Segundo o estudo feito por universidade do Reino Unido, a prática de atividade física em jejum favorece a perda de gordura em mais de 20%.
De acordo com pesquisadores da Universidade de Northumbria, em Newcastle, no Reino Unido, quem faz exercícios físicos antes do café da manhã queima 20% a mais de gordura corporal em comparação com os que malham depois da refeição. Segundo o estudo, os cientistas compararam o desempenho dos dois grupos de voluntários numa esteira e descobriram que os que tinham ido para a esteira de barriga vazia não aumentaram o consumo de calorias durante o dia para vingar a atividade matinal. As informações foram publicadas no "Daily Mail".
Os estudiosos queriam descobrir se os benefícios conhecidos dos exercícios, após uma noite de jejum, eram satisfatórios na redução de peso. Participaram desta pesquisa 12 homens, que foram divididos em dois grupos. Ao primeiro, foi pedido que fizessem exercícios em esteiras sem antes terem comido nenhum alimento deste a noite anterior. Ao segundo, que praticassem a mesma atividade, depois de terem tomado café da manhã.
Os cientistas chegaram a conclusão que aqueles que tinham se exercitado pela manhã, em jejum, queimaram 20% a mais de gordura em comparação aos que tinham consumido o café antes do treino. Esse resultado significaria que a atividade realizado com o estômago vazio forneceria um resultado mais desejável para a perda de calorias.
- Este estudo é muito importante para ajudar a fornecer orientações práticas relativas à ingestão de alimentos para os indivíduos que estão se exercitando para maximizar a perda de massa gorda - afirmou um dos médicos líderes da pesquisa.
*Antes de realizar qualquer mudança na sua alimentação, consulte um nutricionista.
** Toda atividade física deve ser realizada após avaliação médica e com a devida orientação de profissional formado em Educação Física.
fonte: Portal EU Atleta
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Correr na esteira não prejudica a musculação. Quem perde músculos, ou ganha menos do que poderia, provavelmente está treinando errado ou se alimentando mal, visto que até alimentos saudáveis têm seu lado negativo.
Esses são os dois erros mais comuns entre os adeptos da hipertrofia, treino em que se busca o aumento da massa muscular.
“Esteira complementa a musculação”, afirma o educador físico Isaias Rodrigues, sócio da MondayAcademia. O pensamento vai contra um dos mitos mais frequentes nas salas de treino, de que a esteira seria uma vilã dos músculos, como se o volume do bíceps pudesse escorrer com o suor da corrida.
Isso é um mito. Mas como todo mito, existe um fundo de verdade. “O treino da musculação faz o músculo inchar imediatamente porque ele está recebendo mais sangue”, esclarece Rodrigues. Essa concentração sanguínea faz parte da resposta do organismo diante do estímulo muscular acentuado. Ou seja, como o músculo está sendo mais cobrado pelo exercício, ele recebe mais sangue para obter combustível.
Embora o volume muscular aumente de imediato, o verdadeiro ganho de massa muscular está associado a outro processo, que acontece mais lentamente.
“A musculação gera pequenas lesões no músculo, que depois cicatrizam mais fortes. Isso é hipertrofia”, explica o educador físico. Isso faz da musculação uma alternativa interessante para quem busca um regime de engorda saudável.
O inchaço do músculo no momento do treino é uma retenção de líquidos momentânea. Para ganhar massa muscular, é preciso ter bem regulada a combinação entre exercício, alimentação e descanso.
“E regularidade também é fundamental. Não basta o aluno treinar duas vezes por semana”, alerta Rodrigues.
Sangue pelo corpo
O exercício na esteira interfere na dinâmica pós-musculação, mas não prejudica o ganho de massa muscular. Apenas o inchaço da musculação passa mais rápido quando o aluno decide correr depois de puxar ferro.
Isso acontece porque o sangue é requisitado pela musculatura do corpo todo, e não apenas de um grupo muscular específico, como costumam ser os treinos de hipertrofia. A perda deste inchaço é boa, pois ela combate a retenção de líquido nos músculos e pode favorecer a definição da musculatura.
O processo de hipertrofia é mais complexo, também resultado do descanso e da alimentação. Contudo, o inchaço imediato causado pela musculação é menor quando se pratica algum exercício aeróbio na sequência e isso dá a falsa sensação de um ganho muscular menor. É provável que tal dinâmica tenha favorecido o mito de que a esteira prejudica a musculação.
Exagero
Musculação na medida certa faz o músculo crescer. Já musculação em excesso faz justamente o contrário, ela queima massa muscular. A regra também vale para exercícios na esteira, na bicicleta ergométrica, no step ou em qualquer outro aparelho de atividade aeróbia.
“O aluno faz uma hora de musculação e depois mais uma hora de esteira, é muito tempo em jejum e se exercitando. Isso gera catabolismo”, alerta Márcio Acuaviva, coordenador de musculação da NeedsAcademia. O catabolismo é a perda de massa muscular, ele acontece quando o corpo está sendo cobrado em demasia e precisa de mais energia.
Rodrigues explica que o músculo requer glicose, substância obtida a partir da metabolização dos carboidratos. Quando eles acabam, o organismo transforma proteína em glicose, explica o educador físico.
O problema é que essa proteína será extraída da massa muscular, fazendo o músculo perder volume. “Por isso é bom não fazer mais do que 30 minutos de esteira após a musculação”, recomenda. “Se puder treinar exercícios aeróbios em dias alternados aos da musculação, melhor ainda”, acrescenta.
Outra estratégia, para quem tem mais tempo disponível para treinar, e fazer os treinos em horários diferentes. “Pode ser a musculação de manhã, e corrida à noite”, exemplifica Acuaviva.
Mas não adianta fazer isso um dia e só repetir a dose uma semana depois. O segredo está na regularidade. “Treinar deve ser um hábito necessário para uma vida saudável, como a higiene pessoal ou a alimentação”, compara Rodrigues.
No aspecto estético, a esteira evita a retenção de líquidos nos músculos, favorecendo o corpo definido. Para a saúde de forma mais ampla, exercícios aeróbios são bons principalmente para coração e circulação, reduzindo o risco de inúmeras doenças. Esse tipo de atividade física ainda auxilia no controle do peso e evita acúmulo de gordura.
“Exercícios na faixa entre 55% e 65% da frequência cardíaca máxima são os melhores para queimar gordura”, recomenda.
Os especialistas recomendam uma avaliação médica antes de iniciar qualquer exercício regular e, depois, é preciso ter o acompanhamento de um educador físico para preparar e acompanhar a evolução dos treinos. Se possível, acompanhamento nutricional também ajuda.
“Alimentação representa 70% do resultado físico”, aponta Rodrigues. Tendo isso, não há mais desculpa para não correr depois da musculação.
Fonte: educacaofisicaa.net
sábado, 26 de janeiro de 2013
Exercícios em excesso podem até impedir a mulher de engravidar
Que exercícios regulares fazem bem à saúde não é novidade, todo mundo sabe. Mas, como todo excesso é negativo, o abuso de atividade física não fica atrás e também não é nada bom para as mulheres.
Isso porque exagerar no treino pode influenciar diretamente no ciclo menstrual e diminuir a capacidade reprodutiva.
Com a queima dos estoques de gordura, o corpo da mulher passa por muitas alterações. “O metabolismo muda e, junto com ele, os hormônios também sentem os efeitos dos exercícios abusivos. O que acontece é que os níveis de estrogênio diminuem, enquanto os de testosterona aumentam. Essa combinação pode bloquear a ovulação e desregular a menstruação”, explica o ginecologista Dr. Rubens Paulo Gonçalves.
O caso, inclusive, é comum entre maratonistas, segundo o especialista. Qualquer pessoa que se submeta a altas cargas de atividades físicas, sejam quais forem, passando dos limites ideais, pode sofrer com essas mudanças no corpo.
Dizer ao certo a quantidade indicada de exercícios é um desafio, já que cada pessoa apresenta uma condição corporal diferente. Contudo, o médico aconselha a seguir uma média. “As atividades são importantes e devem ser feitas de três a quatro vezes na semana, sem ultrapassar duas horas de duração. No caso de corridas, o melhor é que não passe de 6 km/h de cada vez, tudo sempre feito com moderação”, finaliza.
fonte: Portal Terra
Isso porque exagerar no treino pode influenciar diretamente no ciclo menstrual e diminuir a capacidade reprodutiva.
Com a queima dos estoques de gordura, o corpo da mulher passa por muitas alterações. “O metabolismo muda e, junto com ele, os hormônios também sentem os efeitos dos exercícios abusivos. O que acontece é que os níveis de estrogênio diminuem, enquanto os de testosterona aumentam. Essa combinação pode bloquear a ovulação e desregular a menstruação”, explica o ginecologista Dr. Rubens Paulo Gonçalves.
O caso, inclusive, é comum entre maratonistas, segundo o especialista. Qualquer pessoa que se submeta a altas cargas de atividades físicas, sejam quais forem, passando dos limites ideais, pode sofrer com essas mudanças no corpo.
Dizer ao certo a quantidade indicada de exercícios é um desafio, já que cada pessoa apresenta uma condição corporal diferente. Contudo, o médico aconselha a seguir uma média. “As atividades são importantes e devem ser feitas de três a quatro vezes na semana, sem ultrapassar duas horas de duração. No caso de corridas, o melhor é que não passe de 6 km/h de cada vez, tudo sempre feito com moderação”, finaliza.
fonte: Portal Terra
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Exercício explosivo com intervalos é mais eficaz que ritmo contínuo?
É comum ver uma pessoa que não faz atividade física regular estar disposta a começar uma rotina saudável e ativa.
Muitas começam com uma caminhada, e depois começam a treinar corridas mais intensas. Porém, será que correr uma hora sem parar todos os dias no parque ajuda a ficar em forma? Segundo fisiologistas britânicos não! Um estudo sobre o assunto foi publicado nesta semana por pesquisadores da Universidade de Stirling, na Escócia.
A dúvida é: é melhor se exercitar sem intervalos em ritmo moderado ou mais intensamente, porém com pausas para descanso? Para responder essa questão, os pesquisadores selecionaram 12 ciclistas. Os atletas foram divididos em dois grupos e realizaram testes físicos durante três vezes por semana. No primeiro grupo, ficaram ciclistas pedalando em ritmo forte, como em uma competição.
Eles tinham que pedalar por quatro minutos, descansar por dois, e finalizar pedalando mais quatro. Sendo o treino repetido cinco vezes. O segundo grupo, por sua vez, pedalava em frequência menos acelerada, mas durante uma hora. Após quatro semanas, os pesquisadores concluíram que houve um benefício duplo a favor do exercício com pausas.
Além do treino proporcionar maior rendimento atlético, com base em resultados numéricos, mas decorrente de questões como maior resistência corporal e recuperação muscular mais rápida, os atletas apresentaram menos fadiga e maior bem estar durante e após as sessões.
O ciclismo é uma das principais modalidades no País, e por isso os pesquisadores escolheram o esporte para realizar o estudo. Eles afirmam também que os resultados também servem de parâmetro para outros tipos de exercício.
fonte: Portal EF
Muitas começam com uma caminhada, e depois começam a treinar corridas mais intensas. Porém, será que correr uma hora sem parar todos os dias no parque ajuda a ficar em forma? Segundo fisiologistas britânicos não! Um estudo sobre o assunto foi publicado nesta semana por pesquisadores da Universidade de Stirling, na Escócia.
A dúvida é: é melhor se exercitar sem intervalos em ritmo moderado ou mais intensamente, porém com pausas para descanso? Para responder essa questão, os pesquisadores selecionaram 12 ciclistas. Os atletas foram divididos em dois grupos e realizaram testes físicos durante três vezes por semana. No primeiro grupo, ficaram ciclistas pedalando em ritmo forte, como em uma competição.
Eles tinham que pedalar por quatro minutos, descansar por dois, e finalizar pedalando mais quatro. Sendo o treino repetido cinco vezes. O segundo grupo, por sua vez, pedalava em frequência menos acelerada, mas durante uma hora. Após quatro semanas, os pesquisadores concluíram que houve um benefício duplo a favor do exercício com pausas.
Além do treino proporcionar maior rendimento atlético, com base em resultados numéricos, mas decorrente de questões como maior resistência corporal e recuperação muscular mais rápida, os atletas apresentaram menos fadiga e maior bem estar durante e após as sessões.
O ciclismo é uma das principais modalidades no País, e por isso os pesquisadores escolheram o esporte para realizar o estudo. Eles afirmam também que os resultados também servem de parâmetro para outros tipos de exercício.
fonte: Portal EF
Obesos devem privilegiar caminhada para emagrecer
Segundo Dr. Ricardo Nahas, diretor científico da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e do Exercício, quando se trata de um paciente obeso ou com sobrepeso são necessários alguns exames mais detalhados além do simples eletrocardiograma.
Deve-se fazer o teste ergométrico e dosagens bioquímicas do sangue. Com isso, é possível entender o aparelho locomotor do paciente, que provavelmente deva ter articulações possivelmente danificadas por sustentar o corpo com sobrepreso há muito tempo. De acordo com ele, quando um indivíduo corre, a força de pressão que retorna da pisada do chão atinge as articulações como se a pessoa tivesse um peso muito maior. Uma pessoa com 100 kg recebe uma carga de pressão equivalente a 300/500kg nas pernas, e isso é um verdadeiro trauma explosivo para o corpo.
Para o obeso em particular, o aconselhável é não correr e sim caminhar. Além disso, é necessário escolher superfícies e calçados esportivos com bom amortecedor e que minimize os efeitos do peso. Se for necessário, a corrida deve ser trocada por bicicleta ou mesmo pela natação. Nesses casos, é necessário trabalhar o equilíbrio muscular das coxas, amplitude da articulação normal e exercícios de coordenação.
Além disso, para ajudar o combate da dor e do envelhecimento precoce da articulação é necessário trabalhar equilíbrio e flexibilidade nesses pacientes. A medicina alerta que é obrigatório, além de uma reeducação alimentar, fazer exercícios regulares aeróbicos e de fortalecimento muscular, todos orientados por um profissional de Educação Física.
fonte: Portal EF
Deve-se fazer o teste ergométrico e dosagens bioquímicas do sangue. Com isso, é possível entender o aparelho locomotor do paciente, que provavelmente deva ter articulações possivelmente danificadas por sustentar o corpo com sobrepreso há muito tempo. De acordo com ele, quando um indivíduo corre, a força de pressão que retorna da pisada do chão atinge as articulações como se a pessoa tivesse um peso muito maior. Uma pessoa com 100 kg recebe uma carga de pressão equivalente a 300/500kg nas pernas, e isso é um verdadeiro trauma explosivo para o corpo.
Para o obeso em particular, o aconselhável é não correr e sim caminhar. Além disso, é necessário escolher superfícies e calçados esportivos com bom amortecedor e que minimize os efeitos do peso. Se for necessário, a corrida deve ser trocada por bicicleta ou mesmo pela natação. Nesses casos, é necessário trabalhar o equilíbrio muscular das coxas, amplitude da articulação normal e exercícios de coordenação.
Além disso, para ajudar o combate da dor e do envelhecimento precoce da articulação é necessário trabalhar equilíbrio e flexibilidade nesses pacientes. A medicina alerta que é obrigatório, além de uma reeducação alimentar, fazer exercícios regulares aeróbicos e de fortalecimento muscular, todos orientados por um profissional de Educação Física.
fonte: Portal EF
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Os novos benefícios da vitamina D
A vitamina D continua a surpreender a medicina com a descoberta de novos efeitos benéficos para o organismo.
Ela é fundamental tanto para a mulher grávida quanto para um atleta campeão olímpico. Sua escassez provoca imensos problemas de saúde, mas tê-la em excesso também. Serve ao bebê recém-nascido e ao idoso. É fundamental para o obeso e para o magro.
Poucas substâncias servem tão completamente ao organismo quanto a vitamina D. A temporada dos corpos à mostra, com o verão e as férias, é o momento mais adequado para a compreensão do funcionamento da chamada vitamina do sol.
Pode até chover hoje e amanhã, mas, dos 89 dias do verão brasileiro, 66 serão ensolarados no Rio de Janeiro; 65, em Porto Alegre; sessenta, no Recife; 46, em Brasília; e 45, em São Paulo. Até dez anos atrás, a vitamina D estava associada, sobretudo, à manutenção de um esqueleto forte. As descobertas mais recentes da medicina, no entanto, indicam que praticamente todos os tecidos e órgãos se beneficiam dela.
“Direta ou indiretamente, a D está relacionada a pelo menos 2.000 genes, o que comprova a sua vasta gama de benefícios”, disse o endocrinologista americano Michael Holick, professor da Universidade de Boston, o grande pesquisador do assunto e autor do livro Vitamina D — Como um Tratamento Tão Simples Pode Reverter Doenças Tão Importantes.
A vitamina D faz nosso coração bater no ritmo adequado e nossas artérias e veias pulsarem em compasso. É ela que nos garante força muscular e nos protege contra infecções, infartos e derrames, diabetes e alguns tipos de câncer. A falta dela desregula o sistema de fome e saciedade e nos faz engordar — e morrer de vergonha de, na praia, vestir o biquíni e o calção.
fonte: Revista Veja São Paulo
Ela é fundamental tanto para a mulher grávida quanto para um atleta campeão olímpico. Sua escassez provoca imensos problemas de saúde, mas tê-la em excesso também. Serve ao bebê recém-nascido e ao idoso. É fundamental para o obeso e para o magro.
Poucas substâncias servem tão completamente ao organismo quanto a vitamina D. A temporada dos corpos à mostra, com o verão e as férias, é o momento mais adequado para a compreensão do funcionamento da chamada vitamina do sol.
Pode até chover hoje e amanhã, mas, dos 89 dias do verão brasileiro, 66 serão ensolarados no Rio de Janeiro; 65, em Porto Alegre; sessenta, no Recife; 46, em Brasília; e 45, em São Paulo. Até dez anos atrás, a vitamina D estava associada, sobretudo, à manutenção de um esqueleto forte. As descobertas mais recentes da medicina, no entanto, indicam que praticamente todos os tecidos e órgãos se beneficiam dela.
“Direta ou indiretamente, a D está relacionada a pelo menos 2.000 genes, o que comprova a sua vasta gama de benefícios”, disse o endocrinologista americano Michael Holick, professor da Universidade de Boston, o grande pesquisador do assunto e autor do livro Vitamina D — Como um Tratamento Tão Simples Pode Reverter Doenças Tão Importantes.
A vitamina D faz nosso coração bater no ritmo adequado e nossas artérias e veias pulsarem em compasso. É ela que nos garante força muscular e nos protege contra infecções, infartos e derrames, diabetes e alguns tipos de câncer. A falta dela desregula o sistema de fome e saciedade e nos faz engordar — e morrer de vergonha de, na praia, vestir o biquíni e o calção.
fonte: Revista Veja São Paulo
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Resultado do peso na balança pode sofrer variações ao longo do dia
Resultado é influenciado pelo momento em que a pessoa se pesa. Subir na balança ajuda a controlar o peso, mas é preciso cuidado.
Muita gente tem medo de subir na balança para ver o peso, mas o fato é que o aparelho pode ajudar no controle do peso e na busca pela vida saudável.
É preciso saber, porém, que o resultado da pesagem depende muito do momento e pode variar ao longo do dia, como explicaram o endocrinologista Alfredo Halpern e o fisiologista do exercício Paulo Roberto Correia.
Diversas ocasiões podem alterar o peso, como o jejum prolongado, almoço ou jantar, o período menstrual ou até mesmo medicamentos que provoquem retenção de líquido. A dica é se pesar duas vezes por semana e evitar os finais de semana, que são momentos em que as pessoas costumam sair da rotina e comer mais.
De qualquer maneira, é importante saber que a variação de peso não significa que houve aumento de gordura corporal. A pessoa pode ficar mais pesada porque bebeu mais água ou não foi ao banheiro, do mesmo jeito que pode ficar mais leve se estiver com diarreia, por exemplo. Por causa de todas essas interferências, os especialistas recomendam não subir na balança todos os dias para não criar decepções ou falsas expectativas diante do peso.
Além das alterações provocadas pelos diferentes momentos do dia, a própria balança pode fazer o peso variar. Diversos fatores podem prejudicar o funcionamento do aparelho, como um piso desnivelado e até mesmo a umidade caso ele seja colocado no banheiro. A bateria da balança também deve ser verificada porque, caso esteja fraca, pode também mudar o resultado.
Antes de se pesar, a dica do fisiologista Paulo Roberto Correia é fazer um teste com algum alimento – a pessoa pode colocar, por exemplo, um saco de 5 kg de arroz em cima da balança para verificar se ela está apontando o peso correto. Caso esteja, o acompanhamento do peso pode começar, lembrando sempre de levar em consideração todas as alterações possíveis.
fonte: Programa Bem Estar
Muita gente tem medo de subir na balança para ver o peso, mas o fato é que o aparelho pode ajudar no controle do peso e na busca pela vida saudável.
É preciso saber, porém, que o resultado da pesagem depende muito do momento e pode variar ao longo do dia, como explicaram o endocrinologista Alfredo Halpern e o fisiologista do exercício Paulo Roberto Correia.
Diversas ocasiões podem alterar o peso, como o jejum prolongado, almoço ou jantar, o período menstrual ou até mesmo medicamentos que provoquem retenção de líquido. A dica é se pesar duas vezes por semana e evitar os finais de semana, que são momentos em que as pessoas costumam sair da rotina e comer mais.
De qualquer maneira, é importante saber que a variação de peso não significa que houve aumento de gordura corporal. A pessoa pode ficar mais pesada porque bebeu mais água ou não foi ao banheiro, do mesmo jeito que pode ficar mais leve se estiver com diarreia, por exemplo. Por causa de todas essas interferências, os especialistas recomendam não subir na balança todos os dias para não criar decepções ou falsas expectativas diante do peso.
Além das alterações provocadas pelos diferentes momentos do dia, a própria balança pode fazer o peso variar. Diversos fatores podem prejudicar o funcionamento do aparelho, como um piso desnivelado e até mesmo a umidade caso ele seja colocado no banheiro. A bateria da balança também deve ser verificada porque, caso esteja fraca, pode também mudar o resultado.
Antes de se pesar, a dica do fisiologista Paulo Roberto Correia é fazer um teste com algum alimento – a pessoa pode colocar, por exemplo, um saco de 5 kg de arroz em cima da balança para verificar se ela está apontando o peso correto. Caso esteja, o acompanhamento do peso pode começar, lembrando sempre de levar em consideração todas as alterações possíveis.
fonte: Programa Bem Estar
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Como entrar em forma sem equipamentos?
Pesquisa revela que o hit da malhação para 2013 será usar o próprio peso corporal para trabalhar a musculatura e ganhar resistência.
Nada de aparelhagens complexas, aula de boxe ou pilates. A próxima onda nas academias de ginástica é o exercício que tira proveito simplesmente da atração que a gravidade exerce sobre o corpo. É o que aponta uma pesquisa do Colégio Americano de Medicina do Esporte na qual mais de 3 mil profissionais de educação física dos cinco continentes opinaram sobre o que será tendência no ano que vem. No levantamento já tradicional, feito há sete anos, pela primeira vez o chamado body weight training figura entre os cinco principais tópicos referentes ao mundo do fitness na próxima temporada.
O princípio desse tipo de treino é usar a massa corporal como carga, permitindo que o indivíduo se exercite em qualquer lugar, sem a necessidade de equipamentos. São os clássicos movimentos de agachamento, flexão de braço e polichinelo, conjunto de práticas pra lá de conhecidas, mas com uma roupagem diferente. Numa das versões, batizada de TRX, elásticos e fitas entram em ação, aumentando um pouco a resistência e, consequentemente, a eficiência.
Força e boa postura
"O resultado da pesquisa surpreendeu. É a volta ao básico, com uma embalagem nova", diz Walt Thompson, um dos coordenadores do estudo e professor de análise dos movimentos na Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos. "Acredito que as pessoas estejam procurando algo com baixo custo, que possa ser feito ao ar livre e seja efetivo", avalia o especialista. A palavra-chave é simplicidade, e a ideia definitivamente não é conseguir a aparência de um halterofilista.
"Músculos grandes, conquistados com o aumento constante de carga nos exercícios, não significam saúde", opina Marcelo Miranda, mestre em motricidade humana pela Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. "O importante é que sejam fortes para sustentar o corpo", ele complementa. Para Tony Meireles, coordenador do curso de pós-graduação de educação física da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro, está aí a vantagem do body weight training. "A prática se baseia em força, resistência e também alongamento, trazendo benefícios para todos os sistemas do organismo", explica. As sequências previstas no treinamento põem em movimento partes do corpo que, em tempos modernos, vivem inertes diante do volante do carro ou nas muitas horas em frente do computador. Ao fortalecer os músculos das costas e do abdômen, por exemplo, ela garante a boa postura, dando um basta às incômodas dores lombares.
Se a tendência não for atropelada pelas constantes novidades no campo das práticas esportivas e persistir por algumas temporadas, será possível acompanhar um desfile de corpos mais delgados e mais bem preparados para realizar tarefas do cotidiano. Porque engana-se quem acha que ter músculos explodindo é sinal de força em qualquer situação. "Uma pessoa com um bíceps muito grande pode ter dificuldades na hora de trocar um pneu", exemplifica Tony Meireles. "Isso acontece porque ela provavelmente não fortaleceu justamente o músculo interno específico que ajudaria a girar a chave de roda. Ou então falta flexibilidade para se abaixar", ele diz.
Ao mexer com o corpo de maneira global, com agachamentos, flexões e pulos, o body weight training é capaz de conquistar aqueles que acham difícil encarar as tradicionais e repetitivas sequências de abdominais. "Elas não são necessárias, já que todos os exercícios envolvem a musculatura dessa região", tranquiliza Meireles. E mesmo quem já escapou há tempos do sedentarismo pode obter vantagens ao somar o sistema à sua rotina. "Conheço corredores que participam de provas de 30 quilômetros mas que não conseguem sustentar uma perna no ângulo de 90° por muito tempo", diz Miguel Sarkis, personal trainer em São Paulo.
Orientação é fundamental
Bateu o entusiamo e já está se preparando para a série descrita logo aí embaixo? Ótimo, mas valem alguns alertas. O primeiro deles: a presença de um profissional de educação física durante o aprendizado das posturas é importantíssima, pois movimentos mal realizados podem gerar torções que impactam nos joelhos, tornozelos e coluna. Na posição de prancha - com os braços estendidos, as mãos apoiadas no chão, formando um ângulo de quase 45° com as costas, e as pernas esticadas -, é comum sobrecarregar os pulsos e tensionar demais o pescoço. "Para obesos, a flexão de braço pode gerar dor nas costas", acrescenta Ricardo Nahas, médico do esporte do Hospital 9 de Julho, na capital paulista. Ele aponta a falta de orientação e o exagero como as principais causas de problemas na realização de exercícios que, por parecerem simples, induzem à falta de cuidado. Nahas conta que recentemente tratou de um jovem com fratura por estresse nos dois braços. O rapaz tinha instalado uma barra em casa e contava com a elevação do peso do corpo para ganhar força, mas errou na dose e o resultado foi desastroso.
No ritmo esperado
"No que diz respeito à segurança, a musculação leva vantagem", defende Marcelo Miranda. "Isso porque os equipamentos trabalham a favor de manter o posicionamento correto do corpo durante o exercício, diminuindo os riscos de lesão." E, para quem faz questão de sentir avanços constantes na malhação, o body weight training pode deixar a desejar. Lembre-se: não há aumento de carga. Ou seja, depois de certo tempo, com o corpo já acostumado à série, os ganhos vão continuar na forma de mais agilidade, flexibilidade, tônus muscular e postura adequada - só que não dá para contar com aqueles músculos turbinados de quem vai acrescentando peso nos aparelhos de musculação tradicional.
No mais, é difícil saber quanto tempo essa onda vai durar, mas uma coisa é certa: nada como aproveitar o verão para tirar o máximo prazer de mexer o corpo ao ar livre.
Na esteira ou na rua?
Seguindo a tendência de se libertar de equipamentos, vale a pena deixar de lado o aparelho nos treinos aeróbicos de corrida ou caminhada? "Como resultado, correr na esteira é melhor, pois com ela é possível controlar intensidade e ritmo", opina Marcelo Miranda. Já no quesito queima de calorias, leva vantagem quem dá as passadas na rua, porque a resistência do ar e o esforço para superar terrenos íngremes exigem um gasto maior de energia. O solo traria o benefício extra de oferecer mais impacto, o que é bom para a absorção de cálcio pelos ossos. Em contrapartida, é preciso mais atenção para evitar quedas e torções. "Sair da esteira para a rua exige adaptações, mas está comprovado que atividades ao ar livre são mais prazerosas", arremata Tony Meireles.
E a ginástica espartana?
Criado no século 1000 a.C., o método, sem uso de aparelhos, teria a capacidade de transformar garotos franzinos em homens tão fortes como os guerreiros de Esparta. Mas há quem considere essa denominação puro marketing. "Não há registros sobre as séries de exercícios físicos usadas na Grécia antiga", diz Guilherme Pacheco, coordenador do curso de educação física da Universidade Gama Filho. "A organização dos treinos de qualquer atividade física, com exceção de algumas artes marciais do Oriente, só aconteceu a partir do século 19, quando o homem passou a ter mais conhecimento sobre fisiologia e anatomia humana."
fonte: Revista Saúde É Vital
Nada de aparelhagens complexas, aula de boxe ou pilates. A próxima onda nas academias de ginástica é o exercício que tira proveito simplesmente da atração que a gravidade exerce sobre o corpo. É o que aponta uma pesquisa do Colégio Americano de Medicina do Esporte na qual mais de 3 mil profissionais de educação física dos cinco continentes opinaram sobre o que será tendência no ano que vem. No levantamento já tradicional, feito há sete anos, pela primeira vez o chamado body weight training figura entre os cinco principais tópicos referentes ao mundo do fitness na próxima temporada.
O princípio desse tipo de treino é usar a massa corporal como carga, permitindo que o indivíduo se exercite em qualquer lugar, sem a necessidade de equipamentos. São os clássicos movimentos de agachamento, flexão de braço e polichinelo, conjunto de práticas pra lá de conhecidas, mas com uma roupagem diferente. Numa das versões, batizada de TRX, elásticos e fitas entram em ação, aumentando um pouco a resistência e, consequentemente, a eficiência.
Força e boa postura
"O resultado da pesquisa surpreendeu. É a volta ao básico, com uma embalagem nova", diz Walt Thompson, um dos coordenadores do estudo e professor de análise dos movimentos na Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos. "Acredito que as pessoas estejam procurando algo com baixo custo, que possa ser feito ao ar livre e seja efetivo", avalia o especialista. A palavra-chave é simplicidade, e a ideia definitivamente não é conseguir a aparência de um halterofilista.
"Músculos grandes, conquistados com o aumento constante de carga nos exercícios, não significam saúde", opina Marcelo Miranda, mestre em motricidade humana pela Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. "O importante é que sejam fortes para sustentar o corpo", ele complementa. Para Tony Meireles, coordenador do curso de pós-graduação de educação física da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro, está aí a vantagem do body weight training. "A prática se baseia em força, resistência e também alongamento, trazendo benefícios para todos os sistemas do organismo", explica. As sequências previstas no treinamento põem em movimento partes do corpo que, em tempos modernos, vivem inertes diante do volante do carro ou nas muitas horas em frente do computador. Ao fortalecer os músculos das costas e do abdômen, por exemplo, ela garante a boa postura, dando um basta às incômodas dores lombares.
Se a tendência não for atropelada pelas constantes novidades no campo das práticas esportivas e persistir por algumas temporadas, será possível acompanhar um desfile de corpos mais delgados e mais bem preparados para realizar tarefas do cotidiano. Porque engana-se quem acha que ter músculos explodindo é sinal de força em qualquer situação. "Uma pessoa com um bíceps muito grande pode ter dificuldades na hora de trocar um pneu", exemplifica Tony Meireles. "Isso acontece porque ela provavelmente não fortaleceu justamente o músculo interno específico que ajudaria a girar a chave de roda. Ou então falta flexibilidade para se abaixar", ele diz.
Ao mexer com o corpo de maneira global, com agachamentos, flexões e pulos, o body weight training é capaz de conquistar aqueles que acham difícil encarar as tradicionais e repetitivas sequências de abdominais. "Elas não são necessárias, já que todos os exercícios envolvem a musculatura dessa região", tranquiliza Meireles. E mesmo quem já escapou há tempos do sedentarismo pode obter vantagens ao somar o sistema à sua rotina. "Conheço corredores que participam de provas de 30 quilômetros mas que não conseguem sustentar uma perna no ângulo de 90° por muito tempo", diz Miguel Sarkis, personal trainer em São Paulo.
Orientação é fundamental
Bateu o entusiamo e já está se preparando para a série descrita logo aí embaixo? Ótimo, mas valem alguns alertas. O primeiro deles: a presença de um profissional de educação física durante o aprendizado das posturas é importantíssima, pois movimentos mal realizados podem gerar torções que impactam nos joelhos, tornozelos e coluna. Na posição de prancha - com os braços estendidos, as mãos apoiadas no chão, formando um ângulo de quase 45° com as costas, e as pernas esticadas -, é comum sobrecarregar os pulsos e tensionar demais o pescoço. "Para obesos, a flexão de braço pode gerar dor nas costas", acrescenta Ricardo Nahas, médico do esporte do Hospital 9 de Julho, na capital paulista. Ele aponta a falta de orientação e o exagero como as principais causas de problemas na realização de exercícios que, por parecerem simples, induzem à falta de cuidado. Nahas conta que recentemente tratou de um jovem com fratura por estresse nos dois braços. O rapaz tinha instalado uma barra em casa e contava com a elevação do peso do corpo para ganhar força, mas errou na dose e o resultado foi desastroso.
No ritmo esperado
"No que diz respeito à segurança, a musculação leva vantagem", defende Marcelo Miranda. "Isso porque os equipamentos trabalham a favor de manter o posicionamento correto do corpo durante o exercício, diminuindo os riscos de lesão." E, para quem faz questão de sentir avanços constantes na malhação, o body weight training pode deixar a desejar. Lembre-se: não há aumento de carga. Ou seja, depois de certo tempo, com o corpo já acostumado à série, os ganhos vão continuar na forma de mais agilidade, flexibilidade, tônus muscular e postura adequada - só que não dá para contar com aqueles músculos turbinados de quem vai acrescentando peso nos aparelhos de musculação tradicional.
No mais, é difícil saber quanto tempo essa onda vai durar, mas uma coisa é certa: nada como aproveitar o verão para tirar o máximo prazer de mexer o corpo ao ar livre.
Na esteira ou na rua?
Seguindo a tendência de se libertar de equipamentos, vale a pena deixar de lado o aparelho nos treinos aeróbicos de corrida ou caminhada? "Como resultado, correr na esteira é melhor, pois com ela é possível controlar intensidade e ritmo", opina Marcelo Miranda. Já no quesito queima de calorias, leva vantagem quem dá as passadas na rua, porque a resistência do ar e o esforço para superar terrenos íngremes exigem um gasto maior de energia. O solo traria o benefício extra de oferecer mais impacto, o que é bom para a absorção de cálcio pelos ossos. Em contrapartida, é preciso mais atenção para evitar quedas e torções. "Sair da esteira para a rua exige adaptações, mas está comprovado que atividades ao ar livre são mais prazerosas", arremata Tony Meireles.
E a ginástica espartana?
Criado no século 1000 a.C., o método, sem uso de aparelhos, teria a capacidade de transformar garotos franzinos em homens tão fortes como os guerreiros de Esparta. Mas há quem considere essa denominação puro marketing. "Não há registros sobre as séries de exercícios físicos usadas na Grécia antiga", diz Guilherme Pacheco, coordenador do curso de educação física da Universidade Gama Filho. "A organização dos treinos de qualquer atividade física, com exceção de algumas artes marciais do Oriente, só aconteceu a partir do século 19, quando o homem passou a ter mais conhecimento sobre fisiologia e anatomia humana."
fonte: Revista Saúde É Vital
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Slackeline: esporte vai além da corda bamba
Força, equilíbrio, concentração e outras capacidades físicas são aprimoradas na prática deste esporte que tem conquistado os brasileiros.
Nos desenhos animados, sempre que se precisa referir a um equilibrista, o mesmo aparece caminhando sobre uma corda tracionada enquanto a plateia, ansiosa, observa o profissional seguir passo a passo em direção ao outro lado do picadeiro. Na vida real o treino de equilíbrio sobre uma fita tracionada também existe e está se tornando cada vez mais popular no Brasil. É o slackeline, que nasceu nos Estados Unidos na década de 1980 com escaladores e alpinistas e conquistou os brasileiros a partir de 2010 no Rio de Janeiro (RJ). No Brasil, segundo Marcio Trivelato, professor e personal trainer da academia Competition (www.competition.com.br), o slackeline está expandindo muito e já há até competições, sendo que a vertente mais praticada, trickline, pode ser montada em locais públicos normalmente com cerca de 30 cm de altura.
A prática do slackeline não é apenas divertida, mas também traz inúmeros benefícios à saúde. Eric Volpe, gestor técnico de Slackeline da Fit Five (http://www.fitfive.com.br), lista como vantagens deste esporte pode melhorar equilíbrio, força, velocidade, resistência e reação, a percepção do espaço temporal, a consciência corporal, a performance, a coordenação, a resistência corporal, a redução do percentual de gordura, dentre muitos outros. “Além da qualidade de vida e bem-estar. Só de estar caminhando, agachando, fazendo o básico do slackeline, já é possível trabalhar esses benefícios”, conta.
Multiplicidade do slackeline
Versátil, o slackeline pode ser usado não apenas para o condicionamento físico, mas também para o desenvolvimento humano. Luciana Pereira, diretora administrativa da Dragon Slacklines, conta que o esporte pode ser usado no treinamento corporativo. “A área de recursos humanos da empresa pode observar se o candidato ou o funcionário tem foco, se consegue manter um objetivo a seguir, se tem persistência, se sabe lidar com o ganhar e perder, porque o esporte lida com etapas e a pessoa precisa saber que vai cair, levantar, etc”, explica.
“O slackline é uma atividade que exige muita consciência corporal, equilíbrio, força nas pernas e no abdômen. Por isso, um treino funcional que foque esses benefícios, que tenha a diversão e a possibilidade de superação, como o Slackline, é muito bacana para oferecer ao aluno opções diferentes para manter uma atividade física contínua”, diz Trivelato.
Além disso, o slackeline conta com vertentes que possibilitam agradar a um público bastante variado. Segundo Volpe, o esporte pode ser feito como:
- Trickline: que é mais competitivo e possui manobras e acrobacias aéreas, com saltos que chamam a atenção. “É um show em cima de uma fita de 50 mm de largura”, conta. Luciana orienta que essa fita é também mais elástica, para poder jogar a pessoa para cima durante as manobras, e tem uma textura mais macia.
- Highline: com fita mais estreita (geralmente de 25 mm), essa modalidade é feita nas alturas, acima de cinco metros em média e pode ou não ser feita com cadeirinha de segurança. “O sistema de ancoragem demanda mais atenção”, reforça Volpe.
- Long line: percurso praticado a longas distâncias – cerca de 20 metros - independentemente da altura da qual a fita está disposta.
- Water line: praticado sobre a água (piscina, rio, mar). “É o que mais pega no verão”, conta Volpe.
- Yoga line: prática dos movimentos da yoga na fita de slackeline.
Seja qual for a escolha, é preciso fixar a fita muito bem em dois pontos de ancoragem, o que demanda cuidado e atenção.
O alto risco do slackeline
Praticado indoor, em salas de ginástica ou quadras, ou até mesmo em outdoor, em praças, parques e praias, o slackeline também conta com seus riscos. “Temos restrição a pessoas com problemas de joelho e tornozelo. Embora o esporte possa ser usado na reabilitação, se o problema for sério, é preciso uma atenção especial. Gestantes, pessoas com labirintite, problemas de coluna e sobrepeso devem ser analisados caso a caso”, conta Volpe.
“Para os iniciantes, o ideal é que a fita não ultrapasse 30 cm acima do chão. Assim proporciona mais segurança para quem vai praticar e mais facilidade, pois quanto mais alta a fita estiver, mais ela balança com o peso do corpo. Também é importante fazer uma preparação antes, com exercícios de equilíbrio para que o corpo receba os estímulos exigidos para andar na fita”, ensina Trivelato.
Luciana lembra que as fitas de slackline suportam bastante peso, variando de 2,5 a 3 mil kg. Todavia, o ponto de ancoragem pode não ser tão resistente quanto ela. “Precisa ter uma fundação boa. Árvores de caule fino não suportam, então é preciso procurar aquelas com o tronco mais grosso e ficar de olho pra ver se não balançam muito. Coqueiros e palmeiras costumam ter as raízes pouco profundas e, por isso, também não são indicadas. Se for fazer em casa, não adianta colocar ganchos na parede como aqueles de rede, porque eles não aguentam. A pressão lateral é muito forte e recomendamos sempre fazer uma estrutura no chão especificamente para a prática do slackeline”, reforça.
Luciana e Volpe citaram até o caso de um vídeo que ficou bastante famoso no site Youtube (http://www.youtube.com/watch?v=M8-9KUOt9As) no qual o praticante ancorou a fita no pilar de sustentação da churrasqueira e acabou destruindo o telhado do local. “A gente pensa que não, mas esse tipo de acidente é comum”, diz Luciana.
O uso de equipamentos específicos para o treino de slackeline também ajuda a minimizar as chances de problemas. “É como surf. Você não pode, simplesmente, pegar um pedaço de papelão ou isopor e ir pra água”, afirma Volpe. Luciana, que comercializa o material para a prática desse esporte, lembra que cada vertente possui uma fita específica e que elas podem ser adquiridas diretamente na página da Dragon Slacklines no Facebook, com entrega via Sedex para todo o país. Existem catracas e protetores para prender a fita e não danifica-la. Luciana conta que já viu gente adquirir cordas e catracas de caminhão, que são mais baratas, e que os acessórios acabam se rompendo durante a prática da atividade, machucando o esportista.
“Tem que buscar um solo adequado também e se atentar aos detalhes. Por mais que seja grama ou terra, tem que ver se não tem caco de vidro. São detalhes básicos”, orienta Volpe.
Treino intenso de slackeline
Uma das formas de evitar riscos é saber o que está fazendo. Por ser uma modalidade bastante nova, são poucos os cursos e oficinas sobre o slackeline disponíveis no País. Eric Volpe começou a praticar o esporte por lazer e viu um nicho de mercado que atrai gente de todas as idades e de ambos os sexos.
“Quando você vê alguém praticando em um parque, por exemplo, pode reparar que sempre fica um monte de gente em volta pra observar”, lembra, afirmando que pessoas curiosas e que curtem exercícios ao ar livre são o principal público-alvo dessa modalidade.
Só que o diretor técnico também já viu muita gente se machucar ao tentar fazer manobras e ao usar equipamentos inadequados. Por isso, ainda esse ano a Fit Five vai disponibilizar cursos de capacitação de profissionais de Educação Física para começarem a aplicar o slackeline em seus alunos, levando não apenas bem-estar, mas também difundindo o esporte. “Vamos instrui-los sobre como subir na fita, qual a pisada correta, o que fazer com os braços, se deve ou não contrair o abdômen, como é a respiração, etc”, diz, lembrando que o slackeline pode ser uma ferramenta de trabalho como o TRX, por exemplo.
fonte: Portal EF
Nos desenhos animados, sempre que se precisa referir a um equilibrista, o mesmo aparece caminhando sobre uma corda tracionada enquanto a plateia, ansiosa, observa o profissional seguir passo a passo em direção ao outro lado do picadeiro. Na vida real o treino de equilíbrio sobre uma fita tracionada também existe e está se tornando cada vez mais popular no Brasil. É o slackeline, que nasceu nos Estados Unidos na década de 1980 com escaladores e alpinistas e conquistou os brasileiros a partir de 2010 no Rio de Janeiro (RJ). No Brasil, segundo Marcio Trivelato, professor e personal trainer da academia Competition (www.competition.com.br), o slackeline está expandindo muito e já há até competições, sendo que a vertente mais praticada, trickline, pode ser montada em locais públicos normalmente com cerca de 30 cm de altura.
A prática do slackeline não é apenas divertida, mas também traz inúmeros benefícios à saúde. Eric Volpe, gestor técnico de Slackeline da Fit Five (http://www.fitfive.com.br), lista como vantagens deste esporte pode melhorar equilíbrio, força, velocidade, resistência e reação, a percepção do espaço temporal, a consciência corporal, a performance, a coordenação, a resistência corporal, a redução do percentual de gordura, dentre muitos outros. “Além da qualidade de vida e bem-estar. Só de estar caminhando, agachando, fazendo o básico do slackeline, já é possível trabalhar esses benefícios”, conta.
Multiplicidade do slackeline
Versátil, o slackeline pode ser usado não apenas para o condicionamento físico, mas também para o desenvolvimento humano. Luciana Pereira, diretora administrativa da Dragon Slacklines, conta que o esporte pode ser usado no treinamento corporativo. “A área de recursos humanos da empresa pode observar se o candidato ou o funcionário tem foco, se consegue manter um objetivo a seguir, se tem persistência, se sabe lidar com o ganhar e perder, porque o esporte lida com etapas e a pessoa precisa saber que vai cair, levantar, etc”, explica.
“O slackline é uma atividade que exige muita consciência corporal, equilíbrio, força nas pernas e no abdômen. Por isso, um treino funcional que foque esses benefícios, que tenha a diversão e a possibilidade de superação, como o Slackline, é muito bacana para oferecer ao aluno opções diferentes para manter uma atividade física contínua”, diz Trivelato.
Além disso, o slackeline conta com vertentes que possibilitam agradar a um público bastante variado. Segundo Volpe, o esporte pode ser feito como:
- Trickline: que é mais competitivo e possui manobras e acrobacias aéreas, com saltos que chamam a atenção. “É um show em cima de uma fita de 50 mm de largura”, conta. Luciana orienta que essa fita é também mais elástica, para poder jogar a pessoa para cima durante as manobras, e tem uma textura mais macia.
- Highline: com fita mais estreita (geralmente de 25 mm), essa modalidade é feita nas alturas, acima de cinco metros em média e pode ou não ser feita com cadeirinha de segurança. “O sistema de ancoragem demanda mais atenção”, reforça Volpe.
- Long line: percurso praticado a longas distâncias – cerca de 20 metros - independentemente da altura da qual a fita está disposta.
- Water line: praticado sobre a água (piscina, rio, mar). “É o que mais pega no verão”, conta Volpe.
- Yoga line: prática dos movimentos da yoga na fita de slackeline.
Seja qual for a escolha, é preciso fixar a fita muito bem em dois pontos de ancoragem, o que demanda cuidado e atenção.
O alto risco do slackeline
Praticado indoor, em salas de ginástica ou quadras, ou até mesmo em outdoor, em praças, parques e praias, o slackeline também conta com seus riscos. “Temos restrição a pessoas com problemas de joelho e tornozelo. Embora o esporte possa ser usado na reabilitação, se o problema for sério, é preciso uma atenção especial. Gestantes, pessoas com labirintite, problemas de coluna e sobrepeso devem ser analisados caso a caso”, conta Volpe.
“Para os iniciantes, o ideal é que a fita não ultrapasse 30 cm acima do chão. Assim proporciona mais segurança para quem vai praticar e mais facilidade, pois quanto mais alta a fita estiver, mais ela balança com o peso do corpo. Também é importante fazer uma preparação antes, com exercícios de equilíbrio para que o corpo receba os estímulos exigidos para andar na fita”, ensina Trivelato.
Luciana lembra que as fitas de slackline suportam bastante peso, variando de 2,5 a 3 mil kg. Todavia, o ponto de ancoragem pode não ser tão resistente quanto ela. “Precisa ter uma fundação boa. Árvores de caule fino não suportam, então é preciso procurar aquelas com o tronco mais grosso e ficar de olho pra ver se não balançam muito. Coqueiros e palmeiras costumam ter as raízes pouco profundas e, por isso, também não são indicadas. Se for fazer em casa, não adianta colocar ganchos na parede como aqueles de rede, porque eles não aguentam. A pressão lateral é muito forte e recomendamos sempre fazer uma estrutura no chão especificamente para a prática do slackeline”, reforça.
Luciana e Volpe citaram até o caso de um vídeo que ficou bastante famoso no site Youtube (http://www.youtube.com/watch?v=M8-9KUOt9As) no qual o praticante ancorou a fita no pilar de sustentação da churrasqueira e acabou destruindo o telhado do local. “A gente pensa que não, mas esse tipo de acidente é comum”, diz Luciana.
O uso de equipamentos específicos para o treino de slackeline também ajuda a minimizar as chances de problemas. “É como surf. Você não pode, simplesmente, pegar um pedaço de papelão ou isopor e ir pra água”, afirma Volpe. Luciana, que comercializa o material para a prática desse esporte, lembra que cada vertente possui uma fita específica e que elas podem ser adquiridas diretamente na página da Dragon Slacklines no Facebook, com entrega via Sedex para todo o país. Existem catracas e protetores para prender a fita e não danifica-la. Luciana conta que já viu gente adquirir cordas e catracas de caminhão, que são mais baratas, e que os acessórios acabam se rompendo durante a prática da atividade, machucando o esportista.
“Tem que buscar um solo adequado também e se atentar aos detalhes. Por mais que seja grama ou terra, tem que ver se não tem caco de vidro. São detalhes básicos”, orienta Volpe.
Treino intenso de slackeline
Uma das formas de evitar riscos é saber o que está fazendo. Por ser uma modalidade bastante nova, são poucos os cursos e oficinas sobre o slackeline disponíveis no País. Eric Volpe começou a praticar o esporte por lazer e viu um nicho de mercado que atrai gente de todas as idades e de ambos os sexos.
“Quando você vê alguém praticando em um parque, por exemplo, pode reparar que sempre fica um monte de gente em volta pra observar”, lembra, afirmando que pessoas curiosas e que curtem exercícios ao ar livre são o principal público-alvo dessa modalidade.
Só que o diretor técnico também já viu muita gente se machucar ao tentar fazer manobras e ao usar equipamentos inadequados. Por isso, ainda esse ano a Fit Five vai disponibilizar cursos de capacitação de profissionais de Educação Física para começarem a aplicar o slackeline em seus alunos, levando não apenas bem-estar, mas também difundindo o esporte. “Vamos instrui-los sobre como subir na fita, qual a pisada correta, o que fazer com os braços, se deve ou não contrair o abdômen, como é a respiração, etc”, diz, lembrando que o slackeline pode ser uma ferramenta de trabalho como o TRX, por exemplo.
fonte: Portal EF
sábado, 12 de janeiro de 2013
Exercitar músculos pode não alterar o peso, mas faz diminuir as medidas
Corpo saudável deve ter 80% de músculos e apenas 20% de gordura. Duas pessoas podem ter mesmo peso, mas uma ter mais músculos que outra.
Para ser saudável e resistente, o corpo deve ter de 80% a 82% de músculos e apenas de 18% a 20% de gorduras. Ter a musculatura forte e desenvolvida é importante para sustentar os ossos e prevenir fraturas, como explicaram os médicos do esporte Gustavo Magliocca e Fernanda Lima.
Ao exercitar os músculos, a pessoa pode continuar com o mesmo peso, mas pode perder medidas. Dois indivíduos que pesam o mesmo número podem ter a aparência diferente e isso significa que um tem mais músculos do que o outro, como mostra o infográfico abaixo. A gordura ocupa mais espaço no corpo e pode se concentrar na barriga, por exemplo.
Estudos recentes mostram que exercitar a musculatura estimula a produção de substâncias que defendem o organismo de invasores e ainda aumenta a produção de hormônios que auxiliam no metabolismo da glicose e das gorduras.
Além disso, ter os músculos desenvolvidos garante um envelhecimento ativo, com mais autonomia e também uma melhora na autoestima já que ajudam no contorno do corpo.
Porém, é importante alertar que o desenvolvimento muscular é diferente para cada pessoa e depende muito de fatores genéticos, do biotipo e também da quantidade de fibras musculares do corpo.
Fibras do tipo 1 são aeróbias, de pouca força e resistência; já fibras do tipo 2 têm ação rápida, de força e explosão – quem tem mais o primeiro tipo consegue desenvolver mais os músculos. A atividade mais eficiente nesse processo é a musculação, porém qualquer exercício de força pode aumentar a massa muscular, também conhecida como massa magra.
Existem opções dentro da musculação que oferecem menos riscos às articulações, como os aparelhos pneumáticos que visam preservar a saúde dos músculos, não desenvolvê-los, e também os exercícios funcionais, que causam desequilíbrio e exigem controle e força muscular, como os que utilizam bolas, por exemplo.
Pessoas que têm entre 20 e 35 anos estão no auge do desenvolvimento muscular do corpo. A partir dessa idade, tanto o homem como a mulher começam a ter uma perda gradual, principalmente se forem sedentários. Se não se exercitarem, essas pessoas correm o risco de desenvolver a sarcopenia, uma doença provocada pela perda da massa magra e da função muscular.
fonte: Bem Estar
Para ser saudável e resistente, o corpo deve ter de 80% a 82% de músculos e apenas de 18% a 20% de gorduras. Ter a musculatura forte e desenvolvida é importante para sustentar os ossos e prevenir fraturas, como explicaram os médicos do esporte Gustavo Magliocca e Fernanda Lima.
Ao exercitar os músculos, a pessoa pode continuar com o mesmo peso, mas pode perder medidas. Dois indivíduos que pesam o mesmo número podem ter a aparência diferente e isso significa que um tem mais músculos do que o outro, como mostra o infográfico abaixo. A gordura ocupa mais espaço no corpo e pode se concentrar na barriga, por exemplo.
Estudos recentes mostram que exercitar a musculatura estimula a produção de substâncias que defendem o organismo de invasores e ainda aumenta a produção de hormônios que auxiliam no metabolismo da glicose e das gorduras.
Além disso, ter os músculos desenvolvidos garante um envelhecimento ativo, com mais autonomia e também uma melhora na autoestima já que ajudam no contorno do corpo.
Porém, é importante alertar que o desenvolvimento muscular é diferente para cada pessoa e depende muito de fatores genéticos, do biotipo e também da quantidade de fibras musculares do corpo.
Fibras do tipo 1 são aeróbias, de pouca força e resistência; já fibras do tipo 2 têm ação rápida, de força e explosão – quem tem mais o primeiro tipo consegue desenvolver mais os músculos. A atividade mais eficiente nesse processo é a musculação, porém qualquer exercício de força pode aumentar a massa muscular, também conhecida como massa magra.
Existem opções dentro da musculação que oferecem menos riscos às articulações, como os aparelhos pneumáticos que visam preservar a saúde dos músculos, não desenvolvê-los, e também os exercícios funcionais, que causam desequilíbrio e exigem controle e força muscular, como os que utilizam bolas, por exemplo.
Pessoas que têm entre 20 e 35 anos estão no auge do desenvolvimento muscular do corpo. A partir dessa idade, tanto o homem como a mulher começam a ter uma perda gradual, principalmente se forem sedentários. Se não se exercitarem, essas pessoas correm o risco de desenvolver a sarcopenia, uma doença provocada pela perda da massa magra e da função muscular.
fonte: Bem Estar
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Como turbinar o treino na academia?
Foco no objetivo e alimentação regrada são duas dicas para obter benefícios de forma saudável e duradoura.
Na época do ano em que a maioria quer emagrecer as academias lotam de um grupo de malhadores que se esforça de verdade para perder uns quilinhos, endurecer a musculatura e melhorar o físico que logo estará à mostra nas praias e piscinas Brasil afora.
Seria tudo perfeito não fosse um detalhe: não é tão fácil assim para o corpo se habituar à malhação e muitos desavisados incorrem em erros simples que impedem o treino de evoluir e render tudo o que poderia. Para melhorar o aproveitamento dos exercícios, algumas pequenas dicas realmente podem ajudar. A primeira é estabelecer um foco para o treinamento: emagrecer, ganhar ou definir os músculos. Para cada objetivo há um treino específico, além das dicas para melhorá-lo.
Alvaro Junior, coordenador técnico e professor da Runner Paulista, defende que a melhor forma de deixar um treino mais eficaz é prestar atenção à qualidade e à quantidade de repetições dos exercícios.
“Independente do objetivo de quem está treinando, é muito importante focar em um treino atento a essas duas características: o número de repetições e a forma como ele é realizado, com mais ou menos força”, diz Junior. Para a pessoa turbinar o treino normal da academia, o ideal é intensificar a prática, respeitando os limites do corpo, claro. Veja a seguir algumas orientações para cada objetivo.
Se o objetivo é emagrecer
Esse é o principal desejo da maioria dos frequentadores de uma academia. Essa árdua missão pode ser beneficiada se algumas dicas forem seguidas da maneira correta.
“Uma das principais é treinar de segunda a sexta e focar nos exercícios aeróbicos, com corrida na esteira e bicicleta. Aulas também ajudam muito e funcionam como catalizador da queima de gordura, como spinning, pilates, natação e lutas variadas”, comenta Alvaro.
Para quem tem dúvidas se o treino de musculação vai aumentar a massa corporal – e assim atrasar o emagrecimento – o treinador explica:
“A musculação também emagrece. Quem quer perder alguns quilos pode aliar os dois treinos, mas deve aumentar o número de repetições de cada exercício com um peso menor e um intervalo reduzido entre cada uma. A intensidade e a forma correta de praticar o exercício definem como ele vai trabalhar o organismo”.
O professor de educação física da Bio Ritmo, Bruno Mantovani, também indica a prática dos dois tipos de exercícios combinados e alerta para outro fator importante:
“Manter o sono regulado e saudável, de sete a oito horas diárias, é o ideal para acordar predisposto e conseguir realizar o treino da maneira mais produtiva possível”.
Outra dica do professor é fazer o exercício aeróbico com intensidades diferentes – um dia com uma carga alta para gastar mais calorias, outro com uma carga mais leve e com maior quantidade para metabolizar a gordura.
“A musculação deve, sim, ser praticada por quem deseja emagrecer, mas não pode ser a prioridade. Ao chegar à academia, o primeiro exercício deve ser o aeróbico, como corrida e natação. Depois disso dá para fazer um treino intenso de musculação de meia hora para potencializar os resultados”.
E para quem pensa que as bebidas energéticas dão um gás e turbinam o treino sem engordar, o coordenador da Runner avisa: a maioria delas é rica em contém sódio, substância que retém líquidos, o que pode resultar em aumento de peso.
“É bom ficar ligado nas composições de cada bebida para o treino não ter um efeito contrário ao desejado”, recomenda Alvaro.
Se a meta é aumento muscular
Para quem tem o foco na hipertrofia dos músculos, a situação inverte. Nesse caso, o treino de musculação deve ser priorizado logo na chegada à academia.
“Não necessariamente com grandes repetições de cada exercício, mas com uma carga mais pesada para trabalhar os músculos”, diz Alvaro.
Para quem tem esse perfil, não adianta colocar peso acima do que pode suportar. Assim, explica o treinador, não é possível potencializar o exercício e a pessoa pode até acabar se lesionando.
“Alguns alunos podem ter doenças ou problemas no joelho, na lombar, por exemplo. Para quem não está acostumado a um treino intenso, o ideal é ir aos poucos, com a consciência de que as atividades de musculação vão gerar um resultado apenas com uma regularidade nos treinos e com perseverança”, aconselha Alvaro.
Para o professor da Bio Rimo, Bruno Mantovani, além do treino intenso, quem quer ganhar músculos precisa manter uma alimentação regrada, com três refeições diárias e nunca ficar um longo período sem se alimentar. A base para quem quer ganhar massa deve compor alimentos com proteínas, carboidratos e gorduras boas.
“Além do café da manhã, almoço e jantar, antes do treino, é importante reforçar a energia com alimentos leves para dar um gás na musculação”, diz Mantovani.
“E depois do treino e de gastar tanta energia, a pessoa tem que se hidratar, para assim ter um condutor em seu organismo para catalisar a queima de gordura”, complementa o coordenador da Runner.
Para quem busca definição
Pode não parecer, mas esta última etapa do treinamento é a mais longa e difícil de todas. Quem já atingiu um nível de massa corporal satisfatória e busca a definição dos músculos deve ter atenção dobrada para manter os ganhos.
“Essa parte costuma ser a mais difícil porque é preciso uma rotina muito regrada de treinos intensos para conseguir definir todos os tipos de agrupamentos de músculos”, diz Alvaro.
Os dois professores indicam o uso orientado de suplementos alimentares para turbinar o treino e facilitar a definição de quem já está em dia com a academia.
“Produtos como shakes de proteínas e catalizadores com substâncias proteicas, aminoácidos e nutrientes ajudam na definição da massa, além de produtos naturais com base de guaraná que dão aquele gás e causam um aumento de energia”, diz Alvaro.
O consenso geral é de que, independente dos objetivos, é fundamental procurar a orientação de um especialista que pode ajudar a potencializar ao máximo toda a energia e a vontade de conseguir um corpo mais saudável e bonito para o verão e para todas as estações do ano.
fonte: Portal iG
Na época do ano em que a maioria quer emagrecer as academias lotam de um grupo de malhadores que se esforça de verdade para perder uns quilinhos, endurecer a musculatura e melhorar o físico que logo estará à mostra nas praias e piscinas Brasil afora.
Seria tudo perfeito não fosse um detalhe: não é tão fácil assim para o corpo se habituar à malhação e muitos desavisados incorrem em erros simples que impedem o treino de evoluir e render tudo o que poderia. Para melhorar o aproveitamento dos exercícios, algumas pequenas dicas realmente podem ajudar. A primeira é estabelecer um foco para o treinamento: emagrecer, ganhar ou definir os músculos. Para cada objetivo há um treino específico, além das dicas para melhorá-lo.
Alvaro Junior, coordenador técnico e professor da Runner Paulista, defende que a melhor forma de deixar um treino mais eficaz é prestar atenção à qualidade e à quantidade de repetições dos exercícios.
“Independente do objetivo de quem está treinando, é muito importante focar em um treino atento a essas duas características: o número de repetições e a forma como ele é realizado, com mais ou menos força”, diz Junior. Para a pessoa turbinar o treino normal da academia, o ideal é intensificar a prática, respeitando os limites do corpo, claro. Veja a seguir algumas orientações para cada objetivo.
Se o objetivo é emagrecer
Esse é o principal desejo da maioria dos frequentadores de uma academia. Essa árdua missão pode ser beneficiada se algumas dicas forem seguidas da maneira correta.
“Uma das principais é treinar de segunda a sexta e focar nos exercícios aeróbicos, com corrida na esteira e bicicleta. Aulas também ajudam muito e funcionam como catalizador da queima de gordura, como spinning, pilates, natação e lutas variadas”, comenta Alvaro.
Para quem tem dúvidas se o treino de musculação vai aumentar a massa corporal – e assim atrasar o emagrecimento – o treinador explica:
“A musculação também emagrece. Quem quer perder alguns quilos pode aliar os dois treinos, mas deve aumentar o número de repetições de cada exercício com um peso menor e um intervalo reduzido entre cada uma. A intensidade e a forma correta de praticar o exercício definem como ele vai trabalhar o organismo”.
O professor de educação física da Bio Ritmo, Bruno Mantovani, também indica a prática dos dois tipos de exercícios combinados e alerta para outro fator importante:
“Manter o sono regulado e saudável, de sete a oito horas diárias, é o ideal para acordar predisposto e conseguir realizar o treino da maneira mais produtiva possível”.
Outra dica do professor é fazer o exercício aeróbico com intensidades diferentes – um dia com uma carga alta para gastar mais calorias, outro com uma carga mais leve e com maior quantidade para metabolizar a gordura.
“A musculação deve, sim, ser praticada por quem deseja emagrecer, mas não pode ser a prioridade. Ao chegar à academia, o primeiro exercício deve ser o aeróbico, como corrida e natação. Depois disso dá para fazer um treino intenso de musculação de meia hora para potencializar os resultados”.
E para quem pensa que as bebidas energéticas dão um gás e turbinam o treino sem engordar, o coordenador da Runner avisa: a maioria delas é rica em contém sódio, substância que retém líquidos, o que pode resultar em aumento de peso.
“É bom ficar ligado nas composições de cada bebida para o treino não ter um efeito contrário ao desejado”, recomenda Alvaro.
Se a meta é aumento muscular
Para quem tem o foco na hipertrofia dos músculos, a situação inverte. Nesse caso, o treino de musculação deve ser priorizado logo na chegada à academia.
“Não necessariamente com grandes repetições de cada exercício, mas com uma carga mais pesada para trabalhar os músculos”, diz Alvaro.
Para quem tem esse perfil, não adianta colocar peso acima do que pode suportar. Assim, explica o treinador, não é possível potencializar o exercício e a pessoa pode até acabar se lesionando.
“Alguns alunos podem ter doenças ou problemas no joelho, na lombar, por exemplo. Para quem não está acostumado a um treino intenso, o ideal é ir aos poucos, com a consciência de que as atividades de musculação vão gerar um resultado apenas com uma regularidade nos treinos e com perseverança”, aconselha Alvaro.
Para o professor da Bio Rimo, Bruno Mantovani, além do treino intenso, quem quer ganhar músculos precisa manter uma alimentação regrada, com três refeições diárias e nunca ficar um longo período sem se alimentar. A base para quem quer ganhar massa deve compor alimentos com proteínas, carboidratos e gorduras boas.
“Além do café da manhã, almoço e jantar, antes do treino, é importante reforçar a energia com alimentos leves para dar um gás na musculação”, diz Mantovani.
“E depois do treino e de gastar tanta energia, a pessoa tem que se hidratar, para assim ter um condutor em seu organismo para catalisar a queima de gordura”, complementa o coordenador da Runner.
Para quem busca definição
Pode não parecer, mas esta última etapa do treinamento é a mais longa e difícil de todas. Quem já atingiu um nível de massa corporal satisfatória e busca a definição dos músculos deve ter atenção dobrada para manter os ganhos.
“Essa parte costuma ser a mais difícil porque é preciso uma rotina muito regrada de treinos intensos para conseguir definir todos os tipos de agrupamentos de músculos”, diz Alvaro.
Os dois professores indicam o uso orientado de suplementos alimentares para turbinar o treino e facilitar a definição de quem já está em dia com a academia.
“Produtos como shakes de proteínas e catalizadores com substâncias proteicas, aminoácidos e nutrientes ajudam na definição da massa, além de produtos naturais com base de guaraná que dão aquele gás e causam um aumento de energia”, diz Alvaro.
O consenso geral é de que, independente dos objetivos, é fundamental procurar a orientação de um especialista que pode ajudar a potencializar ao máximo toda a energia e a vontade de conseguir um corpo mais saudável e bonito para o verão e para todas as estações do ano.
fonte: Portal iG
Proteína pode explicar porque algumas pessoas queimam menos gordura do que as outras
Pesquisa feita com camundongos descobriu que carência da proteína p62 prejudica a atividade da "gordura boa" e torna os roedores obesos.
A equação para perder peso é simples: basta gastar mais calorias do que se consome. Algumas vezes, no entanto, a prática de exercícios parece não surtir efeitos na queima de calorias. Diante disso, pesquisadores da Alemanha desenvolveram um estudo para entender por que esse 'defeito' ocorre no organismo de algumas pessoas — e as conclusões apontaram para um culpado: a falta de uma proteína chamada p62. Segundo os cientistas, a carência dessa substância no tecido adiposo afeta o equilíbrio do metabolismo, fazendo com que o nosso corpo passe a armazenar mais gordura e a queimá-la menos do que o normal. A descoberta, eles acreditam, pode abrir caminho para novos tratamentos contra a obesidade.
A pesquisa, feita na Universidade Técnica de Munique e publicada nesta semana no periódico The Journal of Clinical Investigation, é a continuação de um estudo feito anteriormente pela mesma equipe de especialistas, coordenada por Jorge Moscat. Nesse primeiro trabalho, o grupo fez com que camundongos de laboratório não apresentassem nenhuma quantidade da proteína p62 e, como resultado disso, todos os animais passaram a ser obesos, a sofrer de síndrome metabólica e diabetes. Além disso, em comparação com camundongos que apresentavam a proteína, gastavam menos calorias e eram mais pesados.
Os pesquisadores, então, realizaram uma nova pesquisa para buscar entender o motivo pelo qual a falta dessa proteína desencadeava a obesidade. Para isso, eles fizeram com que os camundongos apresentassem falta da proteína p62 em diferentes órgãos. Um dos animais, por exemplo, somente carecia da substância no fígado; outro no músculo; e assim por diante. Os resultados indicaram que a falta da proteína somente causa obesidade caso ocorra no tecido adiposo.
Função — A partir dessa descoberta, então, a equipe passou a estudar apenas roedores que não possuíam a proteína no tecido adiposo. Os pesquisadores descobriram que a proteína p62 é responsável por regular o gasto de energia pelo metabolismo, já que ela controla a atividade do tecido adiposo marrom, também conhecido como a 'gordura boa'.
O tecido adiposo de uma pessoa é constituído por dois tipos de gordura: a branca e a marrom — esta última, por liberar energia excedente do corpo, e não acumulá-la, é considerada uma possível aliada contra obesidade e outras doenças relacionadas ao problema. A falta da proteína p62, portanto, desregula a atividade desse tecido e faz com que mais gordura seja acumulada e menos, liberada.
Para os autores da pesquisa, esses resultados são animadores pois, segundo eles, o tecido de gordura é "muito mais acessível" do que o de outras partes do corpo, o que torna a proteína p62 um possível alvo para novas terapias contra a obesidade.
fonte: Revista Veja São Paulo
A equação para perder peso é simples: basta gastar mais calorias do que se consome. Algumas vezes, no entanto, a prática de exercícios parece não surtir efeitos na queima de calorias. Diante disso, pesquisadores da Alemanha desenvolveram um estudo para entender por que esse 'defeito' ocorre no organismo de algumas pessoas — e as conclusões apontaram para um culpado: a falta de uma proteína chamada p62. Segundo os cientistas, a carência dessa substância no tecido adiposo afeta o equilíbrio do metabolismo, fazendo com que o nosso corpo passe a armazenar mais gordura e a queimá-la menos do que o normal. A descoberta, eles acreditam, pode abrir caminho para novos tratamentos contra a obesidade.
A pesquisa, feita na Universidade Técnica de Munique e publicada nesta semana no periódico The Journal of Clinical Investigation, é a continuação de um estudo feito anteriormente pela mesma equipe de especialistas, coordenada por Jorge Moscat. Nesse primeiro trabalho, o grupo fez com que camundongos de laboratório não apresentassem nenhuma quantidade da proteína p62 e, como resultado disso, todos os animais passaram a ser obesos, a sofrer de síndrome metabólica e diabetes. Além disso, em comparação com camundongos que apresentavam a proteína, gastavam menos calorias e eram mais pesados.
Os pesquisadores, então, realizaram uma nova pesquisa para buscar entender o motivo pelo qual a falta dessa proteína desencadeava a obesidade. Para isso, eles fizeram com que os camundongos apresentassem falta da proteína p62 em diferentes órgãos. Um dos animais, por exemplo, somente carecia da substância no fígado; outro no músculo; e assim por diante. Os resultados indicaram que a falta da proteína somente causa obesidade caso ocorra no tecido adiposo.
Função — A partir dessa descoberta, então, a equipe passou a estudar apenas roedores que não possuíam a proteína no tecido adiposo. Os pesquisadores descobriram que a proteína p62 é responsável por regular o gasto de energia pelo metabolismo, já que ela controla a atividade do tecido adiposo marrom, também conhecido como a 'gordura boa'.
O tecido adiposo de uma pessoa é constituído por dois tipos de gordura: a branca e a marrom — esta última, por liberar energia excedente do corpo, e não acumulá-la, é considerada uma possível aliada contra obesidade e outras doenças relacionadas ao problema. A falta da proteína p62, portanto, desregula a atividade desse tecido e faz com que mais gordura seja acumulada e menos, liberada.
Para os autores da pesquisa, esses resultados são animadores pois, segundo eles, o tecido de gordura é "muito mais acessível" do que o de outras partes do corpo, o que torna a proteína p62 um possível alvo para novas terapias contra a obesidade.
fonte: Revista Veja São Paulo
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