual temporária e calor no rosto.

Pessoas com problemas cardíacos que tomam vasodilatadores devem tomar cuidado porque esses remédios para disfunção erétil podem provocar infarto.

Por isso, é importante consultar um médico urologista ou cardiologista antes de optar pelo uso desses medicamentos. Em alguns casos, eles não podem ser tomados com bebida alcoólica.


fonte: BEM ESTAR

Suco de beterraba melhora fluxo de sangue aos músculos

A bebida pode melhorar o fluxo de sangue e oxigênio para os músculos, favorecendo a resistência. 
Um estudo da Universidade de Exeter, no Reino Unido apontou que o suco de beterraba aumenta a resistência e permite que o tempo de treino se estenda. "Isso porque a bebida pode melhorar o fluxo de sangue e oxigênio para os músculos, favorecendo a resistência", diz Fábio Bicalho, nutricionista clínico e funcional, com clínica no Rio de Janeiro (RJ) e em Brasília (DF).

Além de excelente aporte de energia, o suco ajuda a minimizar os efeitos de dores musculares após a atividade física. "É fonte de vitaminas A, B e C e minerais, como sódio e potássio, que protegem o organismo contra a perda excessiva de líquidos. Também contém zinco e magnésio, que regulam funções musculares e nervosas. E pesquisas ainda sugerem que o suco modula a pressão arterial e minimiza os efeitos dos radicais livres", completa Bicalho.

O nutricionista indica consumir 500 ml de suco por dia e ressalta que, para perceber os resultados durante os exercícios, é preciso ingeri-lo diariamente, começando pelo menos cinco dias antes da prática.

fonte: TERRA

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Ginástica laboral estimula produtividade de funcionários

Empresas apostam em atividades e garantem resultados. Especialista dá dicas de postura na frente do computador. 

O ritmo acelerado do dia a dia faz com que as pessoas fiquem mais tempo sentadas nos locais de trabalho do que em outros lugares. Com o intuito de reduzir os problemas relacionados à má postura e a falta de exercícios físicos algumas empresas de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, estão investido em ginástica laboral. Segundo especialistas, os benefícios são visíveis e podem refletir tanto na saúde quanto na produtividade do colaborador.

De acordo com educadora física Pricila Campos, que trabalha com ginástica laboral há cinco anos, os exercícios auxiliam na prevenção de doenças, estresse e sedentarismo. "Há empresas em que o trabalho dos funcionários é manual e outras em que o pessoal já fica mais sentado na frente do computador, então há pouca movimentação. Essa falta de exercícios pode comprometer a circulação e causar varizes", disse.

Pricila disse, ainda, que o indicado sejam feitos alongamentos pelo menos três vezes ao dia. "É importante na hora de começar o trabalho e no decorrer do dia para ter uma disposição maior e também no fim da jornada para aliviar a tensão. Quanto mais puder fazer melhor, mas, é claro que nem todos podem se exercitar tantas vezes. Contudo, pelo menos uma vez ao dia já ajuda, ainda mais para aqueles que não fazem nenhuma atividade física fora do trabalho", explicou.

A educadora frisou para o fato de que além de ser um momento para se atentar à saúde, a ginástica laboral aproxima os colaboradores. "É um momento de parar um pouco e dialogar, o que vemos é que muitos funcionários não sabem nem o nome do colega. Ali na ginástica eles passam a se conhecer e muitas vezes surgem novas amizades", contou. 

Pricila fez ainda uma análise sobre o panorama das atividades físicas no mercado de trabalho. "Hoje mudou muito a posição das pessoas em relação à sustentabilidade e saúde. Cada vez mais elas participam e as empresas querem isso então abrem espaço e nós, profissionais da área, vemos o resultado na satisfação do cliente e do funcionário", concluiu.

Uma empresa de tecnologia oferece a ginástica laboral para seus colaboradores desde 2009. De acordo com a assessoria, cerca de nove mil funcionários participam das atividades que reforçam a autoestima, melhoram o processo de inclusão, favorece relações interpessoais e, além disso, proporciona uma maior produtividade por parte do trabalhado diminuindo o número de queixas e afastamentos médicos.

O educador físico Roberto Mauro é o responsável pelas atividades na empresa e disse que a prática, além de motivar, impede o estresse da rotina. "Realizamos a ginástica duas ou três vezes por semana e sempre realizamos uma programação diferente. O exercício é individual ou em duplas para que haja maior interatividade", disse.

"Fazemos alongamentos e brincadeiras para motivar o colaborador. Além da ginástica orientamos a postura e como devem usar a cadeira e o computador. O objetivo disso é melhorar a produtividade porque na medida que a pessoa é mais ativa ela se sente mais disposta e o trabalho fica menos cansativo", comentou Roberto.

Fernando Ferreira de Oliveira tem 27 anos e trabalha na empresa há um ano e seis meses. Segundo ele, que participa das atividades há oito meses, o momento faz toda a diferença. "No meu caso, que trabalho na frente do computador todos os dias na mesma posição, esse momento é muito bom porque é um instante no qual posso relaxar e pensar na saúde. Além disso, alivia o estresse pois o instrutor tem muito alto astral, ele liga música e motiva a interação", contou.

Victor Hugo Franco tem 19 anos e trabalha em outra empresa da cidade que também oferece ginástica laboral para a equipe de funcionários. O jovem disse que a disposição é totalmente diferente depois das atividades. "Depois você tem mais pique, mais energia e mais cabeça para resolver as coisas do trabalho. A partir de quando comecei a fazer a ginástica percebi que melhorou meu ânimo para trabalhar, me tornei uma pessoa mais regular, a qualidade do meu sono aumentou e isso mudou minha vida já que eu era sedentário", disse. 

Postura no trabalho
Carolita Borges Vasconcelos trabalha há 11 anos com ginástica laboral e deus algumas para minimizar os efeitos dessa falta de movimentação.
"É importante não ficar apenas em uma postura, recomendamos que o funcionário alterne a cada uma hora e meia. Indicamos que ele levante e faça alguma coisa que não seja em uma posição estática", explicou.

A especialista disse ainda que não só o colaborador deve se adequar, mas os equipamentos de trabalho também devem ser preparados para evitar problemas de saúde. "Enquanto estiver sentado deve utilizar o monitor de forma que ele não tenha que forçar o pescoço nem muito para cima. É essencial que o colaborador o ajuste de forma que ele fique numa posição neutra para que a coluna fique numa posição confortável. Quando for digitar deve-se evitar deixar os braços tensionados aproveitando o apoio da mesa ou da cadeira. As empresas devem oferecer cadeiras que tenham encosto para a coluna lombar e regulagem de altura para aquela pessoa ajuste uma posição de conforto", concluiu.

fonte:G1

Correr ajuda no emagrecimento e melhora do humor e disposição

A prática de atividades físicas proporciona uma série de vantagens, do bem-estar físico à diminuição do risco de doenças cardiovasculares. Conheça aqui alguns desses benefícios. 

Aderir ao esporte leva a uma série de benefícios, que vão desde emagrecimento e ganho de condicionamento físico à melhora do humor e da disposição. Confira a seguir sete razões para manter a regularidade nos treinos.

1. Ajuda a conquistar o peso ideal
A corrida é um exercício aeróbico que tem importante queima calórica. "E quanto mais duradoura ou intensa a atividade, mais calorias você elimina", ressalta o treinador Alfredo Bessa, do Instituto Patrícia Medrado, de São Paulo (SP).

2. Previne e controla uma série de doenças
Treinos regulares protegem o corpo de problemas cardíacos, ajudam a controlar a pressão sanguínea e os índices de triglicérides e colaboram com a prevenção de acidentes vasculares cerebrais, diabetes tipo 2, depressão, osteoporose e artrite.

3. Melhora o humor
"A atividade física estimula várias substâncias químicas que atuam no cérebro e contribuem para a sensação de felicidade e relaxamento", diz Bessa, lembrando que, ao perceber as mudanças no corpo e se sentir mais bem disposta, a pessoa também melhorará a autoestima e ganhará confiança.

4. Aumenta a disposição
Correr desenvolve força muscular e resistência. Os exercícios estimulam o fornecimento de oxigênio e nutrientes para os tecidos e ajudam o sistema cardiovascular a trabalhar de forma mais eficiente. Assim você sentirá mais disposição e bem-estar.

5. Contribui para uma boa qualidade de sono
Estudos realizados pela Revista Brasileira de Medicina do Esporte e pela American Sleep Disorders Association comprovam que correr proporciona melhores noites de sono.

6. Revitaliza a vida sexual
Os treinos podem também ter efeitos positivos na sua vida sexual. "A atividade física pode promover uma maior excitação para as mulheres. E os homens que se exercitam regularmente têm menor probabilidade de sofrer problemas de disfunção erétil do que os sedentários", avalia o treinador.

7. Proporciona momentos de descontração
Dedicar-se ao esporte pode se tornar um hábito prazeroso e divertido. E você pode ainda incluir a família ou os amigos nos treinos, estimulando o convívio social e motivando a prática.

fonte: TERRA

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Descoberta "proteína do Hulk" que poderia deixar qualquer pessoa musculosa

Proteína Grb10 poderia ser muito útil no combate a doenças que afetam os músculos

humanos.


Não é difícil encontrar alguém que queira ter músculos bem definidos e que também não

queira ter nenhum esforço físico para isso. Mas todos sabem que, pelo menos por 

enquanto, é impossível que isso aconteça. Porém, talvez no futuro a história seja diferente. 

Segundo o Medical Xpress, médicos do Garvan Institute of Medical Research encontraram 

uma proteína que pode ajudar nessa missão,

Trata-se da Grb10, que está sendo chamada de “Proteína do Hulk”, pelo fato de ela 

conseguir desenvolver músculos rapidamente. O problema é que ainda não é possível 

determinar em que região do corpo humano a proteína iria agir. Em testes com ratos, a 

Grb10 fez com que os músculos do útero fossem desenvolvidos, o que não era exatamente

o que todos esperavam.

As pesquisas devem continuar por um bom tempo, até que os cientistas envolvidos 

consigam chegar a conclusões mais específicas sobre a Grb10. O que se sabe até o 

momento é que ela pode ser muito útil no tratamento de algumas doenças que afetam os 

músculos, desde que seja possível controlar melhor a aplicação da proteína.

fonte: TECMUNDO